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terça-feira, 20 de julho de 2021

SER BOM " A criatura bondosa domina a arte da sinceridade ,pois, acima de tudo, é fiel consigo mesma."

 É preciso convir, també, que o orgulho ,frequentemente , estimulado no médium por aqueles que o cercam. Se tem faculdades um pouco além do comum, é procurado e elogiado, julgando-se indispensável, e logo toma  ares de importância e desdém, quando presta o seu concurso”.

(2ª Parte - cap. XX, ITEM 228.)





Ser bom é olhar as coisas e as pessoas com “os olhos do amor”. A criatura que aprendeu a ver tudo com bons olhos consegue perceber que todas as ocorrências da vida estão caminhando para uma renovação enriquecedora. No universo nada acontece que não tenha uma finalidade útil e providencial.


 As grandes dificuldades não significam castigos ou punições ,mas caminhos preparatórios para se alcançar dentro em breve um bem maior. 


O  bondoso é sustentado por sua auto-confiança e estimulado por um impulso forte e desinibido a fim de concretizar ou construir ações altruístas. Possui uma aura de vitalidade que reúne uma preciosa e rara combinação de ternura e destemor.


 A criatura bondosa domina a arte da sinceridade ,pois, acima de tudo, é fiel consigo mesma. Por ter desenvolvido uma natureza benevolente, tem aspecto jovial e sociável, demonstra carinho pelas crianças,aprecia a fauna e a flora, enfim gosta das coisas da Natureza. Em sua relação com os outros, é uma boa ouvinte, sempre disposta quando pode ser útil, solidária e cordial.


 Há uma diferença entre bondade e desatenção às necessidades pessoais. Ser bom não é ter uma vida associada à autonegação ou autonegligência, nem mesmo ajustar-se obsessivamente às exigências e necessidades dos outros. Acima de tudo, o bondoso conhece e defende os próprios direitos, ou seja, sabe cuidar de si mesmo.


 Entretanto, cuidar de si não quer dizer eu antes de tudo, mas com certeza significa eu também. A expressão “cuidar de si” não deriva do egoísmo ou do orgulho, mas traduz o dever de amar a criatura que temos responsabilidade de  amparar - nós mesmos.


 "É preciso convir, também que o orgulho, frequentemente, é estimulado no médium por aqueles que o cercam


Uma das características marcantes de nossa sociedade é fazer constantes solicitações e exigências às outras pessoas. Um indivíduo que aprendeu a ver com os” bons olhos do Amor'' tem a habilidade de não se deixar “estimular orgulhosamente” pelas pessoas que o rodeiam, porque aprendeu amar ou desempenhar sua tarefa na terra sem expectativas alheias.


 A incapacidade de dizer “não posso”, “não concordo”, “não sei”, “não quero” acarreta ao ser humano a perda do controle da própria vida. Isso, no entanto, não significa que deva dizer “não” a tudo, mas ter o direito de responder com franqueza quando lhe perguntam se gosta ou não de alguma coisa ;em outras palavras, deixar o outro saber como ele sente e pensa. Declarar de forma positiva e direta seus valores e propósitos é preservar sua dignidade e auto-respeito.Se uma pessoa não for capaz de pronunciar essas simples palavras “não” quando bem quiser, permitirá que outras pessoas a explorem sem parar, afastando daquilo que realmente pode e quer fazer.


 “Aqueles que nos cercam” pode nos levar a elogios desmedidos. Não se pode confiar confiar nos aplausos.Eles podem ser retirados a qualquer momento, não importa qual tenha sido nosso desempenho passado. A inconstância é um vício peculiar da massa comum.


 
Quando a criatura “crê se indispensável ,  e logo toma ares  de suficiência e de desdém quando presta seu concurso”,  devia  concientizar se de que, com essa atitude, não está ajudando os outros .O orgulhoso se precipita em satisfazer as vontades caprichosas, o bondoso estimula a aprendizagem ,porque sabe que é pelo caminho dos erros e acertos que venham conhecimento e, por consequência para o crescimento espiritual.


Aprender a ser uma pessoa  saudavelmente generosa pode estar ligado a uma longa aventura na área da perseverança. Ser bom não quer dizer que devemos interferir ou ficar preso nos problemas dos outros. Muitos de nós ficamos envolvidos numa generosidade compulsiva - atos de bondade motivados por sentimentos de culpa, obrigação, pena e de suposta superioridade moral.


Disse o Divino Amigo diante da população sofredora:”Tenho compaixão da multidão”.Para adquirir dádiva do conhecimento das virtudes ,é preciso elevar o entendimento e engrandecer o raciocínio com Jesus Cristo.


