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quinta-feira, 17 de julho de 2014

O rancor [...]o rancor acarreta danos emoci­onais variados, que levam a psicoses profundas e a episódios esquizofrênicos de difícil reparação...





Fenômeno natural decorrente da insegurança emo­cional, o rancor produz ácidos destruidores de alta potencialidade, que consomem a energia vital e abrem espaços intercelulares para a distonia e a ins­talação das doenças.
Entulho psíquico, o rancor acarreta danos emoci­onais variados, que levam a psicoses profundas e a episódios esquizofrênicos de difícil reparação.
A criatura humana tem a destinação da plenitu­de. O seu passo existencial deve ser caracterizado pela confiança, e os acontecimentos desagradáveis fazem-­se acidentes de percurso, que não interrompem o pla­no geral da viagem, nunca impeditivos da chegada à meta.
Por isso, os acontecimentos impõem, quando ne­gativos, a necessidade de uma catarse libertadora, a fim de não se transformarem em resíduos de má­goas e rancores que, de contínuo, assumem mais danoso contingente de ocorrência destrutiva.
A psicoterapia do perdão, com os mecanismos da renúncia dinâmica, consegue eliminar as seqüelas do insucesso, retirando o rancor das paisagens mentais e emocionais da criatura, sem o que se desarticulam os processos de harmonia e equilíbrio psíquico, emo­cional e físico.

Livro: Ser Consciente
Divaldo/Joana de Angelis

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Cap. 7 Fatores de desequilíbrio


