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sábado, 22 de abril de 2017

A Pátria do Evangelho "As noites de Cabral são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente as caravelas inquietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível[...]Jesus:"“Helil, afasta essas preocupações e receios inúteis. A região do Cruzeiro, onde se realizará a epopeia do meu Evangelho, estará, antes de tudo, ligada eternamente ao meu coração. As injunções políticas terão nela atividades secundárias, porque, acima de todas as coisas, em seu solo santificado e exuberante estará o sinal da fraternidade universal, unindo todos os espíritos. Sobre a sua volumosa extensão pairará constantemente o signo da minha assistência compassiva e a mão prestigiosa e potentíssima de Deus pousará sobre a terra de minha cruz, com infinita misericórdia. As potências imperialistas da Terra esbarrarão sempre nas suas claridades divinais e nas suas ciclópicas realizações. Antes de o estar ao dos homens, é ao meu coração que ela se encontra ligada para sempre.”[...]Jesus a Ismael:"Reúne as incansáveis falanges do Infinito, que cooperam nos ideais sacrossantos de minha doutrina, e inicia, desde já, a construção da pátria do meu ensinamento. Para aí transplantei a árvore da minha misericórdia e espero que a cultives com a tua abnegação e com o teu sublimado heroísmo. Ela será a doce paisagem dilatada do Tiberíades, que os homens aniquilaram na sua voracidade de carnificina. Guarda este símbolo da paz e inscreve na sua imaculada pureza o lema da tua coragem e do teu propósito de bem servir à causa de Deus e, sobretudo, lembra-te sempre de que estarei contigo no cumprimento dos teus deveres, com os quais abrirás para a humanidade dos séculos futuros um caminho novo, mediante a sagrada revivescência do Cristianismo.[...]Primeiramente, surgiram os índios, que eram os simples de coração; em segundo lugar, chegavam os sedentos da justiça divina e, mais tarde, viriam os escravos, como a expressão dos humildes e dos aflitos, para a formação da alma coletiva de um povo bem-aventurado por sua mansidão e fraternidade. Naqueles dias longínquos de 1500, já se ouviam no Brasil os ecos acariciadores do Sermão da Montanha.