 Compaixão é um ato de elevada compreensão , em que reina fidelidade consigo mesmo, o auto-respeito , o perdão e a bondade. Ser bom, em sua exata definição, é fazer escolhas ou tomar atitudes com compaixão, lançando mão da própria dignidade e, ao mesmo tempo, promovendo a dignidade alheia. 



Francisco do Espírito Santo Neto

pelo Espírito HAMMED


Livro: A imensidão dos sentidos


domingo, 22 de julho de 2018

Adversários Perigosos "(...) Atraídos pelas imperfeições humanas, imantam-se àqueles com os quais sintonizam, realizando um terrível comércio espiritual.Tenazes e perigosos, espreitam, na situação em que se encontram, as suas futuras vítimas(...)Invadem o campo da vontade daqueles que se permitem sofrer-lhes o assédio, empurrando-os para situações calamitosas, nas quais se comprazem(...)Em grupo, tornam-se mais perigosos, porque logram assenhorear-se de comunidades inteiras, que submetem a obsessões coletivas em forma epidêmica(...) Quando sentires desalento, experimentando desconfiança em relação ao teu próximo, insegurança na realização a que te afeiçoas, mal-estar no serviço do bem, tem cuidado, porquanto esses são sinais de alarme que prenunciam situação porvindoura grave(...)Unge-te sempre de amor e de compaixão, de caridade e de perseverança, graças a cujas vibrações as energias do mal não poderão romper-te as defesas, gerando dificuldades ou interrompendo o teu idealismo...


Existem, sim, em número expressivo, interessados em perturbar a marcha das criaturas humanas.

Nenhuma dúvida sobre esta questão.

Pululam, ao lado dos homens e das mulheres, como nuvem que os acompanha, conforme observou o Apóstolo Paulo.

Atraídos pelas imperfeições humanas, imantam-se àqueles com os quais sintonizam, realizando um terrível comércio espiritual.

Tenazes e perigosos, espreitam, na situação em que se encontram, as suas futuras vítimas, e logo dispõem de possibilidade cercam-nas, envolvendo-as em pensamentos perturbadores com tal insistência que as desarmonizam.

Outras vezes, sitiam-lhes as emoções, descarregando energias deletérias que terminam por descontrolar os centros do equilíbrio, levando-as a transtornos depresssivos, do pânico, obsessivos-compulsivos.

Invadem o campo da vontade daqueles que se permitem sofrer-lhes o assédio, empurrando-os para situações calamitosas, nas quais se comprazem.

Em incontáveis ocasiões atiram pessoas imprevidentes, umas contra as outras, gerando situações embaraçosas, causando graves distúrbios no comportamento, nos relacionamentos sociais.

São hábeis na produção da cizânia, nutrindo-se da maledicência em que os frívolos se demoram, aplicando o tempo que poderia ser útil em sistemática difamação do seu próximo.

Perversos, não respeitam os valores éticos nem morais, preferindo, naturalmente, as pessoas que se encontram no claro-escuro da distonia psicológica, que mais lhes facilita a identificação.
Produzem enfermidades simuladas que desorientam aqueles que as padecem.

Utilizando-se do conhecimento das leís dos fluídos, conseguem produzir desconforto e insatisfação em todas as pessoas de quem se acercam, intoxicando-as psíquica e fisicamente.
Alguns existem que se especializam no mecanismo da perseguição, encarregando-se de orientar outros menos hábeis, que são convocados para as suas fileiras.

Isoladamente, por inveja, malquerença, desocupação ou desdita pessoal, tornam-se verdadeiros flagelos para a Humanidade e, com a sua insistência calamitosa, desviam do rumo aqueles contra quem investem com fúria continuada.

Em grupo, tornam-se mais perigosos, porque logram assenhorear-se de comunidades inteiras, que submetem a obsessões coletivas em forma epidêmica.

Estamo-nos referindo aos Espíritos desencarnados que perderam o endereço de Deus e se entregaram à volúpia da própria alucinação.

É indispensável ter-se muito cuidado com eles.
Esses Espíritos, em razão da inferioridade em que se encontram, imiscuem-se em todos os cometimentos humanos, dominados pela perversidade ou simplesmente pela falta do que fazer, mediante loucas tentativas de desforço contra a sociedade, para a qual transferem a responsabilidade pelo fracasso das suas infelizes existências terrenas.

Inescrupulosos, gostariam de manter um estado de terror ou de infelicidade entre as demais criaturas que tentam avançar no rumo do progresso, na busca da felicidade.
Orgulhosos e odientos, atribuem-se força e poder que realmente não possuem, sendo os seus logros mais devidos à leviandade daqueles com os quais convivem mentalmente do que propriamente à sua capacidade de agir.

Odeiam, com especial ressentimento, todos quantos trabalham pelo bem, pelo progresso da sociedade, insurgindo-se contra as suas lides e difícultando-lhes a marcha do dever abraçado retamente.

