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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Swedenborg


Revista Espírita, novembro de 1859
Swedenborg é um desses personagens mais conhecidos de nome do que de fato, ao menos
para o vulgo; suas obras muito volumosas, e em geral muito abstratas, não são muito lidas
senão pelos eruditos: também a maioria daqueles que dele falam ficaria muito embaraçada
para dizer o que ele era Para uns, foi um grande homem, objeto de uma profunda veneração,
sem saber por quê: para os outros, foi um charlatão, um visionário, um taumaturgo. Como
todo homem que professa idéias que não são as de todo o mundo, quando essas idéias,
sobretudo, ferem certos preconceitos, ele teve, e tem ainda, seus contraditores, se estes
últimos se limitaram a refutá-lo, estavam em seu direito; mas o espírito de partido nada
respeita, e as mais nobres qualidades não têm graça diante dele: Swedenborg não poderia
ser exceção. Sua doutrina, sem dúvida, deixa muito a desejar: ele mesmo, hoje, está longe
de aprová-la em todos os pontos. Mas, por refutável que seja, não permanecerá menos como
um dos homens mais eminentes de seu século. Os documentos seguintes foram tirados de
interessante notícia comunicada pela senhora P.... à Sociedade Parisiense de Estudos
Espíritas.
Emmanuel Swedenborg nasceu em Stockholm, em 1688, e morreu em Londres, em 1772,
com a idade de 84 anos. Seu pai, Joeper Svedenborg, bispo de Skava, era notável por seu
mérito e por seu saber; mas seu filho suplantou-o de muito; ele sobrepuja em todas as
ciências, e sobretudo na teologia, na mecânica, na física e na metalurgia. Sua prudência, sua
sabedoria, sua modéstia e sua simplicidade valeram-lhe a alta reputação da qual goza ainda
hoje. Os reis o chamaram em seus conselhos. Em 1716, Charles XII nomeou-o assessor ao
Colégio metálico de Stockholm; a rainha Ulrique tornou-o nobre, e ele ocupou os postos mais
honrosos com distinção até 1743, época em que teve sua primeira revelação espírita. Tinha
então a idade de 55 anos e demitiu-se, não querendo ocupar-se senão de seu apostolado e
do estabelecimento da doutrina da Jerusalém nova. Eis como ele mesmo conta a sua primeira
revelação:
"Eu estava em Londres, onde jantei muito tarde, em minha estalagem ordinária, onde
reservara um quarto para ter a liberdade de nele meditar à vontade. Sentia-me pressionado
pela fome e comi com bom apetite. No fim do repasto, percebi que uma espécie de nevoeiro
se derramava sobre os meus olhos, e vi o soalho de meu quarto coberto de répteis
horrendos, tais como serpentes, sapos, lagartas e outros; fui tomado, tanto mais que as
trevas aumentavam, mas logo elas se dissiparam; então vi claramente um homem no meio
de uma luz viva e radiante, sentado num canto do quarto; os répteis haviam desaparecido
com as trevas. Eu estava só: julgai o pavor que se apoderou de mim, quando o ouvi
pronunciar distintamente, mas com um tom de voz bem capaz de imprimir o terror "Não
coma tanto!" A essas palavras, minha vista se obscureceu, mas se restabeleceu, pouco a
pouco, e vi-me só no meu quarto. Ainda um pouco assustado com tudo o que vira, tomei com
pressa à minha casa, sem dizer nada a ninguém do que me tinha acontecido. Ali, entregueime
às minhas reflexões, e não concebi que isso fora o efeito do acaso ou de alguma causa
física.
"Na noite seguinte, o mesmo homem, radiante de luz, se apresentou ainda diante de mim e
me disse: "Eu sou Deus, o Senhor, criador e redentor: eu te escolhi para explicar aos homens
o sentido interior e espiritual da Escritura Santa; eu te ditarei o que deves escrever."

"Dessa vez, não fiquei muito assustado, e a luz, embora viva e resplandecente, da qual
estava cercado, não produziu nenhuma impressão dolorosa sobre os meus olhos; ele estava
vestido de púrpura, e a visão durou um bom quarto de hora. Nessa mesma noite, os olhos do
meu homem interior foram abertos e dispostos para verem no céu, no mundo dos Espíritos e
nos infernos, e encontrei, por toda parte, várias pessoas de meu conhecimento, algumas
mortas há muito tempo, outras há pouco. Desde esse dia, renunciei a todas as ocupações
mundanas para não trabalhar senão nas coisas espirituais, para me conformar à ordem que
para isso recebera. Freqüentemente, ocorreu-me, na continuação, ver os olhos do meu
Espírito abertos, e de ver em pleno dia o que se passava no outro mundo, de falar aos Anjos
e aos Espíritos como falo aos homens."
