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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

O CEGO DE NASCENÇA : O CASO NÃO ERA EXPIAÇÃO[...]PORÉM SIGNIFICATIVA MISSÃO[...] O MOÇO CEGO ASSUMIRA O COMPROMISSO [...] A FIM DE DAR TESTEMULHO PÚBLICO DE QUE JESUS É A LUZ DO MUNDO[...]ELE VEIO(JESUS) ...ABRIR OS OLHOS DA ALMA AOS QUE TÊM FOME E SEDE DE LUZ , PONDO AO MESMO TEMPO, A DESCOBERTO, A CEGUEIRA DOS ORGULHOSOS QUE DOGMATIZAM DE SUAS CÁTEDRAS,BLASFEMANDO DO QUE IGNORAM.

 


O CEGO DE NASCENÇA


"Jesus, passando, viu um homem cego de nascença. Perguntaram-lhe os discípulos: Mestre, quem pecou para que este homem nascesse cego, ele ou seus pais? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais, mas isto se deu para que as obras de Deus nele sejam manifestas..

Tendo assim falado, misturou saliva com terra e, fazendo barro, aplicou-o nos olhos do cego dizendo: Vai lavar-te no tanque de Siloé. Ele foi, lavou-se e voltou com vista." - João, 9:1-7.


A pergunta dos discípulos sobre os motivos da cegueira daquele homem não foi descabida, No entanto, o caso não era de expiação para o padecente, nem de provação para seus pais. Tratava-se de modesta, porém significativa missão.


O Espírito encarnado no moço cego assumira, no Além, o compromisso de nascer privado da vista a fim de dar testemunho público de que Jesus é a luz do mundo, o Messias prometido.


Após haver respondido à interpelação que lhe foi dirigida, o Mestre aproximou-se do cego, e, untando-lhe os olhos com barro, composto de saliva e terra, disse-lhe: Vai lavar-te no tanque de Siloé. Ele foi, lavou-se e voltou vendo.


Porque teria o Senhor usado aquela original terapêutica? Não poderia operar a cura independente do processo empregado? Ele agiu assim para completar o testemunho que o moço havia de dar, por isso que a denominação Siloé quer dizer Enviado.


Se os homens daquele tempo, e de todos os tempos, dispondo, embora, de vista física, tivessem "olhos de ver", por certo se convenceriam de que Jesus, de fato, é o Filho de Deus. Sendo, porém, cegos de espírito, nenhuma conclusão tiraram outrora, nem tiram na atualidade, dos prodígios e das maravilhas por Ele levadas a efeito.


Nada obstante, o milagre em apreço causou escândalo. A testemunha do Enviado foi levada à presença dos fariseus, que a interrogaram minuciosamente. O caso foi narrado com simplicidade e firmeza. Não havia negá-lo. Era evidente.


Mas, alegaram os sofistas adversários do Senhor: Esse que te curou não é de Deus, não guardou o sábado. E, obstinados em sua incredulidade, mandaram vir os pais do mancebo e os interpelaram: E' este o vosso filho, que dizeis haver nascido cego? Como, pois, ele agora vê?


Sim, este é nosso filho que nasceu cego; como, porém, agora vê, não sabemos; interrogai-o diretamente, já tem idade, falará por si. Assim disseram os pais, temendo serem expulsos da sinagoga, porque estava já estabelecida aquela pena para os que confessassem ser Jesus, o Cristo.


De novo, pois, é chamado o ex-cego, a quem disseram: Dá glória a Deus; nós sabemos que aquele que te curou é pecador. Redarguiu o mancebo: Se é pecador, não sei; de uma coisa estou bem certo: eu era cego, e agora vejo; desde que há mundo, nunca , se soube que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença.


Mas, como foi isso? objetaram os fariseus. Já vo-lo disse, retrucou o humilde instrumento da Verdade porque desejais ouvir de novo? Quereis, acaso, tornar-vos discípulos de Jesus? Discípulo dele és tu, revidaram os fariseus; nasceste todo em pecados, e queres ensinar-nos? E, injuriando-o, expulsaram-no. O Mestre, tendo ciência do sucedido, procurou-o e a ele revelou-se, dizendo:


— Crês tu no Filho

— Quem é ele, Senhor, para que eu nele creia?