Especialmente, em relação aos espiritistas, que os conhecem, que os desmascaram, por estarem lúcidos em torno do mundo espiritual e dos seus habitantes, mantêm acentuado rancor, perseguindo-os com inclemência, em tentativas de eliminar-lhes as realizações, de confundi-los, a fim de demonstrar que tudo se encontra no caos ...

Conseguem, dessa forma, gerar a desconfiança, produzir o medo, disseminar o desalento, empurrando para o pessimismo.

Não lhes dês tréguas nem lhes permitas identificação de propósitos, quando no serviço dos ideais que esposas.

Quando sentires desalento, experimentando desconfiança em relação ao teu próximo, insegurança na realização a que te afeiçoas, mal-estar no serviço do bem, tem cuidado, porquanto esses são sinais de alarme que prenunciam situação porvindoura grave.

Reveste-te de paciência e renova-te na prece, por cujo intermédio haurirás nas Fontes Generosas da Vida as forças indispensáveis para prosseguir com entusiasmo.

O bem que fazes, somente poderá proporcionar-te alegria e entusiasmo. Caso ocorra o contrário, algo de equivocado está a desenvolver-se.

Medita, e descobrirás de onde vêm as ondas de aborrecimento ou as insinuantes idéias de abandono do trabalho.

Dedicas-te à realização enobrecedora, porque ela te enriquece de vida e te produz empatia especial. Portanto, nenhuma razão existe para que ocorram sensações contrárias, senão quando irrompam interferências espirituais maléficas.

Unge-te sempre de amor e de compaixão, de caridade e de perseverança, graças a cujas vibrações as energias do mal não poderão romper-te as defesas, gerando dificuldades ou interrompendo o teu idealismo.

Não são poucos os que desistem, quando defrontados pela má-fé de amigos, pela contínua descarga de pessimismo e de acusações ingratas dos companheiros, pela incessante competição desonesta de quantos deveriam avançar ao lado, preferindo o enfrentamento e utilizando-se, para tanto, da mentira, da calúnia, de acusações injustificáveis.

Trata-se de um bem elaborado programa das Forças do Mal, personificadas em Entidades que as constituem.

Algumas fazem parte do teu passado espiritual, são o resultado das tuas ações também nefastas, inimizades que geraste e deves recuperar, tornando-as afeições nem sempre exitosas imediatamente.

A maioria, porém, é constituída por adversários do Bem.

Insensatos, grosseiros e presunçosos, tentaram enfrentar Jesus mais de uma vez.

Numa sinagoga, num sábado, um deles tomou de um obsesso e gritou: Jesus de Nazaré, eu sei quem és.

Foi imediatamente rechaçado pelo Mestre que o conhecia, quando lhe impôs: Cala-te, pois que ainda não é chegado o meu momento.

Utilizaram-se de fariseus, saduceus, sacerdotes relapsos que com eles sintonizavam, a fim de tentarem gerar dificuldades para o Senhor.
Certa feita, audaciosamente atreveram-se mesmo a tentá-lO, sendo sempre vencidos.

Por fim, no dia do julgamento arbitrário e da crucificação, porque encontraram campo mental favorável, ampliaram a tragédia do Gólgota, antes aturdindo Judas, que traiu Jesus; Pedro, que O negou, tornando-se, sem dar-se conta, motivo de maior glória para o Ressuscitado, sem cuja morte não haveria a demonstração da sublime imortalidade.

Joanna de Ângelis

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CÓLERA E NÓS: ..."se não dispomos suficientemente de humildade e compaixão, eis que a altivez ferida se assemelha em nós ao estopim afogueado de que a cólera irrompe em fuzilaria de pensamentos descontrolados, arruinando-nos preciosas edificações espirituais do presente e do futuro..."




 Emmanuel
Tema – Prejuízos da Irritação.


