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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 136

 
“Simples massa de carne sem inteligência, tudo o que quiserdes, exceto um homem.”
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Comentário de Miramez:

 
 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Princípio Vital


Subsídos do cap. 4 do Livro dos Espíritos " O Princípio Vital"
Princípio Vital

16. Ao afirmar-se que as plantas e os animais são formados dos mesmos princípios constitutivos que os minerais, é preciso compreender isso no sentido exclusivamente material: aliás, estamos aqui tratando apenas do corpo.
Sem falar do princípio inteligente, que é uma questão à parte, há na matéria orgânica um princípio especial, inapreciável e que ainda não pode ser definido: é o princípio vital. Esse princípio, que é ativo no ser vivente, é extinto no morto; nem por isso deixa ele de conferir à substância, as propriedades características que a distinguem das substâncias inorgânicas. A Química, que decompõe e recompõe a maior parte dos corpos inorgânicos, tem conseguido decompor os corpos orgânicos; porém jamais conseguiu reconstituir uma simples folha morta; isso nos traz uma prova evidente de que nos compostos há alguma coisa que não existe nos inorgânicos.
17. Será o princípio vital algo de distinto, que tenha uma existência própria? Ou por outra, para entrar no sistema de unidade do elemento gerador, não será um estado particular, uma das modificações do fluido cósmico universal que se torna princípio de vida, como também se apresenta sob a forma de luz, fogo, calor, eletricidade? É neste último sentido que a questão é resolvida pelas comunicações relatadas antes. (Cap. VI, `Uranografia geral').
Porém, qualquer que seja a opinião que seja formulada sobre a natureza do princípio vital, ele existe, pois seus efeitos são observados. Pode-se pois admitir logicamente que ao se formar, os seres orgânicos assimilaram o princípio vital que era necessário à sua finalidade; ou, se assim o quisermos dizer, tal princípio se desenvolveu pelo próprio efeito da combinação dos elementos, tal como se vê, sob o império de certas circunstâncias, desenvolver-se o calor, a luz, e a eletricidade.
18. O oxigênio, o hidrogênio, o azoto e o carbono, quando se combinam sem o princípio vital não formariam senão um mineral ou um composto inorgânico; o princípio vital, modificando a constituição molecular desse corpo, lhe dá propriedade especiais. Em vez de uma molécula mineral, temos uma molécula de matéria orgânica.
A atividade do princípio vital é mantida durante a vida, pela ação do conjunto de órgãos, como o calor é mantido pelo movimento de rotação de uma roda; quando isto cessa pela morte, o princípio vital se extingue, como o calor, quando a roda cessa de girar. Porém o efeito sobre o estado molecular do corpo, causado pelo princípio vital, subsiste depois da extinção desse princípio, como a carbonização da madeira persiste depois da extinção do calor. Na análise dos corpos orgânicos a Química recupera os elementos constitutivos: oxigênio, hidrogênio, azoto e carbono; porém ela não os pode reconstituir, porque não existindo mais a causa, ela não pode reproduzir o efeito, ao passo que pode reconstituir uma pedra.
19. Tomamos como comparação o calor desenvolvido pelo movimento de uma roda, porque se trata de um efeito vulgar, conhecido de todo o mundo, e mais fácil de compreender; porém teria sido mais exato dizer que, na combinação de elementos para formação dos corpos orgânicos, desenvolve-se eletricidade. Os corpos orgânicos seriam verdadeiras pilhas elétricas, que funcionam desde que tais pilhas estejam nas condições desejadas para que se produza a eletricidade: é a vida; ela se detém, quando cessam as condições: é a morte. Segundo este modo de encarar as coisas, o princípio vital não seria senão a espécie particular de eletricidade designada sob o nome de eletricidade animal, desprendida durante a vida pela ação dos órgãos, e dos quais a produção é paralisada na morte, pelo desaparecimento de tal ação.

