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domingo, 29 de julho de 2012

GANHANDO RESISTÊNCIA

GANHANDO  RESISTÊNCIA

André Luiz
Reconhece você que a sua resistência precisa aumentar; por isso mesmo não despreze o esforço no bem algum tanto a mais além do nível.
Se o trabalho parece estafante, suporte mais um pouco as dificuldades em que se lhe envolvem os encargos.
Onde lhe pareça já haver exercitado o máximo de humildade, apague-se um tanto mais em favor de outrem para que o seu grupo alcance a segurança ideal.
Demonstre um pouco mais de paciência nos momentos de inquietação e evitará desgostos incalculáveis.
Abstenha-se algo mais de reclamações mesmo justas, no que se reporta aos seus interesses pessoais, e observará quanta simpatia virá depois ao seu encontro.
Mostre um pouco mais de serenidade nos instantes de crise e você se transformará no apoio providenciai de muita gente.
Confie algo mais na proteção da Bondade Divina e conseguirá superar obstáculos que se lhe figuravam intransponíveis.
Nos dias de enfermidade agüente um tanto mais as dificuldades do tratamento e você apressará as suas próprias melhoras de maneira imprevisível.
Tolere um tanto mais as intrigas que, porventura, lhe assediem o campo de ação, sem lhes oferecer qualquer importância e defenderá a sua própria felicidade, com inesperado brilhantismo.
Você vive no mundo em meio de provas e lutas, desafios e necessidades, ao modo de aluno entre as lições de que precisa na escola, em favor do próprio aproveitamento; aprenda a suportar os convites ao bem dos outros e você ganhará os melhores valores da resistência.
Livro Respostas da Vida. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

PAIS DE FAMÍLIA / QUEM NÃO PEDIU PARA NASCER?

PAIS  DE  FAMÍLIA
                                               
Emmanuel

Chico Xavier conta-nos como foi recebida a mensagem abaixo: “Antes das tarefas programadas, muitos dos visitantes, notadamente dos mais jovens na vida física, solteiros e casados, faziam perquirições sobre as diretrizes dos bons espíritos às pessoas que tivessem pais ou mães de trato difícil, vários companheiros destacando os obstáculos de que se sentem objeto. Os estudos realizados reportaram-se à questão nº. 203 de “O Livro dos Espíritos”, aberto, como sempre, ao acaso. Ao término da reunião o nosso caro Emmanuel escreveu a página que lhe envio”.

Na Terra, habitualmente, esperamos encontrar, em nossos filhos, gênios de grandeza moral. De igual modo, quando na condição de filhos, desejamos possuir nos pais modelos intocáveis de virtude.
Mais longamente internados na escola física vamos reconhecendo, a pouco e pouco, seja qual seja a posição que nos cabe no mundo, que somos o que somos, criaturas ainda incompletas a caminho da perfeição, unidas transitoriamente umas às outras, entre as paredes do lar ou nos compromissos domésticos para fins de resgate ou burilamento.
Reflete nisso. E se a vida te entregou a pais ou mães difíceis, que não puderam ou não te podem apresentar, por agora, dia por dia, inalteravelmente uma certidão de irrepreensibilidade, não deixe de amá-los e respeitá-los mesmo assim.
***
Há quem diga que não pediu aos genitores para nascer, entretanto, essa mesma criatura em rebeldia talvez seja aquela que, antes do berço, se lhes erigia em obsessor afetivo, a esmolar-lhes repetidamente uma nova existência na Terra, até que lhes cedessem aos anseios, integrando-se um com o outro, para que esse filho ou filha, hoje revoltados, atingissem o plano físico tentando novas aquisições de progresso.
***
Se sofres conflitos e ouves alguém a debitá-los na conta de traumas nascidos de aversão, desprezo, inveja, ódio, vinculação afetiva ou superproteção por parte dos pais difíceis que talvez tiveste ou que provavelmente ainda agora te acompanham, recorda que semelhantes estudos poderão expressar a verdade do ponto de vista terrestre, mas não te esqueças de que as leis da reencarnação estão funcionando. E que na posição de pais ou filhos somos seres em aperfeiçoamento, demandando à imortalidade, e que unicamente à custa de compreensão e respeito recíproco lograremos sanas os próprios desequilíbrios e desajustes.
***
Ante pais ou mães complexos, auxilia-os, sem jamais reprová-los. Eles te pedem entendimento e apoio, a fim de acertarem com os próprios rumos, tanto quanto recebeste deles apoio e entendimento para alcançar a escola humana.
Todos nós, os espíritos em evolução na Terra, por enquanto, nos achamos muito longe das qualidades evangélicas. E todos nós, sem exceção, precisamos de amor e do amparo do amor para viver, conviver e sobreviver.
 
QUEM NÃO PEDIU PARA NASCER?

