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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE CONVULSÃO SOCIAL- RAUL TEIXEIRA
Fonte : https://youtu.be/9gAKYdGf3xI
Marcadores:
Alcoolismo,
Convulsão Social,
Corrupção,
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Raul Teixeira,
rebeldia
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
LEI DE CONSERVAÇÃO
02
- Lei de Conservação
Pergunta
711 -O uso dos bens da Terra é um direito de todos os homens? - "Esse
direito é consequente da necessidade de viver. Deus não imporia
um dever sem dar ao homem o meio de cumprí-lo."
Pergunta
715 - Como pode o homem conhecer o limite do necessário? - "Aquele
que é ponderado o conhece por intuição. Muitos só
chegam a conhecê-lo por experiência e à sua própria
custa."
1
- O DINHEIRO
De
fato, o dinheiro constitui pesada responsabilidade para o seu possuidor.
Não
compra a felicidade e, muitas vezes, torna-se responsável por incontáveis
desditas.
Apesar
disso, a sua ausência quase sempre se transforma em fator de desequilíbrio
e miséria com que se atormentam multidões em desvario.
O
dinheiro, em si mesmo, não tem culpa: não é bom nem mau.
A
aplicação que se lhe dá, torna-o agente do progresso social,
do desenvolvimento técnico, do conforto físico e, às vezes,
moral, ou causa de inomináveis desgraças.
Sua
validade decorre do uso que lhe é destinado. Com ele se adquirem o pão,
o leite, o medicamento, dignificando o homem pelo trabalho.
Sua
correta aplicação impõe responsabilidade e discernimento,
tornando-se fator decisivo na edificação dos alicerces das nações
e estabilizando o intercâmbio salutar entre os povos.
Por meio dele irrompem o vício e a corrupção, que arrojam criaturas levianas em fundos despenhadeiros de loucura e criminalidade.
Por meio dele irrompem o vício e a corrupção, que arrojam criaturas levianas em fundos despenhadeiros de loucura e criminalidade.
Para
consegui-lo, empenham-se os valores da inteligência, em esforços
exaustivos, por meio dos quais são fomentados a indústria, o comércio,
as realizações de alto porte, as ciências, as artes, os
conhecimentos.
No
submundo das paixões, simultaneamente, dele se utilizando, a astúcia
e a indignidade favorecem os disparates da emoção, aliciando as
ambições desregradas para o consórcio da anarquia com o
prazer.
Por
seu intermédio, uns são erguidos aos píncaros da paz, da
glória humana, enquanto outros são arrojados às fumas pestilentas
do pavor e da desagregação moral em que sucumbem.
Sua
presença ou ausência é relevante para a quase totalidade
dos homens terrenos.
Para
o intercâmbio, no movimento das trocas de produtos e valores, o dinheiro
desempenha papel preponderante.
Graças
a ele, estabelecem-se acordos de paz e por sua posse explodem guerras calamitosas.
Usa-o
sem escravizar-te.
Possui-o
sem deixar-te por ele possuir. Domina-o antes que te domine.
Dirigi-o
com elevação, a fim de que não sejas mal conduzido.
Mediante
sua posse, faze-te pródigo, sem te tornares perdulário.
Cuida
de não submeter tua vida, teus conceitos, tuas considerações
e amizades ao talante do seu condicionamento.
Previdente,
multiplica-o a benefício de todos, sem a avareza que alucina ou a ambição
que tresvaria.
De
como te servires do dinheiro, construirás o céu da alegria ou
o inferno de mil tormentos para ti mesmo.
Se
te escasseia nas mãos a moeda, não te suponhas vencido.
Ter
ou deixar de ter, importa pouco, na economia moral da tua existência.
O
importante será a posição que assumas em relação
à posse.
Não
te desesperes pela ausência do dinheiro. Como há aqueles que se
fizeram servos do que têm, há-os, também, escravizados aos
que gostariam de ter.
O
dinheiro é meio, não meta.
Imprescindível
colocar-te jubilosamente na situação que a vida te brindou, padronizando
as diretrizes e os desejos pessoais dentro dos limites transitórios da
experiência educativa por que passas, conseqüência natural
do mau uso que fizeste do dinheiro que um dia possuíste.
Por
outros recursos poderás ajudar o próximo e erigir a felicidade
pessoal, conforme as luminosas lições com que o Evangelho te pode
enriquecer a vida.
Essencial
é viver bem e em paz com ou sem o dinheiro.
2
- DESPERDÍCIOS
Há
muito desperdício no mundo, fomentando larga faixa de miséria
entre os homens.
