Fenômeno
natural decorrente da insegurança emocional, o rancor produz ácidos
destruidores de alta potencialidade, que consomem a energia vital e abrem
espaços intercelulares para a distonia e a instalação das doenças.
Entulho
psíquico, o rancor acarreta danos emocionais variados, que levam a psicoses
profundas e a episódios esquizofrênicos de difícil reparação.
A
criatura humana tem a destinação da plenitude. O seu passo existencial deve
ser caracterizado pela confiança, e os acontecimentos desagradáveis fazem-se acidentes de percurso, que não
interrompem o plano geral da viagem, nunca impeditivos da chegada à meta.
Por isso,
os acontecimentos impõem, quando negativos, a necessidade de uma catarse
libertadora, a fim de não se transformarem em resíduos de mágoas e rancores
que, de contínuo, assumem mais danoso contingente de ocorrência destrutiva.
A
psicoterapia do perdão, com os mecanismos da renúncia dinâmica, consegue
eliminar as seqüelas do insucesso, retirando o rancor das paisagens mentais e
emocionais da criatura, sem o que se desarticulam os processos de harmonia e
equilíbrio psíquico, emocional e físico.
Livro: Ser Consciente
Divaldo/Joana de Angelis
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