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Livro  A Genese por Allan Kardec

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 70

 
 
Essa força vital é inquietante. Ela se esgota por meios diversos mas, se abastece por variadas forMas que devemos estudar e compreender. Assim como os pulmões extraem o oxigênio do ar para purificação do sangue, aliviando a tensão do cérebro para equilíbrio do corpo, os centros de força extraem do mesmo ar, e fora dele, o hálito divino, na divina seqüência dos seus movimentos, abastecendo de força vital a forma física, para que ela continue com os seus movimentos instintivos e as suas defesas naturais, no regime de vida que deve levar. O homem ainda tem outra fonte dessa bênção de Deus, que são os alimentos. Eles, bem triturados, deixam escapar da sua estrutura intrínseca essa força poderosa que, restaura quase todos os desequilíbrios físicos, de órgãos por vezes em decadência. E, ainda mais, a mente não deixa de ser um fator muito importante neste trabalho, quando ela é educada nos moldes que a ciência do Espírito estabelece, reforçado no Evangelho de Jesus.
Compete a cada um de nós saber, para viver melhor. Nunca faltaram escolas de aprendizado, porém, o que falta sempre é boa vontade para aprender. O agente vital sensibiliza o corpo para que o Espírito possa manejá-lo de acordo com as suas necessidades, assim como a eletricidade o faz com um aparelho, colocando-o em movimento sob a vigilância do homem. Para cada ser humano há uma cota de energia vital, que pode ser diminuída ou aumentada, de acordo com a capacidade de cada um. A morte do corpo é, pois, a ausência dessa força. Nunca poderemos determinar linhas nem analisar meios, sem variantes. Há casos que contrariam as próprias leis por nós entendidas, dos quais destacamos as provações da alma. No processo reencarnatório, o perispírito traz marcas, como no caso das doenças, que podem se esgotar, de acordo com as provações, a força vital, para que a lei divina esteja à disposição da justiça. E o reparo dessa energia nesse caso tomar-se-á difícil, mas, também nunca impossível, em se tratando de Espírito dotado de muita boa vontade na conquista de si mesmo. Este é um tema que nos fascina, pelo seu engenhoso descortino, de dar somente a quem merece, e os merecimentos se abrem em todas as direções do viver; sobre ele poderíamos escrever um livro sem fugir do mesmo assunto.
 

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 69

 
 
O centro de força cardíaco é responsável pela vida desse órgão sublimado, onde o Espírito repousa parte de suas forças, as quais são transformadas em sentimentos, que o Cristo tenta educar na Sua profunda sabedoria. A vida é engenhosa, na engenhosidade do amor de Deus que nos cerca e nós somos eternos alunos na escola universal do nosso Pai que está nos céus. Certamente que o coração não é o único órgão vital, pois ele faz parte de um conjunto para que a vida humana se expresse, servindo ao Espírito para que este cresça diante do Senhor. No entanto, pode se dizer, em se tratando das coisas materiais, que o coração é a sede do amor, de sorte a se manifestar para todo o corpo. Todos os órgãos vivem em harmonia, sustentados por fios invisíveis do amor que parte desse fulcro de luz.
O coração do feto começa a bater no ritmo do universo, com apenas quase três semanas de vida, pelo impulso da força vital que acorda o micro-homem para uma vida na dimensão física. É a luz que se acende nas entranhas da mãe, peio amor de Deus, usando os recursos do chacra em movimento. Devemos, de vez em quando, conversar com o nosso coração, da maneira que Jesus ensinou quando instruía Seus discípulos, para orarem sem parecer escândalo diante dos outros. Ele sente o que falamos mas, antes, eduquemos a voz e aprendamos a conversar com amor. Devemos entender que os nossos atos de cada dia são preces ao coração, como a todos os nossos órgãos, todo o nosso corpo, que nos atendem no momento ou depois. Jesus foi e é o educador por excelência, de quem herdamos as maiores lições para que possamos viver em paz com nós mesmos, respeitando aos outros nossos irmãos em caminho.

