Todos temos, ligados a nós, desde o nosso nascimento, um Espírito bom, que nos tomou sob a sua proteção.
Desempenha, junto a nós, missão de um pai para com seu filho; a de nos
conduzir pelo caminho do bem e do progresso, através das provações da
vida.
Sente-se feliz, quando correspondemos à sua solicitude; sofre quando nos vê sucumbir.
Seu nome pouco importa, pois bem pode dar-se que não tenha nome conhecido na Terra.
Invocamo-lo, então, como nosso anjo guardião, nosso bom gênio.
Podemos mesmo invocá-lo sob o nome de qualquer Espírito superior, que mais viva e particular simpatia nos inspire.
Além do anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos
Espíritos protetores que, embora menos elevados, não são menos bons e
magnânimos.
Contamo-los entre amigos, ou parentes, ou até entre pessoas que não conhecemos na existência atual.
Eles nos assistem com seus conselhos, e, não raro, intervindo nos atos da nossa vida.
Deus, em nosso anjo guardião, nos deu um guia principal e superior e, nos Espíritos protetores e familiares, guias secundários.
A prece aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores devem ter por
objeto solicitar-lhes a intercessão junto de Deus, pedir-lhes a força de
resistir às más sugestões e que nos assistam nas contingências da vida.
(Ev. XXVIII, 11)1 (L.E., 489 a 521)2 (R.E. 1859)3
Pede a Espíritos que lhe são superiores que o ajudem na nova empresa
que sobre si toma, ciente de que o Espírito, que lhe for dado por guia
nessa outra existência, se esforçará pelo levar a reparar suas faltas,
dando-lhe uma espécie de intuição das em que incorreu. (L.E. 393)2
O esquecimento das faltas praticadas não constitui obstáculo à melhoria
do Espírito, porquanto, se é que este não se lembra delas com precisão,
não menos certo é que a circunstância de as ter conhecido na
erraticidade e de haver desejado repará-las, o guia por intuição e lhe
dá a ideia de resistir ao mal, ideia que é a voz da consciência, tendo a
secundá-la os Espíritos superiores que o assistem, se atende às boas
inspirações que lhe dão. (L.E. 399)2
Jesus é o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. (L.E. 625)2
Guia mais seguro do que a própria consciência não podia Deus haver dado ao homem. (L.E. 876)2
Aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que praticara
durante o dia e inquirisse de si mesmo o bem ou o mal que houvera feito,
rogando a Deus e ao seu anjo da guarda que o esclarecesse, grande força
adquiriria para se aperfeiçoar. (L.E. 919)2
Nunca seria demais lembrar que vos recomendeis ao vosso anjo da guarda,
para que vos ajude a vos manter em guarda contra vosso mais cruel
inimigo, que é o orgulho. (R.E. 1860)3
Quanto aos Espíritos que podem ser evocados para tais exercícios
preparatórios, é preferível dirigir-se ao seu Espírito familiar, que
sempre está próximo e jamais nos deixa. (R.E. 1861)3
Por mais baixo que ela vos fale, essa voz do nosso protetor vos dirá que eviteis aquilo que vos pode prejudicar. (R.E. 1862)3
Os guias vos envolvem com seu manto. Deus, o Deus tão bom e vosso Pai, a todos deu um anjo e um irmão. (R.E. 1862)3
Talvez perguntem por que os Espíritos protetores não lhes forçam a
retirada. Sem dúvida o podem e, por vezes, o fazem. Mas, permitindo a
luta, também deixam o mérito da vitória. (R.E. 1862)3
Agora vejo claramente que fui instrumento, em parte passivo, do
Espírito encarregado de me dirigir para o ponto harmonioso, sobre o qual
eu me devia modelar, para adquirir a soma das perfeições que me era
dado esperar nesta terra. (R.E. 1865)3
Temos lugar de presumir também que os Espíritos ou anjos têm qualquer
parte no governo universal, pois foi recebido como dogma de fé que os
homens são guardados pelos anjos e que cada um de nós tem seu anjo de
guarda. (R.E. 1865)3
Os Espíritos elevados, que nos assistem de ordinário, comunicam-se mais raramente conosco. (R.E. 1866)3
Tendo perdido um filho de sete anos, e tendo-se tornado médium, a mãe teve a mesma criança como guia. (R.E. 1866)3
Cada ser vivo neste mundo tem um anjo que o dirige, acrescenta Santo Agostinho. (R.E. 1868)3
A certeza de não estarmos espiritualmente sozinhos em nossa presente
jornada reencarnatória, dá-nos a coragem, paciência e resignação para
perseverarmos otimistas no cumprimento dos deveres que, não por acaso,
abraçamos.
1. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
2. ____. O Livro dos Espíritos.
3. ____. Revista Espírita.
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terça-feira, 6 de agosto de 2013
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