Irmão Saulo

A pergunta 203 de “O Livro dos Espíritos” refere-se aos elementos que os pais transmitem aos filhos. A resposta dos espíritos é esta: “Dão-lhes apenas a vida animal, pois a alma é indivisível. Um pai obtuso pode ter filhos inteligentes e vice-versa”. Acreditava-se que os pais transmitiam aos filhos alguma coisa de suas próprias almas. Os espíritos refutaram essa tese.
As semelhanças de temperamento e tendências nas famílias não são explicadas no Espiritismo pela hereditariedade física, mas pela afinidade espiritual. Na reencarnação os espíritos são atraídos aos pais em virtude de ligações do passado. As ligações positivas se reconhecem pela afinidade, as negativas pela repulsão. Pais e filhos que se ajustam são espíritos afins, os que se repelem são credores e devedores que se reencontram.
O espírito suficientemente evoluído para ter consciência de suas deficiências, logo que vence o prazo destinado à sua permanência na vida espiritual, pede para reencarnar. Liga-se, então, por afeto ou por remorso, a pessoas de seu convívio na vida anterior (ligações positivas ou negativas) pedindo-lhes que os aceitem como filhos. Cada nascimento na Terra implica decisões tomadas no mundo espiritual. Há os que pedem e os que imploram para nascer. Os que imploram são geralmente os que mais reclamam nesta vida, os que mais se desajustam em família, os mais rebeldes – porque mais necessitados.
O conceito humano de que ninguém pediu para nascer é um erro produzido pela cegueira espiritual dos homens. Como esquecemos os antecedentes espirituais do nascimento – precisamente para podermos viver uma vida nova, sem lembranças perturbadoras – temos a impressão de que fomos enviados ao mundo à revelia do nosso desejo. E muitos acusam os pais de responsáveis pelo seu nascimento, como se os pais tivessem o poder de gerar quando querem e de escolher os espíritos que devem nascer como seus filhos.
A mensagem de Emmanuel, colocando o problema em seus termos exatos, adverte-nos quanto à necessidade de atendermos aos deveres da vida em família, pois o cumprimento ou não desses deveres determinará a nossa futura situação na vida espiritual. A vida material passa depressa e os laços espirituais continuam além da morte e repercutem nas vidas futuras.

Livro “Chico Xavier pede licença” Psicografia Francisco C. Xavier Autores diversos

Ante o Aborto

ante  o  aborto
                                               
Emmanuel

Na problemática do aborto imagina-te ansiando pelo ingresso em determinada oficina, de cujo salário e experiência necessitas para efeito de aperfeiçoamento e promoção.
Alcançando-a pelo concurso de mãos amigas, alimentas a melhor esperança.
Em tudo, votos de paz e renovação aguardando o futuro.
Entretanto, ainda nesta hipótese, observas-te em profundo abatimento, incapaz de comandar a própria situação. Assemelhas-te ao enfermo exausto, sem recursos para te garantires e sem palavra que te exprima, suplicando em silêncio a compaixão e a bondade daqueles aos quais a Sabedoria da Vida te confiou a necessidade por algum tempo e a quem prometes reconhecimento e veneração.
Mentalizado semelhante painel, reflete no desapontamento e na dor que te tomariam de assalto se te visses inesperadamente debaixo de fria e descaridosa expulsão, a pancadas de instrumentos cortantes ou a jatos de venenosos agentes químicos.
Nessas circunstâncias, que sentimentos te caracterização a reação?
Nesta imagem simples colocamos, do Lado Espiritual da Vida, a posição da criatura rejeitada a golpes e injúrias na passagem para o renascimento no Plano Físico.
Por mais pretenda basear-se em leis humanas de impunidade, o aborto sem apoio no impositivo de salvação da vida materna será sempre um erro deplorável, a seguir-se de conseqüências inquietantes e imprevisíveis.
Onde estiveres, na execução dos encargos que o mundo te deu, organiza os temas de sexo que te digam respeito, conscientizando as próprias responsabilidades no relacionamento com o próximo, segundo os princípios de compromisso, equilíbrio, controle e educação, nos vários graus de burilamento em que se nos orienta a vida afetiva, até que possamos penetrar com segurança nos domínios da sublimação. E conservamos a certeza de que também no sexo funciona a lei de causa e efeito, pela qual sempre recolhemos de volta aquilo que dermos ou impusermos aos outros.
Ainda assim, se um ser humano se te incorpora à existência humana, não o condenes à morte. Compadece-te do companheiro que se encontra contigo ou que se te vincula ao coração, por enquanto sem voz para defender-se. Além disso, é lícito considerar que se a criatura hoje ao teu lado te pede a bênção para nascer, transformando-se em motivo de preocupação ou desgosto, é possível que essa mesma criatura se te converta amanhã em base de sustentação e de alegria no caminho do amor, para a obtenção de mais luz.


