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sábado, 25 de janeiro de 2014

ESTUDANDO A INFÂNCIA"...Nossos filhos no mundo são consciências que gravitam em torno de nossa vida refletindo, agora ou mais tarde, o nosso devotamento ou a nossa deserção..."

ESTUDANDO  A  INFÂNCIA

Emmanuel

O espírito – viajante da Eternidade – adormece no berço para acordar na sementeira, tanto quanto adormece no túmulo para acordar na colheita.
E o homem que amadurece na experiência terrena suspira por encontrar além da morte, braços amigos que o sustentem na grande romagem para a Divina Luz. 
Todavia, cada criatura desperta, depois da morte, na região para a qual dirigiu os próprios passos.
Há quem reabra os olhos na paisagem reconfortante do amor e da alegria, consoante a alegria e ao amor que plantou na leira humana, mas também há quem se reconquiste em pleno espinheiro de aflição e sofrimento, segundo a aflição e o sofrimento que espalhou na própria estrada.
Por isso mesmo, é possível observar na própria Terra, a lei de correspondência, pela qual cada um responde pelas próprias obras.
 
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Cada espírito renasce na posição que merece, de acordo com as dívidas ou aquisições a que se ajusta.
Há quem nasça no ódio com que intoxicou o próprio destino, como há quem retoma o corpo com as mesmas feridas que, ontem, estampou na própria alma.
Daí, o impositivo de entendermos na infância, não a estação de irresponsabilidade festiva, mas a hora favorável de abençoada preparação do futuro.
Receberemos, amanhã, na alma confiada às nossas mãos, aquilo que hoje lhe oferecemos.
 
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Nossos filhos no mundo são consciências que gravitam em torno de nossa vida refletindo, agora ou mais tarde, o nosso devotamento ou a nossa deserção.
Não vale iludir a criança com a fantasia do dinheiro ou do privilégio; anestesiando-a na leviandade.
 
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O lar é, antes de tudo, a escola do caráter e, somente quando os responsáveis por ele se entregarem, felizes, ao sacrifício próprio, para a vitória do amor, é que a vida na Terra será realmente de paz e trabalho, crescimento e progresso, porque o homem encontrará na criança as bases justas do programa da redenção.
 
Livro: “Vida em Vida” Psicografia: “Francisco Cândido Xavier” Espíritos Diversos

DESIGUALDADE

DESIGUALDADE

Emmanuel

Estudando o problema da desigualdade  no campo da vida humana, mentalizemos grande oficina destinada à produção de reconforto e progresso.
 
Todos os servidores são aí admitidos em bases iguais, no capítulo do direito.
 
Todavia, no recinto consagrado às obrigações que o regulamento lhes traça, entrega-se cada grupo a diverso procedimento.
 
Aqui vemos aqueles que, ao invés de utilizarem o instrumento que a administração lhes confia, dele retiram peças valiosas com que se desmandam na prática da desesperação e da delinqüência.
 
Além, encontramos trabalhadores desatinados que maldizem os tesouros do tempo, espalhando o pessimismo e a ociosidade, gerando indisciplina e perturbação.
 
Surpreendemos os que dilapidam os patrimônios da casa que lhes cabe prestigiar e defender, tanto quanto os que solapam os interesses morais do templo de trabalho que os recebeu para a extensão de valores e benefícios.
 
Decerto que a esses apenas adjudicar-se-á os vexames da dívida a que se empenham, de vez que a desigualdade infeliz com que assinalam a própria ficha não procede senão deles mesmos, nas lamentáveis diretrizes que adotam nas linhas da experiência.
 
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Temos no estudo simples a imagem da própria Terra.
 
