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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

E a Vida Continua... título de livro ditado por André Luíz que estreará como tema de filme.

E a Vida Continua...

Ayrton Paiva
André Luiz é o pseudônimo do médico que viveu no Rio de Janeiro e que, após sua desencarnação, passa  por um período de adaptação, até tornar-se cidadão da Colônia Espiritual “Nosso Lar”.

Atendendo às características da sua personalidade, logo se integra no estudo e em ações teórico-práticas
na nova dimensão de vida em que se encontra. Transforma seus estudos e trabalhos em emocionantes e esclarecedoras reportagens, que se consubstanciam em livros, captados pela admirável mediunidade de Francisco Cândido Xavier.
Inicia esses relatos na instigadora obra Nosso Lar e prossegue em muitas outras.
No livro E a Vida Continua..., André Luiz descreve suas observações, estudos e trabalhos na Espiritualidade.
Ao apresentá-lo, Emmanuel assim se expressa: Conquanto as personagens da história aqui relacionadas   todas elas figuras autênticas, cujos nomes foram naturalmente modificados para não ferir corações amigos na Terra – tenham tido, como já dissemos, experiências muito diversas daquelas que caracterizam as trilhas do próprio André Luiz, em seus primeiros tempos na Espiritualidade, é justo considerar que os graus de conhecimento e responsabilidade variam ao infinito.

Evelina Serpa e Ernesto Fantini encontram-se numa estância de águas medicinais, em Poços de Caldas e, por aparente acaso, ficam sabendo que estão com a mesma doença renal e que, em breve, deverão submeter-se a delicada e perigosa cirurgia. Aos poucos, do diálogo sobre a doença, diagnóstico e terminologia científica da enfermidade, a troca de informações e o partilhamento de ideias e dores vai unindo cada vez mais, sob o aspecto espiritual, aquelas duas almas que não haviam encontrado parceiros afins com seus sentimentos e emoções.
“A mirada recíproca lhes fazia observar que haviam caminhado, a passos compridos, para a intimidade profunda.
Onde vira antes aquela jovem senhora que a beleza e o raciocínio tanto favoreciam? – pensava Ernesto, atordoado.

Em que lugar teria encontrado alguma vez aquele cavalheiro maduro e inteligente que tão bem conjugava simpatia e compreensão?
– ‘refletia a senhora Serpa, incapaz de esconder o agradável assombro que a dominava’.” (Op.cit., p. 22 e 23.)
Chega o momento da partida e ambos já com o destino marcado para a cirurgia.
“[...] – Bem senhor Fantini, se houver outra vida, além desta, e se for a vontade de Deus que venhamos a sofrer, em breve, a grande mudança, creio que nos veremos de novo e seremos lá bons amigos... [...].” (Op. cit., p. 29.)

Mentalmente “procuremos enxergar” o reencontro.
“Evelina despertou num quarto espaçoso, com duas janelas deixando ver o céu.
Emergia de um sono profundo, pensou [...].” (Op. cit., p. 39.) Sim, era muito mais que um sono profundo... Passam os primeiros instantes.
Subitamente, sente-se como estivesse num agradável balneário. Ao derredor, pessoas simpáticas e amigas que ela, porém, não conhecia.
“Evelina interrogava-se, quanto ao melhor processo de estabelecer contato com alguém, quando viu um homem, não longe, que a fitava, evidentemente assombrado. Oh! não era aquele cavalheiro, exatamente Ernesto Fantini, o improvisado amigo das termas?

O coração bateu-lhe agitado e estendeu, na direção dele, os dois braços, dando-lhe a certeza de que o aguardava, de alma aberta.
Fantini, pois era ele mesmo, ergueu-se da poltrona em que se guardava e avançou para ela, a passos rápidos.
– Evelina!... Dona Evelina!... Estarei realmente vendo a senhora?
– Eu mesma! – respondeu a moça, chorando de alegria.
O recém-chegado não foi estranho à emotividade daquele minuto inesquecível. Lágrimas lhe rolaram no rosto simpático e sisudo, lágrimas que ele buscava enxugar, embaraçado, procurando sorrir.” (Op. cit., p. 46.)

Trocam impressões sobre os novos momentos que estão vivendo após a cirurgia, e as situações estranhas que estão acontecendo.
Estariam “mortos”? Mas estavam vivos!
De início, julgam estar em hospital especializado para restabelecimento, mas os fatos vão se sobrepondo até descobrirem que a vida continua, mesmo depois da morte.
Duas almas afins se reencontram.
Após a morte, a vida continua... e o amor também, principalmente o amor, cujas raízes se prendem no solo do tempo distante.
Mesmo nesse plano espiritual passam por provas.Aprendem a trabalhar para o bem do semelhante sob a tutela e orientação do Irmão Cláudio e Instrutor Ribas.
Socorrem familiares em tramas de desequilíbrio e sofrimento.

Finalmente:

A casa festejava os dois obreiros que haviam sabido vencer com devotamento e humildade, os tropeços iniciais do levantamento de bem-aventurado futuro!...
Rodeado de assessores, Ribas saudou-os no limiar e, tomando-os nos braços, como a filhos queridos, ergueu os olhos para o Alto e rogou, comovidamente:
– Senhor Jesus, abençoa os teus servos que se consagram hoje um ao outro em sublime união!... [...] (Op. cit., p. 255.)
Breve E a Vida Continua... – O Filme estará em apresentação nos cinemas.