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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

LEI DE ADORAÇÃO

01 - Lei de Adoração
Perg. 649 L.E. - Em que consiste a adoração? - "Na elevação do pensamento a Deus. Deste, pela adoração, aproxima o homem sua alma".
Perg. 659 L.E. - Qual o caráter geral da prece? -"A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar n'Ele; é aproximar-se d'Ele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer."
1 - AMAR A DEUS
Amor é vida.
Sem o amor de Deus que tudo vitaliza, a Criação volveria ao caos do princípio.
Antes, portanto, do amor não havia Criação, porque Deus é Amor.
Sem amor ao próximo não se pode amar a Deus. Nesse particular, o Evangelho é todo um hino ao Criador, mediante o eloqüente testemunho de amor ao próximo, apresentado por Jesus.
Em todos os Seus passos o amor se exterioriza numa canção de feitos, renovando, ajudando e levantando os Espíritos.
Não podendo o homem romper a caixa escura do egoísmo, saindo de si na direção da criatura, sua irmã, dificilmente compreenderá o impositivo do amor transcendente em relação à Divindade.
Quando escasseiam os recursos da elevação interior pelo pensamento vinculado ao Supremo Construtor do Cosmo, devem abundar os esforços no labor da fraternidade em direção às demais criaturas, do que decorre, inevitavelmente, a vinculação amorosa com Deus. Porquanto ninguém pode pensar no próximo sem proceder a uma imperiosa necessidade de fazer interrogações que levam à Causa Central.
O homem constitui, indubitavelmente, um enigma que só à luz meridiana da reencarnação - técnica do amor e da Justiça Divina - pode ser entendido.
Na vida, sob qualquer expressão, está manifesto o amor.
Mediante o amor animam-se as forças atuantes e produtivas da Natureza, no mineral, no vegetal, no animal, no homem e no anjo.
Dilata, desse modo, as tuas expressões íntimas, dirigindo-as para o bem e não te preocupes com o mentiroso triunfo do mal aparente.
Exalça a vida e não te detenhas na morte. Glorifica o dever e não te reportes à anarquia.
Fala corretamente e retificarás os conceitos infelizes.
Se te impressionam as transitórias experiências do primitivismo e da barbárie que ainda repontam na Terrra, focaliza a beleza e superarás as sombras e inquietações ...
A maneira mais agradável de adorar a Deus é elevar o pensamento a Ele, por meio do culto ao bem e do amor ao próximo.
Desce à dor e ergue o combalido à saúde íntima; mergulha no paul e levanta ao planalto os que ali encontres; curva-te para socorrer, no entanto, ascende no rumo de Deus pelo pensamento ligado ao Seu amor e vencerás os óbices.
Se desejas, todavia, compreender a necessidade de amar a Deus, acompanha o desabrochar de uma rosa, devolvendo o perfume à vida, o que extrai do solo em húmus e adubo ... Fita uma criança, detém-te num ancião ...
Ama, portanto, pelo caminho, quanto possas - plantas, animais, homens, e te descobrirás, por fim, superiormente, amando a Deus.
2 - ORAÇÃO NO LAR
A transformação do lar em célula viva do Cristianismo operante constitui labor impostergável.
Por mais valiosas se façam as conquistas externas na atividade quotidiana, com vistas ao progresso e à felicidade, se tais aquisições não encontrarem fundações de segurança no reduto doméstico far-se-ão edificações em constante perigo.
Isto, porque, o lar é a matriz geradora da comunidaade ditosa, sobre o qual repousam os sustentáculos das nacionalidades progressistas.
Os distúrbios internos em qualquer máquina de serviço provocam prejuízo na rentabilidade, quando não e dá a paralisação do trabalho com danos imprevisíveis.
A família é o fulcro da maior importância para o homem.
Não obstante os complexos mecanismos da reencarnação, os criminógenos ou os estímulos honoráveis encontram no núcleo familiar as condições fomentadoras para o eclodir das paixões insanas como o das sublimes. Obviamente, nesse capítulo, de quando em quando surgem exceções, como atestando que o diamante valioso, apesar de tombado na lama, fulgura, precioso, ou a pedra bruta, embora o engaste nobre e o estojo especial, de forma alguma adquire valor.
Num lar lucilado pela oração em conjunto onde, a par do exemplo salutar dos cônjuges, a palavra do Senhor recebe consideração e apontamentos superiores, ao menos periodicamente, os dramas passionais, as ocorrências infelizes, os temores e as discórdias cedem lugar à compreensão fraternal, à caridade recíproca, à paciência, ao amor.
Ali se caldeiam os complexos fenômenos da evolução e se resolvem em clima de entendimento os problemas urgentes que dizem respeito à recuperação de cada um. Não apenas se ajustam e se sustentam afetivamente os nubentes, como se organizam os programas iluminativos, retemperando-se ânimo e ideais sob a inspiração do Cristo sempre presente.
Companheiros sinceros queixam-se quanto aos danos promovidos pelos modernos veículos de comunicação de massa.
Diversos expositores do verbo espírita invectivam contra as permissividades hodiernas.
Mentes lúcidas, considerando a áspera colheita de espinhos da atualidade, reagem com emoção por meio da palavra falada ou escrita.
Muitos oferecem programas complexos de ação, talvez impraticáveis, debatem, acusam, vociferam ...
Mas pouco fazem realmente.
O trabalho do bem é paulatino, e a reforma moral, para ser autêntica, será sempre individual, bem laborada, sacrificial.
As técnicas ajudam, todavia, só a persuasão honesta, mediante a qual o homem se conscientiza das necessidades reais, consegue lograr libertá-lo dos compromissos inditosos, engajando-o nas disposições restauradoras.
De pouca monta o esforço para ajudar a renovação do próximo, se não ensinar fixado ao exemplo da própria modificação íntima para melhor.
O exercício evangélico na família a pouco e pouco, em clima de cordialidade e simpatia, consegue neutralizar a má propaganda, as investidas violentas do crime de todo porte que se insinuam e irrompem dominadoras.
Ao realizares o Culto Evangélico do lar não te excedas em tempo, a fim de serem evitados a monotonia e o desinteresse.
Não o imponhas aos que te não compartem as idéias ou preferem, por enquanto, outros rumos.
Tenta a argumentação honesta e branda, convincennte e autêntica.
Insiste junto aos filhinhos para que comunguem contigo do pão do Espírito, conforme de ti recebem o pão do corpo.
Faze, porém, a tua parte.