[...]Todavia, os planos da Escola de Sagres  estavam consolidados. Com a ascensão de D. Manuel I  ao poder, nada mais se fez que atingir o fim de longa e laboriosa preparação. Em 1498, Vasco da Gama  descobre o caminho marítimo das Índias e, um pouco mais tarde Gaspar de Corte Real descobre o Canadá. Todos os navegadores saem de Lisboa com instruções secretas quanto à terra desconhecida, que se localizava fronteira à África e que já havia sido objeto de protesto de D. João II contra a bula de Alexandre VI,  que pretendia impor-lhe restrições ao longo do Atlântico, por sugestão dos reis católicos da Espanha.
 No dia 7 de Março de 1500, preparada a grande expedição de Cabral  ao novo roteiro das Índias, todos os elementos da expedição, encabeçados pelo capitão-mor, visitaram o Paço de Alcáçova,  e na véspera do dia 9, dia este em que se fizeram ao mar, imploraram os navegadores a bênção de Deus, na ermida do Restelo,  pouso de meditação que a fé sincera de D. Henrique havia edificado. O Tejo estava coberto de embarcações engalanadas e, entre manifestações de alegria e de esperança, exaltava-se o pendão glorioso das quinas.
 No oceano largo, o capitão-mor considera a possibilidade de levar a sua bandeira à terra desconhecida do hemisfério sul. O seu desejo cria a necessária ambientação ao grande plano do mundo invisível. Henrique de Sagres aproveita esta maravilhosa possibilidade. Suas falanges de navegadores do Infinito se desdobram nas caravelas embandeiradas e alegres. Aproveitam-se todos os ascendentes mediúnicos.  As noites de Cabral são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente as caravelas inquietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível. Os caminhos das Índias são abandonados. Em todos os corações há uma angustiosa expectativa. O pavor do desconhecido empolga a alma daqueles homens rudes, que se viam perdidos entre o céu e o mar, nas imensidades do Infinito.  Mas a assistência espiritual do mensageiro invisível, que, de fato, era ali o divino expedicionário, derrama um claror de esperança em todos os ânimos. As primeiras mensagens da terra próxima recebem-nas com alegria indizível. As ondas se mostram agora, amiúde, qual colcha caprichosa de folhas, de flores e de perfumes. Avistam-se os píncaros elegantes da plaga do cruzeiro e, em breves horas, Cabral e sua gente se reconfortam na praia extensa e acolhedora. Os naturais os recebem como irmãos muito amados. A palavra religiosa de Henrique Soares de Coimbra eles a ouvem com veneração e humildade. Colocam suas habitações rústicas e primitivas à disposição do estrangeiro e reza a crônica de Caminha que Diogo Dias dançou com eles nas areias de Porto Seguro celebrando na praia o primeiro banquete de fraternidade na Terra de Vera Cruz.
