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domingo, 10 de março de 2013

Filhos com Deficiência

Filhos com Deficiência

A expectativa que toma conta do período de gestação da mulher é tão especial e admissível que se justifica a frustração ou a amargura que envolve tantos corações, quando constatam que seus rebentos, ansiosamente aguardados, são portadores de deficiência física ou mental ou a conjugação de ambas.

Compreensíveis a dor e a surpresa que se alojam nas consciências e nas almas paternas, ao começarem a pensar nas limitações e conflitos, agonias e enfermidades que acompanharão os seus filhos, marcados, irremediavelmente, para toda uma existência de dependências e limitações.

Quantos são os pais que, colhidos no amor próprio, fogem da responsabilidade de cooperar com os filhos debilitados?

Quantas são as mães que, transformadas em estátuas de dor ou de revolta, abandonam os filhos à própria sorte, relegando-os aos ventos do destino?

Entretanto, levanta-se um enorme contingente de pais e de mães que, ao identificarem os dramas em que se acham seus filhos inseridos, enchem-se de ternura, de dedicação, vendo nos rebentos, achacados no corpo ou na mente, oportunidades de crescimento e enobrecida luta em prol do futuro feliz para todos.

Seu filho com deficiência, não o descreia, é alguém que retorna aos caminhos humanos, após infelizes rotas de desrespeito à ordem geral da vida.

Seus filhos lesados por carências corporais ou psíquicas estão em processo de ressarcimento, havendo deixado para trás, nas avenidas largas do livre-arbítrio, as marcas do uso da exorbitância, da insubmissão ou da crueldade.

Costumeiramente, os indivíduos que se valeram do brilho intelectual ou da sagacidade mental para induzir ao erro, para destruir vidas no mundo, para infelicitar, intrigando e maldizendo, reencarnam com os centros cerebrais lesados, em virtude de se haverem atormentado com suas práticas inferiores, provocando processos de desarranjo nas energias da alma, localizadas na zona da estrutura cerebral.

Não só intelectuais degenerados renascem com limitações psico-cerebrais, tangidos pela Síndrome de Down, mas, também, os que resolveram mergulhar nas valas suicidas, destroçando o cérebro e os seus núcleos importantes, mantendo-se com os fulcros de energias perispirituais sob graves distúrbios que deverão ser recompostos por meio da reencarnação.

Indivíduos que, no passado, se atiraram à insana destruição corporal, arremessando-se de altitudes, ou sob pesados veículos, ou deixando-se afogar no bojo de massa líquida, podem retornar agora na posição de filhos da sua carne, marcados por hemi, para ou tetraplegias, por cegueira, mudez, surdez ou outras dramáticas situações que estão situadas no território das teratologias.

O despotismo implacável pode gerar neuroses ou epilepsias; o domínio cruel de massas indefesas e desprotegidas pode produzir os mesmos efeitos.

Os homicídios cruéis podem acarretar infortunados quadros epilépticos, produzindo sobre a rede psico-nervosa adulterações nas energias circulantes, provocando panes de freqüência variada, de caráter simples ou crônico.

Seus filhos com deficiências podem estar em alguma dessas condições, necessitados da sua compreensão e assistência, para que sejam capazes de superar as próprias deficiências, colocando-se aparelhados de resignação e esforço íntimo para que suplantem-se a si mesmos, rumando para Deus, após atendidos os projetos redentores da Divindade.

Ame seus rebentos problematizados do corpo ou da mente, ou de ambos, cooperando com eles, com muita paciência e com o preito da ternura, para que possam sair vitoriosos da expiação terrena, avançando para mais altos vôos no rumo do nosso Criador.

Forre-se de carinho, de paciência, de tranqüilidade interior, vendo nesses filhos doentes as jóias abençoadas que o Pai confia às suas mãos para que as burile.

Por outro lado, vale considerar que se você os tem nos braços ou sob a sua assistência e seus cuidados, paternais ou maternais, é em razão dos seus envolvimentos e compromissos com eles.

Você poderá tê-los recebido por renúncia e elevado amor de sua parte, mas, pode ser que você esteja diretamente ligado às causas que determinaram os dramas dos seus filhos, cabendo-lhe não alimentar remorsos descabidos, mas, sim, auxiliá-los e impulsioná-los para a própria recomposição, enquanto você, igualmente, avança para o Criador, sofrendo por seu turno o ter que vê-los resgatar, sem outra opção que não seja abraçá-los e se colocarem, você e eles, sob a luz do amor de Deus, resignadamente.

