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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Entre Chamados e Escolhidos


 
Emmanuel
 
Apreciando aquele ensinamento dos “chamados e escolhidos”, a destacar-se da palavra do Senhor, nas lições do Evangelho, mentalizemos  o assunto, transferindo-o a uma oficina terrestre.
Em favor da produção de serviço, são aí admitidos colaboradores de variada procedência, escalonados em classes diversas.
Todos são chamados pela obra a fazer, a fim de conjugarem esforços dentro das finalidades da instituição a que se ajustam.
Entretanto, raros se portam à altura dos compromissos que assumem.
Muitos deles devoram o tempo, renovando indagações incessantes acerca dos problemas comezinhos da casa, a pretexto de recolherem esclarecimentos e diretrizes.
São os servos ociosos.
Outros muitos confiam-se à irascibilidade e à cólera, arrojando de si os fluídos empestados da indisciplina com que espalham o fogo da rebelião e o gelo do desânimo, anulando máquinas e desencorajando os companheiros.
São os servos revoltados.
Muitos ainda entregam-se ao culto da lisonja, abandonando as obrigações que lhes cabem, para tecerem elogios venenosos à pessoa dos dirigentes, com o fim de lhes subornarem a consciência, à cata de vantagens materiais.
São os servos bajuladores.
Muitos se refugiam nos programas extensos, salientando o futuro com discursos brilhantes, nos quais se reportam a imaginárias realizações, abominando os deveres humildes que consideram indignos da inteligência que lhes é própria.
Mas há um tipo de cooperador que indaga pouco e age muito, que cultua a dignidade pessoal sem descer aos desvarios do orgulho, que sustenta o respeito devido à ordem sem se render à adulação e que traça diretivas de trabalho para cumpri-las, cada dia, ao preço do próprio amor e da própria renúncia.
Servos desses são aqueles que o serviço elege por seus diretores, sem qualquer recurso a caprichos particulares.
Assim, para que te faças escolhido como sustentáculo na obra  da luz e do amor, não basta te consagres a longas plataformas verbais ou a preciosas promessas da boca, vazias de substância e sentido.
Antes de tudo, é imprescindível saibamos escolher a própria luz e o próprio amor como normas de nossa vida, porque assim, através do constante serviço aos outros, edificaremos o verdadeiro serviço a nós mesmos em abençoada e permanente ascensão.
 