A bandeira das quinas  desfralda-se então gloriosamente nas plagas da terra abençoada, para onde transplantara Jesus a árvore do seu amor e da sua piedade, e, no céu, celebra-se o acontecimento com grande júbilo. Assembleias espirituais, sob as vistas amorosas do Senhor, abençoam as praias extensas e claras e as florestas cerradas e bravias. Há um contentamento intraduzível em todos os corações, como se um pombo simbólico trouxesse as novidades de um mundo mais firme, após novo dilúvio.
 Henrique de Sagres, o antigo mensageiro do Divino Mestre, rejubila-se com as bênçãos recebidas do Céu. Mas, de alma alarmada pelas emoções mais carinhosas e mais doces, confia ao Senhor as suas vacilações e os seus receios:
— “Mestre — diz ele — graças ao vosso coração misericordioso, a terra do Evangelho florescerá agora para o mundo inteiro. Dai-nos a vossa bênção para que possamos velar pela sua tranquilidade, no seio da pirataria de todos os séculos. Temo, Senhor, que as nações ambiciosas matem as nossas esperanças, invalidando as suas possibilidades e destruindo os seus tesouros…”
 Jesus, porém, confiante, por sua vez, na proteção de seu Pai, não hesita em dizer com a certeza e a alegria que traz em si:
— “Helil, afasta essas preocupações e receios inúteis. A região do Cruzeiro, onde se realizará a epopeia do meu Evangelho, estará, antes de tudo, ligada eternamente ao meu coração. As injunções políticas terão nela atividades secundárias, porque, acima de todas as coisas, em seu solo santificado e exuberante estará o sinal da fraternidade universal, unindo todos os espíritos. Sobre a sua volumosa extensão pairará constantemente o signo da minha assistência compassiva e a mão prestigiosa e potentíssima de Deus pousará sobre a terra de minha cruz, com infinita misericórdia. As potências imperialistas da Terra esbarrarão sempre nas suas claridades divinais e nas suas ciclópicas realizações. Antes de o estar ao dos homens, é ao meu coração que ela se encontra ligada para sempre.”
 Nos céus imensos, havia clarões estranhos de uma bênção divina. No seu sólio de estrelas e de flores, o supremo Senhor sancionara, por certo, as bondosas promessas de seu Filho.
E foi assim que o minúsculo Portugal, através de três longos séculos, embora preocupado com as fabulosas riquezas das Índias, pôde conservar, contra flamengos e ingleses, franceses e espanhóis, a unidade territorial de uma pátria com oito milhões e meio de quilômetros quadrados e com oito mil quilômetros de costa marítima. Nunca houve exemplo como esse em toda a história do mundo. As possessões espanholas se fragmentaram, formando cerca de vinte repúblicas diversas. Os Estados americanos do norte devem sua posição territorial às anexações e às lutas de conquista. A Luisiana, o Novo México, o Alasca, a Califórnia, o Texas, o Oregon, surgiram depois da emancipação das colônias inglesas. Só o Brasil conseguiu manter-se uno e indivisível na América, entre os embates políticos de todos os tempos. É que a mão do Senhor se alça sobre a sua longa extensão e sobre as suas prodigiosas riquezas. O coração geográfico do orbe não se podia fracionar[...]

