01
- Lei de Adoração
Perg.
649 L.E. - Em que consiste a adoração? - "Na elevação
do pensamento a Deus. Deste, pela adoração, aproxima o homem sua
alma".
Perg.
659 L.E. - Qual o caráter geral da prece? -"A prece é um
ato de adoração. Orar a Deus é pensar n'Ele; é aproximar-se
d'Ele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três
coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer."
1
- AMAR A DEUS
Amor
é vida.
Sem
o amor de Deus que tudo vitaliza, a Criação volveria ao caos do
princípio.
Antes,
portanto, do amor não havia Criação, porque Deus é
Amor.
Sem
amor ao próximo não se pode amar a Deus. Nesse particular, o Evangelho
é todo um hino ao Criador, mediante o eloqüente testemunho de amor
ao próximo, apresentado por Jesus.
Em
todos os Seus passos o amor se exterioriza numa canção de feitos,
renovando, ajudando e levantando os Espíritos.
Não
podendo o homem romper a caixa escura do egoísmo, saindo de si na direção
da criatura, sua irmã, dificilmente compreenderá o impositivo
do amor transcendente em relação à Divindade.
Quando
escasseiam os recursos da elevação interior pelo pensamento vinculado
ao Supremo Construtor do Cosmo, devem abundar os esforços no labor da
fraternidade em direção às demais criaturas, do que decorre,
inevitavelmente, a vinculação amorosa com Deus. Porquanto ninguém
pode pensar no próximo sem proceder a uma imperiosa necessidade de fazer
interrogações que levam à Causa Central.
O
homem constitui, indubitavelmente, um enigma que só à luz meridiana
da reencarnação - técnica do amor e da Justiça Divina
- pode ser entendido.
Na
vida, sob qualquer expressão, está manifesto o amor.
Mediante
o amor animam-se as forças atuantes e produtivas da Natureza, no mineral,
no vegetal, no animal, no homem e no anjo.
Dilata,
desse modo, as tuas expressões íntimas, dirigindo-as para o bem
e não te preocupes com o mentiroso triunfo do mal aparente.
Exalça
a vida e não te detenhas na morte. Glorifica o dever e não te
reportes à anarquia.
Fala
corretamente e retificarás os conceitos infelizes.
Se
te impressionam as transitórias experiências do primitivismo e
da barbárie que ainda repontam na Terrra, focaliza a beleza e superarás
as sombras e inquietações ...
A
maneira mais agradável de adorar a Deus é elevar o pensamento
a Ele, por meio do culto ao bem e do amor ao próximo.
Desce
à dor e ergue o combalido à saúde íntima; mergulha
no paul e levanta ao planalto os que ali encontres; curva-te para socorrer,
no entanto, ascende no rumo de Deus pelo pensamento ligado ao Seu amor e vencerás
os óbices.
Se
desejas, todavia, compreender a necessidade de amar a Deus, acompanha o desabrochar
de uma rosa, devolvendo o perfume à vida, o que extrai do solo em húmus
e adubo ... Fita uma criança, detém-te num ancião ...
Ama,
portanto, pelo caminho, quanto possas - plantas, animais, homens, e te descobrirás,
por fim, superiormente, amando a Deus.
2
- ORAÇÃO NO LAR
A
transformação do lar em célula viva do Cristianismo operante
constitui labor impostergável.
Por
mais valiosas se façam as conquistas externas na atividade quotidiana,
com vistas ao progresso e à felicidade, se tais aquisições
não encontrarem fundações de segurança no reduto
doméstico far-se-ão edificações em constante perigo.
Isto,
porque, o lar é a matriz geradora da comunidaade ditosa, sobre o qual
repousam os sustentáculos das nacionalidades progressistas.
Os
distúrbios internos em qualquer máquina de serviço provocam
prejuízo na rentabilidade, quando não e dá a paralisação
do trabalho com danos imprevisíveis.
A
família é o fulcro da maior importância para o homem.