— Já o viste, e é ele quem fala contigo.

— Creio, Senhor. E o adorou.


Concluiu, então, Jesus: Eu vim a este mundo para um juízo, a fim de que os que não vêem, vejam; e os que vêem, se tornem cegos. Assim, realmente, tem acontecido. No desempenho de sua missão, o divino Enviado vai iluminando os simples que intimamente se confessam inscientes, e confundindo os vaidosos e presumidos que se julgam sábios.


Ele veio, de fato, abrir os olhos da alma aos que têm fome e sede de luz, pondo, ao mesmo tempo, a descoberto, a cegueira dos orgulhosos que dogmatizam de suas cátedras, blasfemando do que ignoram.


A história se repete. O que se passou com o Enviado, quando no desempenho das exemplificações que realizou no cenário terreno, passa-se, agora, com relação à fenomenologia e à ética espíritas.


O farisaísmo hodierno continua sofismando e negando. Um grande número, temendo excomunhão, não reflete em público a luz que bruxuleia em seu íntimo.


Todavia: Veritas vincit.


Vinícius

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

DESPERTAR OS QUE DORMEM - LAMMENAIS ''Os grandes acontecimentos são sempre precedidos de anúncios ou sinais para fixar a atenção dos homens na importância do fato que vai realizar-se, a fim de despertar os que dormem.[...]Recordai-vos do Espírito de Verdade prometido por Jesus Cristo - e esperai-o despertos e preparados.[...]algumas nuvens vos impedem de ver todo o esplendor da luz; mas essas nuvens serão varridas por uma vontade soberana, e a verdade brilhará em toda a sua pureza[...]

 


Os grandes acontecimentos são sempre precedidos de anúncios ou sinais para fixar a atenção dos homens na importância do fato que vai realizar-se, a fim de despertar os que dormem.

O fim da igreja pequena é um acontecimento solene, o mais solene e importante de quantos a Humanidade tem presenciado; porque o fim da Igreja de Roma é o começo da igreja universal e o estabelecimento da doutrina de Jesus no entendimento e no coração dos pobres desterrados da Terra.

Os séculos vindouros saudarão com júbilo essa jornada, com o júbilo com que saudais a encarnação e a memória do Cristo. Por isso, o fim da igreja pequena, que é o começo da igreja universal, vem precedido de sinais maravilhosos, que vereis multiplicar-se à medida que os tempos avancem.

E os tempos se precipitam, porque tudo conspira para isso, mesmo aquilo que parece aos homens empecilhos ou obstáculos.

O sinal que precede ao fim da igreja pequena e ao começo da igreja universal é o ensino manifesto dos Espíritos, derramado com maravilhosa e misericordiosa profusão, de um a outro extremo da Terra.

E o ensino dos Espíritos vem, porque é absolutamente necessário; pois é tal o vácuo que há nas crenças, que a Humanidade não poderia despertar sem esse auxílio superior. Antes, porém, do fim da igreja pequena de Roma e do começo da igreja universal de Jesus Cristo, vereis ainda outro sinal:

Ouvir-se-á uma voz que soará por toda parte.

Recordai-vos do Espírito de Verdade prometido por Jesus Cristo - e esperai-o despertos e preparados.

Os pobres filhos dos homens, os infelizes viajores da Terra, ouvirão essa voz suave e atraente, como o murmúrio da brisa e como o perfume da flor, e verão o céu aberto, porque os seus corações se abrirão à esperança e à fé.

Esses tempos vêm pertos; podeis pressenti-los, podeis vê-los, porque estão no vosso horizonte.

O Sol aparece obscurecido aos vossos olhos; algumas nuvens vos impedem de ver todo o esplendor da luz; mas essas nuvens serão varridas por uma vontade soberana, e a verdade brilhará em toda a sua pureza.

Mais um momento, e vereis cumpridas estas palavras.

Irmãos congregados, adorai a Deus.

Despeço-me de vós, deixando-vos o espírito de caridade, de humildade e de adoração do nosso Mestre Jesus Cristo.

A paz seja convosco e com todos os homens.

Lamennais

De Roma ao Evagelhos : Ensino dos Espíritos