F É,   P A Z   E   A M O R  -  Francisco Cândido Xavier - Emmanuel

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

LEI DE ADORAÇÃO

01 - Lei de Adoração
Perg. 649 L.E. - Em que consiste a adoração? - "Na elevação do pensamento a Deus. Deste, pela adoração, aproxima o homem sua alma".
Perg. 659 L.E. - Qual o caráter geral da prece? -"A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar n'Ele; é aproximar-se d'Ele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer."
1 - AMAR A DEUS
Amor é vida.
Sem o amor de Deus que tudo vitaliza, a Criação volveria ao caos do princípio.
Antes, portanto, do amor não havia Criação, porque Deus é Amor.
Sem amor ao próximo não se pode amar a Deus. Nesse particular, o Evangelho é todo um hino ao Criador, mediante o eloqüente testemunho de amor ao próximo, apresentado por Jesus.
Em todos os Seus passos o amor se exterioriza numa canção de feitos, renovando, ajudando e levantando os Espíritos.
Não podendo o homem romper a caixa escura do egoísmo, saindo de si na direção da criatura, sua irmã, dificilmente compreenderá o impositivo do amor transcendente em relação à Divindade.
Quando escasseiam os recursos da elevação interior pelo pensamento vinculado ao Supremo Construtor do Cosmo, devem abundar os esforços no labor da fraternidade em direção às demais criaturas, do que decorre, inevitavelmente, a vinculação amorosa com Deus. Porquanto ninguém pode pensar no próximo sem proceder a uma imperiosa necessidade de fazer interrogações que levam à Causa Central.
O homem constitui, indubitavelmente, um enigma que só à luz meridiana da reencarnação - técnica do amor e da Justiça Divina - pode ser entendido.
Na vida, sob qualquer expressão, está manifesto o amor.
Mediante o amor animam-se as forças atuantes e produtivas da Natureza, no mineral, no vegetal, no animal, no homem e no anjo.
Dilata, desse modo, as tuas expressões íntimas, dirigindo-as para o bem e não te preocupes com o mentiroso triunfo do mal aparente.
Exalça a vida e não te detenhas na morte. Glorifica o dever e não te reportes à anarquia.
Fala corretamente e retificarás os conceitos infelizes.
Se te impressionam as transitórias experiências do primitivismo e da barbárie que ainda repontam na Terrra, focaliza a beleza e superarás as sombras e inquietações ...
A maneira mais agradável de adorar a Deus é elevar o pensamento a Ele, por meio do culto ao bem e do amor ao próximo.
Desce à dor e ergue o combalido à saúde íntima; mergulha no paul e levanta ao planalto os que ali encontres; curva-te para socorrer, no entanto, ascende no rumo de Deus pelo pensamento ligado ao Seu amor e vencerás os óbices.
Se desejas, todavia, compreender a necessidade de amar a Deus, acompanha o desabrochar de uma rosa, devolvendo o perfume à vida, o que extrai do solo em húmus e adubo ... Fita uma criança, detém-te num ancião ...
Ama, portanto, pelo caminho, quanto possas - plantas, animais, homens, e te descobrirás, por fim, superiormente, amando a Deus.
2 - ORAÇÃO NO LAR
A transformação do lar em célula viva do Cristianismo operante constitui labor impostergável.
Por mais valiosas se façam as conquistas externas na atividade quotidiana, com vistas ao progresso e à felicidade, se tais aquisições não encontrarem fundações de segurança no reduto doméstico far-se-ão edificações em constante perigo.
Isto, porque, o lar é a matriz geradora da comunidaade ditosa, sobre o qual repousam os sustentáculos das nacionalidades progressistas.
Os distúrbios internos em qualquer máquina de serviço provocam prejuízo na rentabilidade, quando não e dá a paralisação do trabalho com danos imprevisíveis.
A família é o fulcro da maior importância para o homem.
Não obstante os complexos mecanismos da reencarnação, os criminógenos ou os estímulos honoráveis encontram no núcleo familiar as condições fomentadoras para o eclodir das paixões insanas como o das sublimes. Obviamente, nesse capítulo, de quando em quando surgem exceções, como atestando que o diamante valioso, apesar de tombado na lama, fulgura, precioso, ou a pedra bruta, embora o engaste nobre e o estojo especial, de forma alguma adquire valor.
Num lar lucilado pela oração em conjunto onde, a par do exemplo salutar dos cônjuges, a palavra do Senhor recebe consideração e apontamentos superiores, ao menos periodicamente, os dramas passionais, as ocorrências infelizes, os temores e as discórdias cedem lugar à compreensão fraternal, à caridade recíproca, à paciência, ao amor.
Ali se caldeiam os complexos fenômenos da evolução e se resolvem em clima de entendimento os problemas urgentes que dizem respeito à recuperação de cada um. Não apenas se ajustam e se sustentam afetivamente os nubentes, como se organizam os programas iluminativos, retemperando-se ânimo e ideais sob a inspiração do Cristo sempre presente.
Companheiros sinceros queixam-se quanto aos danos promovidos pelos modernos veículos de comunicação de massa.
Diversos expositores do verbo espírita invectivam contra as permissividades hodiernas.
Mentes lúcidas, considerando a áspera colheita de espinhos da atualidade, reagem com emoção por meio da palavra falada ou escrita.
Muitos oferecem programas complexos de ação, talvez impraticáveis, debatem, acusam, vociferam ...
Mas pouco fazem realmente.
O trabalho do bem é paulatino, e a reforma moral, para ser autêntica, será sempre individual, bem laborada, sacrificial.
As técnicas ajudam, todavia, só a persuasão honesta, mediante a qual o homem se conscientiza das necessidades reais, consegue lograr libertá-lo dos compromissos inditosos, engajando-o nas disposições restauradoras.
De pouca monta o esforço para ajudar a renovação do próximo, se não ensinar fixado ao exemplo da própria modificação íntima para melhor.
O exercício evangélico na família a pouco e pouco, em clima de cordialidade e simpatia, consegue neutralizar a má propaganda, as investidas violentas do crime de todo porte que se insinuam e irrompem dominadoras.
Ao realizares o Culto Evangélico do lar não te excedas em tempo, a fim de serem evitados a monotonia e o desinteresse.
Não o imponhas aos que te não compartem as idéias ou preferem, por enquanto, outros rumos.
Tenta a argumentação honesta e branda, convincennte e autêntica.
Insiste junto aos filhinhos para que comunguem contigo do pão do Espírito, conforme de ti recebem o pão do corpo.
Faze, porém, a tua parte.