A MATANÇA DOS INOCENTES

Irmão Saulo

Conta-nos o evangelista Mateus o episódio da matança dos inocentes em Belém, por ordem de Herodes, com o fim de aniquilar o mais glorioso destino que já se desenrolou na Terra. Foi uma tentativa de aborto após nascimento, pois, não tendo podido ordenar o aborto fisiológico, Herodes tentou o aborto histórico do destino do Cristo. Os inocentes sacrificados em Belém dão-nos a imagem brutal das conseqüências de cada crime dessa espécie para a humanidade Centenas de destinos que se ligavam ao do nascituro são afetados pelas mãos assassinas que o imolam.
Chico Xavier conta-nos como foi recebida essa mensagem na reunião pública de 7 de março de 1972, em Uberaba. Eis as informações textuais que nos enviou :
“Duas senhoras se manifestaram desejosas de conhecer que opinião seria a dos amigos espirituais de sempre acerca do aborto. E falaram com bastante conhecimento de causa sobre o que vai ocorrendo em outros países que se regem por leis diferentes das nossas. Outros temas sobre maternidade, filhos, familiares e vida doméstica afastaram o assunto inicial. Mas, no desenrolar das tarefas da noite, a pergunta que nos veio em “O Livro dos Espíritos”, para estudo, foi a que tem o número 358, e o problema do aborto voltou ao exame de todos os presentes. Ao término da reunião, Emmanuel escreveu a página que lhe entrego com estas noticias.”
Respondendo a pergunta 358, os espíritos afirmam, no livro citado, que o aborto é um crime, mas na pergunta seguinte fazem uma ressalva quando se trata de salvar a vida da mãe. Na mensagem de Emmanuel verificamos que o problema é colocado nesses mesmos termos. O sacrifício da criança que vai nascer só pode ter uma justificativa, a preservação da vida materna, naturalmente em casos extremos. Não há necessidade de argumentos metafísicos para se compreender isso. Um ser que nasce é um destino que se inicia na Terra. Seja glorioso ou não, segundo o juízo humano, esse destino, por mais obscuro, corresponde sempre a uma necessidade vital, a uma exigência da evolução.
Não faltaram nesse episódio evangélico os traços marcantes de cada crime de aborto praticado na Terra. Uma luz no céu anuncia o nascimento de Jesus. Os Reis Magos a seguem jubilosos através do deserto para verem a criança esperada, e levam a notícia a Herodes que devia também alegrar-se com ela. Um anjo avisa José e o manda fugir com Maria e a criança para o Egito. Herodes finge alegrar-se, mas ordena a matança. Cada nascimento na Terra é precedido sempre de uma luz no céu (que é o desígnio espiritual determinando a ocorrência), do júbilo dos que o aguardam – mesmo à distância, no deserto das provas e expiações do destino – da notícia levada aos que devem alegrar--se com ela e da presença do anjo que vela pelo inocente.
Mas, quando o crime do aborto é tentado ou se consuma, seus antecedentes são sempre os do fingimento e da astúcia, originados pelo egoísmo e o comodismo de Herodes. O anjo nunca deixa de avisar os pais, tocando-lhes a consciência e o coração, ordenando-lhes a fuga, em defesa da criança, para longe das mãos assassinas que se aprestam para sacrificá-la. Alguns estudiosos do Evangelho desprezam essa alegoria, de Mateus. Mas o ensino espiritual que ela encerra bastaria para mostrar às consciências cristãs e espirituais do mundo – independente da veracidade histórica do episódio – que as advertências divinas nunca faltam na Terra aos que se deixam fascinar pelo canto da sereia das conveniências materiais.

Livro “Chico Xavier pede licença” Psicografia Francisco C. Xavier Autores diversos

NO MOMENTO DE JULGAR

no  MOMENTO  DE  JULGAR
                                               
Emmanuel

No momento de julgar alguém, como poderás julgar esse alguém, de todo, se não conheces tudo?
Terá sucedido um crime, estarrecendo a multidão.
Suponhamos que um homem desequilibrado haja posto uma bomba em certa casa, no intuito de destruir-lhe os moradores. Entretanto, por trás dele estão aqueles que fabricaram o engenho mortífero; os que o conservaram para utilização em momento oportuno; os outros que lhe identificaram o perigo, aprovando-lhe a existência; e aqueles outros ainda que, indiferentes,lhe acompanharam o fogo no estopim, se a mínima disposição de apagá-lo.
De que maneira medirias o remorso do espírito de um homem assassinado, na hipótese desse mesmo assassinado haver provocado o seu contendor até que o antagonista lhe furtasse o corpo, num instante de insanidade? E como observarias o pesar do semelhante, à vezes, ilhado no fundo de uma penitenciária, na posição de um vivo-morto, quando o imaginado morto permanece vivo? E com que metro verificarias o sofrimento de um e outro?
Com que pancadas ou palavras agressivas conseguirias punir, durante algumas horas, a criatura menos feliz que já carrega em si o tormento da culpa, à feição de suplício que lhe atenaza o coração, noite e dia?
Ante a queda moral de alguém, é mais razoável entrarmos para logo no assunto, na condição de partícipes dela, antes que nos alcemos à indébita função de censores.
Não precisaríamos tanto de justiça, se não praticássemos a injustiça e nem tanto de medicina se não tivéssemos doença.
Necessitaríamos, porventura, na Terra, de tantas e tão multiplicadas lições, em torno do bem, se o mal não nos armasse riscos, quase que em todas as direções do Planeta?
E onde estão aqueles que estejam usufruindo a glória da instalação segura no bem, sem o prejuízo de algum mal, ou aqueles outros que atravessam os espinheiros do mal, sem a vantagem de algum bem?
No momento de julgar, peçamos a Inspiração da Providência Divina para os magistrados que as circunstâncias vestiram com a toga, a fim de que acertem, nas suas decisões,em louvor do equilíbrio geral, porquanto é tão delicado o encargo de juiz chamado a interferir no corpo da ordem social, quão difícil é a tarefa do cirurgião convocado para interferir no corpo físico.
E quanto a nós outros, os que não somos trazidos a sentenças de lei, já que não nos achamos compromissados para isso, usemos a sobriedade e a compaixão em todos os nossos processos de vivência pessoal no cotidiano, conscientes, quanto devemos estar, de que os justos são as âncoras dos injustos e de que os bons constituem a esperança para todos aqueles que a maldade ensandece.
No momento de julgar, ainda que te coloquem no último banco, entre os últimos réus, e mesmo que se te negue o direito de defender a própria consciência edificada e tranqüila, a ninguém condenes, nem mesmo àqueles que, porventura, te condenem.
Usa sempre a misericórdia e acertarás.
Digitado por: Ismael Soares de Almeida