Não farias explodir uma bomba dentro e casa, comprometendo a vida daqueles que mais amas. No entanto, por vezes, não vacilamos em detonar a dinamite da cólera, aniquilando as energias dos companheiros que nos trazem apoio e cooperação.
Nesse sentido, vale destacar que cada um de nós desempenha papel determinado na construção do benefício comum; e se contamos, na execução dos nossos deveres, com amigos abnegados, capazes do mais alto sacrifício em nosso favor, temos, ainda, nas linhas da existência, aqueles espíritos que se erigem à condição de nossos credores, com os quais ainda não nos quitamos, de todo, no terreno das contas pessoais, transferidas à contabilidade de hoje pelo saldo devedor de passadas reencarnações. Ocultos na invisibilidade, por efeito da diferença vibratória no estado específico da matéria sutil em que se localizam, quando desencarnados, ou mesmo revestidos na armadura de carne e osso, no plano físico, eles se instalam na sombra da antipatia sistemática ou da perseguição gratuita, experimentando-nos com persistência admirável os propósitos e testemunhos de melhoria interior.
É assim que vamos vencendo em exames diversos, opondo valores morais entesourados na alma ao assédio das provas, como sejam paciência na adversidade resistência na dor, fé nos instantes de incerteza e generosidade perante as múltiplas solicitações do caminho... Chega, porém, o dia em que somos intimados ao teste da dignidade pessoal. Seja pelo dardo do insulto ou pelo espinho da desconsideração, somos alvejados no amor-próprio, e, se não dispomos suficientemente de humildade e compaixão, eis que a altivez ferida se assemelha em nós ao estopim afogueado de que a cólera irrompe em fuzilaria de pensamentos descontrolados, arruinando-nos preciosas edificações espirituais do presente e do futuro.
Estejamos alertas contra semelhante poder fulminativo, orando e abençoado, servindo e desculpando, esquecendo o mal e restaurando o bem.
Decerto, nem sempre a doçura pode ser a marca de nosso verbo ou de nossa atitude porquanto, momentos surgem nos quais o bem geral reclama a governança da providência rija ou da frase salgada de advertência, mas, é preciso não olvidar que a cólera a nada remedeia, em tempo algum, e que, além de tudo, ela estabelece fácil ganho de causa a todos aqueles que, por força de nossa evolução deficitária, ainda se nos alinham, nas trilhas da existência, à conta de nossos inimigos e obsessores.

 Livro Encontro Marcado - Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Conhecendo o Livro Céu e o Inferno " Criminosos Arrependidos" parte 2


Leamire
Condenado à pena última pelo júri de Aisne e executado a 31 de dezembro de 1857. Evocado em 29 de janeiro de 1858.
1 . Evocação
— R. Aqui estou.
2. Vendo-nos, que sensação experimentais?
R. A sensação da vergonha.
3. Conservastes a vossa consciência até o último momento?
R. Sim.
4. Após a execução tivestes imediata noção dessa nova existência?
R. Eu estava imerso em grande perturbação, da qual, aliás, ainda não me libertei. Senti uma dor imensa e me parecia ser o coração que a sofria. Vi rolar não sei o que aos pés do cadafalso; vi o sangue que escorria e mais pungente se me tornou a minha dor.
P. Era uma dor puramente física, análoga àquela que proviria de um grande ferimento, pela amputação de um membro, por exemplo?
R. Não; figurai-vos antes um remorso, uma grande dor moral.

5. Mas a dor física do suplício, quem a experimentava: o corpo ou o Espírito?
R. A dor moral estava em meu Espírito, sentindo o corpo a dor física; mas o Espírito desligado também dela se ressentia.
6. Vistes o corpo mutilado?
R. Vi qualquer coisa informe, à qual me parecia integrado; entretanto, reconhecia-me intacto, isto é, que eu era eu mesmo...
P. Que impressões vos advieram desse fato?
R. Eu sentia muito a minha dor, estava completamente ligado a ela.
7. Será verdade que o corpo vive ainda alguns instantes depois da decapitação, tendo o supliciado a consciência das suas idéias?
R. O Espírito retira-se pouco a pouco; quanto mais o retêm os laços materiais, menos pronta é a separação.
8. Dizem que se tem notado a expressão da cólera e movimentos na fisionomia de alguns supliciados como se estes quisessem falar; será isso efeito de contrações nervosas ou um ato da vontade?
R. Da vontade, uma vez que o Espírito não está desligado.
9. Qual o primeiro sentimento que experimentastes ao entrar na vossa nova existência?
R. Um sofrimento intolerável, uma espécie de remorso pungente cuja causa ignorava.
10. Acaso vos achastes reunido aos vossos cúmplices supliciados ao mesmo tempo?
R. Infelizmente, sim, por desgraça nossa, pois essa visão recíproca é um suplício contínuo, exprobrando-se uns aos outros os seus crimes.
11. Tendes encontrado as vossas vítimas?
R. Vejo-as... são felizes; seus olhares perseguem-me... sinto que me varam o ser e embalde tento fugir-lhes.
P. Que impressão vos causam esses olhares?
R. Vergonha e remorso. Ocasionei-os voluntariamente e ainda os abomino.
P. Qual a impressão que lhes causais vós?
R. Piedade, é sentimento que lhes percebo a meu respeito.
12. Terão por sua vez o ódio e o desejo de vingança?
R. Não; os olhares que me lançam me lembram a minha expiação. Vós não podeis avaliar o suplício horrível de tudo devermos àqueles a quem odiamos.
13. Lamentais a perda da vida corporal?
R. Apenas lamento os meus crimes. Se o fato ainda dependesse de mim, não mais sucumbiria.
14. O pendor para o mal estava na vossa natureza, ou fostes ainda influenciado pelo meio em que vivestes?
R. Sendo eu um Espírito inferior, a tendência para o mal estava na minha própria natureza. Quis elevar-me rapidamente, mas pedi mais do que comportavam as minhas forças. Supondo-me forte, acabei por ceder às tentações do mal.
15. Se tivésseis recebido sãos princípios de educação, ter-vos-íeis desviado da senda criminosa?
R. Sim, mas eu havia escolhido a condição do nascimento.
P. Acaso não vos poderíeis ter tornado homem de bem?
R. Um homem fraco é incapaz tanto para a prática do bem como para o do mal. Poderia, talvez, corrigir na vida o mal inerente à minha natureza, mas nunca me elevar à prática do bem.
16. Quando encarnado acreditáveis em Deus?
R. Não.
P. Mas falam que à última hora vos arrependestes...
R. Porque acreditei num Deus vingativo, era natural que o temesse...
17. Parece-vos justo o castigo que vos aplicaram na Terra?
R. Sim.
18. Esperais obter o perdão dos vossos crimes?
R. Não sei.
P. Como pretendeis repará-los?
R. Por novas provações, conquanto me pareça que uma eternidade existe entre mim e elas.