Se sentires a tentação do desânimo, a amargura da decepção, recorda-te do otimismo dos primeiros cristãos e não desfaleças. Orando em conjunto, recomendavam os invigilantes, os perturbadores e inditosos ao Senhor, haurindo forças na comunhão fraterna para os testemunhos com que ensementaram na Humanidade as excelências da Boa Nova, que ora te alcança o Espírito sem as agruras da perseguição externa e das dolorosas injunções da impiedade humana.
Acenda o sol do Evangelho em casa, reúne-te com os teus para orar e jamais triunfarão trevas em teu lar, em tua família, em teu coração.
3 - DECISÃO NA VERDADE
" ... Havendo eu sido cego, agora vejo." (João: 9-25)
O jovem padecia de cegueira desde o nascimento. Jamais conhecera a luz.
Sua vida se encontrava povoada de trevas, em cujos meandros tateava com aflição.
Jesus abriu-lhe os olhos, concedendo-lhe diamantina claridade da visão.
Inundado pela luz externa que o fascinou, enriqueceu-se de gratidão por Aquele que o libertou.
Instado à informação do fato, deu-a inciso, conciso, num eloqüente testemunho de júbilo.
Não acreditado pelos que o cercavam e inquiriam, reafirmou a ocorrência, asseverando haver sido ele o antigo cego, em face da dúvida que o cercava.
Convidado a opinar sobre quem o beneficiara, fez-se conclusivo: "É um profeta!"
Intimado a injuriar e desmerecer o desconhecido benfeitor, a ingratidão de muitos que logo olvidam o socorro recebido, permitindo-se a dúvida, ao lado da subserviência aos transitórios triunfadores, foi explíciito:
- "Se é pecador, não o sei; uma coisa eu sei: havendo eu sido cego, agora vejo".
Não lhe importava quem Ele era e sim o que lhe fizera.
Defrontam-se no ensino evangélico as duas conjunturas habituais: luz e treva.
Enfrentam-se as duas situações: verdade e mentira.
Duela a suspeita com a convicção.
Teima a pusilanimidade contra o sentimento leal. Insiste o despeito, agredindo a nobreza.
O fato, porém, triunfa.
O bem relevante sobrenada entre as águas turvas do mal enganoso.
Nada importava ao jovem, agora vidente. O essencial era que se encontrava a ver.
Nem assim, diante das evidências, cessava a hostiilidade contra o "Filho de Deus".
O cipoal das paixões humanas, mediante as habilidades da astúcia, abria-se em ardis infelizes, tentando apanhar o incomparável Amigo dos sofredores.
Hoje, no entanto, ainda é assim.
Tropeçam e atropelam-se os cegos do corpo com os do Espírito. Os últimos são piores do que os primeiros porque se negam a ver, preferindo a urdidura da infâmia e da perversidade na qual se distraem e anestesiam a razão.
Cuida-te contra a cegueira imposta pelos preconceitos, pelo orgulho, pelos descalabros de todo porte.
Já fizeste o teu encontro com Jesus.
Agora vês. Beneficia-te da claridade a fim de proogredires.
Não mais acondiciones trevas morais nas antigas sombras dominadoras das paisagens íntimas.
Sai na direção do dia de sol para servir.
Caminha no rumo da luz e referta-te de claridades divinas, difundindo a esperança e a alegria.
Confessa o teu Amigo Sublime perante todos e segue, intimorato, ajudando em nome d'Ele os que ainda se debatem na escuridão donde saíste e que anseiam, também, pela bênção da visão a fim de enxergarem.
4 - MUITOS CHAMADOS
(MATEUS XXII: 1 A 14)
Mesmo hoje é assim ...
Atônitas, as multidões procuram a diretriz do reino dos céus; não obstante, engalfinham-se nas tórridas lutas pela posse da Terra.
Fascinam-se com as narrativas evangélicas e comovem-se ante os padecimentos do Senhor quando lêem a Sua vida; todavia não se resolvem a seguir em definitivo os roteiros iluminativos, por meio dos quais os valores humanos mudam de expressão.
Examinando, igualmente, o comportamento de muitos companheiros de lides, verificarás que a parábola expressiva do Senhor mantém-se em plena atualidade para eles também.
Depois de experimentarem o contato com as legitimidades do Espírito, sentem-se dominados pelo desejo sincero de espraiarem as certezas que a Boa Nova lhes oferece. Entretanto, aos primeiros impedimentos e problemas, perfeitamente consentâneos com a posição evolutiva que os caracteriza, reagem, dizendo-se descrentes, atormentam-se e debandam.
Acreditam que são credores de especiais concesssões, tendo em vista haverem recebido o convite para o banquete na corte do Grande Rei e o terem aceitado com demonstrações de vivo entusiasmo ...
Não lhes acode, porém, ao discernimento, que para qualquer solenidade se fazem indispensáveis compostura própria e traje adequado.
Tais são as ações nobilitantes que conferem investidura e insígnias para o comparecimento ao ágape real.
Por isso, as multidões esfaimadas de amor e sabedoria ainda não se resolveram fartar-se nos celeiros sublimes da Revelação Espírita ora ao alcance de todos, demorando-se em contínua aflição.
Buscando os tesouros do espírito, disputam, aguerridamente, as posses que os "ladrões roubam, as traças roem e a ferrugem gasta ... "
Já que recebeste o chamado para a transformação moral ao alento da luz espírita que te aclara os dédalos do mundo interior, não titubeies. Estuga o passo na senda habitual e reflete, deixando-te permear pelas lições de esperança e renovação com que te armarás para os combates ásperos contra os severos adversários que a quase todos vencem: o egoísmo, o orgulho, a ira, o ciúme e seus sequazes, ensinando, pelo exemplo, fraternidade e amor.
Não te preocupes pelo proselitismo como pelo arrrastamento das multidões à fé que te comove.
Recorda-te de Jesus que não veio para compactuar com as comezinhas paixões, tampouco para agradar os campeões da insensatez - maneira segura de conseguir simpatizantes e adeptos - antes para inaugurar o principado da felicidade ao qual são "muitos chamados", porém poucos escolhidos".
5 - BENFEITORES DESENCARNADOS E PROBLEMAS HUMANOS
A promoção dos chamados mortos à categoria de benfeitores e santos resulta de um atavismo religioso de que o homem só a esforço insistente consegue liibertar-se.
Enquanto transitam pelo corpo material, os menos projetados na sociedade são teimosamente ignorados, quando não sistematicamente abandonados.
Sofredores que por decênios de dor e amargura suportaram em silêncios estóicos a pesada canga das aflições; pessoas humildes que se apagaram nos labores singelos; enfermos em indigência e desprezo, atados a cruzes de demorada agonia; lutadores anônimos que esbarraram em dificuldades e padeceram ignomínias da imprevidência dos seus verdugos; pais e mães inclusos nos cárceres dos deveres sacrificiais, relegados às posições inferiores do lar, tão logo retomam à pátria são içados pelas consciências culpadas à condição santificante com que assim esperam exculpar-se à indiferença e ao desprezo que lhes impuseram.

