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terça-feira, 20 de abril de 2021

ISMAEL E A CONVOCAÇÃO DOS INCOFIDENTES PARA REGENERAÇÃO : EXPIAÇÃO E MISSÃO

 


[...] Todos aqui estais cientes da grande revolução que se processa no campo das ideias, insuflando o amor novo às letras,  à música e à arte, para renovação dos povos[...] Lembrai-vos, no entanto, que devemos fazê-lo sem ódios, de vez que o Brasil é um lugar onde a cruz do Senhor recende de Amor Universal. Tendes que influir na abolição dos escravos, e já tem denegrido demais a consciência brasileira [...]podeis, com o cérebro iluminado e o coração cheio de paz, embora em débito, alicerçar no Brasil os novos ideais de Fraternidade ,Igualdade e Liberdade.





   O ALISTAMENTO DOS INCONFIDENTES



[...]E, ante a  vacilação de quase todos,  Ismael, fitando  nos demoradamente prosseguiu:


- Amados! Muitos de vós  já atendestes a esta convocação, renascendo na época dura da retração do ouro  nas Minas Gerais. Todos aqui estais cientes da grande revolução que se processa no campo das ideias, insuflando o amor novo às letras,  à música e à arte, para renovação dos povos. Ninguém vos induzirá a esta tarefa ,  que não é coisa de um dia ,  e nem sereis constrangidos a renascer longe dos grupos afins e nas circunstâncias que mereceis. Estes  espíritos encarnados que aqui se encontram  serão aqueles que virão a receber vos por filhos e netos. Relembrai  agora as próprias dívidas e equacionai e as vossas muitas esperanças.Sois todos equilibrados e intelectualmente bem-dotados, capazes ,portanto, de insuflar na província as ideias que tanto tendes defendido: a de emancipar  o Brasil de Portugal, por exemplo. Lembrai-vos, no entanto, que devemos fazê-lo sem ódios, de vez que o Brasil é um lugar onde a cruz do Senhor recende de Amor Universal. Tendes que influir na abolição dos escravos, e já tem denegrido demais a consciência brasileira e alicerçar um futuro onde as fábricas dirimam a miséria do Povo! Estais demais preparados para esta luta, já que a própria tarefa de socorro a quantos sofrem na terra agora, já vos preparou para uma visão mais real das necessidades da hora presente.


  Cada um de vós tendes sido outrora tiranos e déspotas e sabeis o quanto à tirania é móvel de perturbação e treva. Se outrora empunhastes o poder para a destruição e a morte, escravização e o extermínio pela ambição das riquezas, agora sabeis que a riqueza maior vem das conquistas do amor e dedicação, e podeis, com o cérebro iluminado e o coração cheio de paz, embora em débito, alicerçar no Brasil os novos ideais de Fraternidade ,Igualdade e Liberdade.


  Eis que  outros espíritos foram enviados à Europa, a qual infelizmente, está por demais  envolta  e lutas fratricidas e pela qual tememos  não venham estas ideias renovadas sem lutas cruentas. Na América do Norte um contingente já se encontra preparado para renascer, iluminando o próprio Brasil com suas conquistas da criatura humana. Agora é imperativo que também vos decidais  e nós prepararemos o quadro das necessidades de cada um , inserindo-o num grupo afim  para renascimento em expiação e missão neste aprendizado que nos prova e engrandece .


Não  desconheceis  as injunções  dolorosas da hora presente, nem as dificuldades vultosas de um reencarne em condições   tais ,  mas rogaremos a Jesus nos multiplique as forças .


Não sereis contrangidos ,no entanto, ao reencarne , e tereis ainda tempo bastante para analisar as possibilidades de cada um e os possíveis problemas particulares e peculiares de cada situação e de cada espírito.


( Palavras de Ismael, Protetor do Brasil)


Fonte: Confidências de um Inconfidente.17º Edição Médium: Marilusa Moreira Vasconcelos Ditado pelo Espírito: Tomás Antônio Gonzaga. Trecho retirado do capítulo : Alistamento dos Incofidentes pag. 22-23


sexta-feira, 16 de abril de 2021

TERIA O CHAMADO 'BOM LADRÃO IDO PARA O PARAÍSO?


"[...]A Doutrina Espírita nos ensina que apenas os Espíritos puros, que já atingiram elevado índice de perfeição, terão acesso a essas elevadas regiões[...]E' evidente que o Espírito do chamado Bom Ladrão não o acompanhou, mas passou a sentir um novo estado de Espírito; passou a desfrutar de serenidade, sentiu toda a extensão dos seus desvios e, interiormente, sentiu a necessidade do reajuste, de resgatar todo o mal que havia semeado.Com isso, em novas reencarnações, que forçosamente deveria ter no futuro, viveria num estágio melhor, experimentaria em seu coração os benefícios da paz, da serenidade e do amor, esforçando-se por redimir-se dos delitos do pretérito; passaria a conceber que na Justiça Divina não existe a promoção pela graça, ou pelo milagre, na senda evolutiva, mas Deus, em sua infinita misericórdia, lhe daria novas oportunidades, a fim de se enquadrar no rol dos homens sensatos, ponderados, que vivem num estado de paz interior e de uma relativa felicidade."






"E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino,

E disse-lhe Jesus: "Em verdade te digo, que hoje estarás comigo no Paraíso."

- (Lucas, 23:42-43)


Teria o Espírito imperfeito do chamado Bom Ladrão ido para Paraíso, juntamente com o excelso Espírito de Jesus Cristo? Ele apenas proferiu algumas ligeiras palavras de simpatia, e será que isso teria sido o bastante para ele adentrar as alcandoradas regiões celestiais, da mesma maneira como o fez Jesus Cristo?


