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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

USP aponta novos rumos para a ciência através da mediunidade


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Escrito por Redação   
uspUma pesquisa pioneira, concluída recentemente na Universidade de São Paulo, investigou em um estudo multidisciplinar através de pós-doutorado a mediunidade de Chico Xavier.
Alexandre Caroli Rocha, especialista em análise textual e Denise Paraná, especialista em elaboração de biografias pelo método de história oral, realizaram estudo sobre o tema em âmbito multidisciplinar e as portas do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP se abriram para a realidade empírica das capacidades mediúnicas, demonstrando a necessidade de um novo entendimento sobre a relação mente – cérebro através de teorias não-reducionistas.Sob a supervisão do professor dr. Francisco Lotufo Neto e do professor dr. Alexander Moreira-Almeida, da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, o estudo obteve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP. Foram dois anos de pesquisa que resultou em uma série de estudos, cuja divulgação o Correio Fraterno antecipa com exclusividade.
O primeiro artigo acaba de ser publicado pela revista científica internacional Explore, com o título "Investigating the Fit and Accuracy of Alleged Mediumistic Writing: A Case Study of Chico Xavier's Letters" ("Investigando a adequação e a acuidade da alegada escrita mediúnica: um estudo de caso das cartas de Chico Xavier", em tradução livre). Também assina este artigo a doutora Elizabeth Schmitt Freire, da Universidade de Abedeen, na Escócia, pesquisadora que somou esforços com a equipe.
O objetivo do pós-doutorado foi verificar, usando métodos acadêmicos, se na produção das cartas psicografadas de Chico Xavier havia indícios de obtenção 'anômala' de informações, ou seja, se Chico poderia ter acesso àquelas informações que escrevia em suas cartas psicografadas. "Investigamos se aqueles dados objetivos que tantas vezes traziam consolo aos familiares em luto eram verdadeiramente inacessíveis ao médium por vias comuns, ou seja, como por leituras, conversas etc. Além disso, fizemos um amplo levantamento bibliográfico sobre a relação mente – cérebro e a prática da mediunidade", explica Denise Paraná.
Para atingir esse objetivo, os pesquisadores tiveram um longo trabalho. "Era preciso verificar se a eventual fragilidade emocional dos parentes que procuravam consolo nas cartas de Chico os levava à crença de que o falecido era o autor das cartas, ou se havia nas cartas, de fato, registros dos falecidos", explicam os pesquisadores. Por isso, eles investigaram detidamente a veracidade das informações presentes nas cartas, fizeram longas e detalhadas entrevistas e buscaram documentos relativos aos casos estudados em arquivos particulares, acervos de jornais, cartórios etc.
Também compararam nas cartas psicografadas o estilo linguístico, as descrições físicas e de personalidade do autor espiritual (desencarnado) com seus traços quando ainda 'vivo'. Também foi analisado o conjunto de cartas produzidas por Chico Xavier para entender suas principais características, verificando-se o que havia de genérico e subjetivo nas psicografias, "tudo o aquilo que poderíamos aplicar a qualquer situação de morte, mas também aquilo que existia de particular a quem o texto foi atribuído".
Por fim, sistematizaram os dados, analisaram as informações coletadas e produziram artigos. No primeiro deles, já citado, descobriram que dos 99 itens de informações verificáveis, identificados em um conjunto de 13 cartas psicografadas, 98% tinham adequação clara e precisa e não havia nenhum item não adequado. Segundo os pesquisadores, concluiu-se que explicações comuns para tal acuidade de informação, como fraude, acaso, vazamento de informação e leitura fria seriam possibilidades apenas remotamente plausíveis.
Mesmo para os espíritas, que têm convicção na imortalidade da alma, os resultados da pesquisa são surpreendentes. "Sabemos que médiuns são humanos e, portanto, passíveis de erros". O próprio Chico costumava se lembrar disso e gostava de checar com os seus consulentes alguns dados das cartas particulares que psicografava. Entretanto, pesquisas como estas, que nos trazem evidências da sua fantástica capacidade mediúnica são muito bem-vindas. Somadas a outras pesquisas, elas ajudam a ampliar os horizontes da ciência em busca de novos modelos de entendimento da consciência humana e de nosso papel no universo", concluem.
A questão da mediunidade é fato para os espíritas e esse trabalho é uma das formas de sensibilizar a academia para isso, principalmente a comunidade internacional, que ainda desconhece quem foi Chico Xavier.