19. Onde vos achais agora?
R. Estou no meu sofrimento.
P. Perguntamos qual o lugar onde vos encontrais...
R. Perto do médium.
20. Uma vez que assim é, sobre que forma vos veríamos, se isso nos fosse possível?
R. Ver-me-íeis sob a minha forma corpórea: a cabeça separada do tronco.
P. Podereis aparecer-nos?
R. Não; deixai-me.
21. Podereis dizer-nos como vos evadistes da prisão de Montlidier?
R. Nada mais sei... é tão grande o meu sofrimento, que apenas guardo a lembrança do crime... Deixai-me.
22. Poderíamos concorrer para vos aliviar desse sofrimento?
R. Fazei votos para que sobrevenha a expiação.




sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O PROGRAMA DO SENHOR

01 - O PROGRAMA DO SENHOR
A frente da turba faminta, Jesus multiplicou os pães e os peixes, atendendo à necessidade
dos circunstantes.
O fenômeno maravilhara.
O povo jazia entre o êxtase e o júbilo intraduzíveis.
Fora quinhoado por um sinal do Céu, maior que os de Moisés e Josué.
Frêmito de admiração e assombro dominava a massa compacta.
Relacionavam-se, ali, pessoas procedentes das regiões mais diversas.
Além dos peregrinos, em grande número, que se adensavam habitualmente em torno do
Senhor, buscando consolação e cura, mercadores da Iduméia, negociantes da Síria,
soldados romanos e cameleiros do deserto ali se congregavam em multidão, na qual se
destacavam as exclamações das mulheres e o choro das criancinhas.
O povo, convenientemente sentado na relva, recebia, com interjeições gratulatórias, o
saboroso pão que resultara do milagre sublime.
Água pura em grandes bilhas era servida, após o substancioso repasto, pelas mãos robustas
e felizes dos apóstolos.
E Jesus, após renovar as promessas do Reino de Deus, de semblante melancólico e sereno
contemplava os seguidores, da eminência do monte.
Semelhava-se, realmente, a um príncipe, materializado, de súbito, na Terra, pela suavidade
que lhe transparecia da fronte excelsa, tocada pelo vento que soprava, de leve...
Expressões de júbilo eram ouvidas, aqui e ali.
Não fornecera Ele provas de inexcedível poder? não era o maior de todos os profetas? não
seria o libertador da raça escolhida?
Recolhiam os discípulos a sobra abundante do inesperado banquete, quando Malebel,
espadaúdo assessor da Justiça em Jerusalém, acercou-se do Mestre e clamou para a
multidão haver encontrado o restaurador de Israel. Esclareceu que conviria receber-lhe as
determinações, desde aquela hora inesquecível, e os ouvintes reergueram-se, à pressa,
engrossando fileiras, ao redor do Messias Nazareno.
Jesus, em silêncio, esperou que alguém lhe endereçasse a palavra e, efetivamente, Malebel
não se fez rogado.
– Senhor – indagou, exultante –, és, em verdade, o arauto do novo Reino?
– Sim – respondeu o Cristo, sem, titubear.
– Em que alicerces será estabelecida a nova ordem? – prosseguiu o oficial do Sinédrio,
dilatando o diálogo.