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 68

 
 
A morte de cada corpo humano não é um determinismo. A vida pode se estender o quanto for necessário, desde que os agentes da espiritualidade maior achem conveniente tal decisão. Assim, as provas, infortúnios e sofrimentos tanto podem aumentar como diminuir. O mundo espiritual, que comanda a existência dos homens na Terra, escolhe o melhor para cada um. Surgem questionamentos quanto ao fato de um homem de bem morrer jovem, sendo que o inconveniente à sociedade permanece até a velhice. Isto porque os Espíritos que dirigem a humanidade têm olhos para ver as necessidades mais profundas de cada um. Não há injustiça em campo algum de vida, cada qual recebe somente o que merece nas linhas que percorre. Devemos procurar estudar mais as leis de Deus, que encontraremos a Verdade, como se respira o ar e se sentem os raios do sol.
A morte é sinônimo de desagregação da forMa física, sem que desapareça a vida do corpo, e muito menos a do Espírito. Tudo criado por Deus tem vida imortal. O que ocorre são infinitas transformações, que se processam no seio daquilo que existe. E quando nos é facultada a oportunidade de falar sobre o Espírito, geralmente usamos termos conhecidos pela humanidade, porém, todos eles são pobres para explicar o valor da alma. Alhures dizemos que o Espírito é vida , no entanto, a vida é atributo do Espírito, como o amor, a caridade etc... Todos os valores que conhecemos são atributos dessa chama divina, que acordam em si e com a sua presença. Qual a definição que poderemos dar para Espírito? Onde encontraremos termos adequados? A pobreza da linguagem nos enfraquece a razão; sentimos o que é o Espírito sem ter condições de descrever o que realmente ele é. Por aí, pode-se deduzir o que Deus representa para nós, e as dificuldades que temos para falar sobre o Soberano Senhor. Pouco passamos do entendimento do índio e, se quisermos avançar, d iremos, repetindo João Evangelista: Deus é amor. E com mais propriedade repetiremos Jesus, quando nos ensina: Pai nosso que estás nos Céus...

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 67

 
 

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 66

 
 
O princípio vital de que temos ouvido falar, e por certo conhecemos, é oriundo de uma fonte universal, parte do suprimento divino. No entanto, sem perder o nome, nem seus objetivos, ele demonstra modificações na sua trajetória. Ele se modifica nas suas mais íntimas estruturas, de acordo com o corpo que passa a animar. Esse fluido valioso, ao interpenetrar a matéria, dá-lhe movimento. Se podemos dizer, ele condiciona o corpo em seu profundo cinetismo, dando-lhe atividades inúmeras, nos fazendo sentir a diferença da matéria inerte, que também o deixa transitar, mas sem nenhuma afinidade molecular. Escapa-lhe a expressão de atividade própria, mas é bom que se note, essa atividade ainda não é a vida; ele recebe da fonte energética do suprimento maior, e não a dá. Convém distinguir esse aspecto, para que se possa compreender melhor os segredos da natureza, dos movimentos e dos Espíritos.
Compete ao leitor, ao estudante espiritualista, compreender seu dever ante as suas próprias necessidades e procurar todos os meios de melhorar. Na verdade, não há outro caminho melhor que o delineado por Nosso Senhor Jesus Cristo no Seu Evangelho de vida. São preceitos que nos educam e instruem, capacitando-nos a todos para entender o amor e amar; certificarmo-nos da caridade e fazê-la; sentir a necessidade do perdão e perdoar. Os elementos - ou o elemento - das matérias, em verdade, é um só, e é nesta descoberta que sentimos e compreendemos a grandeza de Deus. Ele Se divide ao infinito, de acordo com as circunstâncias que o ambiente precisar. Instiga-nos o raciocínio, pois ainda não sabemos quase nada do que se refere à matéria, quanto mais à força vital e ao Espírito! No entanto, a intuição nos segreda que devemos continuar a estudar nesse livro maravilhoso que é a natureza, nas suas primeiras páginas humanas, depois nas divinas, onde se encontram os princípios da sabedoria de Deus.