Cada espírito recolhe na Providência Divina o empréstimo do corpo e as possibilidades que lhe enriquecem o campo de luta para a edificação do progresso no santuário do bem, entretanto, se não atende as obrigações que a vida lhe preceitua, na esfera da ação correta perante as Divinas Leis, retardar-se-á no caminho, para corrigir impropriedades e desacertos ou reajustar atitudes e empreendimentos, através de reencarnações laboriosas e torturadas. Isso ocorre porque sendo o amor a essência da vida, a justiça é o instrumento que o veicula, consoante a Eterna Sabedoria que nos confere alegria ou dor, enfermidade ou saúde, queda ou ascensão, luz ou treva, segundo os resultados de nossas próprias obras.
 
Livro: “Vida em Vida” Psicografia: “Francisco Cândido Xavier” Espíritos Diversos

CARGA ERÓTICA "(...)Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre arbítrio o induziu a cometer e pelas quais é ele tão responsável quanto o cavalo, mal dirigido, pelos acidentes que causa.'(...)

CARGA  ERÓTICA

 Emmanuel

Dois sistemas se defrontam: o dos ascetas, que tem por base o aniquilamento do corpo, e o dos materialistas, que se baseia no rebaixamento da alma.
Duas violências quase tão insensatas uma quanto a outra.
Ao lado desses dois grandes partidos, formiga a numerosa tribo dos indiferentes que, sem convicção e sem paixão, são mornos no amar e econômicos no gozar.
Onde, então, a sabedoria? Onde, então, a ciência de viver? Em parte alguma; e o grande problema ficaria sem solução, se o Espiritismo não viesse em auxílio dos pesquisadores, demonstrando-lhes as relações que existem entre o corpo e a alma e dizendo-lhes que, por serem necessários uma ao outro, importa cuidar de ambos.
Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela.
Desatender às necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus.
Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre arbítrio o induziu a cometer e pelas quais é ele tão responsável quanto o cavalo, mal dirigido, pelos acidentes que causa.
Sereis, porventura, mais perfeitos se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, nem menos orgulhosos e mais caritativos para com o vosso próximo? Não, a perfeição não está nisso, está toda nas formas por que fizerdes passar o vosso Espírito.
Dobrai-o, submetei-o, humilhai-o, mortificai-o: esse o meio de o tornardes dócil à vontade de Deus e o único de alcançardes a perfeição.
Do item 11, do Cap.
XVII, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
O instinto sexual, exprimindo amor em expansão incessante, nasce nas profundezas da vida, orientando os processos da evolução.
Toda criatura consciente traz consigo, devidamente estratificada, a herança incomensurável das experiências sexuais, vividas nos reinos inferiores da Natureza.
De existência a existência, de lição em lição e de passo em passo, por séculos de séculos, na esfera animal, a individualidade, erguida à razão, surpreende em si mesma todo um mundo de impulsos genésicos por educar e ajustar às leis superiores que governam a vida.