A Doutrina Espírita nos ensina que apenas os Espíritos puros, que já atingiram elevado índice de perfeição, terão acesso a essas elevadas regiões.


Entretanto, houve uma promessa emanada de Jesus: Hoje estarás comigo no Paraíso". É evidente que o Mestre, pendurado no madeiro infamante, não poderia jamais formular uma promessa em vão. Por isso, como ocorre com numerosos ensinamentos de Jesus, cumpre se deduza dessa passagem evangélica o sentido alegórico que ela encerra, interpretando-a, não pela "letra que mata", mas pelo "Espírito que vivifica".


Viver no Paraíso ou nas regiões umbralinas é simplesmente um estado consciencial. Um indivíduo que vive em constante estado de revolta, que pratica toda a sorte de maldades, que menospreza os mais comezinhos princípios da bondade e do amor, que espanca esposa e filhos, que se embriaga ou se chafurda nos vícios, que alimenta ódio contra os seus semelhantes, vive com a sua consciência num estado verdadeiramente infernal.


Não desfruta da paz de Espírito e está em constante estado de revolta interior, blasfemando contra tudo e contra todos. Por outro lado, um homem que pratica o bem sem mistura do mal, que sente o coração inundado dos sentimentos de amor ao próximo, que se rege pelas normas da brandura, da tolerância, da fraternidade, que vive em paz com os seus familiares, que abomina os vícios, os desregramentos, vive num estado conciencial de paz, de serenidade.


Com fundamento nesses dois parâmetros, pode-se afirmar que a criatura humana, mesmo aqui na Terra, pode viver no chamado Inferno ou no Paraíso.


O chamado Bom Ladrão, evidentemente, dado o gênero de vida que levava, prejudicando o seu próximo,  apropriando-se dos bens alheios e semeando a maldade e talvez até a morte, bem revelava o estado de inferioridade de seu Espírito. No entanto, condenado pela justiça dos homens a morrer na cruz, evidencia que os crimes por ele praticados eram de acentuada gravidade.


Todavia, suspenso no madeiro, sentiu, repentinamente, um sentimento de remorso, ao ver Jesus, um inocente, um expoente do amor, morrer de maneira tão infamante. Ele se condoeu; sentiu no âmago do seu coração que havia apenas praticado o mal, que não havia; amuado o seu próximo. Ao ouvir os impropérios que o outro ladrão, crucificado, dirigia a Jesus, exclamou: "E nós, na verdade, com justiça fomos condenados e estamos recebendo o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez."


E, dirigindo-se ao Mestre, disse: "Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino", merecendo a promessa de Jesus: "Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso". Espírito elevado que é, Jesus que assolava aquele seu irmão menor, viu o seu arrependimento, e, como o remorso é a porta da redenção espiritual, sentenciou: "Hoje estarás comigo no Paraíso."


E' evidente que o Espírito do chamado Bom Ladrão não o acompanhou, mas passou a sentir um novo estado de Espírito; passou a desfrutar de serenidade, sentiu toda a extensão dos seus desvios e, interiormente, sentiu a necessidade do reajuste, de resgatar todo o mal que havia semeado.


Com isso, em novas reencarnações, que forçosamente deveria ter no futuro, viveria num estágio melhor, experimentaria em seu coração os benefícios da paz, da serenidade e do amor, esforçando-se por redimir-se dos delitos do pretérito; passaria a conceber que na Justiça Divina não existe a promoção pela graça, ou pelo milagre, na senda evolutiva, mas Deus, em sua infinita misericórdia, lhe daria novas oportunidades, a fim de se enquadrar no rol dos homens sensatos, ponderados, que vivem num estado de paz interior e de uma relativa felicidade.


Com isso, estaria ele desfrutando de um "Paraíso" consciencial, quando comparado com o estado verdadeiramente infernal em que viveu na existência que havia culminado com a sua crucificação.


O Mestre não falhou em sua promessa, pois o enquadrou numa senda diferente, que o conduziria melhor na caminhada rumo a Deus, diminuindo, paulatinamente, a distância que o separava do Criador; abreviaria o tempo necessário para, realmente, adentrar as regiões elevadas dos Planos Divinos, região comumente chamada de "Paraíso".


Paulo A. Godoy

sábado, 25 de maio de 2019

Ter ou não ter filhos e Reencarnação



'Sucede muitas vezes que essa decisão de postergar compromissos determina a necessidade de um replanejamento espiritual com relação àqueles designados à reencarnação em um determinado lar. Podem os mesmos obter “novos passaportes” surgindo como netos, filhos adotivos ou outras vias de acesso elaboradas pela espiritualidade maior. Ocorrerá, nestes casos, a necessidade de um preenchimento da lacuna de trabalho que se criou ao se impedir a chegada de mais um filho.'

 - Dr. Ricardo Di Bernardi


O controle da natalidade vem sendo praticado desde os primórdios dos tempos. A civilização humana sempre encontrou raízes ou ervas com as quais feiticeiros ou médicos procuraram interferir no processo da concepção ou mesmo da gestação em curso.

Mesmo aqueles casais avessos aos processos artificiais frequentemente optam por “métodos naturais”, evitando relacionamento sexual nos dias férteis e objetivando o mesmo resultado: a limitação da natalidade.

Teoricamente, em todos os casais haveria uma possibilidade de número maior de filhos, caso não houvesse alguma forma de controle ou planejamento familiar. Esta constatação nos leva a crer que há, na quase totalidade dos casais, alguma interferência, por livre iniciativa, sobre a natalidade de seus filhos.