Um dos pontos fundamentais da doutrina de Swedenborg repousa sobre o que ele chama as
correspondências. Segundo ele, o mundo espiritual e o mundo natural estão ligados entre si,
como o interior e o exterior, e disso resulta .que as coisas espirituais e as coisas naturais
fazem uma só, por influxo, e que há, entre elas, correspondência. Eis o princípio; mas o que
se deve entender por essa correspondência e esse influxo, é o difícil de compreender.
A Terra, diz Swedenborg, corresponde ao homem. Os diversos produtos que servem para
alimentar os homens, correspondem a diversos gêneros de bens e de verdades, a saber os
alimentos sólidos a gênero de bens e os alimentos líquidos a gênero de verdades. A razão
corresponde à vontade e ao entendimento, que constituem o mental humano. Os alimentos
correspondem às verdades e às falsidades, segundo a substância, a cor e a forma que
apresentam. Os animais correspondem às afeições; aqueles que são úteis e dóceis, às
afeições boas; e aqueles que são nocivos e maus, às afeições más; os pássaros dóceis e
belos às verdades intelectuais; os que são maus e feios, às falsidades; os peixes, às ciências
que tiram sua origem das coisas sensuais; e os insetos nocivos, às falsidades que prevêem
dos sentidos. As árvores e os arbustos correspondem a diversos gêneros de conhecimentos;
as ervas e a grama, a diversas verdades científicas. O ouro corresponde ao bem celeste; a
prata, à verdade espiritual; o bronze, ao bem natural, etc., etc. Assim, desde os primeiros
degraus da criação até o sol celeste e espiritual, tudo se liga, tudo se encadeia por influxo
que a correspondência produz.
O segundo ponto de sua doutrina é este: Não há senão um Deus, e uma só pessoa, que é
Jesus Cristo.
O homem, criado livre, segundo Swedenborg, abusou de sua liberdade e de sua razão. Ele
caiu; mas sua queda fora prevista por Deus; ela deveria seguir-se por sua reabilitação;
porque Deus, que é o próprio amor, não poderia deixá-lo no estado no qual sua queda
mergulhou-o. Ora, como operar essa reabilitação? Recolocá-lo no estado primitivo seria tirarlhe
o livre arbítrio, e por aí aniquilá-lo. Foi se conformando com as leis de sua ordem eterna,
que ele procedeu à reabilitação do gênero humano. Veio em seguida uma teoria muito difusa
dos três sóis libertados por Jeová, para se aproximar de nós e provar que ele é o próprio
homem.
Swedenborg divide o mundo dos Espíritos em três lugares diferentes: céus, intermediários e
infernos, sem todavia assinalar-lhes os lugares. "Depois da morte, diz ele, entra-se no mundo
dos Espíritos; os santos se dirigem voluntariamente a um dos três céus, e os pecadores a um
dos três infernos, de onde não sairão jamais." Essa doutrina desesperante anula a
misericórdia de Deus; porque recusa-lhe o poder de perdoar aos pecadores surpreendidos poruma morte violenta ou acidental.
Fazendo justiça ao mérito pessoal de Swedenborg, como sábio e como homem de bem, não
podemos nos constituir os defensores de doutrinas que o mais vulgar bom senso condena. O
que dela ressalta mais claramente, segundo o que conhecemos agora dos fenômenos
Espíritas, é a existência de um mundo invisível e a possibilidade de se comunicar com ele.
Swedenborg gozou de uma faculdade que pareceu sobrenatural no seu tempo; por isso,
admiradores fanáticos consideraram-no como um ser excepcional; em tempos mais recuados,ter-lhe-iam levantado altares; aqueles que nele não creram, tratam-no uns de cérebroexaltado, os outros de charlatão. Para nós era um médium vidente e um escrevente intuitivo,como os há aos milhares; faculdade que entra na condição dos fenômenos naturais.
Ele cometeu um erro, muito perdoável, tendo em vista sua inexperiência com as coisas do
mundo oculto, que foi aceitar muito cegamente tudo o que lhe era ditado, sem o submeter ao
controle severo da razão. Se tivesse pesado maduramente o pró e o contra, teria reconhecido
princípios inconciliáveis com uma lógica ainda pouco rigorosa. Hoje, provavelmente, não
cairia na mesma falta; porque teria os meios para julgar e apreciar o valor das comunicações
de além-túmulo; saberia que é um campo onde nem todas as ervas são boas para colher, e
que entre umas e outras o bom senso, que não nos foi dado por nada, deve saber escolher. A
qualidade que se atribuiu o Espírito que se lhe manifestou, bastaria para colocá-lo em
guarda, sobretudo considerando a trivialidade de seu início. O que ele mesmo não fez, cabe a
nós fazê-lo agora, não tomando em seus escritos senão o que é racional; seus próprios erros
devem ser um ensinamento para os médiuns muito crédulos, que certos Espíritos procuram
fascinar lisonjeando a sua vaidade, ou seus preconceitos, por uma linguagem pomposa ou de
enganosas aparências.
