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domingo, 20 de janeiro de 2013

NASCIMENTOS ESTRANHOS. "...Há quem nos pergunte por que motivo nascem crianças nos recintos de assistência a companheiros em tratamento de moléstias mentais. E responderemos com ligeira mostra do assunto...."


Diversos amigos, de passagem por Uberaba, deixaram-nos uma pergunta que nos tomou a atenção: “Por que
nascem crianças em lugares exclusivamente reservados aos tratamentos de doentes mentais?” Com o assunto em
pauta, em nossa reunião pública, O Livro dos Espíritos nos deu a questão 167 para estudo.
Os temas da reencarnação foram comentados. “Recomposição Espiritual”, foi a página que nosso Emmanuel
escreveu ao término das tarefas.
RECOMPOSIÇÃO ESPIRITUAL
Emmanuel
Há quem nos pergunte por que motivo nascem crianças nos recintos de assistência a companheiros em
tratamento de moléstias mentais.
E responderemos com ligeira mostra do assunto.
***
No Mais Além, certo amigo acreditou poder superar o desafio das facilidades humanas e pediu vantagens de berço no Plano Físico, a fim de cumprir elevada missão.
Ressurgiu, para logo, na linhagem de pais generosos que lhe ficharam o nome, de imediato, na posse de
avantajados recursos materiais.
Desenvolveu-se em refúgio respeitável e opulento.
Encontrou grupo familiar que estendeu apoio e compreensão.
Favorecido por educadores abnegados, senhoreou ingredientes dos mais valiosos para a formação da própria cultura.
Entretanto, em plena maioridade na experiência humana, por mais advertido fosse pelos princípios da fé que
esposara, decidiu-se pelo abuso.
Traçou infeliz caminho a si próprio.
Sulcou de sofrimento o coração dos pais, feriu companheiros, desbaratou os próprios bens, suscitou a
infelicidade de vastos agrupamentos domésticos, criou dificuldades e sombras e, por fim, precipitando-se em
desregramentos sem nome, desencarnou em lamentável posição de criminalidade.
De regresso ao Mundo Espiritual, reconheceu amigos, recordou afeições, clareou o pensamento, reformulou
pereceres, recompôs idéias e aceitou a culpa que lhe danificava a consciência.
Por mais se lhe dispensasse consolação, mais lhe doía o arrependimento.
Por mais se lhe prestassem favores, mais profundamente sentia o remorso que lhe arruinava todas as forças.
E isso, porque a apreciação de todos os fatos em si procedia dele próprio, no autojuízo a que todos nos
submetemos tão mais intensamente quanto maior o discernimento que venhamos a desfrutar.
Decorrido algum tempo de revisão e reajuste, ei-lo com o novo requerimento de que se supunha necessitado.
Rogava, agora, às autoridades superiores, difícil reencarnação em ambiente obscuro e indefinível, em que
quaisquer vantagens maciças lhe fossem sonegadas.
Foi assim que o vimos renascer, em espaço do Plano Físico totalmente consagrado ao tratamento de nossos
irmãos alienados mentais, recanto esse do qual estamos a vê-lo emergindo muito pouco a pouco, em seus
recursos espirituais, de modo a facear em futuro próximo o grave trabalho de reconquista de que se sente
sequioso, de maneira a reinstalar-se por dentro da própria alma, no respeito a si
Mesmo.
Como, pois, é fácil de entender, somos livres na escolha, mas nos resultados de nossas escolhas, quaisquer que sejam, de um modo ou de outro, com a nossa própria adesão voluntária à execução da Lei, a Lei sempre se cumprirá.

Livro: Caminhos de Volta
Chico Xavier, Espíritos Diversos.

DESAJUSTAMENTOS...."Nunca é demais afirmar que a paz começa em nós e por nós..."


