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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Afinização nos grupos Mediúnicos





“O médium, em meio dessas correntes contrárias, experimenta uma opressão, um mal-estar indefinível, sente-se mesmo, às vezes, como que paralisado, sucumbido.” Léon Denis   (No Invisível)

O bom êxito das reuniões mediúnicas repousa numa série de fatores que se conjugam para chegar-se ao resultado almejado.
            Não raras vezes as reuniões têm comprometido o seu rendimento, harmonia e qualidades dos trabalhos sem que os participantes atinem com o motivo de tais dificuldades. Vários detalhes são lembrados para justificar os embaraços e, consequentemente, iniciativas são providenciadas para saná-los.
            Entretanto, existe um fator nem sempre valorizado e que pode ser a causa da queda de produção e qualidade dos trabalhos mediúnicos. Esse fator é a afinização que deve existir entre todos os participantes. Afinização que gera confiança, harmonia, entrosamento e amizade. Afinização que cria, nos instantes consagrados ao intercâmbio com os desencarnados, uma espécie de “tensão” favorável às comunicações.
            Os pensamentos e sentimentos dos integrantes da sessão, estando em determinadas freqüências vibratórias adequadas ao labor da mediunidade é que propiciarão o ambiente necessário para a realização de trabalhos equilibrados e produtivos.
            Muitos dirigentes de sessões atribuem o fraco resultado à falta de concentração e recomendam, várias vezes, no decorrer das atividades que os presentes se mantenham concentrados de maneira firme e constante. Pode acontecer, porém, que um membro do grupo esteja firmemente concentrado, fixando-se mentalmente em Jesus, no bem e na caridade e ao mesmo tempo duvide ou desconfie da autenticidade da comunicação transmitida por determinado médium. Ou critique, intimamente, a doutrinação que está sendo efetuada; se isto ocorrer o equilíbrio da corrente vibratória estará comprometido.
            Quanto mais coeso for o grupo, quanto mais se unir no estudo e na prática mediúnica melhores resultados poderão ser alcançados.
            Todavia, se houver entre os presentes pensamentos divergentes, sentimentos de melindres, ciúmes, desconfiança será impossível conseguir-se êxito. Tais estados íntimos negativos, tornando-se uma constante, produzem vibrações discrepantes, desarmônicas, podendo gerar, no transcurso da sessão, formas-pensamento que atrairão entidades inferiores, abrindo brechas  que irão desequilibrar as tarefas programadas.
            Por outro lado, como afirma Léon Denis, o médium em meio a esse tipo de vibrações sente-se confuso, vacila e duvida, quando não lhe advém um mal-estar súbito, inexplicável.
            É imprescindível mencionar ainda, que os obsessores interessados em obstar os trabalhos visam freqüentemente os participantes da equipe, procurando semear entre eles a discórdia, a inveja, o personalismo e outros estados negativos, de maneira tão  sutil e disfarçada que a maioria não percebe.
            Comumente se atribui aos médiuns as dificuldades no intercâmbio espiritual,  esquecendo os demais membros do grupo de analisar a sua própria participação.
            A participação individual, todavia, é deveras  importante nas tarefas da mediunidade e passa, desde a preparação que antecede as atividades até por uma concentração firme, que estabeleça um certo padrão vibratório favorável a todo o conjunto dos trabalhos,  assim permanecendo até o final da reunião.
            Além disso, se houver entre os participantes uma interação fraterna e amorosa que gera confiança, bem-estar, prazer de trabalhar em equipe, alegria pelo reencontro semanal, tudo isso favorece o intercâmbio com o mundo espiritual.
            É nessa linha de raciocínio que chegamos à responsabilidade de cada integrante.
Responsabilidade que vai muito além da atuação durante os trabalhos; responsabilidade que inclui também o tipo de sentimentos e pensamentos que cada um emite  visto que refletem um estado interior que antecede e subsiste às reuniões.
            Mesmo entre pessoas afinizadas muitas arestas precisam ser superadas, visto que o labor em equipe tem características especiais que nem todos alcançam de imediato ou a ele se ajustam. Mesmo os grupos com larga experiência e reconhecida interação vibratória não estão livres de sofrer, em algum momento e sob certas circunstâncias, o assédio de entidades malévolas e se desestruturar em razão disso.
            Cientes e conscientes de tais possibilidades compete aos participantes de equipes mediúnicas uma constante vigilância, a prática da auto-análise individual e também da avaliação em grupo a fim de ser detectadas a tempo as investidas das sombras.
            Manoel Philomeno de Miranda, Espírito, aconselha aos grupos mediúnicos atividades extras no campo da caridade, convivência e ajuda mútua na esfera do cotidiano pois que o serviço no bem confere maior resistência às influências negativas, enquanto a convivência fraterna faculta maior estreitamente nos laços de afinidade entre todos.
            E, sobretudo, que cada um se revista da couraça da fé e do escudo da prece, cultivando no coração a caridade e a humildade, perseverando sempre pois que os serviços na seara espírita representam a nossa mais sagrada oportunidade de redenção.

                                            Suely Caldas Schubert

Fonte:http://suelycaldasschubert.webnode.com.br/artigos/