A saúde da criatura humana resulta de fatores essenciais que lhe
compõem o quadro de bem-estar: equilíbrio mental, harmonia orgânica e
ajustamento sócio-econômico. Quando um desses elementos deixa de existir,
pode-se considerar que a saúde cede lugar à perturbação, que afeta qualquer
área do conjunto psicofísico.
Sendo, a criatura humana, constituída pela energia que o Espírito envia a
todos os departamentos materiais e equipamentos nervosos, qualquer distonia
que a perturbe abre campo para a irrupção de doenças, a manifestação de
distúrbios, que levam aos vários desconsertos patológicos, conhecidos como
enfermidades.
Por isso, é possível que uma criatura, em processo degenerativo, possa
aparentar saúde, face à ausência momentânea dos sintomas que lhe permitem
o registro, a percepção do insucesso.
Da mesma forma, podemos considerar que, escrava da mente, a criatura
transita do cárcere dos sofrimentos aos portões da liberdade — das doenças à
saúde ou vice-versa — através da energia direcionada ao bem, à harmonia, ou
sob distonias, conflitos e traumas.
De relevantes significados são os conteúdos negativos do comportamento
emocional, geradores das disritmias energéticas, que passam a desvitalizar os
campos nos quais se movimentam, enfraquecendo-os e abrindo-os à sintonia
com os microorganismos degenerativos.
Entre os muitos fatores de destruição do equilíbrio, anotemos o amor, a
angústia, o rancor, o ódio, que se convertem em gigantes da vida psicológica,
com poderes destrutivos, insuspeitáveis.
A mente desordenada, que cultiva paixões dissolventes, perde o rumo,
passando a fixações neuróticas e somatizadoras, infelizes, que respondem
pelos estados inarmônicos da psique, da emoção e do corpo.
Os conteúdos do equilíbrio expressam-se no comportamento, propiciando
modelos de criaturas desidentificadas com as manifestações deletérias do meio
social, das constrições de vária ordem, das dominações bacterianas.
A auto-análise, trabalhada pela insistência de preservação dos ideais
superiores da vida, é o recurso preventivo para a manutenção do bem-estar e
da saúde nas suas várias expressões.
O amor
Confundidas as sensações imediatas do prazer com as emoções
emuladoras do progresso moral, o amor constitui o grande demolidor das
estruturas celulares, pela força dos desejos de que se faz portador.
Certamente, referimo-nos ao amor bruto, asselvajado, possessivo, que
situa no desejo a sua maior carga de aspiração.
Ocultando frustrações pertinazes e gerando mecanismos de transferência
neurótica, as personalidades atormentadas aferram-se ao amor-desejo, ao
amor-sexo, ao amor-posse, ao amor-ambição, deixando-se consumir pelos
vapores da perturbação, que a insistência mental e insensata do gozo
desenvolve em forma de incêndio voraz.
O atormentado fixa a sua identidade na necessidade do que denomina
amor e projeta-se, inconscientemente, sobre quem ele diz amar, impondo-se
com sofreguidão irrefreável, ou acalentando intimamente a realização do que
anela, em terrível desarmonia interior. A quanto mais aspira e frui, mais exige e
sofre; se não logra a realização, mais se decompõe, perdendo ou matando,
com os raios venenosos da mente em desalinho, as defesas imunológicas e a
vibração de harmonia mental, logo tombando nos estados enfermiços.
A angústia
A insegurança pessoal, decorrente de vários fatores psicológicos, gera
instabilidade de comportamento, facultando altas cargas de ansiedade e de
medo.
Sentindo-se incapaz de alcançar as metas a que se propõe, o indivíduo
transita entre emoções em desconserto, refugiando-se em fenômenos de
angústia, como efeito da impossibilidade de controlar os acontecimentos da
sua vida.
Enquanto transite nos primeiros níveis de consciência, a carência de
lucidez dos objetivos essenciais da vida levá-lo-á a incertezas, porqüanto, as
suas, serão as buscas dos prazeres, das aspirações egoístas, das promoções
da personalidade, sentindo-se fracassado quando não alcança esses
patamares transitórios, equivocados, em relação à felicidade.
Aprisionando-se em errôneos conceitos sobre a plenificação do eu, que
confunde com as ambições do ego, pensa que ter é de relevante importância,
deixando de ser iluminado, portanto, superior aos condicionamentos e
pressões perturbadoras.
A angústia, como efeito de frustração, é semelhante a densa carga tóxica
que se aspira lentamente, envenenando-se de tristeza injustificável, que termina,
às vezes, como fuga espetacular pelo mecanismo da morte anelada, ou
simplesmente ocorrida por efeito do desejo de desaparecer, para acabar com o
sofrimento.
Normalmente, nos casos de angústia cultivada, estão em jogo os
mecanismos masoquistas que, facultando o prazer pela dor, intentam inverter a
ordem dos fenômenos psicológicos, mantendo o estado perturbador que, no
paciente, assume características de normalidade.
O recurso para a superação dos estados de angústia, quando não têm um
fator psicótico, é a conquista da autoconfiança, delineamento de valores reais e
esforço por adquiri-los ou recorrendo ao auxílio de um profissional competente.
As ocorrências de insucesso devem ser avaliadas como treinamento para
outras experiências, recurso-desafio para o crescimento intelectual,
aprendizagem de novos métodos de realizações humanas.
Exercícios de autocontrole, de reflexões otimistas, de ações
enobrecedoras, funcionam como terapia libertadora da angústia, que deve ser
banida dos sentimentos e do pensamento.
O rancor
Fenômeno natural decorrente da insegurança emocional, o rancor produz
ácidos destruidores de alta potencialidade, que consomem a energia vital e
abrem espaços intercelulares para a distonia e a instalação das doenças.
Entulho psíquico, o rancor acarreta danos emocionais variados, que levam
a psicoses profundas e a episódios esquizofrênicos de difícil reparação.
A criatura humana tem a destinação da plenitude. O seu passo existencial
deve ser caracterizado pela confiança, e os acontecimentos desagradáveis
fazem-se acidentes de percurso, que não interrompem o plano geral da
viagem, nunca impeditivos da chegada à meta.
Por isso, os acontecimentos impõem, quando negativos, a necessidade de
uma catarse libertadora, a fim de não se transformarem em resíduos de mágoas
e rancores que, de contínuo, assumem mais danoso contingente de
ocorrência destrutiva.
A psicoterapia do perdão, com os mecanismos da renúncia dinâmica,
consegue eliminar as seqüelas do insucesso, retirando o rancor das paisagens
mentais e emocionais da criatura, sem o que se desarticulam os processos de
harmonia e equilíbrio psíquico, emocional e físico.
O ódio
Etapa terminal do desarranjo comportamental, o ódio é tóxico fulminante
no oxigênio da saúde mental e física.
Desenvolve-se, na sua área, mediante a análise injusta do comportamento
dos outros em relação a si, e nunca ao inverso. Fazendo-se vítima, porque
passou a um conceito equivocado sobre a realidade, deixa-se consumir pelo
complexo de inferioridade, procedente da infância castrada, e descarrega,
inconscientemente, a sua falta de afetividade, a sua insegurança, o seu medo
de perda, a sua frustração de desejo, em arremessos de ondas mentais de
ódio, até o momento da agressividade física, da violência em qualquer forma
de manifestação.
O ódio é estágio primevo da evolução, atavicamente mantido no psiquismo
e no emocional da criatura, que necessita ser transformado em amor, mediante
terapias saudáveis de bondade, de exercícios fraternais, de disciplinas da
vontade.
Agentes poluidores e responsáveis por distúrbios emocionais de grande
porte, são eles os geradores de perturbações dos aparelhos respiratório,
digestivo, circulatório. Responsáveis por cânceres físicos, são as matrizes das
desordens mentais e sociais que abalam a vida e o mundo.
A saúde da criatura humana procede do ser eterno, vem das experiências
em vidas anteriores, conforme ocorre com as enfermidades cármicas, no
entanto, dependendo da consciência, do comportamento, da personalidade e
da identificação do ser com o que lhe agrada e com aquilo a que se apega na
atualidade.

Livro: O Ser Consciente
Divaldo / Joana de Angelis