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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

DECÁLOGO ESPÍRITA

13/08/2012




1º - Trabalho e Silêncio.
Através do trabalho aliado ao silêncio não há dificuldade alguma que não possa ser superada, sem que se tenha, para tanto, necessidade de recorrer a outro expediente.
2º - Trabalho e Alegria.
O trabalho com alegria é o argumento mais eloquente com que, à frente de seus opositores, sem pronunciar palavra, o homem consegue defender as suas convicções mais íntimas.
3 º - Trabalho e Perdão.
Quem se dispõe a trabalhar, perdoando toda e qualquer incompreensão de que se faça alvo, não consente que a crítica, por mais contundente, lhe paralise as mãos no melhor a fazer.
4º - Trabalho e Prece.
Aquele que trabalha no clima da prece, de imediato, experimenta os benefícios da tarefa que realiza, dispensando outra aprovação que não seja a de sua própria consciência.
5º - Trabalho e Disciplina.
O trabalho com disciplina é garantia de absoluta superação dos obstáculos a serem vencidos, que, por maiores se façam, não resistem à ação de perseverança.
6º - Trabalho e Renúncia.
O trabalho de quem serve com base na renúncia a caprichos de ordem pessoal e a interesses subalternos, mesmo que constantemente instado a isto, não sente necessidade de dar satisfações a quem seja.
7º - Trabalho e Boa Vontade.
A Boa Vontade é o principal requisito de quem trabalha com a intenção de promover o bem dos semelhantes, sem que, inclusive do ponto de vista moral, venha a se sentir completamente apto para o que pretende realizar.
8º - Trabalho e Honestidade.
Sem honestidade, nenhum trabalho de natureza espiritual consegue prosperar, porque, em hipótese alguma, contará com o aval dos Planos Superiores que lhe garantem o êxito.
9º - Trabalho e Caridade.
De todos os trabalhos, o trabalho na caridade é aquele de que o homem mais necessita e que, em sua transformação íntima, ninguém poderá substituí-lo no suor que deve derramar.
10º - Trabalho e Trabalho.
Trabalhar e trabalhar, incansavelmente, sem se consentir o menor tempo ocioso, é o único recurso de vigilância com que o homem há de se sobrepor a influência das trevas e acender, dentro de si, a réstea de luz que se fará bendito clarão em seu caminho.

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 13 de agosto de 2012.

É IMPRESSIONANTE!!!

20/08/2012



Confesso a vocês que tenho feito o máximo esforço para conter a indignação, mas, por vezes, certas pessoas abusam demais da nossa capacidade espiritual de permanecer em silêncio...
Eu não sei se vocês saberão do que estou falando, mas prometi a mim mesmo não falar além do que devo – confio na capacidade dos leitores deste blog de atinarem com o que pretendo dizer, e, mais do que dizer, denunciar.
De início, esclareço que o assunto nada tem a ver comigo, pois, com o Espiritismo, tenho aprendido a não ser advogado em causa própria. Tampouco, nada tem a ver com o amigo médium de que tenho me valido em meus arrazoados de além-túmulo, pois, para se defender, ele não necessita de mim...
A questão é a seguinte: tem gente que, na tentativa de se justificar em seus desmandos doutrinários – diria mesmo, desonestidades! –, está tentando fazer com que Chico Xavier a ele se nivele...
É isto mesmo o que você está lendo, com estes seus olhos que, um dia, a terra também há de comer com um apetite voraz!
É impressionante!!!
De repente, o nosso pobre Chico – homem de uma vida irretocável, em todos os aspectos! – foi quem errou ao dizer isto, ao escrever aquilo, tornando pública uma situação de lesa-Doutrina...
Com sutileza maquiavélica, estão tentando induzir as pessoas a crer que Chico também copiava, ou, se preferirem, plagiava! Ultrapassando todos os limites do bom senso e do respeito – tem gente que para falar ou escrever sobre Chico, precisava, antes, lavar a boca e as mãos com soda cáustica! –, disseram, recentemente, que a obra “Nosso Lar”, de André Luiz, é quase um plágio das obras de Swedenborg e de Vale Owen!!!
Vocês me desculpem os excessivos pontos de exclamação, mas, sinceramente, não tem como ser diferente...
Vejam o que, através deste médium, eu pude ler com estes meus olhos que a terra deste Outro Lado da Vida também há de comer, um dia: “Chico sempre teve comportamento irretocável nesse aspecto”! Como para bom entendedor um pingo é letra, coitado do Chico noutros aspectos, não é?! Não é o que você está entendendo, ou estou exagerando?!
Primeiro: negam que Chico tenha a sido a reencarnação de Allan Kardec...
Segundo: “Nosso Lar” não é a obra sui-generis que imaginamos... (Ora, senhores, vocês estão falando com quem conhece as obras de Swedenborg, Vale Owen e Stainton Moses no original! – obras, sem dúvida, interessantes, todavia, comparadas a “Nosso Lar”, é o Jardim da Infância diante da Universidade!).
Terceiro: o objetivo disto tudo é o de reduzir a Chico a um mediunzínho qualquer!!!
Vocês querem saber de uma coisa? Não fosse a Obra Mediúnica de Chico Xavier, com toda a nossa reverência a Kardec, a sua seria uma Obra de mais de 150 anos atrás! E dê pinotes quem quiser... Esta é a pura verdade!
Então, por favor, mais respeito com o nosso Chico, um homem extremamente bondoso, que, quando insistentemente solicitado a tanto, não hesitava em escrever um bilhete ou uma carta a quem estivesse precisando, sem que isto quisesse significar mais do que simplesmente isto: um gesto de fraternidade a um companheiro necessitado e, por vezes, quiçá, arrependido pelo passado, mas não pelo presente!...
- Meu filho – disse ele, ao explicar-se a um amigo –, eu não posso desencarnar deixando problemas para o Movimento Espírita!...

