E - Cap. XXVI -
Item 7
O passe não é
unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da
mente, apoio eficaz de todos os tratamentos.
Desânimo e tristeza,
tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma, estabelecendo
distonias e favorecendo moléstias do corpo.
Se há saúde, esses
estados de espíritos patrocinam desastres orgânicos; na doença equivalem a
fatores predisponentes da desencarnação prematura.
Mas não é só isso.
Em todo
desequilíbrio mental, as forças negativas entram mais facilmente em ação
instalando processos obsessivos de duração indeterminada.
Se usamos o
antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de
microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente
capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma?
Se atendemos à
assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia
no que tange ao espírito?
A aplicação das
forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a mesma
importância do emprego providencial de emanações da eletricidade.
Espíritas e médiuns
espíritas, cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito quem
se deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual.
Certamente os abusos
da hipnose, responsáveis por leviandades lamentáveis e por truanices de
salão, em nome da ciência, são perturbações novas no mundo, mas o passe,
na dignidade da prece, foi sempre auxilio divino às necessidades humanas.
Basta lembrar que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores,
impondo as mãos.
(De
“Opinião Espírita”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelos
Espíritos Emmanuel e André Luiz)
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