– Em obrigações de trabalho para todos.
O interlocutor esfregou o sobrecenho com a mão direita, evidentemente inquieto, e
continuou:
– Instituir-se-á, porém, uma organização hierárquica?
– Como não? – acentuou o Mestre, sorrindo.
– Qual a função dos melhores?
– Melhorar os piores.
– E a ocupação dos mais inteligentes?
– Instruir os ignorantes.
– Senhor, e os bons? Que farão os homens bons, dentro do novo sistema?
Ajudarão aos maus, á fim de que estes se façam igualmente bons.
– E o encargo dos ricos?
– Amparar os mais pobres para que também se enriqueçam de recursos e conhecimentos.
– Mestre – tornou Malebel, desapontado –, quem ditará semelhantes normas?
– O amor pelo sacrifício, que florescerá em obras de paz no caminho de todos.
– E quem fiscalizará o funcionamento do novo regime?
– A compreensão da responsabilidade em cada um de nós.
– Senhor, como tudo isto é estranho! – considerou o noviço, alarmado – desejarás dizer que
o Reino diferente prescindirá de palácios, exércitos, prisões, impostos e castigos?

– Sim – aclarou Jesus, abertamente –, dispensará tudo isso e reclamará o espírito de
renúncia, de serviço, de humildade, de paciência, de fraternidade, de sinceridade e,
sobretudo, do amor de que somos credores, uns para com os outros, e a nossa vitória
permanecerá muito mais na ação incessante do bem com o desprendimento da posse, na
esfera de cada um, que nos próprios fundamentos da Justiça, até agora conhecidos no
mundo.

Nesse instante, justamente quando os doentes e os aleijados, os pobres e os aflitos desciam
da colina tomados de intenso júbilo, Malebel, o destacado funcionário de Jerusalém, exibindo
terrível máscara de sarcasmo na fisionomia dantes respeitosa, voltou as costas ao Senhor, e,
acompanhado por algumas centenas de pessoas bem situadas na vida, deu-se pressa em
retirar-se, proferindo frases de insulto e zombaria...
O milagre dos pães fora rapidamente esquecido, dando a entender que a memória funciona
dificilmente nos estômagos cheios
, e, se Jesus não quis perder o contacto com a multidão,
naquela hora célebre, foi obrigado a descer também
.

Livro: Pontos e Contos /Irmão X por Francisco Candido Xavier

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Observe para Atender

A piedade é o melancólico, mas
celeste precursor da caridade.
primeira das virtudes que a tem
por irmã e cujos benefícios ela
prepara e enobrece.
(Alan Kardec, E.S.E. Cap.XIII- ltem 17).

Você comentará falhas alheias, sem resultado edificante, e se fará dilapidador das fraquezas do próximo. Você censurará o vizinho, sem lhe retificar a posição, e se converterá em juiz impiedoso das vicissitudes dos outros.
Você discutirá as imperfeições do amigo, sem lhe modificar a situação moral, e se transformará em algoz de
quem já é vitima de si mesmo.
Você debaterá problemas dos conhecidos, sem os solucionar, e se tornará leviano examinador das causas
que lhe não pertencem.
Você exporá feridas do caráter das pessoas, sem as medicar, e se situará na condição de enfermeiro negligente em doenças a que lhe não cabe oferecer assistência.
*
Cale o verbo que não ajuda, observe e sirva.
Você caminha sob a mesma ameaça. Os outros observam-no também.
Deixe que a tentação da censura morra asfixiada no algodão do silêncio.
Ninguém é infeliz por prazer.
Os que mais erram são doentes contumazes que requerem o medicamento fraterno da prece e do entendimento.
O comentário improdutivo é gás que asfixia as plantas da esperança alheia.
Sua censura é espinho na alma do vizinho.
A exposição dos insucessos do próximo é estilete a ferir-lhe a chaga aberta.
*
Recorde o Mestre e examine-se.
Sua ascensão apóia-se na ascensão dos companheiros.
A queda de alguém é embaraço em seu caminho.
Auxilie sem exigência e indistintamente.
Permita ao grande tempo a tarefa de corrigir e educar. Confira a você mesmo o impositivo somente de ajudar.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.
4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