Teresa de Brito.
Raul Teixeira

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ninguém se Casa com a Pessoa Errada


INALDO LACERDA LIMA
Com tristeza, verificamos no seio das atuais sociedades ocidentais de
nosso planeta, e de modo já bastante arraigado no Brasil, a prática abusiva dos
divórcios, dos ajuntamentos clandestinos, das separações irresponsáveis com o
abandono da família e dos escândalos recheados de cinismo.
E mais: há até quem chega ao exagero de manifestar propósitos
relacionados com a extinção ou abolição do casamento, como se tratasse de
costume desnecessário.
A propósito, no momento em que rascunhamos este trabalho, somos
chamados à atenção, por nossa esposa, para mais um escândalo através da
mídia relacionado com o número excessivo de adolescentes grávidas entre 10 e
19 anos. São mães solteiras que, em sua maioria, terão de abandonar a escola
para cuidar de filhos sem pais! O próprio Ministro da Saúde se mostra
preocupado, achando que tal situação tão seriamente desoladora é
conseqüência dos maus exemplos oferecidos pelos adultos. Aliás, a essa
situação de se procurar pôr filhos no mundo, na condição de mães solteiras, o
ministro cognominou de produção independente. Independente quanto ao
arbítrio, sim; mas de modo algum quanto às conseqüências que acarreta às suas
famílias, a esses filhos e ao próprio Estado.
O caso é citado aqui dada a oportunidade do assunto e em face de uma
entrevista que acompanháramos, não faz muito tempo, quando um juiz da
infância e da juventude orientava a uma mãe solteira, dizendo-lhe que filho vem
ao mundo para ter pai e mãe, que a sua educação precisa contar com esse duplo
apoio. Dava a entender a todos que estavam presentes àquela solene audiência
ser essa a função primacial do casamento: assistência e educação aos filhos,
com vistas ao bem-estar e defesa da própria sociedade.
Realmente, essa é a finalidade essencial do casamento num mundo que
valoriza a civilização. Caso contrário, a Ciência Espírita, que se encontra na Terra
por determinação divina, desde abril de 1857, não lhe daria enfoque tão elevado
nas questões 695 a 699 de “O Livro dos Espíritos”, obra máxima do Espiritismo.
Não se trata de mero comentário. É manifestação dos Espíritos superiores
por determinação divina, através da mediunidade, advertindo o homem planetário
quanto à sua responsabilidade de criatura de Deus presa no escafandro carnal.
Já temos tido diversas oportunidades de tratar desse assunto em palestras
nas casas espíritas. E, aqui, ele vem a propósito de uma interessante
reportagem, na televisão, a respeito das causas de divórcios ou separações de
casais, em que se tenta demonstrar que a razão dos fatos deve encontrar-se nos
casamentos indevidos, quando alguém se consorcia com a pessoa errada. Se os
homens atentassem bem nos ensinos do Evangelho, pensariam melhor antes de
externar certos juízos relacionados com as separações no casamento.
Vejamos de que modo Jesus respondeu aos fariseus, quando, para tentálo,
indagaram se era lícito ao homem abandonar a sua mulher por qualquer
motivo. E como o Mestre respondesse em sentido contrário, citando a lei divina,
eles perguntaram por que Moisés mandou dar-lhe carta de divórcio e abandonála?
E Jesus, Cristo de Deus, responde-lhes com estas palavras: “Moisés, por
causa da dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar as vossas mulheres;
mas no princípio não foi assim” (Mateus, 19:3-8).
A bem da verdade, ninguém casa com a pessoa errada, seja qual tenha
sido o móvel do casamento. Enganam-se os que assim pensam. Os casamentos
são sempre acertados ou melhor preparados na vida espiritual, em face dos
desacertos, abusos, crimes ou incontinência moral praticados em encarnações
anteriores. De modo que os Espíritos comprometidos com a lei divina, no
passado, reencarnam com o fim de reparar esses males que envolveram, até
mesmo, os que virão depois na condição de filhos.
A reencarnação é a grande e luminosa forma de aperfeiçoamento das
almas e reparação dos erros em que se comprometeram por desatentas às leis
que regem a Vida. Um dia, quando a Humanidade toda atentar no papel do
Espiritismo no mundo, compreenderão que ele não veio para destruir as religiões,
pelo contrário, veio para iluminá-las, esclarecendo-as, sobre a lei das vidas
múltiplas como meio de purificação dos Espíritos. Nesse dia, todos
compreenderão melhor a importante função do casamento.
Compreenderão todos que não há, e nunca houve, casamento errado,
nem mesmo no tempo em que os casamentos eram determinados pela tirania
dos pais, em face de interesses de ordem econômica e social; nem mesmo
quando, ainda hoje, alguém se aproxima de uma mulher ou de um homem com
intenções levianas!... Ah, homens do mundo como sois imperfeitos e atrasados,
mesmo quando vos vangloriais de vossos títulos acadêmicos!
Cada indivíduo está casado ou vai casar-se com a pessoa certa, com
quem se comprometeu na teia dos desatinos e das paixões, num passado
distante. O que ocorre é que, após o enlevo das fantasias à qual dão o nome de
paixão, caem as máscaras e cada um passa a ver o outro tal como ele é. Porque
os casamentos, em nossas sociedades, ainda são provacionais em sua grande
maioria. Estudai bem, homens do mundo, a Revelação Espírita.
Há os casamentos de almas que não se rebelam diante do realismo de
suas provas ou expiações. E esses são tidos como felizes. E os filhos que deles
se originam dispõem de melhor condição de se prepararem para a vida. São
casamentos felizes, muitas vezes na aparência, porque representam uniões de
almas um pouco mais evolvidas no processo de seu caminhar incessante na
direção do infinito bem.
Naqueles lares, porém, onde os pais reagem ou se rebelam diante da
prova ou da expiação, os filhos se sentem infelizes e correm riscos sérios em
relação à sua formação social, por cujos desajustes os pais responderão mais
tarde.
Os divórcios ou separações ocorrem em função do livre-arbítrio de cada
casal ou do cônjuge responsável, mas não se encerram aí. Esses Espíritos deverão
encontrar-se mais adiante, no roteiro da marcha evolutiva, depois de
sofrerem bastante, no cumprimento dos compromissos que retardaram!...
Voltaremos ao assunto, oportunamente. .
Revista O Reformador Dezembro de 1999