A princípio, exposto aos lances adversos das aventuras poligâmicas, o homem avança, de ensinamento a ensinamento, para a sua própria instalação na monogamia, reconhecendo a necessidade de segurança e equilíbrio, em matéria de amor; no entanto, ainda aí, é impelido naturalmente a carregar o fardo dos estímulos sexuais, muita vez destrambelhados, que lhe enxameiam no sentimento, reclamando educação e sublimação.
Depreende-se disso que toda criatura na Terra transporta em si mesma determinada taxa de carga erótica, de que, em verdade, não se libertará unicamente ao preço de palavras e votos brilhantes, mas à custa de experiência e trabalho, de vez que instintos e paixões são energias e estados inerentes à alma de cada um, que as leis da Criação não destroem e sim auxiliam cada pessoa a transformar e elevar, no rumo da perfeição.
Fácil entender, portanto, que do erotismo, como fator de magnetismo sexual humano, na romagem terrestre, seja em se tratando de Espíritos encarnados ou desencarnados na Comunidade Planetária, não partilham tãosomente as inteligências que já se angelizaram, em minoria absoluta no Plano Físico, e aqueles irmãos da Humanidade provisoriamente internados nas celas da idiotia, por força de lides expiatórias abraçadas ou requisitadas por eles próprios, antes do berço terreno.
Os Espíritos sublimados se atraem uns aos outros por laços de amor considerado divino, por enquanto inabordáveis a nós outros, seres em laboriosa escalada evolutiva e que compartilhamos das tendências e aspirações, dificuldades e provas do gênero humano.
E os companheiros temporariamente bloqueados por cérebros deficientes e obtusos atravessam períodos mais ou menos longos de silêncio emocionados, destinados a reparações e reajustes, quase sempre solicitados por eles mesmos - repetimos -, já que se sentenciam a entraves e inibições, no campo de exteriorização da mente, através dos quais refazem atitudes e recondicionam impulsos afetivos em preciosas tomadas e retomadas de consciência.
À vista do exposto, é fácil reconhecer que toda criatura humana, sempre nascida ou renascida sob o patrocínio do sexo, carreia consigo determinada carga de impulsos eróticos, que a própria criatura aprende, gradativamente, a orientar para o bem e a valorizar para a vida.
Diante do sexo, não nos achamos, de nenhum modo, à frente de um despenhadeiro para as trevas, mas perante a fonte viva das energias em que a Sabedoria do Universo situou o laboratório das formas físicas e a usina dos estímulos espirituais mais intensos para a execução das tarefas que esposamos, em regime de colaboração mútua, visando ao rendimento do progresso e do aperfeiçoamento entre os homens.
Cada homem e cada mulher que ainda não se angelizou ou que não se encontre em processo de bloqueio das possibilidades criativas, no corpo ou na alma, traz, evidentemente, maior ou menor percentagem de anseios sexuais, a se expressarem por sede de apoio afetivo, e é claramente, nas lavras da experiência, errando e acertando e tornando a errar para acertar com mais segurança, que cada um de nós - os filhos de Deus em evolução na Terra - conseguirá sublimar os sentimentos que nos são próprios, de modo a erguer-nos em definitivo para a conquista da felicidade celeste e do Amor Universal.
Psicografia : Francisco Cândido Xavier Livro : Vida e Sexo
 