PIEDADE EM CASA




Emmanuel

Não aguardes as ocorrências da dor para desabotoares a flor da piedade no coração.
Sê afável com os teus, sê gentil em casa, sê generoso onde estiveres.
No lar, encontrarás múltiplas ocasiões, cada dia, para o cultivo da celeste virtude.
Tolera, com calma silenciosa, a cólera daqueles que vivem sob o teto que te agasalha.
Não pronuncies frases de acusação contra o parente que se ausentou por algumas horas.
Não te irrites contra o irmão enganado pela vaidade ou pelo orgulho que se transviou nos vastos despenhadeiros da ilusão.
Na tarefa de esposo, desculpa a franqueza ou a exasperação da companheira, nos dias cinzentos da incompreensão; e, no ministério da esposa, aprende a perdoar as faltas do companheiro e a esquecê-las, a fim de que ele se fortaleça no crescimento do bem.
Se és pai ou mãe, compadece-te de teus filhos, quando estejam dominados pela indisciplina ou pela cegueira; e, se és filho ou filha, ajuda aos pais, quando sofram nos excessos de rigorismo ou na intemperança mental.
Compreende o irmão que errou e ajuda-o para que não se faça pior, e capacita-te de que toda revolta nasce da ignorância para que tuas horas no lar e no mundo sejam forças de fraternidade e de auxilio.
Quando estiveres à beira da impaciência ou da ira, perdoa setenta vezes sete vezes e adota o silêncio por gênio guardião de tua própria paz.
Compadece-te sempre.
Se tudo é desespero e conturbação, onde te encontras, compadece-te ainda, ampara e espera, sem reclamar.
Guarda a piedade, entre as bênçãos do trabalho.
Habituemo-nos a ignorar todo mal, fazendo todo o bem ao nosso alcance.
A piedade do Senhor, nas grandes crises da vida, transformou-se em perdão com bondade e em ressurreição com serviço incessante pelo soerguimento do mundo inteiro.

Não te irrites contra o irmão enganado pela vaidade ou pelo orgulho que se transviou nos vastos despenhadeiros da ilusão.
Auxiliar é a honra que nos compete.

 Livro: ALVORADA DO REINO - Francisco Cândido Xavier - Emmanuel

sábado, 18 de agosto de 2012

ATIRE A PRIMEIRA PEDRA -LIVRO : LUZ DO MUNDO-DIVALDO-AMÉLIA RODRIGUES


Apedrejar!

Transcorreram as Festas dos Tabernáculos e as gentes retornavam às cidades, aos povoados, aos campos, às atividades diárias.

Aqueles dias foram de júbilos e exaltação nos quais a alma de Israel se rejuvenescera, tomada do entusiasmo festivoque irrompera em Jerusalém naquela ocasião.

As comemorações evocativas dos dias passados, no deserto, sob tendas, após a saída do Egito, significavam a vitória do povo sobre o estigma do cativeiro e das rudes provações.

Aquela fora uma ceifa dadivosa.
Os peregrinos vinham de toda parte confundir os seres nos sorrisos generalizados e a capital se transformava na Casa de todos.

Naqueles dias de outubro já se conhecia a estranha e poderosa voz do Cantor
Diferente, delimitando as novas fronteiras do Reino de Deus. As multidões esfaimadas ouviam aquela Palavra e se entusiasmavam, acompanhando o singular Peregrino.

A fome de pão se misturava à necessidade da paz, e as massas angustiadas, especialmente naquele período, aguardavam o Messias. Havia sinais comprobatórios
da Sua vinda. Muitos foram, pressurosos, à "Casa da Passagem" para escutar, na vau do Jordão, o Batista. Êle, no entanto, afirmara e todos repetiam: — Eu souapenas o preparador dos caminhos, para Êle passar.. . aquele que segue primeiro, à frente, endireitando a passagem...
E de fato, êle passara deixando um apelo veemente para a consciência dos homens: o do arrependimento de todos os erros, com o conseqüente nascimento do homem novo sobre os escombros do homem velho.

Herodes, ao decapitá-lo, penetrou em funda amargura, no entanto, o povo que lhe conhecia a vida atribulada e a conduta adulterina comentava, mordaz, sobre as consequências do seu crime e os lastimáveis resultados que adviriam no futuro.

A Voz, porém, se fizera mais forte, surpreendentemente, após ti morte de João.
Paralíticos e cegos, leprosos e meretrizes, pescadores e a grande plebe a ouviam...
Homens representativos dentre os doutores e os levitas a escutavam e conquanto se ressentissem das duras verdades que ela enunciava, não conseguiam condições para silenciá-la, reconhecendo-a autêntica.

Expectativas felizes pareciam dominar todo o Israel e os sonhos de liberdade longamente acalentados voltavam a interessar as paixões dos sôfregos corações humanos.

Preconizava um Reino e ensinava onde repousavam as suas primeiras balizas, já
fincadas no solo dos espíritos. Todavia, quando se fitavam os olhos transparentes Daquele que projetava a voz da esperança se identificavam neles a melancolia e a poesia latentes que esparziam em farta messe.

Êle viera a Jerusalém para participar das Festas, conhecer o povo mais intimamente, nas explosões coletivas, nas exaltações generalizadas. Muitos O viram e O escutaram antes, provocando que as notícias da Sua presença comunicasse intensas emoções no povo e nos encarregados da Lei e da Religião.
Onde surgia todos O buscavam. . .
Êle estava próximo à porta Nicanor, do lado leste do Templo, chegando pelo caminho do Monte das Oliveiras, acompanhado dos discípulos.