O
que há abundante em tua mesa falta em muitos lares.
O
excesso nas tuas mãos é escassez em inúmeras famílias.
O
que te sobra e atiras fora, produz ausência em outros lugares.
O
desperdício é fator expressivo de ruína na comunidade.
O
homem, desejando fugir das realidades transcendentes da vida, afoga-se na fantasia,
engendrando as "indústrias da inutilidade", abarrotando-se
com os acúmulos, padecendo sob o peso constritor da irresponsabilidade,
em que sucumbe por fim.
A
vida é simples nas suas exigências quase ascéticas. Muitos
cristãos distraídos, porém, ataviam-se, complicam os deveres,
sobrecarregam-se do dispensável, desperdiçam valores, tempo e
oportunidades edificantes para o próprio burilamento.
Desperdiçam palavras, amontoando-as em verbalismo inútil a fim de esconderem as verdades; desperdiçam tempo em repousos e férias demorados, que anestesiam os centros combativos de ação da alma encarnada;
Desperdiçam palavras, amontoando-as em verbalismo inútil a fim de esconderem as verdades; desperdiçam tempo em repousos e férias demorados, que anestesiam os centros combativos de ação da alma encarnada;
-desperdiçam
alimentos em banquetes, recepções, festas extravagantes com que
disputam vaidades;
-desperdiçam
medicamentos em prateleiras empoeiradas, aguardando, no lar, doenças
que não chegarão, ou, em se apresentando, encontram-nos ultrapassados;
-desperdiçam
trajes e agasalhos em armários fechados, que não voltarão
a usar;
-desperdiçam
moedas irrecuperáveis em jogos e abusos de todo gênero, sem qualquer
recato ou zelo; desperdiçam a saúde nas volúpias do desejo
e nas inquietações da posse com sofreguidão;
-desperdiçam
a inteligência, a beleza, a cultura, a arte nos espetáculos do
absurdo e da incoerência, a fim de fazerem a viagem da recuperação
do que estragaram, em alucinada correria para lugar nenhum ...
Não
se recupera a malbaratada oportunidade. Ninguém volta ao passado, na
busca de refazê-lo, encaminhá-lo noutro rumo.
O
desperdício alucina o extravagante e exaure o necessitado que se lhe
faz vítima.
Há,
sim, muito e incompreensível desperdício na Terra.
Reparte
a tua fartura com a escassez do teu próximo.
Divide
os teus recursos, tuas conquistas e vê-los-ás multiplicados em
mil mãos que se erguerão louvando e abençoando as tuas,
generosas.
Passarás
pelo mundo queiras ou não. Os teus feitos ficarão aguardando o
teu retorno.
Como
semeares, assim colherás.
O
que desperdiçares hoje, faltar-te-á amanhã, não
o duvides.
Sê
pródigo sem ser perdulário, generoso sem ser desperdiçador
e o que conseguirás será crédito ou débito na contabilidade
da tua vida perene.
3
- PRESENÇA DO EGOÍSMO
No
fundo das desgraças humanas o egoísmo sempre aparece como causa
essencial.
Urde
a agressividade e inspira a fuga ao dever sob disfarces inescrupulosos com que
passa ignorado.
Remanescente
das paixões que predominam em a natureza animal, vige com vigor, logrando
triunfos de mentira com que não consegue saciar a sede dos gozos nem
organizar o bastião de segurança em que busca apoio para a sistemática
autodefesa.
Examinemo-lo
em algumas nuanças:
O
mentiroso acredita que se exime à responsabilidade do cometimento que
oculta e, não raro, avança no rumo da infâmia ou calúnia
logo a oportunidade se lhe faça propícia.
O
egoísmo é-lhe o nefando inspirador.
O
perseguidor crê-se amparado pela necessidade do desforço justo
ou que procura justificar, transformando-se em implacável algoz.
O
egoísmo sustenta-o na empresa inditosa.
O sensualista perverte o próximo, desrespeitando a honestidade das vítimas que lhe caem nas armadilhas.
O sensualista perverte o próximo, desrespeitando a honestidade das vítimas que lhe caem nas armadilhas.
O
egoísmo absorvente emula-o ao desar contínuo. O avaro amealha
com sofreguidão, cobrando à sociedade um tributo absurdo, devorando
os bens alheios e permitindo-se devorar pela sandice.
O
egoísmo faz-se-lhe a força que o propele na infeliz tarefa.
O
assaltante de qualquer denominação apropria-se indebitamente,
utilizando-se, subrepticiamente, da astúcia, da temeridade, do cinismo,
da loucura.
