Caros amigos leitores , gostaríamos, na medida do possível ,contar com a interação de todos ,através de comentários , tornando se seguidores deste blog divulgando para seus conhecidos ,para que assim possamos estudar e aprendermos juntos , solidários e fraternos. Inscrevam-se no blog!
Mostrando postagens com marcador insegurança. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador insegurança. Mostrar todas as postagens

sábado, 8 de junho de 2013

QUEIXAS DE INSEGURANÇA

QUEIXAS  DE  INSEGURANÇA
     
  Francisco Cândido Xavier
 
A nossa reunião se formava, em grande parte, de amigos procedentes de outros campos de idéias, apenas simpatizantes, em maioria, da Doutrina Espírita. E quase todos a se queixarem de insegurança. Muitos apresentavam problemas de desarmonia doméstica, desajustes psicológicos, temores e angústias. Alguns traziam familiares recentemente saídos de sanatórios e outros se mostravam em profundo desânimo, com a perda, por desencarnação, de pessoas amadas.
O Evangelho Segundo o Espiritismo ofereceu-nos o item 13 do seu capítulo V. E depois dos comentários habituais sobre a leitura, nosso caro Emmanuel escreveu a página "Dispositivos de Segurança".
 
 
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
 
Emmanuel
 
 
Procuras segurança e paz.
Preservando, porém, o próprio equilíbrio, não deixes de auxiliar-te, proporcionando aos outros auxílio que podes doar de ti mesmo.
 
Nunca te admitas em tamanho cansaço que não possas trabalhar, um tanto mais, em benefício daqueles que te compartilham a vida.
 
Irradia compreensão e serenidade, nobres palavras e notícias edificantes.
 
Onde te sintas com o direito de reclamar, ao invés disso, busca extinguir os obstáculos existentes, para que os problemas e conflitos se façam diminuídos ou superados.
 
Se algo deves esclarecer em determinada situação nebulosa, aguarda o momento justo, em que te expliques sem o fogo da discussão.
 
Nas áreas de atrito, nas quais te envolvas, quanto se te faça possível, transfigura-te na escora da harmonização, imunizando a ti mesmo e aos demais contra discórdia e ressentimento.
 
Coloca vida e alegria nas menores manifestações, seja num simples sorriso ou num aperto de mão.
 
Cultiva o hábito de servir sempre, fazendo o melhor na faixa de experiência em que te vejas.
 
E mesmo que a desencarnação de um ente amado te ensombre o mundo íntimo, quanto puderes, converte a saudade em oração de esperança porque a dor não apenas te desgasta o coração, mas espanca igualmente a criatura querida, conduzida a outras dimensões.
Aflição habitualmente se define por excesso de carga inútil – nos mecanismos de nossas resistências, determinando o curto-circuito em nossas melhores forças.
 
O equilíbrio geral é a soma do esforço conjugado de quantos lhe desfrutam as vantagens e os benefícios.
Doemos a cooperação que os outros esperam de nós, na garantia do sistema de segurança e paz, em que se nos levantam os alicerces da felicidade comum e guardemos a certeza de que a nossa omissão será sempre um ponto de ruptura em nós mesmos, agravando as nossas próprias inquietações.
.
 

Livro: Caminhos de Volta - Psicografia: Francisco C. Xavier - Espíritos diversos
 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