Conhecendo o Livro O Céu e o Inferno "Doutrina das Penas Eternas" item 25

Capítulo VI
Doutrina das Penas Eternas
Ezequiel Contra a Eternidade das Penas e o Pecado Original
25 — Aos que pretendem encontrar na Bíblia a justificação da eternidade das penas podemos opor os textos contrários, que não permitem nenhuma dúvida a respeito. As seguintes palavras de Ezequiel são a mais decisiva negação, não somente das penas irremissíveis, mas também da possibilidade de recair sobre toda a sua descendência a falta cometida pelo pai do gênero humano:
1) Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: 2) Que tendes vós, vós que acerca da terra de Israel proferiste este provérbio, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? 3) Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, jamais direis este provérbio em Israel. 4) Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá. 5) Sendo, pois, o homem justo e fazendo juízo e justiça; 7) não oprimindo a ninguém, tornando ao devedor a coisa penhorada, não roubando, dando o seu pão ao faminto e cobrindo ao nu com vestes; 8) não dando seu dinheiro à usura, não recebendo juros, desviando a sua mão da injustiça e fazendo verdadeiro juízo entre homem e homem; 9) andando nos meus estatutos, guardando os meus juízos e procedendo retamente o tal justo certamente viverá, diz o Senhor Deus.
10) Se ele gerar um filho ladrão, derramador de sangue, que fizer a seu irmão qualquer destas coisas. 13) esse filho morrerá, por todas estas abominações que ele fez e o seu sangue será sobre ele.
14) Eis que, se ele gerar um filho que veja todos os pecados que seu pai fez e, vendo-os, não cometer coisas semelhantes, 17) não morrerá pela iniqüidade de seu pai, mas certamente viverá. 18) Quanto a seu pai, porque praticou extorsão, roubou os bens do próximo e fez o que não era bom no meio do seu povo, eis que morrerá por causa de sua iniqüidade.
19) Mas direis: Por que não leva o filho a iniqüidade do pai? Porque o filho fez o que era reto e justo e guardou todos os meus estatutos e os praticou, por isso certamente viverá.
20) A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai a iniqüidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele e a perversidade do perverso cairá sobre este.
21) Mas se o perverso se converter de todos os pecados que cometeu e guardar todos os meus estatutos, e fizer o que é reto e justo, certamente viverá, não será morto. 22) De todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela justiça que praticou, viverá.
23) Acaso tenho eu prazer na morte do perverso? diz o Senhor Deus. Não, desejo eu antes que ele se converta do seu caminho e viva. (Ezequiel, cap, XVIII, vs. 1 a 23.)
11) Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. (Ezequiel, cap. XXXIII, v. 11)(24)
(24) Nota-se a falta do versículo 6 do cap. XVIII de Ezequiel. A omissão foi proposital. Kardec deixou de lado esse versículo porque ele se refere a ordenações judaicas da lei de pureza (superadas pelo Evangelho) como se pode ver conferindo-se o texto com a Bíblia. Como se pode alegar que a omissão oculta segunda intenção o que se já tem feito, damos aqui esse versículo: "Não comendo carne sacrificada nos altos, nem levantando os olhos para os ídolos da casa de Israel, nem contaminando a mulher do seu próximo, nem se chegando à mulher na sua menstruação." Como se vê, esse versículo quebra a harmonia do texto em sua aplicação atual. Os vs. 12, 15 e 16 foram também suprimidos porque repetem aquelas ordenações.
Tanto no original francês, como em todas as traduções correntes entre nós ocorreu também um erro de citação, que corrigimos aqui. O versículo 23 do cap. XVIII foi mencionado como pertencente ao cap. XXVIII. Um pequeno engano, certamente gráfico, ainda hoje mantido nas próprias edições francesas e belgas. (N. do T.)
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Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 133

 
 
 
As provações são naturais em todo o mundo. Se por acaso Deus tirasse todas as dores da Terra, como pretendem os homens e se tivesse esse mundo em suas mãos, a humanidade voltaria às cavernas dentro de pouco tempo. Na fase evolutiva em que se encontra a coletividade, não pode existir plena felicidade, dado ao mau uso que o homem poderia fazer, dos recursos que Deus lhe emprestou. A doença constitui um freio, bem como favorece a expansão dos bons sentimentos moradores no coração. O Cristo abriu as portas para o entendimento, de sorte a educar as criaturas, e elas, educadas, poderão usar todos os valores e todas as forças por saberem como devem usar. A reencarnação é o melhor caminho para nos instruir e educar, de modo a sabermos viver no céu, obedecendo às leis naturais da vida, que sempre nos dão mais vida.

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 132

 
 
Os Espíritos se originam do mesmo princípio único, tocados com o mesmo amor pela Divindade. A justiça de Deus é perfeita em todos os rumos da Sua sabedoria, e neste entendimento é que os seres criados passam pelos mesmos processos de despertamento espiritual, mas, com reações diversas. O ponto de saída e chegada é o mesmo para todos os Seus filhos. As diferenças que encontramos de alma para alma, de homem para homem, já deves ter deduzido, é a idade de cada ser, na pauta das suas existências. Quanto, ao que muitos escritores espiritualistas dizem, que uns sofrem e outros não, na ascensão que deviam conquistar, é opinião falsa, por não encontrar ressonância na justiça do Todo-Poderoso. Se nasceram todos simples e ignorantes todos foram às escolas, onde os ensinamentos são os mesmos e idênticas às necessidades. Mesmo que as modalidades de aprendizagem sejam diversas, no fim, a soma de trabalhos, dores e sacrifícios, de esforços individuais para aquisição dos poderes, é a mesma, em busca das trilhas de libertação dos seus valores morais e espirituais.
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Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 131