O TÚNEL MEDIÚNICO

Irmão Saulo

 Na hora em que a descoberta da antimatéria pela Física levanta a hipótese dos universos duplos, cientificamente elaborada, a imagem do túnel mediúnico reveste-se de maior expressão. Essa imagem é também uma elaboração científica, e por sinal do eminente físico inglês Sir Oliver Lodge que sustentou o seguinte: Vivemos num mundo só, num verdadeiro Universo, mas que deve ser compreendido como Universo, dividido em duas partes. De um lado fica a planície dos Homens e do outro o planalto dos Espíritos. Dividindo as duas regiões ergue-se a montanha desconhecida.
A curiosidade humana é imensa e desde todos os tempos os homens vêm cavando e perfurando a base da montanha no anseio de ver o que existe do outro lado.Pouco a pouco um túnel foi sendo aberto. E de súbito os homens começaram a ouvir pancadas surdas que vinham ao seu encontro. São os moradores do planalto que, impelidos pela mesma curiosidade, perfuram também o seu túnel. Dia a dia as pancadas se tornam mais audíveis de lado a lado. As duas equipes se aproximam e chegamos no momento em que a abertura do túnel se torna iminente.
Essa imagem encontra o referendo atual da hipótese físico-astronômica dos Universo duplos. Isaac Azimov, em seu livro “O Universo”, considerando que as partículas de antimatéria produzidas em laboratório explodem ao encontrar-se com partículas correspondentes de matéria,numa explosão dupla, em que as duas se desintegram, propõe a existência de um elemento intermediário que ao mesmo tempo separa e liga os dois universos. Esses elementos corresponde à teoria do fluido universal no Espiritismo, tendo as mesmas características genéticas, dinâmicas e funcionais desse fluido.
Por outro lado, essas características são as mesmas do perispírito, elemento procedente do fluido universal e que serve de ligação entre o espírito e o corpo,na constituição psicossomática do homem. E é graças a esse elemento intermediário que ocorrem os fenômenos mediúnicos, permitindo a comunicação dos Espíritos através de pessoas especialmente sensíveis,como no caso de Francisco Cândido Xavier. O túnel mediúnico se abre, assim, pelo duplo esforço dos médiuns e dos espíritos,no anseio recíproco de vencerem a morte e a separação, para atingirem a era cósmica da comunicação transespaciais e transtemporal.
Nesse irrefreável e surdo processo, que se desenvolve nas profundezas do próprio homem,à revelia da sua cultura sensorial e portanto exterior, os Espíritos se mostram mais interessados no desenvolvimento moral da Humanidade Terrena. Isso porque a evolução intelectual do homem já o capacita para a integração na Humanidade Cósmica, que povoa os Universos duplos pelo Infinito. Essa a razão por que Chico Xavier, no seu trabalho psicográfico de mais de 40 anos, tendo publicado até agora 116 livros, além de milhares de mensagens incursionando várias vezes pelo campo das Ciências - recebe maior quantidade de comunicações de natureza filosófica e moral.


Livro “Chico Xavier pede licença” Psicografia Francisco C. Xavier Autores diversos

CONFLITOS PSICOLÓGICOS

A  QUESTÃO  202
 
 
Chico Xavier
 
“Em nossa reunião pública, entre os visitantes amigos que procediam de cidades diversas, predominavam as perguntas sobre os conflitos psicológicos que estão merecendo longos estudos em toda parte. Os comentários em torno do assunto eram os mais animados. Quando as nossas tarefas tiveram início O Livro dos Espíritos nos ofereceu a questão 202 e as explanações prosseguiram.
No fim das atividades programadas o nosso caro Benfeitor Espiritual escreveu a página “Conflitos Psicológicos” que lhe envio para os seus oportunos estudos.”
 