O
egoísmo domina-o feroz.
O
misantropo arroga-se direitos na infelicidade que se impõe e exerce enérgico
domínio em torno dos próprios passos com que não amaina
a melancolia em que se compraz.
O
egoísmo concita-o à lamentável situação.
O
vício de qualquer tipo, exercendo dominação sobre o homem,
sem facultar a outrem qualquer ensancha de prazer.
Crê-se
merecedor de tudo e a si mesmo se concede somente direitos e permissividades.
Morbo
pestilencial, no entanto, consome aquele que o agasalha e vitaliza.
Destrói
em volta, sem embargo aniquila-se.
O
conhecimento da vida espiritual constitui o antídoto eficaz a tão
violento quão generalizado mal: o egoísmo.
Descarta-te
de excessos e, disposto a vencê-lo, distribui o que te seja também
necessário.
Não
é uma conclamação à imprevidência, tampouco
apoio à avareza.
Imprescindível
combater por todos os modos possíveis esse adversário que se assenhoreia
da alma e lhe estrangula as possibilidades de libertação.
Ama
e espraia-te.
Desculpa
e cresce na fraternidade. Serve e desdobra a esperança.
Ora
e dilata os valores da iluminação espiritual, clarificando mentes
e corações no propósito excelente de vencer em definitivo
esse verdugo que tem sido a matriz de todos os males que pesam
na economia moral, social e espiritual da Humanidade.
4
- AMOR-PRÓPRIO
É
dos mais perigosos inimigos do homem. Ardilosamente oculta as intenções
de que se nutre e exterioriza falsas argumentações com que se
impõe, malévolo.
Ataca
no momento azado, após realizar hábeis manobras, persistentes
e vigorosas.
Consegue
ocultar os objetivos reais que o açulam e enfileira-se com destaque entre
os mais graves destruidores da harmonia íntima da criatura.
Intoxica
quem o conduz e desfere dardos venenosos com segurança, produzindo vítimas
que tombam, inermes, sob seus certeiros aguilhões.
Impiedoso,
compraz-se quando esmaga e afivela à face a máscara de falsa compaixão
com que dissimula os sorrisos da vitória nefasta.
Desvela-se
sob artifícios e consegue desviar a atenção da sua tarefa
lúgubre.
A
queda do próximo alegra-o; a desdita de alguém emula-o; o descoroçoamento
do lutador fascina-o; a derrota do adversário diverte-o ...
Este
venal servidor da desdita chama-se amor-próprio.
Fere-se
com facilidade e melindra-se sob pretextos imaginosos e fúteis.
Arregimenta
o desculpismo para si mesmo e a fiscalização severa para os outros.
Por
artimanhas domina os sentimentos e perturba o discernimento de quem lhe dá
guarida.
Filho
dileto do orgulho, é irmão gêmeo do egoísmo e célula
cancerígena responsável por muitos reveses na vida das criaturas.
Combate-o
com todas as forças.
Não
lhe dês guarida nem convivas com as suas astúcias.
O
amor a si mesmo recomendado por Jesus não objetiva os triunfos imediatos
nem as situações acomodatícias.
Ajuda
o Espírito a emergir das torpezas e a libertar-se das contingências
transitórias, mediante a autodoação, a renúncia,
a abnegação e o amor ao próximo.
Vidas
que se podiam glorificar pelas oportunidades ditosas que fruem, malogram quando
o amor-próprio as dirige.
Construções
superiores do bem soçobram quando o amor-próprio as sitia.
Grupamentos
humanos de relevância se desagregam quando o amor-próprio semeia
o separatismo .
...
E as guerras - conseqüência dos pequeninos conflitos que se travam
nos grupos familiares - decorrem do amor-próprio doentio de governos
arbitrários e enlouquecidos que tripudiam sobre os direitos humanos,
e, transformados em abutres, logo sucumbem sobre os escombros dos vencidos em
que se refestam ...
Jesus
caluniado, agredido, desrespeitado, abandonado e crucificado, lecionando o amor
fraternal - antítese do amor-próprio - e atestando a suprema força
de que se encontrava investido, ofertou-nos, sábio, a mensagem-advertência
salvadora contra esse inimigo que habita em nós e deve ser combatido
sem tréguas: o amor-próprio.
5
- RENOVAÇÃO
A
poda propicia a renovação da planta.
A
drenagem faculta a modificação do campo. A decantação
aprimora a qualidade do líquido.