Se sentires a tentação do desânimo, a amargura da decepção, recorda-te do otimismo dos primeiros cristãos e não desfaleças. Orando em conjunto, recomendavam os invigilantes, os perturbadores e inditosos ao Senhor, haurindo forças na comunhão fraterna para os testemunhos com que ensementaram na Humanidade as excelências da Boa Nova, que ora te alcança o Espírito sem as agruras da perseguição externa e das dolorosas injunções da impiedade humana.
Acenda o sol do Evangelho em casa, reúne-te com os teus para orar e jamais triunfarão trevas em teu lar, em tua família, em teu coração.
3 - DECISÃO NA VERDADE
" ... Havendo eu sido cego, agora vejo." (João: 9-25)
O jovem padecia de cegueira desde o nascimento. Jamais conhecera a luz.
Sua vida se encontrava povoada de trevas, em cujos meandros tateava com aflição.
Jesus abriu-lhe os olhos, concedendo-lhe diamantina claridade da visão.
Inundado pela luz externa que o fascinou, enriqueceu-se de gratidão por Aquele que o libertou.
Instado à informação do fato, deu-a inciso, conciso, num eloqüente testemunho de júbilo.
Não acreditado pelos que o cercavam e inquiriam, reafirmou a ocorrência, asseverando haver sido ele o antigo cego, em face da dúvida que o cercava.
Convidado a opinar sobre quem o beneficiara, fez-se conclusivo: "É um profeta!"
Intimado a injuriar e desmerecer o desconhecido benfeitor, a ingratidão de muitos que logo olvidam o socorro recebido, permitindo-se a dúvida, ao lado da subserviência aos transitórios triunfadores, foi explíciito:
- "Se é pecador, não o sei; uma coisa eu sei: havendo eu sido cego, agora vejo".
Não lhe importava quem Ele era e sim o que lhe fizera.
Defrontam-se no ensino evangélico as duas conjunturas habituais: luz e treva.
Enfrentam-se as duas situações: verdade e mentira.
Duela a suspeita com a convicção.
Teima a pusilanimidade contra o sentimento leal. Insiste o despeito, agredindo a nobreza.
O fato, porém, triunfa.
O bem relevante sobrenada entre as águas turvas do mal enganoso.
Nada importava ao jovem, agora vidente. O essencial era que se encontrava a ver.
Nem assim, diante das evidências, cessava a hostiilidade contra o "Filho de Deus".
O cipoal das paixões humanas, mediante as habilidades da astúcia, abria-se em ardis infelizes, tentando apanhar o incomparável Amigo dos sofredores.
Hoje, no entanto, ainda é assim.
Tropeçam e atropelam-se os cegos do corpo com os do Espírito. Os últimos são piores do que os primeiros porque se negam a ver, preferindo a urdidura da infâmia e da perversidade na qual se distraem e anestesiam a razão.
Cuida-te contra a cegueira imposta pelos preconceitos, pelo orgulho, pelos descalabros de todo porte.
Já fizeste o teu encontro com Jesus.
Agora vês. Beneficia-te da claridade a fim de proogredires.
Não mais acondiciones trevas morais nas antigas sombras dominadoras das paisagens íntimas.
Sai na direção do dia de sol para servir.
Caminha no rumo da luz e referta-te de claridades divinas, difundindo a esperança e a alegria.
Confessa o teu Amigo Sublime perante todos e segue, intimorato, ajudando em nome d'Ele os que ainda se debatem na escuridão donde saíste e que anseiam, também, pela bênção da visão a fim de enxergarem.
4 - MUITOS CHAMADOS
(MATEUS XXII: 1 A 14)
Mesmo hoje é assim ...
Atônitas, as multidões procuram a diretriz do reino dos céus; não obstante, engalfinham-se nas tórridas lutas pela posse da Terra.
Fascinam-se com as narrativas evangélicas e comovem-se ante os padecimentos do Senhor quando lêem a Sua vida; todavia não se resolvem a seguir em definitivo os roteiros iluminativos, por meio dos quais os valores humanos mudam de expressão.
Examinando, igualmente, o comportamento de muitos companheiros de lides, verificarás que a parábola expressiva do Senhor mantém-se em plena atualidade para eles também.
Depois de experimentarem o contato com as legitimidades do Espírito, sentem-se dominados pelo desejo sincero de espraiarem as certezas que a Boa Nova lhes oferece. Entretanto, aos primeiros impedimentos e problemas, perfeitamente consentâneos com a posição evolutiva que os caracteriza, reagem, dizendo-se descrentes, atormentam-se e debandam.
Acreditam que são credores de especiais concesssões, tendo em vista haverem recebido o convite para o banquete na corte do Grande Rei e o terem aceitado com demonstrações de vivo entusiasmo ...
Não lhes acode, porém, ao discernimento, que para qualquer solenidade se fazem indispensáveis compostura própria e traje adequado.
Tais são as ações nobilitantes que conferem investidura e insígnias para o comparecimento ao ágape real.
Por isso, as multidões esfaimadas de amor e sabedoria ainda não se resolveram fartar-se nos celeiros sublimes da Revelação Espírita ora ao alcance de todos, demorando-se em contínua aflição.
Buscando os tesouros do espírito, disputam, aguerridamente, as posses que os "ladrões roubam, as traças roem e a ferrugem gasta ... "
Já que recebeste o chamado para a transformação moral ao alento da luz espírita que te aclara os dédalos do mundo interior, não titubeies. Estuga o passo na senda habitual e reflete, deixando-te permear pelas lições de esperança e renovação com que te armarás para os combates ásperos contra os severos adversários que a quase todos vencem: o egoísmo, o orgulho, a ira, o ciúme e seus sequazes, ensinando, pelo exemplo, fraternidade e amor.
Não te preocupes pelo proselitismo como pelo arrrastamento das multidões à fé que te comove.
Recorda-te de Jesus que não veio para compactuar com as comezinhas paixões, tampouco para agradar os campeões da insensatez - maneira segura de conseguir simpatizantes e adeptos - antes para inaugurar o principado da felicidade ao qual são "muitos chamados", porém poucos escolhidos".
5 - BENFEITORES DESENCARNADOS E PROBLEMAS HUMANOS
A promoção dos chamados mortos à categoria de benfeitores e santos resulta de um atavismo religioso de que o homem só a esforço insistente consegue liibertar-se.
Enquanto transitam pelo corpo material, os menos projetados na sociedade são teimosamente ignorados, quando não sistematicamente abandonados.
Sofredores que por decênios de dor e amargura suportaram em silêncios estóicos a pesada canga das aflições; pessoas humildes que se apagaram nos labores singelos; enfermos em indigência e desprezo, atados a cruzes de demorada agonia; lutadores anônimos que esbarraram em dificuldades e padeceram ignomínias da imprevidência dos seus verdugos; pais e mães inclusos nos cárceres dos deveres sacrificiais, relegados às posições inferiores do lar, tão logo retomam à pátria são içados pelas consciências culpadas à condição santificante com que assim esperam exculpar-se à indiferença e ao desprezo que lhes impuseram.