CONFLITOS PSICOLÓGICOS
 
Emmanuel
 
Tão fácil julgar os conflitos sentimentais que surjam nos outros!
Habitualmente, a opinião pública na Terra quase que até agora, em assuntos de sexo, se restringia a entender e aprovar os que se davam ao casamento e a estranhar ou reprovar os que se mantinham em celibato.
A evolução, no entanto, descortinou as ciências psicológicas da atualidade e as ciências psicológicas empreenderam o estudo das complexidades da alma, quase a lhe operarem o desnudamento.
E os problemas do sexo vão sobrando em escala crescente.
Casados e solteiros, jovens e adultos, quando em lutas emocionais apresentam distúrbios afetivos e impulsos ambivalentes, insatisfação e carência de ordem sentimental, dificuldades através de condições inversivas e fenômenos diversos da bissexualidade.
Sempre valiosa a contribuição da psicologia em socorro de quantos se identificam no mundo em situação paranormal, nos domínios do afeto, particularmente quando ensina aos pacientes a conquista da auto-aceitação. Entretanto, sem os princípios reencarnacionistas, definindo a posição de cada espírito segundo as leis ele causa e efeito, qualquer tipo de assistência às vítimas de desajustes psicológicos resultará incompleto.
Nesse sentido é preciso recordar que todas as lesões afetivas que tenhamos imposto a alguém repercutem sobre nós, criando lesões conseqüentes e análogas em nosso campo espiritual.
Esse terá traumatizado almas queridas com os assaltos da ingratidão e se corporificou de novo no Plano Terrestre suportando os chamados desequilíbrios congênitos; aquele provavelmente haverá precipitado corações sensíveis em despenhadeiros do sentimento e renasceu carregando frustrações sexuais irreversíveis para todo o curso da própria existência; outro perseguiu criaturas irmãs do sexo oposto, mergulhando-as em desespero e delinqüência e terá voltado à Terra em condições inversivas; outros terão solicitado a própria internação em celas morfológicas de formação contraria aos seus impulsos mais íntimos, de modo a se isolarem transitoriamente para o desempenho de tarefas determinadas e nem sempre toleram as provas e empeços da própria escolha; e outros muitos ainda, que impuseram suicídios e crimes, traições e deserções a pessoas que lhes hipotecavam integral confiança, retornam à experiência física sofrendo tribulações complexas que variam conforme o grau da culpa com que dilapidaram a harmonia de si mesmos.
***
Diante dos nossos irmãos de Humanidade em problemas sexuais, saibamos administrar-lhes amor e esclarecimento ao invés de menosprezo ou condenação.
Normalidade física não quer dizer no mundo que os nossos débitos das existências passadas fiquem extintos. Em razão disso, muitas vezes, é possível que amanhã estejamos rogando amparo justamente àqueles aos quais hoje estendamos auxílio.
***
Encerrando os nossos apontamentos, lembremo-nos de que Allan Kardec formulou a questão número 202, em O Livro dos Espíritos, indagando da Espiritualidade Superior quanto à preferência dos amigos desencarnados, ante o renascimento no mundo, a perguntar para que setor da vida
humana mais se inclinavam: se para o campo de trabalho do homem ou da mulher. E os mentores da Codificação Kardequiana responderam convincentes:
– Isso, na essência, não lhes importa. Vale, sim, para eles, acima de tudo, a prova que lhes compete experimentar.
 
ACÚSTICA PSICOLÓGICA
 
Irmão Saulo
 
No sentido orgânico, bio-fisiológico, os espíritos não têm sexo, pois não possuem o corpo material e não se reproduzem. Mas o sexo vegetal, animal e humano é simples manifestação de polaridade. Há, portanto, um problema espiritual de polaridade, semelhante ao das correntes ele energias que conhecemos, determinando a condição íntima do espírito e sua posição masculina ou feminina. Por isso, nos planos inferiores da espiritualidade, nas regiões de transição do plano físico para o metafísico, as regiões infernais das religiões clássicas ou as regiões umbralinas da concepção espírita, o corpo espiritual das entidades reproduz as condições sexuais que tiveram na vida terrena. Os íncubos e súcubos da Idade Média são exemplos dessas formas grosseiras de espíritos inferiores.
As manifestações desses seres inferiores confundem muitos estudiosos e médiuns-videntes que não aceitam a tese espírita de que os espíritos não têm sexo. Simples falta de melhor discernimento doutrinário. Mas, como ensina Emmanuel em sua mensagem, as lesões afetivas que produzimos nos outros repercutem em nós “criando lesões conseqüentes e análogas em nosso campo espiritual”. É um fenômeno de acústica psicológica, semelhante aos da acústica física e fisiológica das teorias de Helmholtz.
Os problemas sexuais, portanto, fazem parte da lei geral de ação e reação que determina as nossas provas e expiações. Essa a razão por que as vítimas de desequilíbrios nesse campo não devem ser encaradas e tratadas com a repulsa brutal e hipócrita do passado. Os que assim procedem, faltando com a caridade, podem estar preparando para si mesmos situações semelhantes no futuro.
Mas isso não justifica a aceitação em termos de normalidade, como hoje se pretende, pois então estaríamos endossando e estimulando o desequilíbrio e sua propagação, ao invés de ajudar as suas vítimas a se reequilibrarem. Emmanuel recomenda a aceitação caridosa do doente, mas recomenda que lhe apliquemos a terapêutica de “amor e esclarecimento, ao invés de menosprezo ou condenação” Porque foi assim que Jesus procedeu com os desequilibrados do seu tempo, desde o endemoninhado geraseno até a mulher adúltera.


Do livro “Na Era do Espírito”. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos
 

Obsessão-Extraído do Livro Leis do Amor

obsessão
Emmanuel
1-Existe relação entre obsessão e correntes mentais?
 
         -Quem se refere à obsessão há de reportar-se, necessariamente, às correntes mentais. O pensamento é a base de tudo.
 
2-Todos temos desafetos do pretérito?
 
         -Inegável que todos carreamos ainda, do pretérito ao presente, enorme carga de desafetos.
 