Não apenas estes, porém, que merecem pelos padecimentos sofridos uma liberação abençoada.
Crê-se, no entanto, que a morte é ponte para a santificação, mesmo a daqueles que não a merecem.
Supõem que, com a desencarnação, ao se esquecerem com facilidade os descalabros que foram cometidos, pode-se conferir-Ihes uma situação ditosa, ao paladar da trivialidade a que se entregam.
Não o fazem, porém, por amor.
Como exploraram e feriram, usaram e maceraram os que lhes dependiam, direta ou indiretamente, esperam continuar exigindo ajudas que não merecem, em comércio de escravidão contínua com os que já partiram ...
Mentes viciadas pela acomodação aos velhos hábiitos da preguiça e da rebeldia, não logram desprenderrse dos problemas pessoais mesquinhos a que se aferrram, por Ihes aprazer enganar e enganar-se.
Dizem-se em sofrimento e preferem a condição de vítima da Divindade à de colaboradores de Deus.
Asseveram que só o insucesso Ihes ocorre e demoram-se na lamentação ao invés da ação saneadora do mal.
Teimam por receber tratamento especial dos Céus, e, sem embargo, não se facultam crescer, sintonizanndo com as leis superiores que regem a vida.
Rogam bens que não sabem aplicar, desperdiçando valioso tempo em consultas inúteis e conversações fúteis em que mais se anestesiam na autopiedade e na ilusão.
Afirmam que os seus mortos estão no paraíso enquanto eles jazem na Terra, esquecidos.
Fiéis ao ludíbrio pelo artificialismo das oferendas materiais, prometem-lhes missas, "sessões solenes", cultos especiais, flores e outras manobras artificiais com que gostam de insistir na vaidosa presunção da astúcia sistemática.
Em vão, porém.
Quando ditosos, os desencarnados são apenas amigos generosos que intercedem, ajudam e inspiram, mas não podem modificar os compromissos que os seus afeiçoados assumiram desde antes do berço, conforme não se eximiram eles mesmos aos braços da cruz em que voaram no rumo da felicidade.
Quando em desdita no além-túmulo, são para eles inócuas todas as expressões dos chamados "cultos externos" das religiões terrestres.
A oração ungida de amor, as ações caridosas em sua homenagem refrigeram-nos e ajudam-nos a entender melhor a própria situação, armazenando forças para as reencarnações futuras.
Desse modo, esforça-te para resolver os teus problemas sem perturbar os que agora merecem a justa paz depois das lutas ásperas que sofreram.
Respeita a memória dos desencarnados e sem os títulos mentirosos da Terra, tem-nos em conta de amigos queridos não subalternos que te poderão ajudar, porém que necessitam, a seu turno, de evoluir também.
6 - AGRADECIMENTO