sábado, 4 de agosto de 2012

PENSAMENTO DA GESTANTE

PENSAMENTO DA GESTANTE
Na hora em que a mulher se propõe a ser mãe, deve mudar completamente muitos dos seus hábitos. Além disso, deixar alguns vícios, se os tiver, visto que vai servir de exemplo a seus filhos, marido e parentes, por mudar de posição, ocupando um lugar de destaque nos pensamentos que irão condicionar a mente
de quem a vê e certamente a admira.
Mas é bom que a reforma não fique somente no exterior, mas atinja as
profundezas da mente, removendo sentimentos inadequados, e não deixando
surgir ideias que não dão confronto com a verdade e com o amor. Os pensamentos sentem facilidade de deslizar no campo da mente, ao encontro de outros da sua estirpe, e avolumar condições, posto que o próprio ambiente em que se vive ganhará, por ficar impregnado das belezas espirituais, de vibrações
magnéticas positivas.
A alma escolhida a reencarnar, pelas vias materiais de que dispõe, será beneficiada pelo clima espiritual formado pela futura genitora. A alegria, por exemplo, vibra as fibras mais íntimas do coração, harmonizando os nervos, o cérebro etc. E esse estado de alma avança fora da mãe, por laços invisíveis a ela
própria, e atinge o espírito que se dispôs a tornar-se seu filho.
Assim acontece com o amor. E assim ocorre com as outras disposições elevadas
da mente. Procedendo ao contrário, o resultado não é preciso descrever. É a
crucificação do ente querido antes de nascer. A mulher que vai ser mãe e o espírito prestes a tomar a forma física por seu intermédio, em muitos casos,
formaram um convénio de reconciliação ou de amparo a outros, que lhes podem
suceder. E a mulher, se quer assegurar um ambiente favorável ao seu futuro
bebé, é bom que se abstenha do fumo, do álcool em excesso e, principalmente,
que faça uma filtragem nas conversações, mormente no período da gravidez.
O espírito a reencarnar, antes da concepção e, no percurso da sua formação, alia
suas sensibilidades às da mãe, de modo a sentir tudo aquilo que ela sente, como,
igualmente, a mate é influenciada pelo seu irmão em Cristo, que vai se tornar
criança no mundo. É uma verdadeira simbiose de pensamentos. Não generalizando, em muitos casos, os cônjuges se antipatizam quando a esposa dá sinal de concepções. É que o espírito reencarnante, por vezes, alimenta ódio do ser que vai lhe servir de pai, ou este, na profundeza da inconsciência, guarda ódio
daquele que vem como seu filho, para o reparo das dívidas.
Os filhos, tanto quanto os pais, se reúnem em um lar para lapidar os sentimentos,
perante a consciência, armazenando experiências que poderão transmutar em
paz, em futuras etapas.
A mulher em estado interessante pode ser considerada duas personalidades em um corpo só. Ela é o médium da vida física, é a indústria das vestes carnais, para que o espírito possa se materializar na Terra. Ela é o solo fecundo, onde o homem
deposita a semente divina, e a sua mente constitui o jardineiro que cuidará com desvelo do rebento a surgir das suas entranhas - a árvore humana.
É bom que vos lembreis, mulher-mãe, que podereis fazer muito pelo vosso filho antes de nascer. A vida que viveis no tempo da sua formação se plasmará irreversivelmente no seu cosmo orgânico, acompanhando, em muitos casos, toda a sua existência. As variações de influências obedecem à escala de evolução da alma.
A futura mãe, quando consciente das coisas espirituais, sentirá reaçôes estranhas
aos seus sentimentos, cabendo-lhe analisar que provêm daquele que vai nascer.
E, se a razão determinar que são ideias negativas, compete a ela reagir imediatamente, com pensamentos ao contrário, para que ele sinta a tranquilidade e esperança na situação coagida em que se encontra. Eis uma grande caridade.
É salutar que a leitura evangélica, nesses casos, seja feita diariamente, acompanhada de bom entendimento, fé e ânimo.

Livro: Horizontes da Mente
João Nunes Maia ditado por Miramez