Em face do exposto, o bom senso nos leva a posicionar realisticamente, sem no entanto perdermos a visão idealística. Nós, seres humanos já conquistamos o direito da liberdade de decidir, evidentemente com a responsabilidade assumida pelo livre arbítrio. O Homo Sapiens já possui a possibilidade de escolher a rota de seu progresso, acelerando ou reduzindo a velocidade de seu desenvolvimento espiritual. Somos os artífices da escultura de nosso próprio destino.

Nas informações que são colhidas, psicográfica ou psicofonicamente, os espíritos nos expõem a respeito da planificação básica de nossa vida aqui na Terra, projeto desenvolvido antes de reencarnarmos. Se é verdade que os detalhes serão aqui por nós construídos, certamente o plano geral foi anteriormente elaborado no mundo espiritual, frequentemente com nossa aquiescência. Dessa planificação básica, consta o número de filhos.

Se um determinado casal deveria receber 4 filhos na sua romagem reencarnatória e não o fez, pelo uso das pílulas anticoncepcionais ou outro método bloqueador da concepção, ficará com a carga de responsabilidade a ser cumprida. Não se permitiu a complementação da tarefa a que se propôs antes de renascer.

A grande questão que surge é com relação às consequências advindas da decisão de limitar a natalidade dos filhos. Sabemos que há, frequentemente, uma transferência do compromisso estabelecido para outra encarnação.

Sucede muitas vezes que essa decisão de postergar compromissos determina a necessidade de um replanejamento espiritual com relação àqueles designados à reencarnação em um determinado lar. Podem os mesmos obter “novos passaportes” surgindo como netos, filhos adotivos ou outras vias de acesso elaboradas pela espiritualidade maior. Ocorrerá, nestes casos, a necessidade de um preenchimento da lacuna de trabalho que se criou ao se impedir a chegada de mais um filho.

O trabalho construtivo, consciente ou inconscientemente desenvolvido para a substituição do compromisso previamente assumido, poderá compensar pelo menos parcialmente a dívida adiada. Qualquer débito cármico poderá ser sanado ou apagado por potenciais positivos, às vezes bem diversos dos setores daqueles que originaram as reações. No entanto, o labor amoroso na área mais específica da maternidade e da infância carentes são naturalmente mais indicados para a harmonização das energias tornadas deficientes nessa área.

Se o ideal é que cumpramos o plano de vida preestabelecido, é também quase geral o fato de que neste planeta a maioria não logra êxito na execução total de suas tarefas. Resta-nos a necessidade de consultar honestamente a consciência, pois pela intuição ou sintonia com nosso eu interno encontraremos as respostas e dúvidas (ou dívidas) particulares nesse mister.

É constatação evidente o fato de, normalmente, não nos recordarmos dos planos previamente traçados, mas é verdadeiro também que frequentemente fazemos “ouvido de mercador” aos avisos que nosso inconsciente nos transmite. Não esperemos respostas prontas ou transferência de decisão para quem quer que seja, afinal estamos ou não lutando para fugir das mensagens dogmáticas, do “isto é permitido” e “isto não é”?. Cada casal deverá valorizar o mergulho em seu inconsciente, sentir, meditar, e das águas profundas de seu espírito, trazer à superfície a sua resposta...



Ricardo Di Barnardi é médico pediatra-homeopata, reside em Florianópolis, é palestrante espírita internacional, escritor com vários livros publicados na área.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

O Romance que estava escrito



Ao praticar quase uma dezena de abortos, estava convicta de livrar-se para sempre daquele desagradável “contratempo”. Ignorava que em cada gravidez estava presente um espírito reencarnante, interessado em viver e necessitado de uma existência na carne, a fim de realizar alguma tarefa essencial ao seu processo evolutivo.[...] E o que foi programado para você? Quais são seus planos a respeito dessa existência? _ Eu não tenho planos, está entendendo? Não tenho muita escolha, não. _ Sim, mas o que você vai fazer? Vai nascer pobre, com dificuldades, ou como será? Algum lar já deve estar programado para você.É. Vou nascer numa família de uns dez filhos ou oito. Então minha mãe vai morrer e eu vou ter que criar esse bando de crianças! (Fala destacando certas palavras para dar-lhes ênfase especial).”






Escrito por Herminio C. Miranda 

Há dois meses vínhamos trabalhando em nossas atividades mediúnicas, junto de determinada instituição espiritual, quando se manifestou uma entidade feminina, em pranto. 

Segundo apuramos depois, vinha de uma existência de irresponsabilidades e crimes contra a natureza humana. Fora uma bela mulher que usou seus encantos pessoais para escravizar pessoas aos seus caprichos e às suas ânsias. 

Os homens estendiam-lhe seus mantos para que ela passasse sobre eles, explicou. Levava-os ao desespero, ao alcoolismo e até a última degradação da sarjeta. Casamento? De forma alguma! Precisava gozar a vida.
Filhos? Nem pensar! Por isso, rejeitava-os sistematicamente quando ocorria qualquer gravidez, sempre indesejável e inoportuna.
Ao praticar quase uma dezena de abortos, estava convicta de livrar-se para sempre daquele desagradável “contratempo”. Ignorava que em cada gravidez estava presente um espírito reencarnante, interessado em viver e necessitado de uma existência na carne, a fim de realizar alguma tarefa essencial ao seu processo evolutivo.

Os pequenos fetos arrancados pela violência de seu belo corpo eram prontamente destruídos e logo esquecidos, mas os espíritos, não. Ficaram à sua espera no mundo espiritual para cobrar-lhe, um dia, o assassinato de que haviam sido vítimas.