Publicado no jornal Correio Fraterno - edição 458 - julho/agosto 2014
 

FATALIDADE

Emmanuel
 
A fatalidade do mal é sempre uma criação devida à nós mesmos, gerando, em nosso prejuízo, a provação expiatória, em torno da qual passamos compulsoriamente a gravitar.
Semelhante afirmativa dispensa qualquer discussão filosófica, pela simplicidade com que será justo averiguar-lhe o acerto, nas mais comezinhas atividades da vida comum.
Uma conta esposada naturalmente é um laço moral tecido pelo devedor à frente do credor, impondo-lhe a obrigação do resgate.
Um templo doméstico entregue ao lixo sistemático transformar-se-á com certeza num depósito de micróbios e detritos, determinando a multiplicação de núcleos infecciosos de enfermidade e morte.
Um campo confiado ao império da erva daninha converter-se-á, sem dúvida, na moradia de vermes insaciáveis, compelindo o lavrador a maior sacrifício na recuperação oportuna.
Assim corre em nosso esforço cotidiano.
Não precisamos remontar a existência passadas para sondar a nossa cultura de desequilíbrio e sofrimento.
Auscultemos a nossa peregrinação de cada dia.
Em cada passo, quando marchamos no mundo ao sabor do egoísmo e da invigilância, geramos nos companheiros de experiência as mais difíceis posições morais contra nós.
Aqui, é a nossa preguiça, atraindo em nosso desfavor a indiferença dos missionários do trabalho; ali, é a nossa palavra agressiva ou impensada, coagulando a aversão e o temor ao redor de nossa presença.
Acolá, é o gesto de incompreensão provocando a tristeza e o desânimo nos corações interessados em nosso progresso; e, mais além, é a própria inconstância no bem, sintonizando-nos com os agentes do mal...
Lembremo-nos de que os efeitos se expressarão segundo as causas e alteremos o jogo das circunstância, em nossa luta evolutiva, desenvolvendo, conosco e em torno de nós, a mais elevada plantação de amor e serviço, devotamento e boa vontade.
“Acharás o que procuras”, disse-nos o Senhor:
E, em cada instante de nossa vida, estamos recolhendo o que semeamos, dependendo da nossa sementeira de hoje a colheita melhor de amanhã.
 
 
Psicografia Francisco Cândido Xavier Livro FÉ, PAZ E AMOR

Entre Chamados e Escolhidos


 
Emmanuel
 
Apreciando aquele ensinamento dos “chamados e escolhidos”, a destacar-se da palavra do Senhor, nas lições do Evangelho, mentalizemos  o assunto, transferindo-o a uma oficina terrestre.
Em favor da produção de serviço, são aí admitidos colaboradores de variada procedência, escalonados em classes diversas.
Todos são chamados pela obra a fazer, a fim de conjugarem esforços dentro das finalidades da instituição a que se ajustam.
Entretanto, raros se portam à altura dos compromissos que assumem.
Muitos deles devoram o tempo, renovando indagações incessantes acerca dos problemas comezinhos da casa, a pretexto de recolherem esclarecimentos e diretrizes.
São os servos ociosos.
Outros muitos confiam-se à irascibilidade e à cólera, arrojando de si os fluídos empestados da indisciplina com que espalham o fogo da rebelião e o gelo do desânimo, anulando máquinas e desencorajando os companheiros.
São os servos revoltados.
Muitos ainda entregam-se ao culto da lisonja, abandonando as obrigações que lhes cabem, para tecerem elogios venenosos à pessoa dos dirigentes, com o fim de lhes subornarem a consciência, à cata de vantagens materiais.
São os servos bajuladores.
Muitos se refugiam nos programas extensos, salientando o futuro com discursos brilhantes, nos quais se reportam a imaginárias realizações, abominando os deveres humildes que consideram indignos da inteligência que lhes é própria.
Mas há um tipo de cooperador que indaga pouco e age muito, que cultua a dignidade pessoal sem descer aos desvarios do orgulho, que sustenta o respeito devido à ordem sem se render à adulação e que traça diretivas de trabalho para cumpri-las, cada dia, ao preço do próprio amor e da própria renúncia.
Servos desses são aqueles que o serviço elege por seus diretores, sem qualquer recurso a caprichos particulares.
Assim, para que te faças escolhido como sustentáculo na obra  da luz e do amor, não basta te consagres a longas plataformas verbais ou a preciosas promessas da boca, vazias de substância e sentido.
Antes de tudo, é imprescindível saibamos escolher a própria luz e o próprio amor como normas de nossa vida, porque assim, através do constante serviço aos outros, edificaremos o verdadeiro serviço a nós mesmos em abençoada e permanente ascensão.
 