Seja qual for a ocorrência que te surpreenda, concitando-te ao júbilo ou à aflição, dá graças.
Não te olvides do valor da gratidão nos passos da vida.
A cada instante estás chamado ao reconhecimento pelas concessões que te enriquecem em experiências, em iluminação, em saúde, em paz e não apenas ante os valores transitórios das moedas e dos títulos que muito se disputam na Terra.
Não te impeças a emoção do reconhecimento, a exteriorização dos sentimentos da gratidão.
Há pessoas que, não obstante a elevação de propósitos, se sentem constrangidas, angustiando-se sem encontrarem a forma de expressar as graças de que estão possuídas. Outras acreditam que não se faz necessário apresentar ao benfeitor os protestos de reconhecimento, porque são mais valiosos os que se demoram silenciados.
Não têm razão os que assim pensam e agem.
Uma palavra de bondade ou uma frase simples, porém imantada pela unção da sinceridade, estimula e alegra quem recebe, concitando a novos cometimenntos, à continuação dos gestos de enobrecimento e amor.
Embora quem se faz útil e goste de ajudar não se deva prender à resposta do beneficiado, não há por que se desconsidere o dever do amor retributivo.
O amor que enfrenta a hostilidade e a transforma ressurge como compreensão no agressor, assim retribuindo a afeição recebida.
Agradece, desse modo, as coisas que te cheguem, como sejam e de que se constituam. Favores divinos objetivam tua felicidade.
Se defrontas problemas, agradece a oportunidade e desafio para a luta pela paz.
Se tropeças na incompreensão, agradece o ensejo de provar a excelência dos teus sentimentos.
Se despertas na enfermidade, agradece a concessão do sofrimento purificador.
Se recebes bondade e afeição, agradece a dádiva para o esforço evolutivo.
Se colhes alegrias e saúde, agradece o tesouro que deves aplicar nas finalidades superiores da vida.
O espinho, o pedregulho chamam a atenção do viandante para o solo por onde transita; o aguilhão impele à rota correta; o testemunho de qualquer condição revela as qualidades íntimas.
Gratidão é sentimento nobre - cultiva-o para o próprio bem.
O sol aquece, a noite tranqüiliza, a chuva alimenta, o adubo fertiliza, a poda revigora - tudo são bênçãos da vida.
Agradece sem cessar as doações divinas que fruis e esparze gratidão onde estejas, com quem te encontres, diante de tudo que recebas ou que te aconteça.
Joanna de Ângelis
Leis Morais da Vida