Depois de muito penar pelos escuros planos da dor, fora recolhida pela instituição de que vínhamos cuidando e que começava a desarticular-se irremediavelmente, por causa do afastamento de seus dirigentes. Não que tivesse resolvido seus problemas pessoais, pelo contrário, dado que, longe de ter iniciado o resgate de suas antigas faltas, continuava a assumir mais responsabilidades ao cometer novos desatinos, pelos quais também teria de responder um dia. Pelo menos tinha, ali, certa “proteção”, a troco dos seus serviços, colaborando para que os objetivos desagregadores das sombras fossem eventualmente alcançados.
Desmantelada a comunidade, contudo, restaram a ela apenas duas opções: assumir, finalmente, suas responsabilidades cármicas e enfrentar as dificuldades do resgate ou ficar novamente entregue às aflições e incertezas do que a Codificação Espírita caracteriza como estado de erraticidade.
Decidiu pelo trabalho da reconstrução de seu atormentado espírito, com todos os seus riscos e sofrimentos, carências e frustrações. Foi honesta conosco ao enfatizar que não era com alegria que resolvera aceitar a pesada carga. A palavra adequada para ela nem era aceitação. Se pudesse, tudo faria para livrar-se daquilo ou, pelo menos, atenuar um pouco o peso que, de repente, parecia ter desabado sobre ela, mas reconhecia, no fundo, que não tinha alternativa. O caminho era aquele mesmo; ela própria o escolhera, ao precipitar-se no abismo de suas paixões.

Teve, contudo, um gesto de grandeza, demonstrando que já começava nela o processo da regeneração. Referindo-se às inúmeras mulheres que continuam a praticar abortos sucessivos, sugeriu-nos:

_ Conta para elas essas coisas, conta. Conta o que está me esperando… Vai falar com elas aí! Vai, fala e escreve. Por que você não faz isso? Conta! Fala!

“Esta história é, portanto, um recado que estou transmitindo em nome e a pedido de alguém que sabe. 

Ao conversar conosco, naquela noite, já há algum tempo se encontrava recolhida pelos trabalhadores do bem, a uma comunidade de recuperação. O diálogo que se lê, a seguir, é a fiel transcrição da nossa conversa. A  primeira fala é dela, e estava em pranto logo que se manifestou.

_ Não me leva! Não me leva pra lá! Eu não quero ir! Eu não tenho onde ficar!

_ Tem sim. Todos nós estamos guardados em Deus. Todos temos para onde ir.

Ninguém será jogado fora.

_ Nunca tive nada de meu. Nunca tive pra onde ir. E agora, não quero ir para lá também. Não quero! Não quero ir pra lá pra nascer de novo… Que eu vou ganhar aí, no mundo?
_ Você vai ganhar aquilo que perdeu. As coisas que você fez errado, vai ter oportunidade de fazer de novo, de acertar. Vai ser recebida por pessoas que querem te ajudar…
_ Será que querem mesmo? Toda vida fui recebida por pessoas que queriam saber o que podiam tirar de mim.
_ Sim, mas havia alguma razão para que isso acontecesse dessa maneira, não é, minha filha? Você não acha que a pessoa que concordou em receber você como filha, quer ajudar? Você conhece a pessoa?

_ Não conheço, não. (Não é verdade isto, como veremos).

_ Você já sabe quem vai recebê-la?

_ Não sei quem vai, eu sei é que…

_ Talvez você não esteja compreendendo bem isso aí.

_ O que eu não estou compreendendo? Estou compreendendo agora…

_ Você não queria? Preferia continuar assim como está? É isso?

_ Não sei o que eu preferiria, não. Às vezes acho que vai ser bom nascer de novo… Você esquece… todo mundo te pega no colo porque você é um neném. Até você lembrar de novo, já descansou um bom tempo.

Refere-se, portanto, à terrível pressão das lembranças desagradáveis, dos remorsos dolorosos, das angústias do ser que se reconhece culpado e contempla, desalentado, a penosíssima tarefa da recuperação espiritual.

_ È que você tem muitas agonias no espírito – diz o doutrinador -, mas a Lei é generosa e pacificadora. Ela nos concede o esquecimento exatamente para que possamos recomeçar tudo de novo.

_ Às vezes eu acho que deveria ser bom, mas quando penso em tudo quanto vou ter que passar… que me disseram lá que eu vou ter que passar…

_ Pois é, minha irmã, mas a gente está devendo à Lei… É preciso passar por essas coisas para aprender. Você não acha? É preciso ter paciência. Você precisa aceitar isso. Se fôssemos perfeitos, bonzinhos, caridosos, não estaríamos passando por tantas coisas, não é? Você está lembrando de uma vida em que foi maltratada, foi espoliada, mas não se lembra das outras, quando foi a sua vez de espezinhar, de maltratar…

_ Eu não acho que fosse uma pessoa capaz de fazer isso. Eu não acho…

_ Por que você acha, então, que a Lei lhe pediu isso?

_ Não interessa a Lei de Deus! Interessa é o que vou ter de passar por isso e ponto final!

_ Sei, minha querida. Mas não é só. Interessa saber que você vai ficar boa.

Você não é uma pessoa má. Você não faria mais aquilo que fez.

_ Como é que você diz que eu fiz? Você sabe o que eu fiz?

_ Se você passou pelas coisas que passou, é porque devia.

_ Outra vez! Ter de viver de novo, ter que… aguentar tudo!

_ Você já conversou sobre isso com os nossos companheiros?

_ Já, já… Mais de uma vez.