Não
obstante os complexos mecanismos da reencarnação, os criminógenos
ou os estímulos honoráveis encontram no núcleo familiar
as condições fomentadoras para o eclodir das paixões insanas
como o das sublimes. Obviamente, nesse capítulo, de quando em quando
surgem exceções, como atestando que o diamante valioso, apesar
de tombado na lama, fulgura, precioso, ou a pedra bruta, embora o engaste nobre
e o estojo especial, de forma alguma adquire valor.
Num
lar lucilado pela oração em conjunto onde, a par do exemplo salutar
dos cônjuges, a palavra do Senhor recebe consideração e
apontamentos superiores, ao menos periodicamente, os dramas passionais, as ocorrências
infelizes, os temores e as discórdias cedem lugar à compreensão
fraternal, à caridade recíproca, à paciência, ao
amor.
Ali
se caldeiam os complexos fenômenos da evolução e se resolvem
em clima de entendimento os problemas urgentes que dizem respeito à recuperação
de cada um. Não apenas se ajustam e se sustentam afetivamente os nubentes,
como se organizam os programas iluminativos, retemperando-se ânimo e ideais
sob a inspiração do Cristo sempre presente.
Companheiros
sinceros queixam-se quanto aos danos promovidos pelos modernos veículos
de comunicação de massa.
Diversos
expositores do verbo espírita invectivam contra as permissividades hodiernas.
Mentes
lúcidas, considerando a áspera colheita de espinhos da atualidade,
reagem com emoção por meio da palavra falada ou escrita.
Muitos
oferecem programas complexos de ação, talvez impraticáveis,
debatem, acusam, vociferam ...
Mas
pouco fazem realmente.
O
trabalho do bem é paulatino, e a reforma moral, para ser autêntica,
será sempre individual, bem laborada, sacrificial.
As
técnicas ajudam, todavia, só a persuasão honesta, mediante
a qual o homem se conscientiza das necessidades reais, consegue lograr libertá-lo
dos compromissos inditosos, engajando-o nas disposições restauradoras.
De
pouca monta o esforço para ajudar a renovação do próximo,
se não ensinar fixado ao exemplo da própria modificação
íntima para melhor.
O
exercício evangélico na família a pouco e pouco, em clima
de cordialidade e simpatia, consegue neutralizar a má propaganda, as
investidas violentas do crime de todo porte que se insinuam e irrompem dominadoras.
Ao
realizares o Culto Evangélico do lar não te excedas em tempo,
a fim de serem evitados a monotonia e o desinteresse.
Não
o imponhas aos que te não compartem as idéias ou preferem, por
enquanto, outros rumos.
Tenta
a argumentação honesta e branda, convincennte e autêntica.
Insiste
junto aos filhinhos para que comunguem contigo do pão do Espírito,
conforme de ti recebem o pão do corpo.
Faze,
porém, a tua parte.
Se
sentires a tentação do desânimo, a amargura da decepção,
recorda-te do otimismo dos primeiros cristãos e não desfaleças.
Orando em conjunto, recomendavam os invigilantes, os perturbadores e inditosos
ao Senhor, haurindo forças na comunhão fraterna para os testemunhos
com que ensementaram na Humanidade as excelências da Boa Nova, que ora
te alcança o Espírito sem as agruras da perseguição
externa e das dolorosas injunções da impiedade humana.
Acenda
o sol do Evangelho em casa, reúne-te com os teus para orar e jamais triunfarão
trevas em teu lar, em tua família, em teu coração.
3
- DECISÃO NA VERDADE
"
... Havendo eu sido cego, agora vejo." (João: 9-25)
O
jovem padecia de cegueira desde o nascimento. Jamais conhecera a luz.
Sua
vida se encontrava povoada de trevas, em cujos meandros tateava com aflição.
Jesus
abriu-lhe os olhos, concedendo-lhe diamantina claridade da visão.
Inundado
pela luz externa que o fascinou, enriqueceu-se de gratidão por Aquele
que o libertou.