18 Ciúme


Tipificando insegurança psicológica e desconfiança sistemática, a
presença do ciúme na alma transforma-se em algoz implacável do ser. O
paciente que lhe tomba nas malhas estertora em suspeitas e verdades, que
nunca encontram apoio nem reconforto.
Atormentado pelo ego dominador, o paciente, quando não consegue
asfixiar aquele a quem estima ou ama, dominando-lhe a conduta e o
pensamento, foge para o ciúme, em cujo campo se homizia a fim de entregarse
aos sofrimentos masoquistas que lhe ocultam a imaturidade, a preguiça
mental e o desejo de impor-se à vitima da sua psicopatologia.
No aturdimento do ciúme, o ego vê o que lhe agrada e se envolve apenas
com aquilo em que acredita, ficando surdo à razão, à verdade.
O ciúme atenaza quem o experimenta e aquele que se lhe torna alvo
preferencial.
O ciumento, inseguro dos próprios valores, descarrega a fúria do estágio
primitivista em manifestações ridículas, quão perturbadoras, em que se consome.
Ateia incêndios em ocorrências imaginárias, com a mente exacerbada pela
suspeita infeliz, e envenena-se com os vapores da revolta em que se rebolca,
insanamente.
Desviando-se das pessoas e ampliando o círculo de prevalência, o ciúme
envolve objetos e posições, posses e valores que assumem uma importância
alucinada, isolando o paciente nos sítios da angústia ou armando-o com
instrumentos de agressão contra todos e tudo.
O ciúme tende a levar sua vítima à loucura.
O ego enciumado fixa o móvel da existência no desejo exorbitante e
circunscreve-se à paixão dominadora, destruindo as resistências morais e
emocionais, que terminam por ceder-lhe as forças, deixando de reagir.
Armadilha do ego presunçoso, ele merece o extermínio através da
conquista de valores expressivos, que demonstrem ao próprio indivíduo as
suas possibilidades de ser feliz.
Somente o self pode conseguir essa façanha, arrebentando as algemas a
que se encontra agrilhoado, para assomar, rico de realizações interiores, superando
a estreiteza e os limites egóicos, expandindo-se e preenchendo os
espaços emocionais, as aspirações espirituais, vencidos pelos gases
venenosos do ciúme.
Liberando-se da compressão do ciúme, a pouco e pouco, o eu profundo
respira, alcança as praias largas da existência e desfruta de paz com alguém
ou não, com algo ou nada, porém com harmonia, com amor, com a vida.

O Ser Consciente
Divaldo/Joana de Angelis

COMPORTAMENTOS EXÓTICOS "O excêntrico (incomum) é ser atormentado, ególatra; frágil, que se faz indiferente; temeroso, que se apresenta com reações imprevisíveis; insensível, que se recusa enfrentar-se. Ignora os outros e vive comportamentos especiais, como única maneira de liberar os conflitos em que se aturde."


A dependência psicológica do morbo(mal) da queixa, traduzindo insegurança e instabilidade emocional, leva a estados perturbadores que se podem evitar, mediante o cuidado na elaboração das idéias e do otimismo na observação das ocorrências.

O queixoso perdeu o endereço de si mesmo, transferindo-se para os departamentos da fiscalização da conduta alheia.

Síndrome(sinais) compulsiva (obsessivos)  para aparecer, o paciente oculta-se na mentirosa postura de vítima ou na condição de portador de conduta inatacável, escorregando pela viciação acusadora, que mais lhe agrava o distúrbio no qual estertora(agoniza).

Da simples fixação do erro e apenas dele — conforme afirma o brocardo (provérbio)  popular, enxerga uma agulha num palheiro — modifica o comportamento perdendo a linha convencional do que é correto e saudável para viver de maneira alienada, cultivando exotismos ( extravagâncias), dando largas ao inconsciente, responsável pelas repressões que se transformaram em mecanismos de afirmação da personalidade.

Saúde, em realidade, é estado de bom humor, com inalterável tolerância pelas excentricidades dos outros e seus correspondentes erros.

O homem saudável sobressai pela harmonia e otimismo em todas as situações, mantendo-se equilibrado, sem os azedumes perturbadores,os ademanes(modos) chamativos, nem as agravantes manifestações anômalas.

A doença caracteriza-se pela inarmonia em qualquer área da pessoa humana, gerando os distúrbios catalogados nos diferentes departamentos do corpo, da mente, da emoção.

A insegurança, a frustração, os complexos de inferioridade, perturbando o equilíbrio psicológico, transferem-se para as reações nervosas, manifestando se em contrações musculares, fixações, repetições de gestos, palavras e conduta alienadoras, que degeneram nas psicoses ( doença mental) compulsivas, específicas, cada vez mais constritoras (constrangida), em curso para o desajuste total...