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 20 de agosto de 2012.



Berço


Excetuando-se os planos organizados para as obras especiais, em que Espíritos missionários senhoreiam as reservas fisiológicas para a criação de reflexos da Vida Superior entre os homens, impelindo-os a maior ascensão, todo berço de agora retrata o ontem que passou.
O caminho que iniciamos em determinada existência é o prolongamento dos caminhos que percorremos naquelas que a precederam.
Esfalfa-se a investigação científica na Terra, estudando o continuísmo biológico.
Núcleos de cromossomos e veículos citoplásmicos, fatores de ambiente e genealogias familiares são chamados pelos geneticistas à equação dos problemas da origem e é natural que de suas indagações surjam resultados notáveis, quais sejam aqueles que tangem aos caracteres morfológicos e às surpresas da adaptação.
O escalpelo da observação humana, porém, não consegue, por agora, ultrapassar o recinto externo da constituição orgânica, detendo-se no exame da conformação e da estatura, da pigmentação e do grupo sangüíneo, alusivos à filiação corpórea, já que os meandros da hereditariedade psíquica são, por enquanto, quase que integralmente inacessíveis à sondagem da inteligência terrestre.
É que as células germinais, por sementes vivas, reproduzem
os nossos clichês da consciência no trabalho impalpável da formação de um corpo novo.
Na câmara uterina, o reflexo dominante de nossa individualidade impressiona a chapa fetal ou o conjunto de princípios germi nativos que nos forjam os alicerces do novo instrumento físico, selando-nos a destinação para as tarefas que somos chamados a executar no mundo, em certa quota de tempo.
Nisso não vai qualquer exaltação ao determinismo absoluto,
porque ninguém pode suprimir o livre-arbítrio, com o qual articulamos as causas de sofrimento ou reparação em nossos destinos, dentro do determinismo relativo em que marchamos para mais altas formas de emoção e pensamento, na conquista da liberdade suprema.
Pelo transe da morte física, regressamos à Vida Maior com a
soma de realizações que nem sempre são aquelas que devêramos efetuar. Em muitas circunstâncias, as imagens trazidas da permanência na carne são fantasmas temíveis, nascidos de nossas próprias culpas, exigindo reajuste e pagamento, a modelarem para os nossos sentidos o inferno torturante em que se nos revolvem as queixas e aflições.
Eis, porém, que a Justiça Fiel, por misericórdia, nos concede
o retorno para a bênção do reinício. Retomamos, assim, através do berço, o contato direto com os nossos credores e devedores para a liquidação dos débitos que contraímos, cujo balanço efetivo jaz devidamente contabilizado nas Leis Divinas.
É desta maneira que comumente renascemos na Terra, segundo as nossas dívidas ou conforme as nossas necessidades, assimilando para esse fim a essência genética daqueles que se nos afinam com o modo de proceder e de ser.
Os problemas da hereditariedade, em razão disso, descendem, de forma geral, dos reflexos mentais que nos sejam próprios.
Em verdade, por vezes, abnegados corações, cultivando a leira
do amor pelo sacrifício, trazem a si corações desditosos, guardando transitoriamente, nos braços, monstruosas aberrações que destoam do elevado nível em que já se instalaram; contudo, de vemos semelhantes exceções ao espírito de renúncia com que fazem emergir das regiões infernais velhos laços afetivos, distanciados
no tempo, usando o divino atributo da caridade.
De conformidade com a regra, porém, nosso berço no mundo é o reflexo de nossas necessidades, cabendo a cada um de nós, quando na reencarnação, honrá-lo com trabalho digno de restauração, melhoria ou engrandecimento, na certeza de que a ele fomos trazidos ou atraídos, segundo os problemas da regeneração ou da mordomia de que carecemos na recomposição de nosso destino, perante o futuro.