Instado
à informação do fato, deu-a inciso, conciso, num eloqüente
testemunho de júbilo.
Não
acreditado pelos que o cercavam e inquiriam, reafirmou a ocorrência, asseverando
haver sido ele o antigo cego, em face da dúvida que o cercava.
Convidado
a opinar sobre quem o beneficiara, fez-se conclusivo: "É um profeta!"
Intimado
a injuriar e desmerecer o desconhecido benfeitor, a ingratidão de muitos
que logo olvidam o socorro
recebido, permitindo-se a dúvida, ao lado da subserviência aos
transitórios triunfadores, foi explíciito:
-
"Se é pecador, não o sei; uma coisa eu sei: havendo eu sido
cego, agora vejo".
Não
lhe importava quem Ele era e sim o que lhe fizera.
Defrontam-se
no ensino evangélico as duas conjunturas habituais: luz e treva.
Enfrentam-se
as duas situações: verdade e mentira.
Duela
a suspeita com a convicção.
Teima
a pusilanimidade contra o sentimento leal. Insiste o despeito, agredindo a nobreza.
O
fato, porém, triunfa.
O
bem relevante sobrenada entre as águas turvas do
mal enganoso.
Nada
importava ao jovem, agora vidente. O essencial era que se encontrava a ver.
Nem
assim, diante das evidências, cessava a hostiilidade contra o "Filho
de Deus".
O
cipoal das paixões humanas, mediante as habilidades da astúcia,
abria-se em ardis infelizes, tentando apanhar o incomparável Amigo dos
sofredores.
Hoje,
no entanto, ainda é assim.
Tropeçam
e atropelam-se os cegos do corpo com os do Espírito. Os últimos
são piores do que os primeiros porque se negam a ver, preferindo a urdidura
da infâmia e da perversidade na qual se distraem e anestesiam a razão.
Cuida-te
contra a cegueira imposta pelos preconceitos,
pelo orgulho, pelos descalabros de todo porte.
Já
fizeste o teu encontro com Jesus.
Agora
vês. Beneficia-te da claridade a fim de proogredires.
Não
mais acondiciones trevas morais nas antigas sombras dominadoras das paisagens
íntimas.
Sai
na direção do dia de sol para servir.
Caminha
no rumo da luz e referta-te de claridades divinas, difundindo a esperança
e a alegria.
Confessa
o teu Amigo Sublime perante todos e segue, intimorato, ajudando em nome d'Ele
os que ainda se debatem na escuridão donde saíste e que anseiam,
também, pela bênção da visão a fim de enxergarem.
4
- MUITOS CHAMADOS
(MATEUS XXII: 1 A 14)
Mesmo
hoje é assim ...
Atônitas,
as multidões procuram a diretriz do reino dos céus; não
obstante, engalfinham-se nas tórridas lutas pela posse da Terra.
Fascinam-se
com as narrativas evangélicas e comovem-se ante os padecimentos do Senhor
quando lêem a Sua vida; todavia não se resolvem a seguir em definitivo
os roteiros iluminativos, por meio dos quais os valores humanos mudam de expressão.
Examinando,
igualmente, o comportamento de muitos companheiros de lides, verificarás
que a parábola expressiva do Senhor mantém-se em plena atualidade
para eles também.
Depois
de experimentarem o contato com as legitimidades do Espírito, sentem-se
dominados pelo desejo sincero de espraiarem as certezas que a Boa Nova lhes
oferece. Entretanto, aos primeiros impedimentos e problemas, perfeitamente consentâneos
com a posição evolutiva que os caracteriza, reagem, dizendo-se
descrentes, atormentam-se e debandam.
Acreditam
que são credores de especiais concesssões, tendo em vista haverem
recebido o convite para o banquete na corte do Grande Rei e o terem aceitado
com demonstrações de vivo entusiasmo ...
Não
lhes acode, porém, ao discernimento, que para qualquer solenidade se
fazem indispensáveis compostura própria e traje adequado.
Tais
são as ações nobilitantes que conferem investidura e insígnias
para o comparecimento ao ágape real.