O
cautério enseja a laqueação de vasos e a destruição
dos tecidos contaminados.
A
modificação dos hábitos viciosos fomenta o entusiasmo que
liberta do comodismo pernicioso e da atividade perturbadora.
Imperioso
o esforço para a renovação que gera bênção
e é matriz de prodigiosas conquistas.
Renovar
idéias
- haurindo no manancial inesgotável do Evangelho a inspiração
superior.
Renovar
palestras
- mediante o exercício salutar do pensamento comedido e nobre.
Renovar
atividades
- colocando o "sal" da alegria e a gota de amor em cada tarefa a ser
realizada.
Renovar
objetivos
- pelo estudo contínuo das metas e meios para a libertação
espiritual, tendo em vista a decisão irrevogável de triunfar sobre
as imposições afligentes
que conspiram no mundo contra a paz verdadeira do Espírito.
Renovar
é processo fecundo de produzir. Não apenas renovar para variar,
antes reativar os valores que jazem vencidos pela rotina pertinaz, ou redescobrir
os ideais que, a pouco e pouco, são consumidos pelo marasmo, vencidos
pela modorra, desarticulados pelas contingências da mecânica realizadora.
A
renovação interior - poda moral - desse modo, exige disciplina
e sacrifício para lograr o êxito que se pretende colimar.
Diante
da questão desagradável, que já consegues resolver, renova
a paciência e tenta uma vez mais.
Ante
a pessoa irritante que já conseguiu fazer-se antipática, renova
conceitos e insiste na fraternidade um pouco mais.
Em
face do antagonista gratuito que logra desagradar-te, renova o esforço
de vencer-te e sê gentil ainda mais.
Perante
o sofrimento que parece destruir-te, renova-te pela oração e confia
mais.
O
discípulo do Evangelho, que desdenha o milagre da renovação,
pode ser comparado ao trabalhador que menospreza a esperança - tornando-se
vítima fácil para o fracasso.
Jesus,
o Sublime Exemplo, ensinando a perene urgência da renovação
dos propósitos superiores, cercou-se de pessoas difíceis de ser
amadas, compreendidas, ajudadas, não desperdiçando situações
nem circunstâncias negativas, armadilhas e astúcias em momentos
de aflitivas conjunturas, propiciando-nos, assim, a demonstração
do valor do ideal e da vivência do bem, conseguindo todos renovar e tudo
modificar, em razão dos objetivos elevados do Seu ministério entre
os homens.
Sem
reclamar contra o pecado, renovou os pecadores. Sem invectivar a astúcia,
renovou as vítimas da perturbação bem urdida.
Sem
reagir contra os que O perseguiam em caráter contumaz, renovou todos
os que se facultavam à Sua palavra.
Toda
a mensagem que nos legou, mediante palavras ou ações, constitui
um poema e um hino de bênçãos à renovação
do homem, do mundo e da Humanidade.
6
- HEROÍSMO DA RESIGNAÇÃO
O
imediatismo dos interesses apaixonados confunde-a com demência ou a tem
em conta de deficiência de forças para poder investir violentamente
contra as circunstâncias.
Não
falta quem se rebele contra os seus necessários impositivos.
Tacham-na
de cobardia moral.
Crêem-na
ultrapassada, nos dias voluptuosos do tecnicismo moderno.
Todavia,
a resignação é bênção lenificadora,
quando a vida responde em dor e sombra, infortúnio e dificuldade aos
apelos do homem.
Alternativa
redentora, que somente os bravos se conseguem impor, reforça os valores
espirituais para as lutas mais ingentes da inteligência e do sentimento.
Não
deflui de uma atitude de medo, porquanto isso seria injustificado ante as Leis
Superiores, mas resulta de morigerada e lúcida reflexão que favorece
o perfeito entendimento das imposições evolutivas.
O conhecimento dos fatores causais dos sofrimentos premia o homem com a tranqüila responsabilidade que assume, em relação aos gravames que os motivaram.
O conhecimento dos fatores causais dos sofrimentos premia o homem com a tranqüila responsabilidade que assume, em relação aos gravames que os motivaram.
Quiçá
a resignação exija mais dinâmica da coragem para submeter-se,
do que requereria a reação rebelada da violência.
Entrementes,
a atitude resignada não significa parasitismo nem desinteresse pela luta.
Ao contrário, enseja fecundo labor ativo de reconstrução
interior, fixação de propósitos salutares em programa eficaz
de enobrecimento.