3-Qual a nossa posição, depois de desencarnados, quando não somos integralmente bons, nem integralmente maus?
 
         -Quando desencarnados, em condições relativamente felizes, guardadas as justas exceções, somos equiparados a devedores em refazimento, habilitando-nos, pelo trabalho e pelo estudo, ao prosseguimento do resgate dos compromissos de retaguarda.
 
4-Onde somos defrontados com mais freqüência pelos desafetos do passado, na Terra ou no Plano Espiritual?
 
         -É compreensível que seja na esfera física que mais direta e freqüentemente nos abordem aqueles mesmos Espíritos a quem ferimos ou com quem nos cumpliciamos na delinqüência.
 
5-Como poderíamos classificar aqueles que em outras existências nos foram inimigos ou de quem fomos adversários e que, no presente, desempenham, na base da profissão ou da família, o papel de nossos companheiros e de nossos parentes?
 
         -São elas as testemunhas de nosso aperfeiçoamento, experimentando-nos as energias morais, quando não lhes suportamos o permanente convívio, por força das provas regenerativas que trazemos ao renascer. Acompanha-nos por instrumentos do progresso a que aspiramos, vigiam-nos as realizações e policiam-nos os impulsos.
 
6-Quando estaremos realmente em paz com todos aqueles que ainda são para nós aversões naturais ou pessoas difíceis?
 
         -Um dia, chegaremos a agradecer-lhes a colaboração, imitando o aluno que, incomodado na escola, se rejubila, mais tarde, por haver passado sob as atenções do professor exigente.
 
7-Como se transformam os nossos adversários do passado?
 
         -Nos processos da obsessão, urge reconhecer que os nossos opositores ou adversários se transformam para o bem, à medida que, de nossa parte, nos transformamos para melhor.
 
8-As sessões de desobsessão têm valor? Em que condições?
 
         -Toda recomendação verbal e todo entendimento pela palavra, através das sessões de desobsessão, se revestem de profundo valor, mas somente quando autenticados pelo nosso esforço de reabilitação íntima, sem a qual todas as frases enternecedoras passarão, infrutífera, qual música emocionante sobre a vasa do charco.
 
9-Em que tempo e situação no podem atingir os fenômenos deprimentes da obsessão?
 
         -Salientando-se que o pensamento é a alavanca de ligação, para o bem ou para o mal, é muito fácil perceber que os fenômenos deprimentes da obsessão podem atingir-nos, em qualquer condição e em qualquer tempo.
 
10-É preciso que o obsediado observe a própria vida mental para contribuir para as próprias melhorias?
 
         -Sim. As correntes mentais são tão evidentes quanto as correntes elétricas, expressando potenciais de energias para realizações que nos exprimem direção, propósito ou vontade, seja para o mal ou para o bem.
 
11-Qual o papel do desejo, da palavra, da atividade e da ação no fenômeno obsessivo?
 
         -Cada um de nós é acumulador por si, retendo as forças construtivas ou destrutivas que geramos. Desejo, palavra, atitude e ação representam eletroímãs, através dos quais atraímos forças iguais àquelas que exteriorizamos, no rumo dos semelhantes.
 
12-Quais as conseqüências para quem se detém em qualquer aspecto do mal?
 
         -Deter-nos, em qualquer aspecto do mal, é aumentar-lhe a influência, sobre nós e sobre os outros.
 
13-Qual a relação entre as manifestações do sentimento aviltado e os desequilíbrios da personalidade?
 
         -Todas as manifestações de sentimento aviltado quais sejam a calúnia e a maledicência, a cólera e o ciúme, a censura e o sarcasmo, a intemperança e a licenciosidade, estabelecem a comunicação espontânea com os poderes que  os representa, nos círculos inferiores da natureza, criando distonias e enfermidades, em que se levantam fobias e fixações, desequilíbrios e psicoses, a evoluírem para a alienação mental declarada.
 
14-O que nos acontece moralmente quando emitimos um pensamento?
 
         -Emitindo um pensamento, colocamos um agente energético em circulação, no organismo da vida – agente esse que retornará fatalmente a nós, acrescido do bem ou do mal de que o revestimos.
 
15-Qual a relação entre os nossos pontos vulneráveis e o retorno do mal que praticamos?
 
         -Compreendendo-se que cada um de nós possui pontos vulneráveis, no estado evolutivo deficitário em que ainda nos encontramos, toda vez que o mal se nos associe a essa ou àquela idéia, teremos o mal de volta a nós mesmos, agravando-se doenças e fraquezas, obsessões e paixões.
 
16-O que recebemos dos outros?
 
         -Assimilamos dos outros o que damos de nós.
 
17-Que imagens reflete o espelho da mente?
 
         -A mente pode ser comparada a espelho vivo, que reflete as imagens que procura.
 
18-Qual o nexo existente entre a obsessão e os interesses da criatura?
 
         -A obsessão, em qualquer tipo pelo qual se expresse, está fundamentalmente vinculada aos processos mentais em que se baseiam os interesses da criatura.
 
19-As companhias têm influência na obsessão?
 
         -Assevera o Cristo: “Busca e acharás”.
         -Encontraremos, sim, os companheiros que buscamos, seja par ao bem ou para o mal.
 
