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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Discurso de Estevão



[...]Moisés foi a porta, o Cristo é a chave.[...]Então, compreenderemos que o Evangelho é a resposta de Deus aos nossos apelos, em face da Lei de Moisés[...]O Cristo é a substância da nossa liberdade.Dia virá em que o seu reino abrangerá os filhos do Oriente e do Ocidente, num amplexo de fraternidade e de luz.Então, compreenderemos que o Evangelho é a resposta de Deus aos nossos apelos, em face da Lei de Moisés. A Lei é humana; o Evangelho é divino.Moisés é o condutor; O Cristo,Salvador.Os profetas foram mordomos fiéis;  Jesus, porém, é o Senhor da Vinha.



Emmanuel  em “Paulo e Estevão”, psicografia de Chico Xavier:


[...] “Meus caros, eis que chegados são os tempos em que o Pastor vem reunir as ovelhas em torno do seu zelo sem limites. Éramos escravos das imposições pelos raciocínios, mas hoje somos livres pelo Evangelho do Cristo Jesus.

Nossa raça guardou, de épocas imemoriais, a luz do Tabernáculo e Deus nos enviou seu Filho sem mácula. Onde estão, em Israel, os que ainda não ouviram as mensagens da Boa Nova? Onde os que ainda não se felicitaram com as alegrias da nova fé ? Deus enviou sua resposta divina aos nossos anseios milenários, a revelação dos Céus aclara os nossos caminhos. Consoante as promessas da profecia de todos quantos choraram e sofreram por amor ao Eterno, o Emissário Divino veio até ao antro de nossas dores amargas e justas, para iluminar a noite de nossas almas impenitentes, para que se nos desdobrassem os horizontes da redenção.
O Messias atendeu aos problemas angustiosos da criatura humana, com a solução do amor que redime todos os seres e purifica todos os pecados.

Mestre do trabalho e da perfeita alegria da vida, suas bênçãos representam nossa herança.

Moisés foi a porta, o Cristo é a chave.

Com a coroa do martírio adquiriu, para nós outros, a láurea imortal da salvação. Éramos cativos do erro, mas seu sangue nos libertou. Na vida e na morte, nas alegrias de Canaã, como nas angústias do calvário, pelo que fez e por tudo que deixou de fazer em sua gloriosa passagem pela Terra, Ele é o filho de Deus iluminando o caminho.

Acima de todas as cogitações humanas, fora de todos os atritos das ambições terrestres, seu reino de paz e luz esplende na consciência das almas redimidas. Ó Israel! tu que esperaste por tantos séculos, tuas angústias e dolorosas experiências não foram vãs!...

Enquanto outros povos se debatiam nos interesses inferiores, cercando os falsos ídolos de falsa adoração e promovendo, simultaneamente, as guerras de extermínio com requintes de perversidade, tu, Israel, esperaste o Deus justo. Carregaste os grilhões da impiedade humana, na desolação e no deserto; converteste em cânticos de esperança as ignomínias do cativeiro; sofreste o opróbrio dos poderosos da Terra; viste os teus varões e as tuas mulheres, os teus jovens  e as tuas crianças exterminados sob o guante das perseguições, mas nunca descreste da justiça dos Céus! Como o Salmista, afirmaste com teu heroísmo que o amor e a misericórdia vibram em todos os teus dias! Choraste no caminho longo dos séculos, com as tuas amarguras e feridas.

Como  Job, viveste da tua fé, subjugada pelas algemas do mundo, mas já recebeste o sagrado depósito de  Jeová - O Deus único!...

Oh! esperanças eternas de Jerusalém, cantai de júbilo, regozijai-vos, embora não tivéssemos sido fiéis inteiramente à compreensão, por conduzir o Cordeiro Amado aos braços da cruz. Suas chagas, todavia, nos compraram para o céu, com o alto preço do sacrifício supremo!...

Isaías o contemplou, vergado ao peso de nossas iniquidades, florescendo na aridez dos nossos corações, qual flor do céu num solo adusto, mas, revelou também, que, desde a hora da sua extrema renúncia, na morte infamante, a sagrada causa divina prosperaria para sempre em suas mãos.