Ceder,
agora, a fim de conseguir mais tarde. Aguardar o momento oportuno, de modo a
favorecer-se com melhores resultados
Reagir
pela paciência e mediante a confiança imbatível em Deus,
apesar do quanto conspire, aparentemente contra.
Crer
sem desfalecimento, embora as aparências aziagas.
Porfiar
no serviço edificante sem engendrar técnicas da astúcia
permissiva, quando tudo se apresenta em oposição.
Manter-se
na alegria, não obstante sofrendo ou incompreendido, abandonado ou vencido,
expressa os triunfos da resignação no homem consciente dos objetivos
reais da existência na Terra.
O
metal em altas temperaturas funde-se. O rio caudaloso na planície espalha-se.
A
semente no solo adubado transforma-se.
O
cristão ativo na construção do testemunho resigna-se.
A
própria reencarnação é um ato de submissão,
quanto a desencarnação, desde que ocorrem independentemente da
vontade do aprendiz que se deve resignar às exigências superiores
da evolução.
Resignação,
por conseguinte, é conquista da não violência do Espírito
que supera paixões e impulsos vis, a fim de edificar-se e triunfar sobre
si mesmo e, em conseqüência, sobre os fatores negativos que lhe obstaculam
o avanço libertador.
Joanna
de Ângelis
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Mapeando os males do egoísmo
ANSELMO FERREIRA
VASCONCELOS
afv@uol.com.br São Paulo, SP (Brasil) |
|
Decorridos 155
anos da
publicação da
primeira edição
de O
Livro dos
Espíritos,
marco inicial da
era do Espírito
imortal ou da
imortalidade da
alma, os mentores
espirituais
desse mundo têm
apontado o egoísmo –
assunto que
sempre merece
cuidadosa
reflexão de
nossa parte –
como o maior
entrave ao
progresso
humano. Nesse
sentido, nos
comentários
referentes à
pergunta nº 917
da citada obra,
Allan Kardec
concluiu que “O
egoísmo é a
fonte de todos
os vícios, como
a caridade o é
de todas as
virtudes [...]”.
O Codificador
inferiu também
que destruir uma
e desenvolver a
outra deve ser o
objetivo de toda
a criatura
humana que
almeja a
felicidade –
tanto quanto se
é possível
alcançá-la neste
planeta – agora
e no
futuro.
Basicamente, o
egoísmo deriva
da forte
influência das
coisas da
matéria em nossa
personalidade;
por isso, é
difícil
eliminá-lo, mas
não impossível.
Explicitando
mais os seus
malefícios,
Chico Xavier, já
na condição de
Espírito
desencarnado, na
obra que leva,
aliás, o seu
nome
(psicografia de
Carlos A.
Bacelli),
ponderou que
“Todos os males
que assolam a
humanidade
derivam do
egoísmo; é ele o
grande
responsável
pelos
preconceitos de
toda espécie – o
orgulho racial,
o fanatismo
religioso, a
ambição do
poder: é ele que
fomenta as
guerras de
extermínio, a
subjugação de um
povo por outro,
o desequilíbrio
que assola as
mentes que
articulam os
atentados
terroristas...”.
Infelizmente,
nesse início de
milênio, a
civilização
humana ainda se
pauta, de
maneira
inequívoca, pelo
comportamento
egoístico,
considerando
que:
Paulo de Tarso
não condena nem
demoniza o
dinheiro
Vale acrescentar
ainda que, de
acordo com os
dados do
Ministério do
Trabalho &
Emprego, foram
resgatados
41.451
trabalhadores no
Brasil entre
1995 e 2011
encontrados em
situação análoga
à de escravo. Pior
ainda: persistem
os sinais
convincentes de
que tal
abominação ainda
esteja presente
no território
nacional.
Subjacente a
grande parte dos
males acima
descritos, está
o notório e
excessivo apego
ao dinheiro como
forma veemente
de manifestação
egoística. Prova
dificílima para
o Espírito que,
se não bem
aproveitada,
pode levá-lo ao
abismo. Por
isso, Paulo de
Tarso com acerto
asseverou: “Porque
o amor do
dinheiro é a
raiz de toda
espécie de
males; e, nessa
cobiça, alguns
se desviaram da
fé e se
traspassaram a
si mesmos com
muitas dores”
(I Timóteo, 6:
10).
Notem que Paulo
não condena,
abomina ou
demoniza o
dinheiro. Como
pessoa
inteligente, ele
certamente sabia
da importância
desse elemento
material para o
adequado
funcionamento
das sociedades
humanas. Ainda
hoje precisamos
ardentemente do
papel-moeda
para o nosso
sustento,
preservação e
equilíbrio
econômico
mundial. De
fato, estamos
ainda muito
longe de
vivermos numa
economia
baseada, por
exemplo, no
bônus-hora. Mas
é previsível que
à medida que
avançarmos nas
coisas do
espírito, menos
relevância o
dinheiro terá em
nossas vidas.