Por
isso, as multidões esfaimadas de amor e sabedoria ainda não se
resolveram fartar-se nos celeiros sublimes da Revelação Espírita
ora ao alcance de todos, demorando-se em contínua aflição.
Buscando
os tesouros do espírito, disputam, aguerridamente, as posses que os "ladrões
roubam, as traças roem e a ferrugem gasta ... "
Já
que recebeste o chamado para a transformação moral ao alento da
luz espírita que te aclara os dédalos do mundo interior, não
titubeies. Estuga o passo na senda habitual e reflete, deixando-te permear pelas
lições de esperança e renovação com que te
armarás para os combates ásperos contra os severos adversários
que a quase todos vencem: o egoísmo, o orgulho, a ira, o ciúme
e seus sequazes, ensinando, pelo exemplo, fraternidade e amor.
Não
te preocupes pelo proselitismo como pelo arrrastamento das multidões
à fé que te comove.
Recorda-te
de Jesus que não veio para compactuar com as comezinhas paixões,
tampouco para agradar os campeões da insensatez - maneira segura de conseguir
simpatizantes e adeptos - antes para inaugurar o principado da felicidade ao
qual são "muitos chamados", porém poucos escolhidos".
5
- BENFEITORES DESENCARNADOS E PROBLEMAS HUMANOS
A
promoção dos chamados mortos à categoria de benfeitores
e santos resulta de um atavismo religioso de que o homem só a esforço
insistente consegue liibertar-se.
Enquanto
transitam pelo corpo material, os menos projetados na sociedade são teimosamente
ignorados, quando não sistematicamente abandonados.
Sofredores
que por decênios de dor e amargura suportaram em silêncios estóicos
a pesada canga das aflições;
pessoas humildes que se apagaram nos labores singelos; enfermos em indigência
e desprezo, atados a cruzes de demorada agonia; lutadores anônimos que
esbarraram em dificuldades e padeceram ignomínias da imprevidência
dos seus verdugos; pais e mães inclusos nos cárceres dos deveres
sacrificiais, relegados às posições inferiores do lar,
tão logo retomam à pátria são içados pelas
consciências culpadas à condição santificante com
que assim esperam exculpar-se à indiferença e ao desprezo que
lhes impuseram.
Não apenas estes, porém, que merecem pelos padecimentos sofridos uma liberação abençoada.
Não apenas estes, porém, que merecem pelos padecimentos sofridos uma liberação abençoada.
Crê-se,
no entanto, que a morte é ponte para a santificação, mesmo
a daqueles que não a merecem.
Supõem
que, com a desencarnação, ao se esquecerem com facilidade os descalabros
que foram cometidos, pode-se conferir-Ihes uma situação ditosa,
ao paladar da trivialidade a que se entregam.
Não
o fazem, porém, por amor.
Como
exploraram e feriram, usaram e maceraram os que lhes dependiam, direta ou indiretamente,
esperam continuar exigindo ajudas que não merecem, em comércio
de escravidão contínua com os que já partiram ...
Mentes
viciadas pela acomodação aos velhos hábiitos da preguiça
e da rebeldia, não logram desprenderrse dos problemas pessoais mesquinhos
a que se aferrram, por Ihes aprazer enganar e enganar-se.
Dizem-se
em sofrimento e preferem a condição de vítima da Divindade
à de colaboradores de Deus.
Asseveram
que só o insucesso Ihes ocorre e demoram-se na lamentação
ao invés da ação saneadora do mal.
Teimam
por receber tratamento especial dos Céus, e, sem embargo, não
se facultam crescer, sintonizanndo com as leis superiores que regem a vida.
Rogam
bens que não sabem aplicar, desperdiçando valioso tempo em consultas
inúteis e conversações fúteis em que mais se anestesiam
na autopiedade e na ilusão.
Afirmam
que os seus mortos estão no paraíso enquanto eles jazem na Terra,
esquecidos.