Narra João, com emotividade e linguagem sucinta :
"Os Escribas e os Fariseus trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e a apresentaram dizendo: Mestre, esta mulher foi apanhada em adultério. Moisés manda que se lapidem tais mulheres pelo apedrejamento. Tu, pois, que dizes?" (*)
Êle olhou de relance a mulher ultrajada e se abaixou, sensibilizado, e com o dedo
começou a traçar garatujas no solo. (1)
A interrogação se demorava no ar, sem resposta.

Êle era o Embaixador da Verdade, porém o Príncipe representativo da Paz e do Amor. Moisés significava a aspereza literal da Lei fria e dura. Roma retirara de Israel o direito sobre a vida dos seus filhos. Ninguém, senão o Imperador ou seus Representantes, poderia dispor da vida de qualquer pessoa.

O adultério era condenado pelo Decálogo de forma irreversível. Outras mulheres ali foram trazidas "pela gola dos vestidos" e apedrejadas, até consideradas mortas, noutros tempos...
Sua resposta, de qualquer natureza, criaria dificuldades.

Com as Festas havia nos corações uma cantilena de tolerância e benignidade, uma quase tendência ao perdão por parte do povo. Perdoá-la, no entanto, não seria
conivir com o adultério, oferecendo o estímulo da aceitação tácita do nefasto crime?
— "Tu que dizes?"
Havia ali corações em febre de desejos irreprimíveis, devastadores.

As mulheres caem porque encontram alçapões disfarçados no solo das ansiedades, nos quais são atiradas pela volúpia de homens que as hipnotizam com desejos infrenes.

Atrás de cada organização feminina violada, há um companheiro oculto.
Em cada adúltera se esconde um adúltero, comparsa do mesmo erro. Onde estaria aquele que a infelicitou, explorando a sua fraqueza e a abandonando?

A mulher, não obstante desvalorizada, não representava qualquer significação antes d'Êle. Só depois, quando Êle a ergueu do nada em que se encontrava é que passou a ocupar o devido lugar de rainha e santa no altar do amor dos corações...
— "Tu que dizes?"
Êle não a fitou certamente para poupá-la da transparência da Sua visão.

— "Aquele que dentre vós estiver sem erro, atire-lhe a primeira pedra..."
A frase Lhe fluiu dos lábios lentamente, com segurança, nitidez, serenidade.
Continuou a escrever no chão. "Atire-lhe a primeira pedra." A pedrada!
Mas todos ali estavam mergulhados em erros, laborando em terreno infeliz de preconceitos violados, de legislação desrespeitada, de ultrajes ocultos, de crimes que a consciência temia enfrentar diretamente.
Os que estivessem isentos de erros!.. . Quem estaria nessa condição?
A exuberância da luz solar incide sobre as personagens da cena que marcaria História na História...

"Em silêncio os circunstantes se afastaram, um a um a começar dos mais velhos a terminar pelos mais novos, ficando Jesus e a mulher."
Sim, os mais velhos trazem maior soma de empeços e problemas, remorsos e azedumes.. .
É fácil esmagar e exigir quando não se olha interiormente as paisagens do espírito.
Adúlteras, porque há adúlteros que as malsinam.

O silêncio dominou o local em que se encontravam.
Só então Êle se levantou outra vez.
Fitando-a, agora, com doçura e compreendendo o seu drama íntimo, revisando aqueles dias passados, que foram de dissipações, falou, em melodia de ternura e disciplina:
— "Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou? Nem eu tão pouco te condeno: vai e não tornes a pecar!
A autoridade do Rabi penetra o espírito da mulher infeliz e repudiada, e harmoniza o país da sua alma em guerra. Antes do erro quanta indecisão e incerteza, quanta frustração e receio atormentaram aquele ser!

Quanto flagelo interior experimenta todo aquele que se entrega ao erro, ao pecado!
"Não tornes a pecar!"
Todo o Evangelho se assenta nessa base: da compaixão e da misericórdia.
Ter oportunidade nova mas não repetir o erro.
Cair e levantar-se.
Equivocar-se e retificar a atitude.
Nem conivência com a irresponsabilidade nem dureza com a correção.

Todos se podem enganar, no entanto, perseverar no engano é acumpliciamento com a ignorância e a leviandade.
O Reino de Deus, cantado por Jesus, é o amor em todas as latitudes e dimensões a alongar-se pela Terra inteira numa explosão de misericórdia e educação.
"Não tornes a pecar."
"Isento de erro."

Apedrejar a própria consciência, lapidando-a, aprimorando o espírito para galgar maior expressão de paz e ventura.
— ... "Atire a primeira pedra!"
(*) João 8: 1 a 11.
(1) Narram diversos intérpretes deste texto, que escrevendo no chão, o Senhor grafava
a marca moral do erro de cada um, que O observava fazendo que recordasse sua própria
imperfeição. Por exemplo: ladrão, adúltero caluniador...
Notas da autora espiritual.