Amados, onde andarão aquelas ovelhas que não souberam ou não puderam esperar?

Procuremo-las para o Cristo, como dracmas perdidas do seu desvelado amor!

Anunciemos a todos os desesperados as glórias e os júbilos do seu reino de paz e de amor imortal!...

A lei nos retinha no espírito de nação, sem conseguir apagar de nossa alma o desejo humano de supremacia na Terra. Muitos de nossa raça hão esperado um príncipe dominador, que penetrasse em triunfo a cidade santa, com os troféus sangrentos de uma batalha de ruína e morte; que nos fizesse empunhar um cetro odioso de forças e tirania. Mas o Cristo nos libertou para sempre. Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e  entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou.

Seu reino é o da consciência reta e do coração purificado ao serviço de Deus. Suas portas constituem o maravilhoso caminho da redenção espiritual, abertas de par em par aos filhos de todas as nações.

Seus discípulos amados virão de todos os quadrantes.

Fora de suas luzes haverá sempre tempestade para o viajor vacilante da Terra que, sem o Cristo, cairá vencido nas batalhas infrutuosas e destruidoras das melhores energias do coração. Somente o seu Evangelho confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo.

Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo, os infortunados o consolo, os tristes a fortaleza do bom ânimo, os pecadores a senda redentora dos resgates misericordiosos.

É verdade que o não havíamos compreendido. No grande testemunho, os homens não entenderam sua divina humildade e os mais afeiçoados o abandonaram.

 Suas chagas clamaram pela nossa indiferença criminosa.

Ninguém poderá eximir-se dessa culpa, visto sermos todos herdeiros das suas dádivas celestiais. Onde todos gozam do benefício, ninguém pode fugir à responsabilidade.

Essa a razão por que respondemos pelo crime do Calvário. Mas, suas feridas foram a nossa luz, seus martírios o mais ardente apelo de amor, seu exemplo o roteiro aberto para o bem sublime e imortal.

Vinde, pois, comungar conosco à mesa do banquete divino!

Não mais as festas do pão putrescível, mas o eterno alimento da alegria e da vida...

 Não mais o vinho que fermenta, mas o néctar confortante da alma, diluído nos perfumes do amor imortal.

  O Cristo é a substância da nossa liberdade.

 Dia virá em que o seu reino abrangerá os filhos do Oriente e do Ocidente, num amplexo de fraternidade e de luz.

 Então, compreenderemos que o Evangelho é a resposta de Deus aos nossos apelos, em face da Lei de Moisés.

  A Lei é humana; o Evangelho é divino.

 Moisés é o condutor; O Cristo, o Salvador.
Os profetas foram mordomos fiéis;  Jesus, porém, é o Senhor da Vinha.

Com a Lei, éramos servos; com o Evangelho, somos filhos livres de um Pai amoroso e justo!...”


Trecho do Livro Paulo e Estevão , pág. 87 à 90

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Aberrações físicas e alterações cromossômicas