_ E o que foi programado para você? Quais são seus planos a respeito dessa existência?

_ Eu não tenho planos, está entendendo? Não tenho muita escolha, não.

_ Sim, mas o que você vai fazer? Vai nascer pobre, com dificuldades, ou como será? Algum lar já deve estar programado para você.

_ É. Vou nascer numa família de uns dez filhos ou oito. Então minha mãe vai morrer e eu vou ter que criar esse bando de crianças! (Fala destacando certas palavras para dar-lhes ênfase especial).”

“_ Sim, mas isso não é uma oportunidade muito boa para você?

_ Não vou poder me casar porque estou criando irmãos. Não vou poder estudar porque estou criando irmãos. Não vou passear, não vou me divertir… Vou ficar dentro de casa cuidando de irmãos…

_ Sim, mas esses irmãos não são escolhidos ao acaso, não é? São seres ligados a você. São pessoas às quais você deve esse favor, esse compromisso, essa oportunidade. Em algum ponto de suas vidas passadas, você tirou alguma coisa delas.

_ Sabe? Desgraçada a mulher que não usa bem o sexo!

_ É. Isso é verdadeiro, sim. Você tem razão.

_ Desgraçada dela! Quer dizer, não vou casar, mas vou ter que sustentar criança, vou ter que tomar conta de crianças… Vou ter que ser mãe das crianças! Só porque fiz alguns abortinhos…

_ Só porque?…

_ Qual a mulher que não fez um aborto na vida?

_ Pois é, minha filha, mas você acha isso certo?

_ Eu, quando fiz, achava. Achava que era!

_ Hoje você não acha, mas o erro ficou lá, de alguma forma.

_ E eu que não dou para esse negócio de ser mãe! Você já imaginou?

_ Você terá que aprender, irmã.

_ Não dou pra isso. Eu nunca quis filho, justamente por causa disso.

_ É, mas a sua mãe teve você…

_ Aí foi problema dela. Ela quis… Eu não quis ter nenhum e não tive. Não tem escolha. Tem?

_ Tem a escolha e tem a responsabilidade também, não é?

_ Agora, não. Ou você aceita isso, ou então continua na vida que quiser.

Quer dizer… Eu não tenho mais a vida que eu quiser, porque onde eu estava com os meus amigos, não dá mais. Então você fica entre a cruz e a caldeirinha…

_ A não ser a penosa reencarnação que estava programada para ela, a única opção viável agora seria uma indefinida fase de agonias, vagando sem rumo pela vastidão dos mundos de desarmonia e de angústia, perseguida implacavelmente pelos adversários que a insensatez criou para ela. Ante tais perspectivas, ambas assustadoras e aflitivas, o mal menor ainda era a reencarnação que, sem ser compulsória, apresentava-se como única alternativa aceitável.

_ Eram seus amigos? Pergunta o doutrinador.

_ Eram, sim, meus amigos. Então, vou ter que ir, vou ter que nascer, vou ter que cuidar desse bando de crianças. Vou criar mesmo! Quando a mãe morrer, o último vai ser um bebê. Acabou de nascer, ela morre… E eu vou criar todo mundo. Você já viu?

_ Você não acha que é uma oportunidade de mostrar que sabe fazer alguma coisa? Quando você terminar essa existência, se houver cumprido direitinho suas tarefas, sua consciência estará em paz. Na próxima vida, depois dessa, você já não terá mais esses compromissos. Vai ter oportunidade de ser feliz, ter o seu marido, seu lar, sua casa… o que você desejar, enfim.

_ Você já imaginou que destino triste?

_ Sei, minha querida. Mas você poderia ter aceitado essas crianças quando tinha condições, e não quis, não é? Não precisava ser triste. Se eles tivessem sido seus filhos, naquela outra vida, você não teria tido grandes dificuldades. Você não dispunha de recursos? Na ocasião em que podia você não quis. Agora…

_ Sabe para onde vou ter que ir? Disseram que vou ter que ir para a Argentina, porque lá é que está o pessoal todo. Tenho que ir… E o pior é que vou ser uma moça bonita. Os homens vão querer casar comigo e eu não vou poder casar. Nenhum vai querer aceitar aquele bando de crianças.

_ Quem sabe não aparece um companheiro que queira?

_ Não! Está lá!… Não. Já sei que não vou. Já me disseram: “Você não vai casar. Se casar, vai complicar tudo!”

_ Então, veja bem. Você rejeitou essas crianças quando poderia tê-las aceito, com muito maior facilidade. Não quis. É direito seu…

_ É. Eu andei fazendo uns abortozinhos… Mas eu… não é porque eu não gostava; eu não podia ter filhos!

_ Como não podia?

_ Não podia… Eu não queria casar. Eu queria uma vida livre. Quer dizer…

_ Então, você escolheu, tomou uma decisão e a responsabilidade ficou.

_ Mas eu nunca achei que fosse uma coisa tão ruim assim.

_ Você não achou, mas a Lei sabe que era. E hoje você sabe que é tão grave que vai precisar fazer um sacrifício maior para se recompor.

_ Mas, então, por que… (para, hesita, pensa). Ah!, não. A moça disse lá. 

Eu 
perguntei: “Então por que eu não caso e eles não vêm como meus filhos?” 

Eles me disseram que há uns tão revoltados comigo que nunca vingariam como filho.
Entende? Não iam conseguir. Eu também ia rejeitar e eles me rejeitariam e iria ser uma confusão danada! Então, vindo com outra mãe, eu vou ser irmã e isso é diferente.