 
A primeira condição de toda doutrina é ser lógica. Ora, à dos demônios, no sentido absoluto, falta esta base essencial. Concebe-se que povos atrasados, os quais, por desconhecerem os atributos de Deus, admitem em suas crenças divindades maléficas, também admitam demônios; mas, é ilógico e contraditório que quem faz da bondade um dos atributos essenciais de Deus suponha haver Ele criado seres destinados ao mal e a praticá-lo perpetuamente, porque isso eqüivale a Lhe negar a bondade. Os partidários dos demônios se apóiam nas palavras do Cristo. Não seremos nós quem conteste a autoridade de seus ensinos, que desejáramos ver mais no coração do que na boca dos homens; porém, estarão aqueles partidários certos do sentido que ele dava a esse vocábulo? Não é sabido que a forma alegórica constitui um dos caracteres distintivos da sua linguagem? Dever-se-á tomar ao pé da letra tudo o que o Evangelho contém? Não precisamos de outra prova além da que nos fornece esta passagem:
Satanás é evidentemente a personificação do mal sob forma alegórica, visto não se poder admitir que exista um ser mau a lutar, como de potência a potência, com a Divindade e cuja única preocupação consistisse em lhe contrariar os desígnios. Como precisa de figuras e imagens que lhe impressionem a imaginação, o homem pintou os seres incorpóreos sob uma forma material, com atributos que lembram as qualidades ou os defeitos humanos. É assim que os antigos, querendo personificar o Tempo, o pintaram com a figura de um velho munido de uma foice e uma ampulheta. Representá-lo pela figura de um mancebo fora contra-senso. O mesmo se verifica com as alegorias da fortuna, da verdade, etc. Os modernos representaram os anjos, os puros Espíritos, por uma figura radiosa, de asas brancas, emblema da pureza; e Satanás com chifres, garras e os atributos da animalidade, emblema das paixões vis. O vulgo, que toma as coisas ao pé da letra, viu nesses emblemas individualidades reais, como vira outrora Saturno na alegoria do Tempo.
 
Pelo correr do estudo notaremos a justiça do Criador, como Sua bondade e Seu amor. Ainda estamos no assunto dos chamados erroneamente de demônios, que algumas religiões afirmam serem maus desde o princípio, e que ficarão para sempre em lugares que também criaram, como sendo o inferno eterno. Um punhado de homens esquece que tudo sofre a influência do progresso, e esse progresso já se manifesta muito visível nas páginas do tempo, a nos convidar a retificar os velhos erros de uma filosofia não menos velha, carcomida pelas eras. Se foram criados demônios, carregando as nossas paixões inferiores e apresentando as nossas próprias feições, claro que os demônios fomos nós, antes de conhecermos a Verdade. As mudanças são leis de Deus que dominam e orientam a eternidade das coisas. Nada fica estático; tudo se modifica, e para melhor, desde as primeiras manifestações de vida, até as potencialidades espirituais. Cabe a nós outros procurarmos entender essas mutações ordenadas e induzidas pelo próprio Criador.
Precisamos compreender que tudo existente na criação se encontra em estágios diferentes uns dos outros, mas, em completo movimento pela força do progresso, movimento esse a que podes chamar, como já foi feito antes, de sopro de Deus. Disse Jesus, em se referindo aos Espíritos malfeitores: “Eles não são maus, apenas ignorantes”. Eles merecem o perdão por não compreenderem a força do Bem dentro de si mesmos, e somente o tempo poderá despertá-los para a luz do verdadeiro entendimento. Toda a maldade, sem exceção, desconhece a eficiência do amor. Depois que passam a viver no regime da fraternidade, colhendo dos seus efeitos valiosos, esquecem-se por completo do mal e condicionam a sua mente apenas às diretrizes da caridade, que lhes mostra a salvação em todos os ângulos que se dispuseram a trilhar.