A anedota seguinte prova o pouco de boa-fé dos adversários de Swedenborg, que
procuravam todas as ocasiões para denegri-lo. A rainha Louise-Ulrique, conhecendo as
faculdades das quais estava dotado, encarregara-o um dia de saber do Espírito de seu irmão,
o príncipe da Prússia, por que, algum tempo antes de sua morte, não lhe respondera a uma
carta que lhe enviou, pedindo conselhos. Swedenborg, ao cabo de vinte e quatro horas,
narrou à rainha, em audiência secreta, a resposta do príncipe, concebida de tal modo que a
rainha, plenamente persuadida de que ninguém, exceto ela e seu irmão defunto, conhecia o
conteúdo dessa carta, foi tomada da mais profunda estupefação, e reconheceu o poder
miraculoso do grande homem. Eis a explicação que um de seus antagonistas deu a esse fato,
o cavaleiro Beylon , leitor da rainha.
"Considera-se a rainha um dos principais autores da tentativa de revolução que ocorreu na
Suécia, em 1756, e que custou a vida ao conde Barhé e ao marechal Hom. Pouco faltou para
que o partido do chapéu, que triunfou então, a tornasse responsável pelo sangue derramado.
Nessa situação crítica, ela escreveu ao príncipe da Prússia, para pedir-lhe conselho e
assistência A rainha não recebeu resposta, e como p príncipe morreu logo depois, ela jamais
soube a causa do seu silêncio; foi por isso que encarregou Swedenborg para interrogar o
Espírito do príncipe a esse respeito. Justamente, na chegada da mensagem da rainha, os
senadores, conde T... e H..., estavam presentes. Este último, que havia interceptado a carta,
sabia tão bem quanto seu cúmplice, o príncipe T..., porque essa missiva tinha ficado sem
resposta, e ambos resolveram se aproveitar dessa circunstância para fazerem chegar à
rainha seus avisos sobre muitas coisas. Eles foram, portanto, de noite, encontrar o visionário
e lhe ditaram a resposta. Swedenborg, à falta de inspiração, agarrando esta com zelo, correu,
no dia seguinte, à casa da rainha, e ali, no silêncio de seu gabinete, disse-lhe: que o Espírito
do príncipe lhe aparecera e lhe encarregara de anunciar-lhe seu descontentamento, e lhe
assegurar que se não havia respondido à sua carta, foi porque desaprovou sua conduta, que
sua política imprudente e sua ambição foram causas do sangue derramado, e que ela era
culpada diante de Deus, e que teria que expiar. Ele a convidava a não mais se misturar nos
negócios do Estado, etc., etc. A rainha, convencida por essa revelação, acreditou em
Swedenborg e abraçou sua defesa com ardor.
Essa historieta deu lugar a uma polêmica, sustentada entre os discípulos de Swedenborg e
seus detratores. Um eclesiástico sueco, chamado Malthésius, que se tornou louco, publicara
que Swedenborg, do qual era abertamente o inimigo, se retratara antes de morrer. Tendo o
boato se espalhado na Holanda, pelo outono de 1785, Robert Hindmarck fez uma enquete a
esse respeito, e demonstrou toda a falsidade da calúnia inventada por Malthésius.
A história da vida de Swedenborg prova que a visão espiritual, da qual estava dotado, em
nada prejudicou, nele, o exercício de suas faculdades naturais. Seu elogio, pronunciado
depois de sua morte, diante da Academia de Ciências de Stockholm, pelo acadêmico Landel,
mostra o quanto foi vasta a sua erudição, e se vê, pelos discursos pronunciados à dieta de
1761, a parte que ele tomava na direção dos negócios públicos no país.
A doutrina de Swedenborg fez numerosos prosélitos em Londres, na Holanda, e mesmo em
Paris, onde deu nascimento à Sociedade da qual falamos em nosso número do mês de
outubro, a dos Martinistas, dos Teósofos, etc. Se ela não foi aceita por todos, em todas as
suas conseqüências, teve sempre por resultado própagar a crença na possibilidade de se
comunicar com os seres de além-túmulo, crença muito antiga, como se sabe, mas até esse
dia escondida do público pelas práticas misteriosas da qual estava cercada. O mérito
incontestável de Swedenborg, seu profundo saber, sua alta reputação de sabedoria, foram de
um grande peso na propagação dessas idéias, que hoje se popularizam mais e mais, por isso
mesmo crescem abertamente, e que longe de procurarem a sombra do mistério, elas apelam
à razão. Apesar de seus erros de sistema, Swedenborg não é menos uma dessas grandes
figuras, cuja lembrança ficará ligada à história do Espiritismo, do qual foi um dos primeiros e
dos zelosos promotores.