Não apenas estes, porém, que merecem pelos padecimentos sofridos uma liberação abençoada.
Crê-se, no entanto, que a morte é ponte para a santificação, mesmo a daqueles que não a merecem.
Supõem que, com a desencarnação, ao se esquecerem com facilidade os descalabros que foram cometidos, pode-se conferir-Ihes uma situação ditosa, ao paladar da trivialidade a que se entregam.
Não o fazem, porém, por amor.
Como exploraram e feriram, usaram e maceraram os que lhes dependiam, direta ou indiretamente, esperam continuar exigindo ajudas que não merecem, em comércio de escravidão contínua com os que já partiram ...
Mentes viciadas pela acomodação aos velhos hábiitos da preguiça e da rebeldia, não logram desprenderrse dos problemas pessoais mesquinhos a que se aferrram, por Ihes aprazer enganar e enganar-se.
Dizem-se em sofrimento e preferem a condição de vítima da Divindade à de colaboradores de Deus.
Asseveram que só o insucesso Ihes ocorre e demoram-se na lamentação ao invés da ação saneadora do mal.
Teimam por receber tratamento especial dos Céus, e, sem embargo, não se facultam crescer, sintonizanndo com as leis superiores que regem a vida.
Rogam bens que não sabem aplicar, desperdiçando valioso tempo em consultas inúteis e conversações fúteis em que mais se anestesiam na autopiedade e na ilusão.
Afirmam que os seus mortos estão no paraíso enquanto eles jazem na Terra, esquecidos.
Fiéis ao ludíbrio pelo artificialismo das oferendas materiais, prometem-lhes missas, "sessões solenes", cultos especiais, flores e outras manobras artificiais com que gostam de insistir na vaidosa presunção da astúcia sistemática.
Em vão, porém.
Quando ditosos, os desencarnados são apenas amigos generosos que intercedem, ajudam e inspiram, mas não podem modificar os compromissos que os seus afeiçoados assumiram desde antes do berço, conforme não se eximiram eles mesmos aos braços da cruz em que voaram no rumo da felicidade.
Quando em desdita no além-túmulo, são para eles inócuas todas as expressões dos chamados "cultos externos" das religiões terrestres.
A oração ungida de amor, as ações caridosas em sua homenagem refrigeram-nos e ajudam-nos a entender melhor a própria situação, armazenando forças para as reencarnações futuras.
Desse modo, esforça-te para resolver os teus problemas sem perturbar os que agora merecem a justa paz depois das lutas ásperas que sofreram.
Respeita a memória dos desencarnados e sem os títulos mentirosos da Terra, tem-nos em conta de amigos queridos não subalternos que te poderão ajudar, porém que necessitam, a seu turno, de evoluir também.
6 - AGRADECIMENTO