Livro: Pensamento e Vida- Chico Xavier/Emmanuel.

Associação


Se o homem pudesse contemplar com os próprios olhos as
correntes de pensamento, reconheceria, de pronto, que todos vivemos em regime de comunhão, segundo os princípios da afinidade.
A associação mora em todas as coisas, preside a todos os acontecimentos e comanda a existência de todos os seres.
Demócrito, o sábio grego que viveu na Terra muito antes do
Cristo, assevera que “os átomos, invisíveis ao olhar humano,
agrupam-se à feição dos pombos, à cata de comida, formando assim os corpos que conhecemos”.
Começamos agora a penetrar a essência do microcosmo e, de alguma sorte, podemos simbolizar, por enquanto, no átomo entregue à nossa perquirição, um sistema solar em miniatura, no qual o núcleo desempenha a função de centro vital e os elétrons a de planetas em movimento gravitativo.
No plano da Vida Maior, vemos os sóis carregando os mundos na imensidade, em virtude da interação eletromagnética das forças universais.
Assim também na vida comum, a alma entra em ressonância
com as correntes mentais em que respiram as almas que se lhe assemelham.
Assimilamos os pensamentos daqueles que pensam como
pensamos.
É que sentindo, mentalizando, falando ou agindo, sintonizamo- nos com as emoções e idéias de todas as pessoas, encarnadas ou desencarnadas, da nossa faixa de simpatia.
Estamos invariavelmente atraindo ou repelindo recursos mentais que se agregam aos nossos, fortificando-nos para o bem ou para o mal, segundo a direção que escolhemos.
Em qualquer providência e em qualquer opinião, somos sempre a soma de muitos.
Expressamos milhares de criaturas e milhares de criaturas nos expressam.
O desejo é a alavanca de nosso sentimento, gerando a energia que consumimos, segundo a nossa vontade.
Quando nos detemos nos defeitos e faltas dos outros, o espelho de nossa mente reflete-os, de imediato, como que absorvendo as imagens deprimentes de que se constituem, pondo-se nossa imaginação a digerir essa espécie de alimento, que mais tarde se incorpora aos tecidos sutis de nossa alma. Com o decurso do tempo, nossa alma, não raro, passa a exprimir, pelo seu veículo de manifestação, o que assimilara, fazendo-o seja pelo corpo carnal,
entre os homens, seja pelo corpo espiritual de que nos servimos, depois da morte.
É por esta razão que geralmente os censores do procedimento alheio acabam praticando as mesmas ações que condenam no próximo, porquanto, interessados em descer às minúcias do mal, absorvem-lhe inconscientemente as emanações, surpreendendose, um dia, dominados pelas forças que o representam.
Toda a brecha de sombra em nossa personalidade retrata a
sombra maior.
Qual o pequenino foco infeccioso que, abandonado a si mesmo, pode converter-se dentro de algumas horas no bolo pestífero de imensas proporções, a maledicência pode precipitar-nos no vício, tanto quanto a cólera sistemática nos arrasta, muita vez, aos labirintos da loucura ou às trevas do crime.
Pensando, conversando ou trabalhando, a força de nossas idéias,palavras e atos alcança, de momento, um potencial tantas vezes maior quantas sejam as pessoas encarnadas ou não que concordem conosco, potencial esse que tende a aumentar indefinidamente, impondo-nos, de retorno, as conseqüências de nossas próprias iniciativas.
Estejamos, assim, procurando incessantemente o bem, ajudando, aprendendo, servindo, desculpando e amando, porque, nessa atitude, refletiremos os cultivadores da luz, resolvendo, com segurança o nosso problema de companhia.

Livro: Pensamento e Vida -Emmanuel/Chico Xavier