Antecedendo nossa reunião pública, trocávamos idéias sobre os desajustamentos e
perturbações a que somos levados, nos tempos que atravessamos. Concluímos que os
antagonismos e as lutas espirituais vão crescendo nos lares e grupos familiares e explodem
nos contatos públicos, exigindo muita compreensão e serenidade da parte dos que possam
auxiliar a sustentação da tranqüilidade geral. Destacávamos o apoio providencial dos
conhecimentos espíritas para não perder a esperança, quando chamados às tarefas
doutrinárias.
Iniciada a reunião, O Evangelho Segundo o Espiritismo nos deu a estudo o item 5 do capítulo
IX. Vários comentaristas expressaram-se com muita oportunidade sobre o texto.
Complementando as tarefas da noite, Emmanuel compareceu com a página “Diante da Paz”.
DIANTE DA PAZ
Emmanuel
Nunca é demais afirmar que a paz começa em nós e por nós.
Os pacificadores, porém, são aqueles que aceitam em si o fogo das dissensões, de modo a
extingui-lo com os recursos da própria alma, doando tranqüilidade a todos aqueles que lhes
compartilham a marcha.
Quanto puderes, distribui o alimento da concórdia, reconhecendo que a bênção da paz é
desdobramento do pão de cada dia.
Emissários do Bem, domiciliados na Vida Maior, desenvolvem empreendimentos de paz em
todas as direções no mundo, mas precisam de cooperadores fiéis que lhes interpretem a obra
benemérita, ao lado das criaturas.
Se aderiste a essa campanha bendita, auxilia-os em bases de entendimento e serviço.
***
Onde a palavra seja convocada ao socorro fraterno, fala auxiliando e, se o mal aparece por
desequilíbrio de forças, conturbando situações, corrige o mal com amor, limitando-lhe a
influência ou curando-lhe as feridas.
Se agressões repontam à frente, considera que as enfermidades ocultas atacam em todos os
lugares e ampara a vítimas de semelhantes arrastamentos, na certeza de que a tolerância,
agindo construtivamente, é a terapêutica que nos presume a todos contra os assaltos da
violência.
Se a injúria escarnece, capacita-te de que a crueldade é sinônimo de alienação mental e usa o
perdão por exaustor das trevas que invadem o raciocínio daqueles que se perdem nos
labirintos da delinqüência.
Faze silêncio onde o silêncio consiga apagar desavenças e acusações e, quanto possível,
transforma-te no ponto terminal de qualquer processo de incompreensão, capaz de degenerar
em perturbação ou loucura.
***
Onde estiveres, abençoa.
Naquilo que penses, mentaliza o melhor.
No que digas, harmoniza os outros quanto possas.
No que faças, constrói sempre para o bem geral.
19
***
Nunca nos esqueçamos de que o Príncipe da Paz, na Terra, nasceu em clima de decepções,
viveu através de hostilidades permanentes, serviu entre adversários gratuitos e selou o próprio
trabalho sob a vitória aparente dos perseguidores; mas, supostamente vencido, o Cristo de
Deus, de século e século, cada vez mais intensamente, é o fiador da concórdia entre as nações,
erguendo-se por doador de paz genuína ao mundo inteiro.

CONSIDERAÇÕES DE KARDEC."...Demônios, no sentido que a civilização corrente empresta ao vocábulo, não são seres votados pela Sabedoria Divina à prática do mal, e sim espíritos humanos que se desequilibraram em atitudes infelizes perante a vida..."


Francisco Cândido Xavier
Em várias conversações tivemos ocasião de comentar os noticiários da imprensa
sobre demônios e exorcismo. O assunto vem sendo muito debatido. E nós, também, num
grupo grande de companheiros, não escapamos às opiniões sobre essas ocorrências.
Acontece que, em nossa reunião pública, O Livro dos Espíritos nos ofereceu a
questão 131 para os estudos gerais e o nosso caro Emmanuel escreveu a página ”Demônios e
Exorcismo".
O nosso amigo espiritual trata do tema, expressando-se nas mesmas considerações
de Allan Kardec.
DEMÔNIOS E EXORCISMO
Emmanuel
Em vários setores da atualidade revive-se a figura do demônio, no estilo da Idade
Média, e articulam-se processos de exorcismo a fim de lhe conjurar a presença.
Entretanto, no assunto, vale revisar os conceitos kardequianos emitidos há mais de
um século.
Demônios, no sentido que a civilização corrente empresta ao vocábulo, não são seres
votados pela Sabedoria Divina à prática do mal, e sim espíritos humanos que se
desequilibraram em atitudes infelizes perante a vida. Podem estar domiciliados em faixas de
sombra do Mundo Espiritual, em correlação com o Plano Físico ou em núcleos residenciais da
Terra mesmo. Desencarnados e encarnados.
E, para entendermos o exorcismo, basta que nos detenhamos no estudo da hipnose e
do reflexo condicionado para recolher as melhores conclusões quanto ao poder da influência.
*
O homem sempre necessitou de apoiar-se em símbolos de amor e fé, autoridade e
responsabilidade para facear com segurança as forças que se lhe conservam desconhecidas.
Tanto na paisagem terrestre, quanto na paisagem espiritual, seja no estágio físico ou
nos períodos de tempo, antes e depois da permanência no corpo de matéria mais densa, a
personalidade humana, em determinados degraus da estrada evolutiva, frenará os impulsos de
agressividade exagerada ou buscará encorajamento nas próprias fraquezas, em sinais e
palavras, imagens e sons que lhe recordem os dispositivos de proteção mental a que
habitualmente se submeta ou recorra, nos lances das próprias experiências.
À vista disso, é fácil compreender que a pessoa humana, quando fora das leis de
harmonia e burilamento que nos regem os destinos, será sempre uma criatura de emoções
transitoriamente deterioradas, criando tribulações no lugar em que se encontre.
E, por outro lado, não é difícil perceber que o exorcismo, na base dos agentes
magnéticos e dos valores da memória, é sempre uma alavanca de emergência capaz de
remover influências infelizes.
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Na raiz do problema, em suma, encontramos a necessidade de considerar os
chamados “espíritos das trevas” por irmãos verdadeiros, requisitando compreensão e auxílio a
fim de se remanejarem do desajuste para o reequilíbrio neles mesmos. Entendendo-se ainda
que o melhor e mais alto processo de transformá-los, em definitivo, será sempre a prática do
amor, através da qual todos nós, os espíritos em evolução no campo terrestre, estamos sendo
orientados, treinados, instruídos, educados e sublimados pela abnegação incessante dos Sábios
Angélicos da Espiritualidade, em nossa marcha progressiva para Deus.

Caminhos de Volta
Chico Xavier / Espíritos Diversos