20-Qual a solução mais simples ao problema da obsessão?
 
         -Consagremo-nos à construção do bem de todos; cada dia e cada hora, porquanto caminhar entre Espíritos nobres ou desequilibrados; sejam eles encarnados ou desencarnados, será sempre questão de escolha e sintonia.
 
 
Da Obra “Leis Do Amor” -  Espírito: Emmanuel –
Psicografias:  De Francisco Cândido Xavier Dos Capítulos Pares
E Waldo Vieira, Dos Capítulos Ímpares.
Digitado Por: Lúcia Aydir.
 

O TRATAMENTO DAS DOENÇAS E O ESPIRITISMO-Extraído do Livro Leis de Amor

O TRATAMENTO DAS DOENÇAS
E O ESPIRITISMO
 
Emmanuel
 
1-O Espiritismo pode contribuir par ao tratamento das doenças?
 
         -A doutrina Espírita, expressando o Cristianismo Redivivo, não apenas descortina os panoramas radiantes da imortalidade, ante o grande futuro, mas é igualmente luz para o homem, a clarear-lhe o caminho; desse modo, desempenha função específica no tratamento das doenças que fustigam a Humanidade, por ensinar a medicina da alma, em bases no amor construtivo e reedificante.
         -Nas trilhas da experiência terrestre, realmente, a cada trecho, surpreendemos desequilíbrios, a se exprimirem por enfermidades individuais ou coletivas.
 
2-Existe uma patologia da alma?
 
         -Mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos e irritações entretecem crises do pensamento, estabelecendo lesões mentais que culminam em processos patológicos, no corpo e na alma, quando não se convertem, de pronto, em pábulo da loucura ou em sombra da morte.
 
3-Por que acontece assim?
 
         -Isso acontece porque milhões de criaturas, repostas no lar, recapitulam amargosas e graves experiências, junto àqueles que atormentaram outrora ou que outrora lhes foram implacáveis verdugos; metamorfoseados em companheiros que, às vezes, trazem o nome de pais e figuram-se adversários intransigentes; responderam por filhos e mais se assemelham a duros algozes dos corações afetuosos que lhes deram o tesouro do berço; carregam a certidão de esposos e parecem forçados, em algemas duplas na pedreira do sofrimento; fazem-se conhecidos por titulares da parentela e exibem-se, à feição de carrascos tranqüilos.
 
4-Como classificar o reduto doméstico, onde se reúnem sob os mesmos interesses e sob o mesmo sangue os inimigos de existências passadas?
 
         -Do ponto de vista mental,os adversários do pretérito, reencarnados no presente, expandem entre si tamanha carga vibratória de crueldade e rebeldia, que transfiguram o ninho familiar em furna, minado por miríades de raios destrutivos de azedume e aversão.
 
5-Qual o papel dos princípios espíritas diante dos conflitos familiares?
 
         -Diante dos conflitos familiares, surgem os princípios espíritas por medicação providencial.
 
6-Qual o ponto fundamental do socorro espírita nos males de origem doméstica?
 
         Claramente, na educação individual e, evidenciando a reencarnação, destaca o impositivo da tolerância mútua, por terapêutica espiritual imediata, a fim de que os pontos nevrálgicos do indivíduo ou do grupo sejam definitivamente sanados.
 
7-Como classificam a Doutrina Espírita as pessoas difíceis da convivência ou da consanguinidade?
         -A Doutrina Espírita, proclamando o entendimento fraterno por medida inalienável, perante os ajustes precisos, cataloga os irmãos transviados na ficha dos enfermos carecentes de compaixão e socorro.
 
8-Como funcionam os ensinamentos espíritas na cura dos males que infelicitam as criaturas humanas?
         -Os ensinamentos espíritas, despertando a mente para a necessidade do trabalho e do estudo espontâneo, preparam a criatura em qualquer situação, para a obra do aperfeiçoamento próprio e desvelando a continuidade da vida, para lá da morte, patenteiam ao raciocínio de cada um que a individualidade não encontrará, além-túmulo, qualquer prerrogativa e sim a felicidade ou o infortúnio que construiu para si mesma, através daquilo que fez aos semelhantes.
 
9-A caridade pode auxiliar nas curas dos males humanos?
         -Fácil verificar, assim, que a Doutrina Espírita encerra a filosofia do pensamento reto, por agente preservativo da saúde moral, e consubstancia a religião natural do bem, cujas manifestações definem a caridade por terapêutica de alívio e correção de todos os males que afligem a existência.
 
10-Em que fórmulas essenciais se baseiam a terapêutica espírita?
         -Com os ensinamentos espíritas aprendemos que os atos de bondade, ainda os mais apagados e pequeninos, são plantações de alegrias eternas e que o perdão incondicional das ofensas é a fórmula santificante para supressão da dor e renovação do destino.
 