Tecendo outras
relevantes
considerações, o Espírito
Emmanuel, na
obra Caminho,
Verdade e Vida (psicografia
de Francisco C.
Xavier),
enfatiza, por
sua vez, que o dinheiro
que conquistamos
pelos caminhos
retos, abençoado
pela claridade
divina, é um
amigo que nos
busca a
orientação sadia
e a utilização
humanitária. Mas
o sábio mentor
adverte
igualmente: “Responderás
a Deus pelas
diretrizes que
lhe deres e ai
de ti se
materializas
essa força
benéfica no
sombrio edifício
da iniquidade”.
Desse modo,
possuir o
dinheiro, em si,
não é algo
negativo; no
entanto, as
finalidades para
as quais o
direcionamos
impactarão
fortemente o
nosso futuro.
Por isso, o Espírito
Emmanuel, em O
Evangelho
segundo o
Espiritismo, observa
que: “O egoísmo,
chaga da
humanidade, tem
que desaparecer
da Terra, a cujo
progresso moral
obsta. O egoísmo
é, pois, o alvo
para o qual
todos os
verdadeiros
crentes devem
apontar suas
armas, dirigir
suas forças, sua
coragem [...]”.
Afinal, a
maioria de nós
traz em si, de
maneira muito
nítida ainda,
essa nódoa. O
próprio estilo
de vida que
adotamos –
consumista e
eminentemente
voltado para a
aquisição e o
acúmulo de bens
materiais em
detrimento dos
bens espirituais
(virtudes) –
favorece, como
abordamos antes,
o comportamento
egoístico.
Há pessoas
incapazes de
sacrificar-se
pelo próximo
Emmanuel
esclarece a
necessidade de
“[...] Que cada
um, portanto,
empregue todos
os esforços a
combatê-lo em
si, certo de que
esse monstro
devorador de
todas as
inteligências,
esse filho do
orgulho é o
causador de
todas as
misérias do
mundo terreno. É
a negação da
caridade e, por
conseguinte, o
maior obstáculo
à felicidade dos
homens”.
Emmanuel conclui
o seu elevado
pensamento
externando o
seguinte: “É...
por essa lepra
que se deve
atribuir o fato
de não haver
ainda o
cristianismo
desempenhado por
completo a sua
missão [...]”.
Desafortunadamente,
continuamos a
não entender que
devemos nos
empenhar para
gerar bem-estar
para todos e não
apenas para
alguns grupos.
Por fim, ele nos
conclama a
expulsarmos o
egoísmo da Terra
para que ela
possa ascender
na hierarquia
dos mundos. Mas
a condição sine
qua non para
que tal objetivo
seja alcançado é
expulsarmos esse
sentimento
pernicioso de
nossos corações.
Depreende-se,
assim, que este
é o único
caminho para
alcançarmos a
maturidade
espiritual.
O Espírito Irmão
José, na obra Vigiai
e Orai (psicografia
de Carlos A.
Bacelli), aborda
outros aspectos
inerentes ao
sentimento de
egoísmo que
merecem
igualmente
reflexão de
todos nós.
Segundo esse
sábio mentor,
“Existem pessoas
que não são
capazes de
sacrificar-se
por ninguém”. De
fato, é
imperioso
reconhecer que,
às vezes, tais
pessoas estão
sob o nosso teto
na condição de
filho(a), marido
ou esposa, ou
até mesmo como
mãe ou pai
espalhando
energias malsãs.
“Não são capazes
de deixar de ir
a uma festa,
para atender um
amigo”, pondera
o citado mentor.
Seguindo essa
linha de
raciocínio,
diríamos que as
pessoas
portadoras de
tal perfil
raramente saem
da sua zona de
conforto e,
quando o fazem,
estão claramente
imbuídas de mau
humor ou de
interesse
pessoal. Aliás,
é altamente
desagradável
constatar que
muitos pacientes
internados em
hospitais com
doenças graves
ficam sem
visitas ou
aguardam até um
ano pela
passagem de
parentes.