Fiéis
ao ludíbrio pelo artificialismo das oferendas materiais, prometem-lhes
missas, "sessões solenes", cultos especiais, flores e outras
manobras artificiais com que gostam de insistir na vaidosa presunção
da astúcia sistemática.
Em
vão, porém.
Quando
ditosos, os desencarnados são apenas amigos generosos que intercedem,
ajudam e inspiram, mas não podem modificar os compromissos que os seus
afeiçoados assumiram desde antes do berço, conforme não
se eximiram eles mesmos aos braços da cruz em que voaram no rumo da felicidade.
Quando
em desdita no além-túmulo, são para eles inócuas
todas as expressões dos chamados "cultos externos" das religiões
terrestres.
A
oração ungida de amor, as ações caridosas em sua
homenagem refrigeram-nos e ajudam-nos a entender melhor a própria situação,
armazenando forças para as reencarnações futuras.
Desse
modo, esforça-te para resolver os teus problemas sem perturbar os que
agora merecem a justa paz depois das lutas ásperas que sofreram.
Respeita
a memória dos desencarnados e sem os títulos mentirosos da Terra,
tem-nos em conta de amigos queridos não subalternos que te poderão
ajudar, porém que necessitam, a seu turno, de evoluir também.
6
- AGRADECIMENTO
Seja qual for a ocorrência que te surpreenda, concitando-te ao júbilo ou à aflição, dá graças.
Seja qual for a ocorrência que te surpreenda, concitando-te ao júbilo ou à aflição, dá graças.
Não
te olvides do valor da gratidão nos passos da vida.
A
cada instante estás chamado ao reconhecimento pelas concessões
que te enriquecem em experiências, em iluminação, em saúde,
em paz e não apenas ante os valores transitórios das moedas e
dos títulos que muito se disputam na Terra.
Não
te impeças a emoção do reconhecimento, a exteriorização
dos sentimentos da gratidão.
Há
pessoas que, não obstante a elevação de propósitos,
se sentem constrangidas, angustiando-se sem encontrarem a forma de expressar
as graças de que estão possuídas. Outras acreditam que
não se faz necessário apresentar ao benfeitor os protestos de
reconhecimento, porque são mais valiosos os que se demoram silenciados.
Não
têm razão os que assim pensam e agem.
Uma
palavra de bondade ou uma frase simples, porém imantada pela unção
da sinceridade, estimula e alegra quem recebe, concitando a novos cometimenntos,
à continuação dos gestos de enobrecimento e amor.
Embora
quem se faz útil e goste de ajudar não se deva prender à
resposta do beneficiado, não há por que se desconsidere o dever
do amor retributivo.
O
amor que enfrenta a hostilidade e a transforma ressurge como compreensão
no agressor, assim retribuindo a afeição recebida.
Agradece,
desse modo, as coisas que te cheguem, como sejam e de que se constituam. Favores
divinos objetivam tua felicidade.
Se
defrontas problemas, agradece a oportunidade e desafio para a luta pela paz.
Se
tropeças na incompreensão, agradece o ensejo de provar a excelência
dos teus sentimentos.
Se
despertas na enfermidade, agradece a concessão do sofrimento purificador.
Se
recebes bondade e afeição, agradece a dádiva para o esforço
evolutivo.
Se
colhes alegrias e saúde, agradece o tesouro que deves aplicar nas finalidades
superiores da vida.
O
espinho, o pedregulho chamam a atenção do viandante para o solo
por onde transita; o aguilhão impele à rota correta; o testemunho
de qualquer condição revela as qualidades íntimas.
Gratidão
é sentimento nobre - cultiva-o para o próprio bem.
O
sol aquece, a noite tranqüiliza, a chuva alimenta, o adubo fertiliza, a
poda revigora - tudo são bênçãos da vida.
Agradece
sem cessar as doações divinas que fruis e esparze gratidão
onde estejas, com quem te encontres, diante de tudo que recebas ou que te aconteça.
Joanna
de Ângelis
Leis Morais da Vida
Leis Morais da Vida