11-Quais são os medicamentos do espírito?
         -Nas atividades espíritas, colhemos do magnetismo sublimados benefícios imediatos, seja no clima do passe, sob o influxo da oração, ou no culto sistemático do Evangelho no lar, por intermédio dos quais, benfeitores e amigos desencarnados nos reequilibram as forças, através da inspiração elevada, apaziguando-nos os pensamentos, ou se valem de recursos mediúnicos esparsos no ambiente, a fim de nos propiciarem socorro à alma aflita ou às energias exaustas.
         -Se abraçastes, pois, a Doutrina Espírita, perlustra-lhes os ensinos e compreenderás que a humildade e a benevolência, o serviço e a abnegação, a paciÊncia e a esperança, a solidariedade e o otimismo são medicamentos do Espírito, transformando lutas em lições e dificuldades em bênçãos, porque no fundo de cada esclarecimento e de cada mensagem consoladora, que te fluem da inspiração, ouvirás a palavra do Cristo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
 
 
Da Obra “Leis Do Amor” -  Espírito: Emmanuel –
Psicografias:  De Francisco Cândido Xavier Dos Capítulos Pares
E Waldo Vieira, Dos Capítulos Ímpares.
Digitado Por: Lúcia Aydir.
 
 

Parentesco e filiação-Extraído do Livro Leis de Amor

parentesco  e  filiação
Emmanuel
1-A morte arquiva os serviços inacabados das criaturas humanas?
 
         -No mundo, a morte parece uma estação de problemas insolúveis, arquivando serviços inacabados. Entretanto, isso é apenas aparência.
 
2-As conseqüências dos crimes obscuros dos homens terminam com a morte?
 
         -Dramas passionais, crimes que não foram investigados pelos juízes humanos, tragédias íntimas e assaltos na sombra, cujos protagonistas sabemos identificar por vítimas e carrascos, não desaparecem no silêncio do túmulo, porque a vida prossegue, além da morte, desdobrando causas e conseqüências.
 
3-O princípio de causa e efeito funciona além da morte?
 
         -O princípio de causa e efeito tanto funciona na existência humana, quanto além dos implementos físicos perecíveis.
 
4-Para onde nos conduz a morte?
 
         -Porque nós outros, seres humanos, encarnados e desencarnados, somos ainda discípulos imperfeitos e inexperientes da vida, a morte não nos impele, em definitivo, às esferas superiores e nem nos rebaixa, indefinidamente, a círculos degradantes.
 
5-Para as criaturas humanas o que significa a vida terrestre?
 
         -Considera-nos a Lei Divina por inteligências juvenis, sob o patrocínio da escola, concedendo-nos, na vida terrestre, o mais alto campo edificante e reeducativo.
 
6-Qual a conexão entre a consangüinidade e o destino?
 
         -Nos elos da consanguinidade, reavemos o convívio de todos aqueles que se nos associaram ao destino, pelos vínculos do bem ou do mal, através das portas benditas da reencarnação.
 
7-Que precisamos para vencer na luta doméstica?
 
         -Devemos revestir-nos de paciência, amor, compreensão, devotamento, bom ânimo e humildade, a fim de aprender e vencer, na luta doméstica. No mundo, o lar é a primeira escola da reabilitação e do reajuste.
 
8-O que foram, em vidas anteriores, os pais despóticos?
 
         -Quase sempre, os pais despóticos de hoje são aqueles filhos do passado, em cuja mente inoculamos o egoísmo e a intolerância.
 
9-E o filho rebelde?
            -O filho rebelde e vicioso é o irmão que arrojamos, um dia, à intemperança e à delinqüência.
 
10-E a filha desatinada?
 
         A filha detida nos desregramentos do coração é a jovem que, noutro tempo, induzimos ao desequilíbrio e à crueldade.
 
11-E o marido desleal?
 
         -O marido ingrato e desleal, em muitas circunstâncias, é o mesmo esposo do pretérito, que precipitamos na deserção, com os próprios exemplos menos felizes.
 
12-E a esposa desorientada?
 
         -A companheira desorientada que nos amarga o sentimento, é  a mulher que menosprezamos, em outra época, obrigando-a a resvalar no poço da loucura.
 
13-E os parentes abnegados?
 
         -Os parentes abnegados, em que nos escoramos, são os amigos de outras eras, com os quais já construímos os sólidos alicerces da amizade e do entendimento, proporcionando-nos o reconforto da segurança recíproca.
 
14-Como influir o nosso passado no clima familiar e na atividade profissional?
 
         -Cada elo de simpatia ou cada sombra de desafeto, que surpreendemos na família ou na atividade profissional, são forças do passado a nos pedirem mais amplas afirmações de trabalho na vitória do bem.
 
15-Em vista de tudo isso, que nos cabe fazer ante os parentes?
 
         -Diante dos parentes e dos companheiros de jornada, consagremo-nos à felicidade de todos e façamos o melhor ao nosso alcance, a benefício de cada um.
 
16-O que devemos fazer se a presença de alguém nos é penosa?
 
         -Se a presença de alguém nos é penosa ou difícil ao coração, anulemos os impulsos negativos que nos surjam na alma e convertamos as nossas relações com esse alguém numa sementeira constante de paz e luz.
 
17-Todo laço de parentesco possui razão de ser?
 
         -Ninguém possui sem razão esse ou aquele laço de parentesco, de vez que o acaso não existe nas obras da Criação.
 
Da Obra “Leis Do Amor” -  Espírito: Emmanuel –
Psicografias:  De Francisco Cândido Xavier Dos Capítulos Pares
E Waldo Vieira, Dos Capítulos Ímpares.
Digitado Por: Lúcia Aydir.