Irmão José
observa ainda
que essas
pessoas são
incapazes de
renunciar aos
seus interesses
(geralmente
mesquinhos e
egocêntricos),
de rever uma
posição, de algo
compartilhar e
até mesmo de
considerar o
outro como
extensão delas
próprias. Por
terem a mente
obnubilada não
conseguem
vislumbrar a
obrigação moral
de que devemos
fazer aos outros
o que,
fundamentalmente,
desejamos para
nós próprios.
De maneira
geral, o egoísmo
pode ser
considerado como
um vício. É o
vício de olhar
só para si, para
os próprios
interesses
pessoais;
essencialmente,
é a atitude
viciosa de se
importar apenas
consigo mesmo e
ninguém mais. A
propósito, vemos
na atualidade
jovens viciados
roubando coisas
de valor de seus
próprios lares –
agindo
egoisticamente
por causa da
drogadição – sem
se importar com
a dor e decepção
que geram e nem
com as
consequências
das suas
loucuras.
A prática do bem
é essencial à
nossa sanidade
mental
A análise do
egoísmo também
comporta uma
faceta coletiva. As
onipresentes
greves de
funcionários das
companhias de
Metrô, ônibus,
trens, hospitais
e segurança
públicas são
alguns exemplos
insofismáveis da
indiferença
humana.
Explorando um
pouco mais os
pensamentos do
Irmão José, ele
afirma que os
egoístas são os
primeiros “a se
valerem da
generosidade
alheia”. Mais
ainda:
“Transvestem-se
de humildade,
mas se rebelam
quando não são
atendidos de
imediato”.
Paradoxalmente,
“Esperam dos
outros o que
nunca deram a
ninguém”. Desse
modo, esclarece
com muita
propriedade o
Espírito Chico
Xavier que só
através do nosso
contato com a
dor dos
semelhantes para
não sucumbirmos
às nossas
insanas crises
narcisísticas. E
arremata, por
fim, que: “A
prática do bem
aos semelhantes
é essencial à
nossa sanidade
mental”.
Cremos que vale
relembrar uma
passagem contida
na obra Dias
Venturosos do
Espírito Amélia
Rodrigues
(psicografia de
Divaldo P.
Franco) que traz
o pensamento do
próprio Cristo
acerca de tão
complexo
assunto. Os
ensinamentos são
magnificamente
claros e
atualizados dado
que o egoísmo é
endêmico.
Buscaremos
apresentar um
pequeno resumo
da lição e
recomendamos ao
leitor
interessado em
colher mais
informações que
as busque na
luminosa obra.
Posto isto,
lembra a mentora
do além-túmulo
que naquele dia
– aliás, como
sempre acontecia
– o sermão do
mestre havia
atraído imensa
multidão e a
“Sua mensagem
carregada de
ternura e de
esperança
convidava
essencialmente
os ouvintes à
transformação
moral”.
Os pedidos de
socorro eram
inúmeros e os
pedintes não
demonstravam
atenção para o
visível cansaço
e desgaste do
Mestre
inesquecível.
Aliás, Amélia
Rodrigues
observa com
precisão que “Na
sua cegueira e
desconcerto
moral, as
criaturas nunca
veem as dores
dos outros, suas
dificuldades e
problemas,
diante dos
próprios
desafios”.
Infelizmente,
tal quadro não
foi dissipado
haja vista que
os centros
espíritas
recebem enorme
quantidade de
pessoas nesse
estado d’alma. E
acrescenta ainda
ela: “A ânsia de
os solucionar
torna-as
indiferentes aos
testemunhos
silenciosos e
afligentes que
vergastam
aqueles a quem
recorrem, sem a
menor
consideração”.
Jesus, no
entanto,
atendera a todos
com atenção e
compaixão “até o
momento em que
Simão Pedro o
resgatou da
massa informe e
insaciável”.
Decorrido um
intervalo para
descanso e
alimentação, na
habitual reunião
noturna de
estudos, Simão,
sob o efeito de
um desagradável
encontro que
tivera com
antigo desafeto
que outrora o
caluniara, e
sentindo-se
ainda magoado e
ressentido,
indagou-lhe –
motivado por
sincero desejo
de aprender –
como proceder
diante dos que
nos prejudicam e
perturbam...
O egoísmo é
responsável por
males
incontáveis
Jesus, solícito,
respondeu-lhe
com bondade:
“Simão, os
verdadeiros
adversários do
homem não se
encontram fora
dele, porém em
seu mundo
íntimo,
perseguindo e
inquietando-o
sem termo
[...]”.