Dirigindo-se a um dos seus elevados mensageiros na face do orbe terrestre, em meio do divino silêncio da multidão espiritual, sua voz ressoou com doçura:
— “Ismael, manda o meu coração que doravante sejas o zelador dos patrimônios imortais que constituem a Terra do Cruzeiro. Recebe-a nos teus braços de trabalhador devotado da minha seara, como a recebi no coração, obedecendo a sagradas inspirações do Nosso Pai.  Reúne as incansáveis falanges do Infinito, que cooperam nos ideais sacrossantos de minha doutrina, e inicia, desde já, a construção da pátria do meu ensinamento.  Para aí transplantei a árvore da minha misericórdia e espero que a cultives com a tua abnegação e com o teu sublimado heroísmo.  Ela será a doce paisagem dilatada do Tiberíades, que os homens aniquilaram na sua voracidade de carnificina.  Guarda este símbolo da paz e inscreve na sua imaculada pureza o lema da tua coragem e do teu propósito de bem servir à causa de Deus e, sobretudo, lembra-te sempre de que estarei contigo no cumprimento dos teus deveres, com os quais abrirás para a humanidade dos séculos futuros um caminho novo, mediante a sagrada revivescência do Cristianismo.”[...]
Na sua branca substância uma tinta celeste inscrevera o lema imortal: “Deus, Cristo e caridade”.[...]O emissário de Jesus desce então à Terra, onde estabelecerá a sua oficina. Os exércitos dos seres redimidos e luminosos lhe seguem a esplêndida trajetória e, como se o chão do Brasil fosse a superfície de um novo Hélicon da imortalidade, a natureza, macia e cariciosa, toda se enfeita de luzes e sombras, de sinfonias e de ramagens odoríferas, preparando-se para um banquete de deuses.[...]

 Primeiramente, surgiram os índios, que eram os simples de coração; em segundo lugar, chegavam os sedentos da justiça divina e, mais tarde, viriam os escravos, como a expressão dos humildes e dos aflitos, para a formação da alma coletiva de um povo bem-aventurado por sua mansidão e fraternidade. Naqueles dias longínquos de 1500, já se ouviam no Brasil os ecos acariciadores do Sermão da Montanha.
.Humberto de Campos
(.Irmão X)

Fonte: Do Livro Brasil, Coração do Mundo , Pátria do Evangelho trechos retirados na íntegra dos capítulos 2 e 3
 Psicografado por Francisco Cândido Xavier

Aniversário do Brasil "[...]É lastimável que as paixões políticas aí permaneçam, intoxicando inteligências e corações. A esses sentimentos nefastos deve-se a sensação de angustiosa expectativa que o País vem experimentando, nestes anos derradeiros, perturbando os seus surtos de trabalho e empobrecendo as suas fontes de produção. Os espíritos, que aí se entregam ao vinho sinistro do interesse e da ambição, andam esquecidos de que são criminosos todos aqueles que destroem um abrigo diante da tempestade furiosa sem apresentar um refúgio melhor aos náufragos desesperados. Como inaugurar-se uma nova experiência de novos regimes políticos no País, se o próprio princípio democrático ainda não foi devidamente assimilado? Contudo, o que vemos no Brasil, nos últimos tempos, é a tendência para a desagregação das forças construtivas da nacionalidade, em lutas esterilizadoras[...]A política brasileira dos últimos anos tem sido a repetição do mesmo quadro. Sempre um Amurat escalando o caminho da glória e da evidência, sobre as humilhações dos seus semelhantes, e sempre um Miloch saindo do seu anonimato para desferir-lhe o golpe supremo.[...]No dia de aniversário do Brasil, recordemos que o professor Tyndall acaba de anunciar os dez problemas mais importantes que a ciência terrestre terá de resolver nos próximos cem anos, neles incluindo a viagem à Lua e a alimentação química, lembrando ao ilustre catedrático da Pensilvânia que, não obstante as suas mestranças, esqueceu a questão da vitória do Evangelho.