Seja qual for a ocorrência que te surpreenda, concitando-te ao júbilo ou à aflição, dá graças.
Não te olvides do valor da gratidão nos passos da vida.
A cada instante estás chamado ao reconhecimento pelas concessões que te enriquecem em experiências, em iluminação, em saúde, em paz e não apenas ante os valores transitórios das moedas e dos títulos que muito se disputam na Terra.
Não te impeças a emoção do reconhecimento, a exteriorização dos sentimentos da gratidão.
Há pessoas que, não obstante a elevação de propósitos, se sentem constrangidas, angustiando-se sem encontrarem a forma de expressar as graças de que estão possuídas. Outras acreditam que não se faz necessário apresentar ao benfeitor os protestos de reconhecimento, porque são mais valiosos os que se demoram silenciados.
Não têm razão os que assim pensam e agem.
Uma palavra de bondade ou uma frase simples, porém imantada pela unção da sinceridade, estimula e alegra quem recebe, concitando a novos cometimenntos, à continuação dos gestos de enobrecimento e amor.
Embora quem se faz útil e goste de ajudar não se deva prender à resposta do beneficiado, não há por que se desconsidere o dever do amor retributivo.
O amor que enfrenta a hostilidade e a transforma ressurge como compreensão no agressor, assim retribuindo a afeição recebida.
Agradece, desse modo, as coisas que te cheguem, como sejam e de que se constituam. Favores divinos objetivam tua felicidade.
Se defrontas problemas, agradece a oportunidade e desafio para a luta pela paz.
Se tropeças na incompreensão, agradece o ensejo de provar a excelência dos teus sentimentos.
Se despertas na enfermidade, agradece a concessão do sofrimento purificador.
Se recebes bondade e afeição, agradece a dádiva para o esforço evolutivo.
Se colhes alegrias e saúde, agradece o tesouro que deves aplicar nas finalidades superiores da vida.
O espinho, o pedregulho chamam a atenção do viandante para o solo por onde transita; o aguilhão impele à rota correta; o testemunho de qualquer condição revela as qualidades íntimas.
Gratidão é sentimento nobre - cultiva-o para o próprio bem.
O sol aquece, a noite tranqüiliza, a chuva alimenta, o adubo fertiliza, a poda revigora - tudo são bênçãos da vida.
Agradece sem cessar as doações divinas que fruis e esparze gratidão onde estejas, com quem te encontres, diante de tudo que recebas ou que te aconteça.
Joanna de Ângelis
Leis Morais da Vida