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 65

 
 
O princípio vital tão comentado em O Livro dos Espíritos nasce, como ele mesmo afirma, do fluido universal, que se transforma criando aspectos diferentes, de acordo com as mais variadas necessidades. Ele toma características múltiplas, de conformidade com o corpo onde passa a atuar. Já falamos alhures da sua relevância ao contato com a matéria, sensibilizando-a, desde quando esta se encontre amadurecida para tal empreendimento, o de demonstrar vida na feição da própria vida. Entretanto, ele não faz isso por si só, por faltar-lhe a inteligência capaz de programar os fatos nas linhas da harmonia. Espíritos de alta hierarquia espiritual dedicados à co-criação, almas altamente sábias, comandam toda essa explosão de vida, dentro dos preâmbulos traçados pela inteligência Divina e Soberana.
Nada se faz por acaso na construção universal. Tudo é planejado e seguido por inteligências superiores, que assistem e comandam os fenômenos da natureza, a que chamamos de evolução, e que o progresso nos faz crer como sendo despertamento espiritual das coisas e dos homens, senão dos Espíritos livres da matéria pesada. Ainda temos muito que aprender na escola da vida. Por enquanto estamos balbuciando as primeiras letras do alfabeto universal. Mesmo aquele que sabe mais, descobre logo que pouco sabe a respeito da vida, ou mesmo do próprio corpo que lhe serve de instrumento. Os maiores cientistas do mundo, que conhecem a biologia na Terra, professores de alta qualidade nas universidades, que ensinam aos seus alunos com a empáfia dos Doutores da Lei, sofrem todos os tipos de enfermidades orgânicas, por desrespeitarem as próprias leis biológicas da harmonia que sustentam e dão vida ao complexo humano.
Enquanto a humanidade confiar somente em pílulas, injeções e xaropes, ela continuará doente, porque todos os meios de equilíbrio orgânico e psíquico estão ao alcance das mãos, na natureza e dentro de cada um, no seu íntimo, esperando o despertamento da criatura, no que tange a sua própria felicidade. Esse princípio vital que se afiniza no mundo interatômico do organismo, emprestando-lhe movimentos ritmados, é o mesmo, como sendo força magnética em abundância, espraiada no universo, captada pela mente adestrada neste campo de saber, e que poderá ser usada para o equilíbrio e a paz de todas as criaturas, como também é sempre usada por mentes desequilibradas, para a desarmonia, na feitura de guerras permanentes. Contudo, cada um responde pelo que faz dessas bênçãos de Deus. Mas, é bom que se saiba que esse agente vital sempre se modifica de acordo com o lugar, as intenções e o caráter do corpo que ocupa. Nunca é o mesmo frente a variadas circunstâncias. A transformação é lei universal em todos os mundos e em todos os reinos.
 

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 64

 
 
A força vital é um agente divino, na divina extensão do universo, filha do fluido cósmico, que nasce nas mudanças de vibrações ideada pelo Grande Soberano; entretanto, é bom que fique bem claro que, por trás de todas as mudanças de comportamento da energia divina operam as mãos dos engenheiros siderais, Espíritos altamente evoluídos, encarregados na co-criação do Senhor de todos os mundos. É de se notar que todos os ensinamentos espiritualistas modernos e antigos, que conhecemos por filosofias e religiões, falam do tríplice aspecto do universo: matéria, energia e Espírito. São valores que se confundem, e um não pode ter vida sem o outro; essa é uma realidade dentro do ninho cósmico. O Espírito, para comunicar ou manifestar-se na matéria, tem seu agente propondo a sensibilidade entre um e outro extremo. Esta é uma lei estabelecida em tudo. Mesmo no mundo haverá de existir os intermediários, para que se processe o equilíbrio e a harmonia.
Basta meditarmos no que tange à vida na Terra, nos seus lances diários, para que possamos nos certificar dessa verdade: a terceira força. A luz do sol não pode vir diretamente à Terra. Ela é polarizada no sentido de seus raios serem mais úteis, como benfeitores que são; desta maneira, é coada por um terceiro corpo em forma de gás, para que a vida se regale e cresça em profusão, em todos os sentidos. Em um lar existem pai, mãe e filhos. Faltando uma destas forças de vida, começa a surgir a desarmonia com mais freqüência. No comércio, sempre existe o intermediário. Este é quem classifica a mercadoria, dentro de tais responsabilidades. Até no amor na Terra, e mesmo nos céus, existe o terceiro agente, que são as leis que garantem essa amizade divina, estabelecendo direitos e deveres para os que se dispuseram a se amar mutuamente.
A vida é uma sublimidade! Quem quiser vivê-la sob todos os aspectos, observe a harmonia do universo; copie sua cadência e procure viver e respeitar todas as suas nuances. Quem fugir das normas da natureza divina criará situações de difícil solução, em todos os seus caminhos. É por isso que O Evangelho Segundo o Espiritismo nos indica que Fora da Caridade não há Salvação. A caridade se realiza quando respeitamos todas as leis criadas por Deus, para garantir e sustentar a sua grandiosa criação. Fugir dela, ou delas, é procurar sofrimentos em toda parte. Somente voltando à casa do Pai, somente nos voltando para as coisas naturais, é que a consciência nos dará trégua, nos deixando em uma tranqüilidade imperturbável. A felicidade tem raízes na obediência, que é filha do Amor.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 63