Vem o Brasil de comemorar o 437.° ano do seu descobrimento. Em todos os centros culturais do País foi lembrada a célebre expedição de Álvares Cabral, que, em marco de 1500, deixou Lisboa com as mais severas recomendações para os régulos da Ásia e que aportou primeiramente na ilha de Vera Cruz, cheia de árvores fartas e de rolas morenas cantando a inocência das terras inexploradas e virgens, cujo domínio Portugal havia pleiteado em Tordesilhas.
Os naturais ainda pareciam permanecer com a bênção divina no paraíso terrestre, pois não conheciam o sentimento que fizera Adão e Eva buscarem a folha de parra, envergonhados dos seus pormenores anatômicos; mas Frei Henrique de Coimbra na primeira missa celebrada naquele deserto maravilhoso tentou pregar para as gentes de Porto-Seguro, que não lhe compreenderam as palavras, tomando, logo após aquele ato católico, os seus arcos e os seus tacapes, prosseguindo nas suas danças exóticas, sobre as ervas rasteiras da praia.
Sobre as grandes comemorações brasileiras destes últimos dias, não podemos mencionar as da política administrativa, que, no momento, estava preocupada com a eleição do Presidente da Câmara Federal, sendo de destacar-se, somente, a Congregação Mariana no Rio de Janeiro.  A Igreja, conhecendo profundamente a psicologia das massas, reuniu mais de dez mil católicos na capital do País, realizando os seus movimentos com o apoio governamental. Mas, não nos surpreendemos. Não se tratou de um congresso para a generalização do livro ou de novas facilidades da vida. Como Frei Henrique de Coimbra, no dia 3 de maio de 1500, entre as madeiras toscas da Bahia, Monsenhor Leovigildo Franca, na Feira de Amostras do Rio de Janeiro, dava explicações da missa ao povo do Brasil, com a diferença de que falava pelo rádio e com pouca esperança de ser entendido pelos seus patrícios, que, como outrora, se levantariam dali, com as suas cuícas e os seus pandeiros, procurando a Favela ou a Mangueira, para um samba de quintal. Aliás, semelhante fato não será estranhável, considerando-se que o governo que apoiou a última concentração católica é o mesmo que subvenciona as festas carnavalescas, incentivando, por essa forma, o turismo no Brasil.
Todavia, longe das apreciações superficiais, que teria feito a nação em mais de quatrocentos anos de vida histórica e mais de um século de independência política? Com um território imenso, onde caberá possivelmente toda a população da Europa moderna, ela apenas conhece pouco mais de um décimo de suas possibilidades econômicas. Do vale soberbo do Amazonas às planícies do Prata, há um perfume de matas virgens na terra misteriosa e o mesmo livro infinito de sua Natureza extraordinária espera ainda a raça ciclópica que escreverá nas suas páginas, ainda em branco, a mais bela talvez de todas as epopeias da Humanidade, nos triunfos do Espírito.
É lastimável que as paixões políticas aí permaneçam, intoxicando inteligências e corações. A esses sentimentos nefastos deve-se a sensação de angustiosa expectativa que o País vem experimentando, nestes anos derradeiros, perturbando os seus surtos de trabalho e empobrecendo as suas fontes de produção. Os espíritos, que aí se entregam ao vinho sinistro do interesse e da ambição, andam esquecidos de que são criminosos todos aqueles que destroem um abrigo diante da tempestade furiosa sem apresentar um refúgio melhor aos náufragos desesperados. Como inaugurar-se uma nova experiência de novos regimes políticos no País, se o próprio princípio democrático ainda não foi devidamente assimilado? Contudo, o que vemos no Brasil, nos últimos tempos, é a tendência para a desagregação das forças construtivas da nacionalidade, em lutas esterilizadoras.
Reza a História que, nos séculos passados, quando as hordas de bárbaros ameaçavam a Europa medieval, o sultão Amurat  submeteu ao seu domínio as províncias gregas da Trácia,  da Albânia  e da Macedônia. Cheio de galardões e de vitórias, avançou para o norte em direção dos sérvios e dos búlgaros que, comandados por Lázaro e Sísman, lhe opuseram a mais encarniçada resistência. O orgulhoso sultão ganhou-lhes a grande batalha de Kossovo, mas, quando vitorioso contemplava com feroz alegria o campo forrado de sangue e de cadáveres, orgulhoso do seu feito e da sua glória, o sérvio Miloch levantou-se, no silêncio da praça destruída, e, lesto, cravou-lhe um punhal no coração.
A política brasileira dos últimos anos tem sido a repetição do mesmo quadro. Sempre um Amurat escalando o caminho da glória e da evidência, sobre as humilhações dos seus semelhantes, e sempre um Miloch saindo do seu anonimato para desferir-lhe o golpe supremo.
Mas… não falemos de assunto tão ingrato, quanto inoportuno.
No dia de aniversário do Brasil, recordemos que o professor Tyndall acaba de anunciar os dez problemas mais importantes que a ciência terrestre terá de resolver nos próximos cem anos, neles incluindo a viagem à Lua e a alimentação química, lembrando ao ilustre catedrático da Pensilvânia que, não obstante as suas mestranças, esqueceu a questão da vitória do Evangelho. E olhando o país maravilhoso onde todas as raças do planeta se encontraram para a glorificação da fraternidade e do amor, saudemos, com as emoções de nossa esperança, as terras afortunadas de Santa Cruz.