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Entre Chamados e Escolhidos. "... para que te faças escolhido como sustentáculo na obra da luz e do amor, não basta te consagres a longas plataformas verbais ou a preciosas promessas da boca, vazias de substância e sentido...."

Entre  Chamados  e  Escolhidos

 
Emmanuel
 
Apreciando aquele ensinamento dos “chamados e escolhidos”, a destacar-se da palavra do Senhor, nas lições do Evangelho, mentalizemos  o assunto, transferindo-o a uma oficina terrestre.
Em favor da produção de serviço, são aí admitidos colaboradores de variada procedência, escalonados em classes diversas.
Todos são chamados pela obra a fazer, a fim de conjugarem esforços dentro das finalidades da instituição a que se ajustam.
Entretanto, raros se portam à altura dos compromissos que assumem.
Muitos deles devoram o tempo, renovando indagações incessantes acerca dos problemas comezinhos da casa, a pretexto de recolherem esclarecimentos e diretrizes.
São os servos ociosos.
Outros muitos confiam-se à irascibilidade e à cólera, arrojando de si os fluídos empestados da indisciplina com que espalham o fogo da rebelião e o gelo do desânimo, anulando máquinas e desencorajando os companheiros.
São os servos revoltados.
Muitos ainda entregam-se ao culto da lisonja, abandonando as obrigações que lhes cabem, para tecerem elogios venenosos à pessoa dos dirigentes, com o fim de lhes subornarem a consciência, à cata de vantagens materiais.
São os servos bajuladores.
Muitos se refugiam nos programas extensos, salientando o futuro com discursos brilhantes, nos quais se reportam a imaginárias realizações, abominando os deveres humildes que consideram indignos da inteligência que lhes é própria.
Mas há um tipo de cooperador que indaga pouco e age muito, que cultua a dignidade pessoal sem descer aos desvarios do orgulho, que sustenta o respeito devido à ordem sem se render à adulação e que traça diretivas de trabalho para cumpri-las, cada dia, ao preço do próprio amor e da própria renúncia.
Servos desses são aqueles que o serviço elege por seus diretores, sem qualquer recurso a caprichos particulares.
Assim, para que te faças escolhido como sustentáculo na obra  da luz e do amor, não basta te consagres a longas plataformas verbais ou a preciosas promessas da boca, vazias de substância e sentido.
Antes de tudo, é imprescindível saibamos escolher a própria luz e o próprio amor como normas de nossa vida, porque assim, através do constante serviço aos outros, edificaremos o verdadeiro serviço a nós mesmos em abençoada e permanente ascensão.
 
F É,   P A Z   E   A M O R  -  Francisco Cândido Xavier - Emmanuel
Transcrição : Valéria