(Sociedade, 23 de setembro de 1859).
Comunicação de Swedenborg na sessão de 16 de setembro.
Meus bons amigos e crentes fiéis, desejei vir para vos encorajar no caminho que seguis com
tanta coragem, relativamente à questão Espírita. Vosso zelo é apreciado do nosso mundo dos
Espíritos: prossegui mas não vos dissimuleis que obstáculos vos entravarão ainda algum
tempo; os detratores não vos faltarão, mais do que não me faltaram. Eu preguei o
Espiritismo há um século, e tive inimigos de todos os gêneros; tive também adeptos
fervorosos; isso sustentou a minha coragem. Minha moral Espírita, e minha doutrina, não
deixam de ter grandes erros, que hoje reconheço. Assim, as penas não são eternas; eu o
vejo: Deus é muito justo e muito bom para punir eternamente a criatura que não tem
bastante força para resistir às suas paixões. É o que digo igualmente do mundo dos Anjos,
que se prega nos templos, não era senão uma ilusão de meus sentidos: eu acreditei vê-lo;
estava de boa-fé e o disse; mas eu me enganei. Vós estais, vós, num melhor caminho,
porque estais mais esclarecidos do que se estava em minha época. Continuai, mas sede
prudentes para que os vossos inimigos não tenham armas muito fortes. Vedes o terreno que
ganhais cada dia, coragem, pois! porque o futuro vos está assegurado. O que vos dá a força,
é que falais em nome da razão. Tendes perguntas a me dirigir? Eu vos responderei.
SWEDENBORG.
1. Foi em Londres, em 1745, que tivestes a primeira revelação; vós a desejastes? Já vos
ocupáveis de questões teológicas? - R. Delas me ocupava; mas nunca desejei essa revelação:
Swedenborg
ela veio espontaneamente.
2. Qual era esse Espírito que vos apareceu, e que vos disse ser Deus, ele mesmo? Era
realmente Deus? - R. Não; eu acreditei naquilo que me disse, porque vi nele um ser sobrehumano,
e com isso estava lisonjeado.
3. Por que tomou o nome de Deus? - R. Para ser melhor obedecido.
4. Pode Deus se manifestar diretamente aos homens? - R. Certamente, ele poderia, mas não
o faz mais.
5. Portanto, ele o fez num tempo? - R. Sim, nas primeiras idades da Terra.
6. Esse Espírito, fazendo escrever coisas que reconheceis hoje como errôneas, fê-lo numa
boa ou em má intenção? - R. Não foi com má intenção: ele mesmo se enganou, porque não
estava bastante esclarecido; vejo também que as ilusões do meu Espírito o influenciavam
apesar dele. Entretanto, no meio de alguns erros de sistema, é fácil reconhecer grandes
verdades.
7. O princípio da vossa doutrina repousa sobre as correspondências. Credes sempre nessas
relações que encontráveis entre cada coisa material e cada coisa do mundo moral? - R. Não éuma ficção.
8. O que entendíeis por estas palavras: Deus é o próprio homem? - R. Deus não é o homem,
mas o homem que é uma imagem de Deus.
9. Quereis, eu vos peço, desenvolver o vosso pensamento? - R. Eu disse que o homem é a
imagem de Deus, naquilo que a inteligência, o gênio que ele recebe, algumas vezes, do céu é
uma emanação da Onipotência Divina: ele representa Deus na Terra pelo poder que exerce
sobre toda a Natureza, e pelas grandes virtudes que está em seu poder adquirir.
10. Devemos considerar o homem como uma parte de Deus? - R. Não, o homem não é uma
parte da Divindade: não é senão sua imagem.
11. Poderíeis nos dizer de qual maneira recebíeis as comunicações da parte dos Espíritos, e
se escrevestes o que vos foi revelado à maneira de nossos médiuns ou por inspiração? - R.
Quando eu estava no silêncio e no recolhimento, meu Espírito estava como arrebatado, em
êxtase, e via claramente uma imagem diante de mim que me falava e me ditava o que
deveria escrever; minha imaginação, algumas vezes, também nisso se misturou.
12. Que devemos pensar do fato narrado pelo cavaleiro Beylon, a respeito da revelação que
fizestes à rainha Louise-Ulrique? - R. Essa revelação é verdadeira. Beylon a desnaturou.
13. Qual é a vossa opinião sobre a Doutrina Espírita, tal como ela é hoje? - R. Eu vos disse
que estais num caminho mais seguro do que o meu, tendo em vista que vossas luzes, em
geral, são mais desenvolvidas, eu, tinha que lutar contra mais ignorância e, sobretudo,
contra a superstição.