F É,   P A Z   E   A M O R  -  Francisco Cândido Xavier - Emmanuel

Estudando o Perdão

Estudando o Perdão

 
Emmanuel
 
O Pai Excelso esculpiu potencialmente na alma de todos os Seus filhos a beleza e a sublimidade da Sua Lei a expressar-se não somente em Amor Infinito para todos os seres, mas igualmente em dignidade para todas as criaturas.
Em razão disso, a Misericórdia Divina atende a múltiplos meios de auxílio, desdobrando-os em favor dos espíritos sofredores e transviados, promovendo a criação de obstáculos que refazem a esperança, de lutas que desenvolvem faculdades entorpecidas, de aflições que impulsionam a procura da paz e de dores que recuperam e reeducam; todavia, o entendimento mais obtuso e a sensibilidade mais empedernida em acordando, um dia, para a realidade, contemplam a si mesmos e suspiram pela respeitabilidade espiritual que legitima o selo da elevação...
E o primeiro impulso que lhes orienta o novo roteiro é justamente aquele do homem irrepreensível que busca o resgate dos próprios débitos, levantando o caráter perante a luz.
Ainda mesmo que a dívida lhes reclame séculos de tormento, ao tormento se entregam, renovados e confiantes, na certeza de que o tempo, como graça de Deus, lhes facultará possibilidade e socorro para que se refaçam.
O perdão, na vida, qual ocorre na organização bancária do mundo, será empréstimos de recursos, moratória benevolente, reforma de compromissos e aval generoso e nobre, com bases na solidariedade e na tolerância, porque, em verdade pura, consciência nenhuma, quando voltada ao bem, deseja inocentar-se e, agora, hoje ou amanhã, consagra-se a pagar seus débitos no mundo para reerguer-se, limpa, ante a Justiça Eterna que coroa de luz quem lavou, por fim, o mal das suas próprias contas, em ceitil por ceitil.
 
F É,   P A Z   E   A M O R  -  Francisco Cândido Xavier - Emmanuel
Transcrição : Valéria