_ É. Você vê como tudo é lógico e direitinho…

_ Que lógico? Sei lá… Não estou pensando nisso. Estou pensando no problema em si. É, podiam ser meus filhos, porque aí eu casava e teria alguém para me sustentar, para me dar uma vida melhor. 

Você já imaginou? Eu vou trabalhar que nem uma desesperada!

_ O trabalho não mata ninguém, minha irmã. Pelo contrário, ocupar as mãos com algum trabalho digno…

_ Não vou ocupar, não, vou esfolar…

_ Não importa. Depois que você abandonar esse corpo, seu espírito estará em paz, estará redimido, pelo menos quanto a esse aspecto.

_ Pois é, mas será que eu vou aguentar? E que vou ter que… Eu, uma criança ainda… Você imagina? Já estou vendo o drama todo na minha frente.

_ Mas, minha querida, não há outro caminho. É esse aí que você tem que aceitar. É por ali mesmo que você tem de passar. Você não quis passar da outra vez, que era mais fácil, vai passar agora que é difícil. É como se você tivesse de fazer uma caminhada com um belo dia de sol, e você não quis.

Agora vai fazer com chuva mesmo.

_ Eu disse pra eles: “Então porque não faz o seguinte: o meu futuro pai não casa com outra mulher, para ter uma madrasta para cuidar?
 E eu vou ajudar a cuidar das crianças…”

_ Isso não resolveria os problemas ali. Você tem de assumir a responsabilidade que rejeitou da outra vez…

_ Lavar, passar e ainda costurar a máquina!

_ Não é vexame nenhum isso aí…

_ Eu, uma escrava daquele bando de crianças…

_ Se você os tivesse aceitado da outra vez, eles iriam crescer e ajudar, quando você fosse mais velha. Iriam trabalhar… Talvez você terminasse a vida em perfeita paz e conforto.

_ Não sei, não. Por que a gente…

_ É. Você tem razão. Por que a gente erra, não é? Uma pena…

_ Não é porque a gente erra, não. Não estou dizendo isso. Meu deus do céu, como é que você fica? Você vai para o mundo, o mundo tem uma porção de coisas que são atraentes, que você quer. Você é uma mulher bonita, você… ué!

Você não tem que viver? A gente tem os instintos… Você tem que viver. Por que Deus criou essas coisas?

_ Está muito bem. Mas você pode exercer seus instintos, atender suas solicitações, mas não precisa matar ninguém, não é , minha irmã?

_ Que matei? Aborto não é matar ninguém!

_ É um assassinato. Não há diferença. A criatura não pode nem defender-se.

_ Engraçado! No meio disso tudo, desse bando de crianças… até me mostraram lá um  “retrato”, tem um menino… um só… que eu não vou ter problema com ele.

Ele gosta de mim. De onde ele gosta de mim, não sei. Ainda não apurei isso.

Ele gosta de mim. Então, dizem que ele pediu, ele quer vir… É o segundo irmão: eu, depois ele, porque assim ele vai ajudar.

_ Que bom! Já vai melhorar um pouco o sofrimento.

_ Ah, que nada! Acontece que ele está pedindo isso. É diferente. Eu, não: eu tenho que aceitar, contra a minha vontade. Porque, vou lhe falar com toda franqueza, se fosse para dizer “Você escolhe”, eu não ia, não. Não ia, porque tenho minhas dúvidas se vou aguentar um negócio desses. É um “negócio” muito pesado. Não estou acostumada com isso. Eu tive uma vida de princesa, de rainha, com todo mundo… Quer dizer, não fui princesa ou rainha, foi uma vida de princesa, de rainha, todo mundo fazendo o que eu queria, com os homens ali, botando a capa no chão pra eu pisar por cima e passar… Agora, de repente… Quer dizer, estou acostumada com isso… Nunca usei minhas mãos para lavar roupa. Agora, você já imaginou? Eu tenho que lavar roupa, com as minhas mãos! Com estas mãos aqui… Vou ter que ficar numa máquina costurando. Vou ter que criar calos. Tudo por causa de irmão! Vou ter uma raiva danada deles! Tenho medo!

_ Se cometer tolice, você vai complicar-se ainda mais. Olhe que aí não vai ser mais caminhar na chuva, não; vai ser muito pior.

_ Por que isso? Será que você não “dava” um jeito? Você conhece eles lá (os nossos amigos espirituais). Você não pode pedir pra eles… “maneirar” um pouquinho o negócio pra mim? Vai lá, fala, pede… Diz que eu sou sua parenta, sua conhecida… qualquer coisa.

_ Você acha que eu vou chegar lá pregando mentira?

_ Mas você não diz que sou sua irmã? Então! Você podia ir lá falar…

“_ Minha filha, você sabe lá? Se fossem cobrar tudo mesmo, aí, sim, você não iria aguentar.

_ Mas você não acha que isso é demais?

_ Não. Não acho.

_ Puxa! Que você está pensando? São dez crianças! São nove porque eu sou o dez… Vou ser mãe de nove crianças.
_ Imagine se fossem 30 ou 40…

_ É, você é doido mesmo…

_ Imagine se você tivesse que nascer cega ou paralítica, ou surda…

_ Ah, pelo menos ia ter alguém que cuidasse de mim.

_ Não sei. Muita gente passa a vida toda cega, sem ter quem cuide.

 A solidão é uma coisa terrível, minha irmã. Afinal de contas, você vai ter uma família. Quando eles crescerem, mesmo que não te retribuam, vai haver um para te ajudar, amar e respeitar. Vai partilhar com você essas agonias todas. Mas, quem sabe, mesmo entre eles, os outros sete ou oito, alguns pensem: “Essa irmã sacrificou-se. Eu não gostava dela, mas, afinal de contas, ela foi boa para a gente.”