Artigos

por Ricardo Di Bernardi

 
 Aberrações físicas e alterações cromossômicas

  1-    As aberrações físicas são decorrentes de problemas genéticos ou problemas espirituais?
 A falta de conhecimento correto das leis que regem a reencarnação, bem como a deficiente instrução a respeito, leva, muitas vezes, a visões parciais e distorcidas dos fatos. É extremamente comum ouvirmos colocações incorretas, no que diz respeito à hereditariedade explicada à luz da reencarnação. Percebemos explicações parciais sob cada um dos aspectos e desvinculadas de um raciocínio integrado, holístico.
 O mecanismo hereditário está intimamente ligado à reencarnação e vice-versa, não podem ser estudados como conhecimentos paralelos. Toda a genética que está a nível bioquímico está sujeita às leis da dimensão energética, ou seja, astral.
 Toda característica e problema físico são determinados por genes, que são moléculas de DNA, altamente especializadas, energeticamente diferenciadas, que estabelecem a ponte natural de intercâmbio com as energias do Espírito. As aberrações físicas, portanto, são produzidas por genes que exteriorizam anomalias da estrutura do corpo espiritual ou perispírito.
 2-    Qual o mecanismo de exteriorização de um problema espiritual para o corpo biológico, gerando aberração física?
De uma forma resumida, diríamos: a Entidade espiritual portadora de graves deformidades no seu corpo espiritual, ao ser preparada para reencarnar, é conectada pelos mentores espirituais ao campo energético (psicosfera) da futura mãe. A presença deste campo energético ocasiona, automaticamente, a liberação de um óvulo cujos genes têm a vibração correspondente ao problema do corpo espiritual. Posteriormente, no momento da fecundação, o Espírito, inconscientemente ligado ao óvulo, atrai magneticamente um espermatozoide cujo padrão genético seja compatível com sua situação.
 3-    O que pensar da aberração física como uma punição ou castigo divino?
 Seria demonstrar falta de conhecimento da Lei de Ação e Reação. Essa concepção de um Deus punitivo não cabe no dicionário do estudioso espírita. Deus é o Amor Universal. Nós, agindo livremente, colhemos hoje o que plantamos ontem, assim, não se trata de punição, mas de consequência natural.
  4-    Qual a finalidade ou proveito que tem um Espírito ao reencarnar em um corpo com graves deformações?
 Drenagem de energias, oportunidade de cura, libertação das lesões ou dos campos energéticos desestruturados do corpo espiritual.
 5-    Os fenômenos teratológicos (monstruosidades) existem no mundo espiritual?
 Sim, existem.
 6-    Como surgem as monstruosidades anatômicas em Espíritos que são vistas e descritas por inúmeros médiuns e paranormais?
 Pela persistência daqueles Espíritos em cultivar pensamentos de baixo teor vibratório.
 7-    Poderia nos explicar melhor de que maneira a persistência de pensamentos de baixo teor vibratório determinam alterações anatômicas no perispírito?
 O pensamento gera energias que permanecem com quem as produz. O corpo espiritual é composto de moléculas que poderíamos, por analogia, comparar com os gases, portanto, são facilmente moldáveis. Assim, a mobilização constante de energias mentais de baixo teor vibratório movimenta as moléculas do corpo astral que passam a se estruturar de maneira desorganizada, deformando a sua aparência.
 8-    As explicações sobre a causa ou mecanismo de um mesmo fenômeno teratológico são semelhantes para dois Espíritos?
 Não. Ninguém é igual a outro.
 9-    Gêmeos siameses ou xifópagos, como compreender o motivo espiritual desta situação?
 Trata-se da reencarnação de duas entidades que na dimensão astral estavam magneticamente ligadas por energias desequilibradas. Ao renascerem, a união doentia continuou se expressando, gerando os gêmeos siameses. Vejamos, inicialmente, como surgem os gêmeos normais. No processo reencarnatório, quando duas entidades espirituais em condições espiritualmente sadias se ligam à esfera perispiritual materna e, posteriormente, ao fluido vital do óvulo; o embrião se biparte por estar sob a influência de duas energias espirituais diferentes, ou seja, dois Espíritos, originando gêmeos univitelinos normais.
 No caso dos xifópagos, os dois embriões permanecerão unidos pelo segmento correspondente à região perispiritual pela qual mantinham a troca de energias desarmônicas, assim, o embrião se desenvolve durante a gestação originando a ligação física entre as duas criaturas.
 10-    Conforme se observa, nos xifópagos, uma ligação pelo tórax ou pelo crânio, há diferença no seu histórico espiritual?
