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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O Poder de Resistir ao Stresse


“Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?
– Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah!
quão poucos, dentre vós fazem esforços!”
(O Livro dos Espíritos, questão no 909.)
“Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta
montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível.”
– Jesus. (Mateus, 17:20.)
“A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto
de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado.”
(O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, item 3, 2o parágrafo.)


Evangelista Mateus relata que um homem veio ao encontro de Jesus e, lançando- se a seus pés, pediu que Ele tivesse piedade de seu filho que era lunático e sofria muito. Ele adianta que já o apresentara a seus discípulos e que estes não haviam conseguido curá-lo. O Mestre Jesus comenta a falta de credulidade
e imediatamente cura o menino e adverte os discípulos de que eles não o haviam curado por falta de
fé e afirma-lhes: “Se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha:transporta-te daí para ali e ela se transportaria e nada vos seria impossível”.
(Mateus, 17:14 a 20.)
Allan Kardec tece o seguinte comentário em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, sobre
essa passagem evangélica no item 2: “No sentido próprio, é certo que a confiança nas suas próprias
forças torna o homem capaz de executar coisas materiais, que não consegue fazer quem duvida de si”. E mais adiante, elucida no item 3: “(...)entende-se como fé a confiança que se tem na realização
de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. Ela dá uma espécie de lucidez que permite se
veja, em pensamento, a meta que se quer alcançar e os meios de chegar lá, de sorte que aquele que a possui caminha, por assim dizer, com absoluta segurança. (...)
A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu
ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado.
(...)”
Nos dias atuais, estamos precisando de fé para vencer o estresse que o modo de viver da civilização
nos impõe, pois para resistir ao estresse e administrar a pressão é  necessário manter um equilíbrio na vida.
As pessoas que acreditam ter o controle de seu destino lidam melhor com as pressões do que aquelas
que acham que tudo está ao sabor do acaso.
Para isso é importante ter alguns parâmetros:
1. Vivamos o presente:
Vivamos o “aqui e agora”, com responsabilidade e equilíbrio, concentrando- nos naquilo que está
acontecendo no presente, e aumentaremos nossa capacidade de resistir ao estresse, pois não estaremos
fixados em coisas do passado ou imaginando futuros problemas, ainda que inexistentes.
Procuremos sentir a realidade da situação ou do problema e a possível solução para ele.
Para ter o “clima mental” adequado, procuremos meditar.A meditação pode estabelecer um estado
mental de calma interior.
2. Tenhamos objetivos claros de vida:
Quando temos um roteiro claro para a direção de nossa vida, ficamos mais fortes ao sentir pequenas
pressões como foco de estresse.
Se estabelecemos prioridades e firmeza ou fé em nossas convicções, clareando um quadro geral
dos objetivos maiores de nossas vidas, não nos irritaremos com as pequenas coisas.
Pensemos no que é realmente importante para nós, levando em consideração a visão filosófica ou
espiritual da vida, no sentido da sua eternidade.
Assim, se desejamos a auto-realização, o equilíbrio e o bem-estar, uma boa vida familiar, o trabalho,
seja qual for, como forma de valorização pessoal, não nos estressaremos, por exemplo, com problemas
no trânsito, ocorrências de pequenos desentendimentos no lar, no trabalho ou até mesmo no lazer.
3. Sejamos solidários:
Ser solidário é ser participativo. É olhar não só para nós e para nossas necessidades (reais ou imaginárias),
mas, também, olhar para o outro.
Enxergarmos na estrada de nossa vida o próximo, como o samaritano, a que Jesus se referiu, caído com
as forças combalidas, assaltado por problemas, muitas vezes, maiores que os nossos. Ao nos aproximarmos
dele e o agasalharmos na hospedaria do nosso amor solidário e fraterno, nossas tensões e mágoas desaparecerão ou, pelo menos, diminuirão.
4.Tenhamos momentos de divertimento:
Ter fé na vida é também ter momentos de diversão, de descontração, de lazer.
Para aliviar o estresse, saibamos desfrutar os momentos com a família.
Nestes instantes procuremos tirar de nossas mentes todas as preocupações do lar ou do trabalho.
Procuremos sentir as pessoas que compõem a nossa família, o que cada uma nos oferece de bom,
saibamos sorrir com elas e que elas riam conosco.
Tenhamos alegria com nossos animais domésticos, com as nossas folhagens, com as nossas flores.
Tenhamos momentos de humor sadio e energizante.
Procuremos rir, rir faz bem para a alma e para o corpo físico.
A calma na luta contra o estresse é sempre um sinal de força e de confiança; o desespero ou a violência
denotam a fraqueza e a dúvida de si mesmo.
Ouçamos, pois, o Mestre Jesus:
“Se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: transporta-te daí para
ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível”. E digamos para a “montanha do nosso estresse”:
transporta-te daí (do nosso mundo mental) para ali (planície de nossas emoções controladas e produtivas) e nada nos imporá o estresse.

Site: FEB
Revista o Reformador -Abril de 2006
Escrito Por Aylton Paiva