_ Não está com jeito, não. Do jeito que eu vejo, vai ser tudo um bando de ingratos, que vão fazer de mim gato e sapato. Isso é que eu acho.

_ Se você usar sua inteligência, sua capacidade de amar, poderá transformá-los em seres que te amem.

_ E a minha vida de moça?

_ Isso é tão importante assim? Você teve uma vida de moça e não a utilizou corretamente. Você mesma disse aí, no princípio, que não usou bem os seus encantos. Usou-os para dominar, para corromper, enfim, para fazer tudo quanto veio à cabeça.

_ Isso tudo é tão complicado! Se a gente soubesse a confusão que dá, não faria certas coisas. Vou lhe contar, não faria mesmo!

_ Veja bem. Você sabe agora. Agora você está sabendo.

_ Pois é, mas agora que eu sei, é tarde. Vou ter que aguentar. E tem mais, eu não lhe falei. Vou ter um pai, não é? Mas esse pai vai ser um alcoólatra.

Disseram-me que, numa outra vida, eu fiz dele um alcoólatra. Ele teve um desgosto e deu de beber, beber… e acabou morto, numa sarjeta, por minha causa, porque se apaixonou por mim. Agora, que mulher pode ter culpa se um homem se apaixona por ela? Eu tenho culpa? Se amanhã você se apaixona por mim… Vamos ver. 

O que eu vou fazer? Você se apaixonou porque quis. Mas aí, deixa eu contar, pra você ver o quadro como é preto. Então, vou ter esse pai, que vai ser outra carga em cima de mim. Quer dizer, vou ter que ficar com o peso todo, porque ele vai chegar em casa bêbado. Vou ter que ajudar, vou ter que… Ó meu Deus! Parece coisa de novela, não parece? Parece história de folhetim. Se contar, ninguém acredita. E eu vou… Quer dizer… É um romance que já está escrito. Já foi escrito! Mostraram-me tudo lá. E um romance que já está escrito!





(Trecho do livro As mil faces da realidade espiritual, escrito por Herminio C. Miranda - Ed.CEAC)

domingo, 10 de janeiro de 2016

XIFÓPAGOS ( gêmeos Siamenses )E REENCARNAÇÃO - Dr. Ricardo Di Bernardi

Os chamados xifópagos, conhecidos a nível popular como gêmeos siameses, são aqueles que apresentam seus corpos unidos por um segmento físico. Comumente se observa o uso indevido do termo xiPÓfago, ao invés da designação correta xifópago. A nomenclatura provém de xifóide que é o apêndice terminal do osso esterno (com s ), situado na frente do tórax onde se unem as costelas, isto porque muitos dos xifópagos estudados eram unidos por esta parte do corpo. As ligações (físicas ) podem se efetuar por diversos órgãos ou segmentos corporais , inclusive inviabilizando a gestação ou a sobrevivência de ambos os recém-natos.
Nas situações onde DUAS ENTIDADES ESPIRITUAIS se ligam à esfera espiritual materna e posteriormente ao fluido vital do óvulo, ocorrendo a fecundação, o ovúlo fecundado (zigoto ) sob a influência de duas energias espirituais diferentes tende a se bipartir. No início da embriogênese quando o ovo inicia sua multiplicação, há pela presença de dois espíritos, a separação em duas células que desenvolverão dois organismos filhos.
No processo normal quando há duas entidades espirituais ligadas ao ovo (óvulo fecundado ), a dita separação determina o surgimento de gêmeos univitelineos (idênticos ). No entanto, no caso dos xifópagos , permanecem unidos durante a gestação originando a ligação física entre os dois corpos. Ligação esta que pode se efetuar, inclusive, por órgãos vitais impossibilitando a intervenção cirúrgica especialmente em determinadas áreas do planeta onde os recursos são ainda rudimentares na área médica. Do ponto de vista da CIÊNCIA ESPÍRITA , temos a informação que as pessoas se vinculam energéticamente a outras pela sua postura mental. Há casos, onde esta fixação atinge níveis patológicos de ligação e intercâmbio energético-vibratório.
Espíritos que se odeiam mutuamente, por exemplo, mantém um fluxo de energia entre si prendendo-se reciprocamente. Em muitas circunstâncias, não há possibilidade ,a curto ou mesmo a médio prazo, de se dissolver estas ligações para a recuperação psíquica dos envolvidos. À medida que os anos passam, a imantação se acentua atingindo níveis graves de comprometimento do corpo astral (perispírito) de ambos.
A anestesia temporária, pela terapia da reencarnação , poderá servir de impulso renovador na reconstituição da normalidade.
Considerando sempre que os pais são copartícipes do processo , os vínculos comuns do pretérito é que os leva a vivenciar esta situação. Não são portanto vítimas inocentes de uma lei natural injusta e arbitraria. O reencontro comum pelas afinidades que os atraem por sintonia energética nada mais é que o merecimento ou lei natural de causa e efeito a qual se opera automaticamente.
Inimigos que estabelecem vínculos expressivos e desequilibrantes, retornam juntos e unidos. Não conseguem se separar, jungidos pelo laço extrafísico que se expressará pela equivalente ligação biológica.
Em outros casos, por exemplo obsessões de naturezas diversas onde a dupla se realimenta por vias anormais , e mútuas, só a drenagem para a periferia física dessa ligação extrafísica , poderá facilitar o rompimento energético estabelecido. Renascem então, ligados.
A visão espiritual do processo , além de poder contribuir cientificamente em futuro próximo, para a compreensão da gênese do problema, serve desde já, também, para alertar com relação as consequências das fixações monoideísticas desequilbradas. A terapia da prece, no sentido da doação energética, é o recurso ideal e indispensável para suavizar as dores bem como para apontar soluções . Soluções que em futuro próximo para eles (xifópagos ) se descortinará: A reconciliação, levando a união pelo vínculo normal e saudável do amor...
FUSÀO ENTRE CHAKRAS :