Parafraseando a parábola dos talentos

ESTUDO   DA   PARÁBOLA
 Irmão X

Comentávamos a necessidade da divulgação da Doutrina Espírita, quando o rabí Zoan ben Ozias, distinto orientador israelita, hoje consagrado às verdades do Evangelho no Mundo Espiritual, pediu licença a fim de parafrasear a parábola dos talentos, contada por Jesus, e falou, simples:
- Meus amigos, o Senhor da Terra, partindo, em caráter temporário, para fora do mundo, chamou três dos seus servos e, considerando a capacidade de cada um, confiou-lhes alguns dos seus próprios bens, a título de empréstimo, participando-lhes que os reencontraria, mais tarde, na Vida Superior...
Ao primeiro transmitiu o Dinheiro, o Poder, o Conforto, a Habilidade e o Prestígio; ao segundo concedeu a Inteligência e a Autoridade, e ao terceiro entregou o Conhecimento Espírita.
Depois de longo tempo, os três servidores, assustados e vacilantes, compareceram diante do Senhor para as contas necessárias.
O primeiro avançou e disse:
- Senhor, cometi muitos disparates e não conseguí realizar-te a vontade, que determina o bem para todos os teus súditos, mas, com os cinco talentos que me puseste nas mãos, comecei a cultivar, pelo menos com pequeninos resultados, outros cinco, que são o Trabalho, o Progresso, a Amizade, a Esperança e a Gratidão, em alguns dos companheiros que ficaram no mundo... Perdoa-me, ó Divino Amigo, se não pude fazer mais!...
O Senhor respondeu tranquilo:
- Bem está, servo fiel, pois não erraste por intenção... Volta ao campo terrestre e reinicia a obra interrompida, renascendo sob o amparo das afeições que ajudaste.
Veio o segundo e alegou:
- Senhor, digna-te desculpar-me a incapacidade... Não te pude compreender claramente os desígnios que preceituam a felicidade igual para todas as criaturas e perpetrei lastimáveis enganos... Ainda assim, mobilizei os dois valores que me deste e, com eles, angariei outros dois que são a Cultura e a Experiência para muitos dos irmãos que permanecem na retarguarda...
O Excelso Benfeitor replicou, satisfeito:
- Bem está, servo fiel, pois não erraste por intenção... Volta ao campo terrestre e reinicia a obra interrompida, renascendo sob o amparo das afeições que ajuntaste.
O terceiro adiantou-se e explicou:
- Senhor, devolvo-te o Conhecimento Espírita, intocado e puro, qual o recebi de tua munificência... O Conhecimento Espírita é Luz, Senhor, e, com ele, aprendi que a tua Lei é obra dura demais, atribuindo a cada um conforme as próprias obras. De que modo usar uma lâmpada assim, brilhante e viva, se os homens na Terra estão divididos por pesadelos de inveja e ciúme, crueldade e ilusão? Como empregar o clarão de tua verdade sem ferir ou incomodar? e como incomodar ou ferir, sem trazer deploráveis consequências para mim próprio? Sabes que a Verdade, entre os homens, cria problemas onde aparece... Em vista disso, tive medo de tua Lei e julguei como sendo a medida mais razoável para mim o acomodar-me com o sossego de minha casa... Assim pensando, ocultei o dom que me recomendaste aplicar e restituo-te semelhante riqueza, sem o mínimo toque de minha parte!...
O Sublime Credor, porém, entre austero e triste, ordenou que o tesouro do Conhecimento Espírita lhe fosse arrancado e entregou, de imediato, aos dois colaboradores diligentes que se encaminhariam para a Terra, de novo, declarando, incisivo:
- Servo infiel, não existe para a tua negligência outra alternativa senão a de recomeçares toda a tua obra pelos mais obscuros entraves do principio...
- Senhor!... Senhor!... – chorou o servo displicente. – Onde a tua equidade? Deste aos meus companheiros o Dinheiro, o Poder, o Conforto, a Habilidade, o Prestígio, a Inteligência e a Autoridade, e a mim concedeste tão-só o Conhecimento Espirita... Como fazes cair sobre mim todo o peso de tua severidade?
O Senhor, entretanto, explicou, brandamente:
- Não desconheces que te atribuí a luz da Verdade como sendo o bem maior de todos. Se ambos lhes faltava o discernimento que lhes podias ter ministrado, através do exemplo, de que fugiste por medo da responsabilidade de corrigir amando e trabalhar instruindo... Escondendo a riqueza que te emprestei, não só te perdeste pelo temor de sofrer e auxiliar, como também prejudicaste a obra deficitária de teus irmãos, cujos dias no mundo teriam alcançado maior rendimento no Bem Eterno, se houvessem recebido o quinhão de amor e serviço, humildade e paciência que lhes negaste!...
- Senhor!... Senhor!... porquê? – soluçou o infeliz – porque tamanho rigor, se a tua Lei é de Misericórdia e Justiça.
Então, os assessores do Senhor conduziam o servo desleal para as sombras do recomeço, esclarecendo a ele que a Lei, realmente, é disciplina de Misericórdia e Justiça, mas com uma diferença: para os ignorantes do dever. A Justiça chega pelo alvará da Misericórdia; mas, para as criaturas conscientes das próprias obrigações, a Misericórdia chega pelo cárcere da Justiça.

Livro Estante  da  Vida  –  Pelo Espírito “Irmão X” - Psicografia Francisco C. Xavier