.Humberto de Campos

(.Irmão X)



7 de maio de 1937.

DESCOBRIMENTO DO BRASIL PELA VISÃO ESPÍRITA - "[...]A história espiritual confirma que Jesus por volta do ano de 1370 esteve reunido com os dirigentes do planeta para transplantar a árvore do evangelho que havia sido plantada na Palestina para outro local do globo.[...]O Espírito Hilel reencarna em 04 de março de 1394 na cidade do Porto como o infante Dom Henrique de Avis, quinto filho do Rei D. João I. Ele renovou as energias portuguesas no desejo de encontrar novas terras além-mar[...]Para auxiliar o trabalho da Escola de Sagres por ele fundada[...]Os Fenícios foram os escolhidos a voltar ao planeta para dar o impulso necessário à navegação. Eram corajosos e destemidos com o mar desde dez séculos antes de Cristo..





 Dia 22 de abril, lembra a chegada ao Brasil da esquadra de Pedro Álvares Cabral, a mando da coroa portuguesa. Quando avistou Porto Seguro, Cabral não imaginava que estava cravando bandeira para desbravar o país que seria no futuro o coração do mundo e a pátria do evangelho. Durante a travessia do oceano, Cabral teve as noites povoadas de sonhos sobre uma nova terra. Os mensageiros celestes insuflavam em seu Espírito o desejo de alcançar o território desconhecido.
Pouca gente sabe a história espiritual desse acontecimento. Apenas os Espíritas conhecem o livro de Humberto de Campos que afirma que o Brasil nasceu para ter um destino glorioso dentre as nações do mundo.
A história espiritual confirma que Jesus por volta do ano de 1370 esteve reunido com os dirigentes do planeta para transplantar a árvore do evangelho que havia sido plantada na Palestina para outro local do globo.
Isso se dava por que a Terra Santa havia sido degradada vilmente pelos homens e pelas guerras, e se fazia necessário mudar a sementeira de luz. A Palestina estava arrasada e onde antes a terra era resplandecente e verdejante havia apenas escombros e deserto árido. A ação do homem belicoso havia destruído o local mais sagrado do mundo, pois nele havia pisado o Espírito mais sublime que a Terra conhecera.
Nesse tempo Jesus e os Espíritos luminares chegam ao continente desconhecido e deliberam que para a nova região transplantariam a árvore da vida universal. Os Espíritos simples e jovens que habitavam o continente que seria chamado América, estavam desejosos de adquirir novos conhecimentos e aceitariam de bom grado à chegada dos europeus.
Traçados os objetivos, os Espíritos começaram o trabalho de tornar realidade os sonhos delineados. O Espírito Hilel reencarna em 04 de março de 1394 na cidade do Porto como o infante Dom Henrique de Avis, quinto filho do Rei D. João I. Ele renovou as energias portuguesas no desejo de encontrar novas terras além-mar.
Contam que Dom Henrique era um homem de extraordinárias virtudes, não era avarento, nem luxuoso, nem dado a vícios. Era estudioso e muito dedicado ao trabalho. Virtudes de um Espírito de elite.
Para auxiliar o trabalho da Escola de Sagres por ele fundada, os mentores espirituais foram buscar Espíritos de alto conhecimento em navegação, afeitos às lides com o mar.
Foi então que reencarnaram em Portugal os maiores conhecedores e amantes do mar desde os tempos anteriores à vinda Jesus a Terra.
Os Fenícios foram os escolhidos a voltar ao planeta para dar o impulso necessário à navegação. Eram corajosos e destemidos com o mar desde dez séculos antes de Cristo.
Convém lembrar que os Fenícios eram um povo que viveu onde hoje é o Líbano e que dominou, durante os séculos X e I antes de Cristo, todo o mar mediterrâneo tendo o comércio como sua atividade principal. Fundaram dezenas de cidades e portos por todo o Mediterrâneo.
Cercado dos principais comandantes e marinheiros da antiga Fenícia, Dom Henrique trabalhou incansavelmente para fazer com que o desejo de Jesus quanto ao novo continente fosse alcançado.
Isso ele guardava em seu Espírito desde a reunião com os luminares e Jesus sobre o continente desconhecido e tudo fez para que se tornasse realidade o proposto pelos idos de 1360.
Dom Henrique desencarna em 13 de novembro de 1460 tendo cumprido uma das missões mais relevantes para o mundo. Os grandes navegadores surgiram de sua escola para desbravar os oceanos e descobrir as novas terras além do atlântico.
Essas histórias contadas pelos Espíritos nos levam a crer que o mundo tem seus anjos tutelares e que eles estão constantemente trabalhando para que o planeta alcance o seu posto maior que é o de servir de casa para os Espíritos subirem na escala evolutiva.
Se o homem degrada o planeta, por certo, em contrapartida, a espiritualidade trabalha com os homens de bem para que a virtude vença as investidas do mal.
Com certeza, a comunicação feita pelos Espíritos a Allan Kardec de que a Terra se transformaria em planeta de regeneração, deixando para trás a condição de mundo de provas e expiação está ocorrendo.
Limpando a casa dos fluídos deletérios que a infectam, ela será o domicílio limpo e arejado que os mansos encontrarão para viver em paz no futuro.
Luiz Marini – 21 de abril de 2010.




OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: O descobrimento de nosso país foi planejado no mundo espiritual. Mas, as ações dos homens, após este acontecimento, segue a lei do livre arbítrio. Muitos erros foram cometidos por vários motivos, por exemplo, pela ganância, poder, etc. Mas, Deus e Jesus aguardam que possamos "redescobrir" este grande tesouro onde moramos, para que cuidemos melhor dele.


Fonte :  http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2014/04/descobrimento-do-brasil-pela-visao.html