Buscando obter
mais
esclarecimentos,
perguntou-lhe
ainda Simão
quais eram os
inimigos íntimos
que carregamos
dentro de nós. O
Mestre foi
extremamente
didático ao
explicar que:
“Há três
inimigos ferozes
no imo do ser
humano, que
respondem por
todas as
misérias que
assolam a
sociedade,
dilacerando os
tecidos sutis da
alma. Trata-se
do egoísmo, do
orgulho e da
ignorância”. Tal
diagnóstico
ainda prevalece,
pois vemos as
terríveis
consequências
desses elementos
produzindo
sofrimento e
aflição
diariamente.
Continuando os
seus
ensinamentos,
Jesus aduziu o
seguinte:
“O egoísmo é
algoz impiedoso,
que junge a sua
vítima ao eito
da escravidão,
tornando-a
infeliz.
Graças a ele
predominam os
preconceitos
sociais, as
dificuldades
econômicas, os
problemas de
relacionamento
humano... Qual
uma moléstia
devoradora, se
instala nos
sentimentos e os
estrangula com a
força da própria
loucura.
O egoísmo é
responsável por
males
incontáveis que
devastam a
humanidade. O
egoísta somente
pensa em si, a
nada nem a
ninguém respeita
na sanha de
amealhar
exclusivamente
em benefício
próprio, a tudo
quanto
ambiciona.
Faz-se avaro e
perverso, porque
transita
insensível às
necessidades
alheias.
Por sua vez, o
orgulho é tóxico
que cega e
destrói os
valores morais
do indivíduo,
levando-o a
desconsiderar as
demais criaturas que
o cercam.
Acreditando-se
excepcional e
portador de
valores que
pensa possuir
subestima tudo
para sobressair
onde se
encontra,
exibindo a
fragilidade
moral e as
distonias
nervosas de que
se torna vítima
indefesa.
A ignorância
igualmente
escraviza e
torna o ser
déspota,
indiferente a
tudo quanto não
lhe diz respeito
diretamente,
esquecido de que
todas as pessoas
são membros
importantes e
interdependentes
do organismo
social”.
Ao egoísmo se
deve sobrepor a
solidariedade
Pedro desejando
aprender mais
perguntou ao
Messias como
extirpar tais
males da alma e
quais antídotos
poderiam ser
usados para
eliminá-los. E
Jesus
ofereceu-lhe a
seguinte sublime
orientação:
“Ao egoísmo se
deve sobrepor a
solidariedade,
que abre os
braços à
gentileza e ao
altruísmo.
O coração
generoso é rico
de dádivas.
Quanto mais as
reparte, mais
possui, porque
se multiplicam
com celeridade.
A solidariedade
anula a solidão
e amplia o
círculo de
auxílios mútuos,
dignificando o
ser que se eleva
emocionalmente,
engrandecendo a
vida e a
humanidade.
O orgulho cede
ante a
humildade, que
dimensiona a
pessoa com a
medida exata,
descobrindo-lhe
o significado, a
sua realidade
[...].
Sem a humildade
o homem se
rebela, porque
não reconhece a
fraqueza que lhe
é peculiar, nem
se dá conta,
conscientemente,
de que logo mais
será desatrelado
do carro
orgânico,
nivelando-se a
todos os demais
no vaso
sepulcral...
À ignorância
facultam-se o
conhecimento e o
dileto filho do
sentimento
maior, que é
hálito do Pai
vivificando tudo
e todos, origem
e finalidade do
Universo: o
amor!
[...]
A vitória real é
sempre sobre si
mesmo, nas
províncias da
alma.
O perdão às
ofensas, o
respeito ao
direito alheio,
a beneficência e
a bondade são os
filhos diletos
do
amor-conhecimento
que voa em luz
com asas de
caridade,
tornando o mundo
melhor e todos
os seres
felizes”.
Após as
profundas
elucidações,
Jesus silenciou.
Em seguida,
pôs-se a
caminhar,
enquanto os
demais
companheiros
caíam em
profunda
meditação.
Portanto, nós
espíritas
deveríamos nos
considerar
imensamente
felizes por
dispor de obras
como aquela
acima
referenciada que
traz
esclarecimentos
e informações da
fonte mais pura.
Concluindo, o
egoísmo só será
superado quando
o indivíduo
buscar entender
a sua realidade
eminentemente
espiritual. O
nosso modesto
conselho é para
que busquemos
extirpar esse
mal que
carregamos em
nós de eras
incontáveis para
nos
credenciarmos à
felicidade
eterna.
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Famílias
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Acessado em 28 mar 2012.
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(Pelo Espírito
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Janeiro: FEB,
1978, Cap. 57,
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Fonte: Revista eletrônica O Consolador |
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