O excêntrico (incomum) é ser atormentado, ególatra; frágil, que se faz indiferente; temeroso, que se apresenta com reações imprevisíveis; insensível, que se recusa enfrentar-se. Ignora os outros e vive comportamentos especiais, como única maneira de liberar os conflitos em que se aturde.

A psicoterapia própria, reajustadora, apresenta-se propondo-lhe uma revisão de valores culturais e sociais, envolvendo-o no grupo familiar e nos problemas da comunidade, a fim de que rompa a carapaça da dissimulação e
assuma as responsabilidades que interessam a todos, tornando-se célula harmônica, ativa, ao invés de manter-se em processo degenerativo, ameaçador...

Atavicamente(naturalmente) herdeiro dos hábitos pretéritos( passado), conduz, de reencarnações infelizes, excentricidades multiformes, como arquétipos( modelos) do inconsciente coletivo que, no entanto, são gerados por ele próprio.

Nessa área, surgem os distúrbios do sexo, predominando a psicologia à morfologia, caracterizando biótipos extravagantes, que chamam a atenção pelo desvio de conduta, por fenômeno psicológico de não aceitação de sua realidade, compondo uma personificação que agride aos outros, e a si mesmo se realiza em fenômeno de autodestruição.

A exibição não é apenas uma forma de assumir o estado interior, psicológico, mas, também, de chocar, em evidente revolta contra o equilíbrio mente-corpo, emoção-função fisiológica...

Por extensão, a compulsão psicótica leva-o à extroversão exagerada, em todas as formas da sua comunicação com o mundo exterior, pondo para fora os conflitos, mascarados em expressões que lhe parecem afirmar-se perante si mesmo e as demais pessoas.

Outrossim, algumas dessas personalidades exóticas fazem-se isoladas onde quer que se encontrem, evitando o relacionamento com o grupo, em postura excêntrica, de natureza egoísta.

Exigem consideração, que não dispensam a ninguém; auxílio, que jamais retribuem; gentilezas, que nunca oferecem, sendo rudes, mal-humorados,
insensíveis e presunçosos.

Essa é uma fase adiantada do comportamento exótico, que exige mais
acentuada terapia de profundidade.

Nesse estágio da conduta, os sonhos são-lhes caracterizados pela necessidade tormentosa de conseguirem a realização plenificadora, que não atingem.

Devaneios íntimos povoam-lhes o campo onírico, referto de transtornos e pesadelos, que mais os inquietam quando no estado de consciência lúcida.

Os fatos da infância ressurgem-lhes fantasmagóricos, e a imagem da mãe,
excessivamente dominadora ou tragicamente benévola, que transferiu para o rebento suas frustrações e nele passou a realizarse, anelando para a felicidade do ser querido tudo aquilo quanto não fruiu, neurótica, portanto, na suaestrutura maternal.

A psicoterapia deve apoiar-se na busca da conscientização do paciente, para que assimile novos hábitos, empenhando-se em harmonizar a sua natureza interior com a sua realidade exterior, exercitando-se no convívio social sem a tentação de destacar-se, sendo pessoa comum, identificada com os objetivos normais da vida, que escolherá conforme as próprias aptidões, trabalhando com esforço a modelagem da nova personalidade.

O desenvolvimento da criatividade contribui para o ajustamento da personalidade ao equilíbrio, gerando o enriquecimento interior, que anulará os
condicionamentos viciosos.

Sem dúvida, o acompanhamento do psicólogo assim como do analista atentos lhe propiciará o encontro com o eu profundo e seus conteúdos psíquicos, liberando-se das heranças neuróticas e dos condicionamentos psicóticos.

O homem e a mulher saudáveis têm comportamento ético, sem pressão, e
tornam-se comuns, sem vulgarizarem-se.

Livro : O Ser Consciente
Divaldo/Joana de Angelis