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domingo, 29 de julho de 2012

A PRUDÊNCIA- O Evangelho a luz do Espiritismo

A PRUDÊNCIA Extraído do Livro : Os Padrões Evangélicos -Paulo Alves de Godoy
“Eis que eu vos envio como
ovelhas para ó meio de lobos; sede,
portanto, prudentes como as serpentes e
símplices como as pombas.”
(Mateus. 10:16)

Não foram poucas as passagens evangélicas nas quais Jesus definiu a
necessidade de agirmos com prudência no trato das coisas de conseqüências
espirituais.
Na parábola das Dez Virgens, o Mestre deixou transparecer claramente a
necessidade de se ter prudência na solução dos problemas que surgem no decurso da
nossa vida terrena, tudo fazendo no sentido de acumularmos os dons imperecíveis do
Espírito, a fim de sairmos triunfantes das encarnações que nos são propiciadas pela
Justiça Divina. As virgens prudentes acumularam um acervo de boas obras que lhes
garantiram o acesso aos planos espirituais mais elevados, foram prudentes no decurso
da vida terrena e, como decorrência, lograram receber, no plano da vida, a
recompensa reservada aos que cumprem seus deveres na Terra.
Nos sublimes ensinamentos contidos nas entrelinhas dessa parábola, o Cristo
procurou demonstrar a necessidade imperiosa da vivência dos evangelhos, o que nos
propiciará meios de amealhar aquisições santificantes, imprescindíveis para a
conquista paulatina da sublimação espiritual.
Noutro trecho do Evangelho, Jesus Cristo assevera que o homem prudente
constrói sua casa sobre a rocha, e a impetuosiodade da borrasca nada pode contra ela,
que a tudo resiste.
Aqui também o Mestre prescreve a necessidade da prudência no processo de
consolidação da vida verdadeira. O objetivo primacial do ensinamento contido nessa
parábola é de fazer evidenciar a importância de embasarmos a nossa vida sobre o
fundamento sólido do amor e da moralidade, única forma de nos garantirmos contra
as adversidades e contra as investidas que sofremos de parte das entidades trevosas,
encarnadas e desencarnadas.
Se tivermos a sensatez de edificar a nossa vida sobre a rocha da fé, da
paciência, da integridade moral e do amor ao próximo, jamais deveremos temer os
vendavais das tribulações inerentes à vida humana.
Nas palavras que encimam esta divagação evangélica, o Messias prescreve a
necessidade inadiável de sermos mansos como os pombos, porém prudentes como as
serpentes. É óbvio que devemos ser mansos, resignados, tolerantes, entretanto
devemos fazer tudo isso com a mesma prudência com que age uma serpente. Não se
pode, sob a alegação de humildade e desprendimento, abdicar da nobreza que deve
aureolar as nossas almas, resvalando assim para o desequilíbrio e para a anulação dos
princípios que norteiam uma vida íntegra perante Deus.
“Os filhos do mundo são mais hábeis na sua geração de que os filhos da luz.”
No versículo 8 do capítulo 6 do Evangelho de Lucas, o Mestre nos conclama a
haurirmos o maior proveito possível do nosso aprendizado neste mundo. Os filhos do
mundo que tratam exclusivamente das coisas da Terra, muitas vezes sabem ser
prudentes, fazendo com que dos recursos materiais advenham benefícios de ordem
espiritual. Foi no tocante a essa necessidade que o Mestre preceituou: “Granjeai
amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas faltarem, vos recebam
eles nos tabernáculos eternos.” (Lucas, 16:9).
Os filhos da luz, aqueles que na Terra porfiam em cuidar somente das coisas do
Espírito, nem sempre sabem tirar o devido proveito dos “talentos” preciosos que
Deus, em sua Infinita Misericórdia, coloca ao alcance de suas mãos.
A prudência é, pois, um atributo relevante em nossa vida.
Devemos usá-la do melhor modo possível, pois, sem ela, dificilmente
poderemos equacionar os problemas agudos que fustigam as nossas almas e que se
nos deparam no decurso do nosso aprendizado terreno.
Se formos prudentes, não alimentaremos ódio, inveja, orgulho ou ciúme, contra
os nossos irmãos, jamais chafurdaremos nossas almas no lodaçal dos vícios, da
intemperança e do descalabro moral.
Agindo de modo prudente, nunca perderemos os frutos que devem advir de
uma vida pautada nas normas sadias prescritas pelos Evangelhos de Jesus.
As regras de prudência nos indicam que devemos viver os Evangelhos de
Jesus, manancial de vida eterna, que contribuirá de modo decisivo para impulsionar
as nossas almas para o Meigo Rabi.

Um comentário:

  1. A prudência que Jesus veio nos ensinar, é fundamental para os dias em que vivemos. A todo momento somos chamados a participar disso ou daquilo, dar opinião a respeito de tal ou tal assunto. Precisamos mais do que nunca ter prudência em nossos dias. Parabéns, meus amigos pelo blog.

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