Nos casos onde a mútua magnetização patológica, entre dois espíritos, se opera a nível intelectual, o intercâmbio de forças em desarmonia se estabelece entre seus chakras (Centros de Força) coronários que se situam no corpo energético no alto das cabeças dos espíritos em vias de reencarnarem . Tal situação ocasiona uma verdadeira fusão de energias podendo agir como um só modelo perispiritual de crânio. Assim, a exteriorização física se fará como um modelo único de cabeça para dois corpos.
Em casos de menor intensidade do mesmo fenômeno, observaremos uma união entre dois crânios: Teremos , portanto, xifópagos ligados por dois crânios.Os casos acima comentados são alusivos a ligações a nível mental ou intelectual como, por exemplo: perseguições intelectuais mútuas.
Quando observamos órgãos unidos a nível torácico , o desequilíbrio costuma ser a nível dos sentimentos e o chakras envolvidos são o cardíaco e o gástrico (umbilical ). Quando a união é basicamente pelo aparelho digestivo ou abdomen, ela expressa uma desarmonia mútua a nível emocional (paixões patológicas) , as quais determinaram uma ligação intensa e desequilibrada a nível do chakra gástrico.
A existência de órgãos únicos como por exemplo no aparelho digestivo demonstra a fusão dos chakras gástricos que se comportam como um único chakra. Fusão esta determinada pela intensa troca patológica de vibrações a nível das emoções.

Dr. Ricardo Di Bernardi, é médico homeopata, autor de diversos livros entre eles Gestação - Sublime intercâmbio e presidente do
ICEF- Instituto de Cultura Espírita de Florianópolis SC

Fonte: http://medicinaespiritual.blogspot.com.br/2008/11/xifpagos-e-reencarnao-dr-ricardo-di.html

sábado, 28 de novembro de 2015

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 179



QUESTÃO 179 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

CAPÍTULO IV
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

Encarnação nos diferentes mundos

179. Os seres que habitam cada mundo hão todos alcançado o mesmo nível de perfeição?

“Não; dá-se em cada um o que ocorre na Terra: uns Espíritos são mais adiantados do que outros.
FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME IV

Questão 179 comentada
CAPÍTULO 26
0179/LE
DESIGUALDADE

As diferenças são uma constante em todos os mundos e em tudo que existe no universo. Nada é perfeitamente igual ao outro, mesmo que estejam ligados pela mesma linha de afinidades, quer seja no reino mineral, vegetal ou animal.
Dentro do entendimento da harmonia, as desigualdades são trecos de beleza. Oferece-nos exemplos vivo dessa afirmativa a própria natureza. Cabe a nós outros entender o porquê dessa desigualdade de tudo, para formar uma unidade universa na conjuntura da força de Deus como Soberano Senhor.
Os Espíritos que reencarnam em um planeta não são todos iguais no saber e no amor; existem diferenças entre uns e outros, para que a escola se faça entre os próprios Espíritos, uns ensinando aos outros. Daí se iniciam o amor e os laços da fraternidade, mediante as necessidades de uns para com os outros. Assim também alguns países são diferentes uns dos outros em tudo que neles se pensa e se faz; no entanto, carregam no fundo a unidade de ideais. Uma gota de água não e igualzinha a outra, no tamanho e na forma; entretanto, elas se juntam para beneficiarem de muitas formas. Assim é tudo que existe na Terra e no céu, assim é a vida em todas as suas características.
Se vamos para mundos superiores, encontraremos lá Espírito de muitos níveis espirituais, porém, pelo fato de ser mundo superior, todos que ali se encontram estão dispostos a aprender dentro do aperfeiçoamento que lhes cabe assimilar. Mesmo nos mundos inferiores, em que os Espíritos se apresentam também em escalas diversas, Deus usa uns para ensinar aos outros, uns compensando as deficiências dos outros; não há mestre que não aprenda com os alunos. Os alunos são livros que Deus usa para ensinar mais, enquanto adquirem novos conhecimentos.
Cada criatura é um mundo diferente da outra. Os caminhos que percorrem são variáveis, apresentando modalidades diversas, todavia, objetivando o mesmo fim: a perfeição espiritual. É proveitoso saber que todos somos livres para escolher, mas não temos liberdade de colher os frutos, a não ser aqueles cujas sementes plantamos.
As desigualdades nos parecem de relance, a falta de harmonia, mas não é: é o amor vencendo barreiras para amar mais, fazendo justiça e ampliando condições para verdadeira fraternidade. Nem entre os anjos existe igualdade; cada um se encontra em uma dimensão de amor e de saber e, entre eles, o aprendizado é mais proveitoso, pela humildade e pelo interesse na iluminação da própria consciência.
A compreensão é que faz nivelar todas criaturas, mesmo que não vibrem na mesma faixa de entendimento. O Cristo veio nos ensinar os meios de compreender nossos semelhantes, bem como de eles nos entendem, pelo perdão, pelo trabalho, pela caridade e pelo amor.
Se desejamos ser maiores, é da lei que aprendamos a ser menores, policiando nossos pensamentos e vigiando nossas idéias, travando a nossa língua para que a nossa vida se torne exemplo da nobreza do bom comportamento.

Fonte: http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/fev4q179c.html