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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ESTUDO EVANGÉLICO NO LAR


Na expressiva república do lar, onde se produzem as experiências de sublimação, estabelece o estatuto do Evangelho de Jesus como diretriz de segurança e legislação de sabedoria, a fim de equilibrares e conduzires com retidão os que aí habitam em clima familial.
Semanalmente, em regime de pontualidade e regularidade, abre as páginas fulgurantes onde estão insculpidos os "ditos do Senhor" e estuda com o teu grupo doméstico as sempre atuais lições que convidam a maduras ponderações, de imediata utilidade.
Haurirás inusitado vigor que te fortalecerá do Íntimo para o exterior, concitando-te à alegria.
Compartirás, no exame das questões sempre novas na pauta dos estudos, dos problemas que inquietam os filhos e demais membros do clã, encontrando, pela inspiração que fluirá abundante, soluções oportunas e simples para as complexas dificuldades, debatendo com franqueza e honestidade as limitações e os impedimentos, que não raro geram atrito, estimulando animosidade no conserto de reparação na intimidade doméstica.
Penetrarás elucidações dantes não alcançadas, robustecendo o Espírito para as conjunturas difíceis em que transitarás inevitavelmente.
Ensejar-te-ás diálogos agradáveis sob a diamantina claridade da fé e a balsâmica medicação da paz, estabelecendo vigorosos liames de entrosamento anímico e fraternal entre os participantes do ágape espiritual.
Dramas que surgem na família; incompreensões que se agitavam; urdidas traiçoeiras; pessoas em rampa de perigo iminente; enfermidades em fixação; cerco obsessivo constritor; suspeitas em desdobramennto pernicioso; angústias em crises a caminho do autocídio; inquietações de vária ordem em painéis de agressividade ou loucura recebem no culto evangélico do lar o indispensável antídoto com as conseqüenntes reservas de esclarecimento e coragem para dirimir equívocos, finalizar perturbações, predispor à paz e ajudar nos embates todos quantos aspirem à renovação, entusiasmo e liberdade.
Onde se acende uma lâmpada, coloca-se um impedimento à sombra e à desfaçatez ...
No lugar em que a ordem elabora esquema de produtividade, escasseia a incúria e se debilita a estroinice.
O convite do Evangelho, portanto, - lâmpada sublime e lei dignificante - tem caráter primeiro.
Da mesma forma que a enxada operosa requisita os braços diligentes e a terra abençoada espera serviço de proteção e cultivo, a lavoura do bem entre os homens exige trabalho contínuo e operários especializados.
Começa, desse modo, na família, a tua obra de extensão à fraternidade geral.
Inconseqüente arregimentar esforços de salvação externa e falires na intimidade doméstica, adiando compromissos.
Faze o indispensável, da tua parte, todavia, se os teus se negarem compartir o ministério a que te propões, a sós, reservadamente, na limitação da tua peça de dormir, instala a primeira lâmpada de estudo evangélico e porfia ...
Se, todavia, os teus filhos estiverem, ainda, sob a tua tutela, não creias na validade do conceito de deixá-los ir, sem religião, sem Deus ... Como lhes dás agasalho e pão, medicamento e instrução, vestuário e moedas, oferta-lhes, igualmente, o alimento espiritual, semeando no solo dos seus Espíritos as estrelas da fé, que hoje ou mais tarde se transformarão na única fortuna de que disporão, ante o inevitável trânsito para o país do além-túmulo ...
Não te descures.
A noite da oração em família, do estudo cristão no lar, é a festiva oportunidade de conviver algumas horas com os Espíritos da Luz que virão ajudar-te nas provações purificadoras, em nome daquele que é o Benfeitor vigilante e Amigo de todos nós.
Joanna de Ângelis

COMPAIXÃO EM FAMÍLIA


"Mas se alguém não tem cuidado dos seus e, principalmente, dos da sua família, negou a fé ... " - Paulo. (I TIMÓTEO, 5:8.)
São muitos assim.
Descarregam primorosa mensagem nas assembléias, exortando o povo à compaixão; bordam conceitos e citações, a fim de que a brandura seja lembrada; entretanto, no instituto doméstico, são carrascos de sorriso na boca.
Traçam páginas de subido valor, em honra da virtude, comovendo multidões; mas não gravam a mínima gentileza nos corações que os cercam entre as paredes familiares.
Promovem subscrições de auxílio público, em socorro das vítimas de calamidades ocorridas em outros continentes, transformando-se em titulares da grande benemerência; contudo, negam simples olhar de carinho ao servidor que lhes põe a mesa.
Incitam a comunidade aos rasgos de heroismo econômico, no levantamento de albergues e hospitais, disputando créditos publicitários em torno do próprio nome: entretanto, não hesitam exportar, no rumo do asilo, o avô menos feliz que a provação expõe à caducidade.
Não seremos nós quem lhes vá censurar semelhante procedimento.
Toda migalha de amor está registrada na Lei, em favor de quem a emite.
Mais vale fazer bem aos que vivem longe, que não fazer bem algum.
Ajudemos, sim, ajudemos aos outros, quanto nos seja possível; entretanto, sejamos igualmente bons para com aqueles que respiram em nosso hálito. Devedores de muitos séculos, temos em casa, no trabaiho, no caminho, no ideal ou na parentela, as nossas principais testemunhas de quitação.
Emmanuel