 
 
A matéria bruta é o primeiro estágio; o tempo a coloca em estado receptivo, e a força vital dar-lhe-á movimento. Assim, ela avança pelo desabrochar das suas qualidades intrínsecas, buscando vida, modificando estruturas e criando condições para servir de corpo ao Espírito imortal, na qualidade de filho mais próximo do Senhor. Tudo vem de Deus. A própria Bíblia afirma essa verdade, e ela realmente é filha do Criador em todos os seus aspectos. Tudo se processa em variadas concordâncias, na luz universal. Devemos estudar para conhecer, para discernir, e a razão não deve ficar estática; ela também obedece à lei da ascensão, a que chamamos de evolução, caindo com o tempo em um reino mais amplo, o da intuição. Esta avança com o tempo e nas bênçãos do espaço, buscando pela maturidade o estado de conscientização, que é o fenômeno da consciência, antes dividida em vários estágios, em um só volume unificado, reunindo todas as experiências absorvidas em inúmeras reencarnações, mostrando todas as qualidades como em um livro, a quem quer que seja. É a luz em cima do alqueire a que se referem os ensinamentos do Senhor Jesus.

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 62

 
 
O Espírito desejoso de conhecer a si mesmo e o ambiente onde vive é aquele que está disposto a dar o primeiro passo na eternidade dos esclarecimentos espirituais, e não perde tempo, no tempo que passa a nosso favor. A matéria é a presença divina a nossa frente. Pode-se dizer que é o seio da geração que transforma constantemente os seus próprios valores, em claridades benfeitoras. Tudo na vida é fecundado. O sexo vai desde a forma unicelular até os anjos, em uma ascensão de esplendor, dando e fazendo ambiente para que a vida se expresse nas bênçãos de Deus. O princípio vital fecunda a matéria, que vira mãe por se consubstanciar em movimento, expressando a vida com maior fulgor e mostrando tonalidades de belezas em todos os seus gestos e que, conseqüentemente, busca outras formas mais elevadas.
O estudo das transformações já é fascinante, e se torna muito mais, quando nos conscientizamos destes valores em nós mesmos. O ser espiritual, encarnado ou desencarnado, quando começa a auto-educação, no silêncio de cada dia, sem reclamar, sem discutir, ou sem exigir, mesmo em detrimento de sua própria paz transitória, com o espaço de tempo acenderá uma luz no seu próprio céu interior, em conexão com a luz que sustenta e gera vidas, que lhe bafejará todo o ser, garantindo-lhe uma paz imperturbável no coração e no reino da consciência, mostrando-lhe que valeu a pena sofrer, lutar e confiar no trabalho empreendido por dentro, porque todo o exterior passou a lhe obedecer, para a conquista dá felicidade que todos almejamos. Abençoemos a matéria, pois ela é nosso veículo de trabalho e de esperança!