 Quando a ligação física nos xifópagos é torácica, a interdependência fluídico-energética entre ambos se fazia nos chacras correspondentes, o que significa dizer uma interdependência enfermiça no aspecto emocional (peito). A ligação pelos crânios entre gêmeos xifópagos decorre de interdependência doentia, antes de renascerem, nos chacras relacionados às questões mentais.
 11-   Nos casos em que se logrou êxito na cirurgia de separação de corpos em xifópagos, poderíamos concluir que o compromisso entre eles cessou?
 Não, de forma alguma. Permanece o compromisso de conviverem fraternalmente.
 12-   Por que, espiritualmente falando, não se consegue separar por via cirúrgica alguns xifópagos?
 Quando a união se efetua por órgãos vitais, inviabilizando a cirurgia, conclui-se que o aprendizado da convivência respeitosa e o bem-estar do outro é fundamental para os dois. Assim, cada um busca o melhor para ambos, portanto, um aprendizado necessário ao reequilíbrio de suas energias.
 13-    Qual o motivo de um Espírito renascer em um corpo anencéfalo?
 Oportunidade de reequilibrar seu corpo espiritual, eliminando as deformidades astrais para o corpo biológico, em síntese, de um modo geral, um processo expiatório.
 14-   Há referências confiáveis de que corpos anencefálicos tenham Espíritos?
 Sim. Há comunicações mediúnicas, por exemplo, via Divaldo Franco, ditadas por Joanna de Ângelis, que nos confirmam.
 15-   Existem síndromes genéticas decorrentes de alterações em segmentos dos cromossomos ou alteração no número de cromossomas. Pergunto: seria possível relacionar cada alteração com um problema espiritual?
 Não de um modo absoluto, porém, todas as alterações têm uma origem perispiritual.
 16-   O ser humano possui 46 cromossomas em todas as células do corpo, 23 pares. Quando há falta ou excesso de cromossomos nas células, como na síndrome de Down, de Turner ou Klinefelter, há alguma explicação espiritual para este fato? (1)
 O raciocínio é sempre o mesmo. A energética espiritual direciona a genética física. Desajustes nas matrizes perispirituais geram campos vibratórios anômalos que magneticamente determinariam interferência nos genes e cromossomos. Como há inúmeros fatores individuais, com variáveis quase infinitas, é preferível não se fazer afirmações espirituais taxativas e definitivas, explicando cada síndrome.
 17-   Devemos considerar que todas as pessoas portadoras de uma aberração cromossômica estão, sempre, expiando um problema do seu corpo espiritual? 
 Não em todos os casos. É importante lembrar a existência de Espíritos que, por amor, se oferecem para renascer em lares cujos pais necessitam passar pela experiência difícil de ter um filho com determinados problemas. Outros, visando preparar-se para missões nessa área, renascem com dificuldades do gênero para vivência e aprendizado, no entanto, são casos excepcionais e esporádicos.
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 (1)  Notas do autor:
 Na espécie humana, cada célula contém normalmente 46 cromossomos (23 pares, sendo um sexual: XX mulher e XY homem), as mutações podem originar distúrbios fisiológicos quando relacionados ao par sexual ou aos demais. As mais comuns são: a síndrome de Down, a síndrome de Turner e a síndrome de Klinefelter. Contudo, existem muitas outras como a Síndrome de Patau (trissomia do 13) e Síndrome de Edwards (trissomia do 18).
Síndrome de Turner – mutação monossômica, isto é, ausência de um cromossomo sexual que afeta o sexo feminino, possuindo apenas um cromossomo X. Os sinais mais frequentes, em pacientes não tratados, são: tórax largo, ovários não funcionais, pescoço curto e largo e baixa estatura.
Síndrome de Klinefelter – também uma mutação no cromossomo sexual, afeta indivíduos masculinos, portadores de dois cromossomos X e mais um Y, apresentando os seguintes sinais: alta estatura, ginecomastia (desenvolvimento das glândulas mamárias), testículos não funcionais e coeficiente intelectual baixo ou médio.
 A síndrome de Down:
 Alteração no número de cromossomos, isto é, aneuploidia, que se manifesta pela variação maior de cromossomos no interior das células, no caso, uma trissomia do cromossomo 21, ou seja, os indivíduos portadores dessa síndrome possuem um cromossomo a mais no par 21. A normalidade seria um cariótipo com 46 cromossomos, no entanto, esses apresentam 47, alteração que costuma determinar déficit mental e alguns sinais fisionômicos: pescoço e dedos curtos, linha reta da palma da mão, baixa estatura, extremidade externa dos olhos voltada para cima. As alterações no número dos cromossomos acontecem durante a formação dos gametas.
Dr. Ricardo Di Bernardi é homeopata