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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Flagelos naturais na Terra

 
                                                  Flagelos naturais na Terra

Emaranhados de acontecimentos
São sempre a marca da existência humana.
A humanidade, a vida e sua inana
A fustigarem nossos pensamentos.

Nosso planeta é muito novo ainda.
Sobre sua crosta é onde toda a gente
Constrói moradas e planta sementes,
Fazendo da Terra uma obra linda.

Sobre as camadas rígidas nós temos
Arranha-céus, viadutos, temos mares
Que são berços de vidas que, aos milhares,
São surpresa que empana o que sabemos.

Por ser novo, há matéria liquefeita
Na parte mais central da nossa Terra.
Tudo é tão grande, e coisa alguma aberra
Quando o planeta se move e se ajeita.

Na Terra temos emissões carbônicas
A perturbar toda a massa de ozônio.
Tudo se agita em grave pandemônio,
Quando se mexem as placas tectônicas.

Maremotos, terremotos, tufões,
Tissunames, vulcões e tempestades
Arrastam multidões, varrem cidades.
Há medo quando surgem furacões.

Urge um maior cuidado com a Terra,
P’ra que a consciência jamais nos condene.
Mas, a ganância por dinheiro, infrene,
Traz miséria, doença e a dor da guerra.

Quem cumpre sobre o mundo o seu dever,
E ama esse mundo, como ama o seu lar,
De alma feliz, é fatal acertar,
E um tempo novo faz por merecer.



Por que na Terra o Senhor nos situa,
Se o orbe é um locus cheio de aflições,
De tormentas e tantas destruições?
Só quem entende essas razões estua.

Quem vive sobre o mundo é porque deve
Às leis de Deus e precisa acertar
Os passos no bem, buscando expiar,
P’ra que entre angústia e lágrimas se eleve.

Quem deve às leis de Deus segue pendente
Das provações que surgem pela senda,
Até que própria luz o ser acenda,
P’ra iluminar a profundez da mente.

Ninguém viva em suspenso ou assustado,
A imaginar o próximo flagelo.
Vale viver nesse mundo tão belo,
Junto aos irmãos, crescendo lado a lado.

Segue vibrante e vive sem temores,
Chuvas, enchentes, tremores ou ventos
Nunca arrastam quem deles está isento,
Quem fez do bem seu canteiro de amores.

                          André Fernandes
Mensagem psicografada por Raul Teixeira, em 13.01.2010,
                                                            na Sociedade Espírita Fraternidade, em Niterói-RJ.
Em 10.09.2010..