sábado, 26 de janeiro de 2013

Evangelização: A Fé que Transporta Montanhas

Aula - A Fé que Transporta Montanhas

A FÉ QUE TRANSPORTA MONTANHAS
Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 19
Subtítulos:
·        O PODER DA FÉ
·        A FÉ SEM OBRAS É MORTA

BIBLIOGRAFIA: Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.19; Mt 9:19/23 e Lc 8:42/48.;  O Evangelho Segundo o Espiritismo para a Infância, de Maria Helena Fernandes Leite

Harmonização com música

Prece Inicial

PRIMEIRO MOMENTO: Dinâmica – Com fé em Deus e com meu esforço, poderei realizar muitas coisas!
 Pedir a cooperação de alguns evangelizando para cumprir uma tarefa complicada para a idade deles, que poderá ser realizada com a turma toda também, como por exemplo, levar um desenho colar no quadro e pedir que desenhem.
Certamente alguns dirão que não conseguem, outros se aventurarão e outros nem vão querer tentar. Estimular e deixar que escolham fazer ou não.
Depois de cumprida a tarefa dizer que é importante ter confiança e realizar, mesmo que não consigamos da primeira vez, é importante realizar e acreditar.
SEGUNDO MOMENTO:
Vamos conversar sobre o poder da fé. O que é fé? Aguardar as respostas e anotá-las no quadro.
Fé: certeza, crença em algo. É a firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo seja verdade, pela absoluta confiança que depositamos neste algo ou alguém. A fé descansa na certeza. A fé é a certeza.
Também é nutrir um sentimento de fé (crença) em relação a:
. Uma pessoa (mãe, pai, amigo, padre, santo, Emmanuel, Chico Chavier, etc.)
. Um objeto (imagens, velas, medalhas, etc.)
. Nas coisas (horóspoco, sorte, rituais, etc.)
. Um pensamento filosófico (“Quanto mais aprendo, mais me dou conta da minha ignorância”; “A ciência sem a religião é paralítica e a religião sem a ciência é cega”;
“Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade – Allan Kardec.”
. Uma crença popular (a voz do povo é a voz de Deus)
. Em dogmas de uma determinada religião (comunhão, promessa, correntes, etc.)
A fé pode ter muitos significados e é mais comum ouvirmos e falarmos na fé em Deus.
Jesus, através de historinhas que depois vou contar, ensinou que a fé é uma força interior, que mesmo pequenina, consegue tirar uma montanha de um lugar. Mas isso é “força de expressão”, Jesus quis dizer que através da fé, conseguimos realizar muitas coisas.
Os bons espíritos, na codificação, nos explicaram que quem tem fé possui algumas características, são elas: Ter confiança em si mesmo, nas próprias forças da alma, sempre pensando no bem, sem presunção, isto é, com humildade. E é claro, e em Deus que não nos desampara.
No evangelho há historinhas que conta o poder e o valor da fé.
Jesus caminhava no meio da multidão, quando uma pobre mulher doente vendo tanta bondade que irradiava de Jesus, achou que bastava tocar nas suas vestes e seria curada.
Aproximou-se de Jesus em meio de uma multidão que o seguia e tocou-lhe a barra de sua veste.
O Mestre, detendo seus passos, confabula com os seguidores mais próximos:
- Sinto que alguém me tocou.
- Mas Senhor  são tantos os que o tocam em meio a esta multidão... - respondem os discípulos, sem compreender as palavras do Mestre.
- Sim, mas alguém me tocou de modo especial... Sinto que de mim saiu virtude.
Jesus, voltando-se para a mulher, dirige a ela seu olhar dizendo-lhe:
- Minha irmã, a tua fé te salvou!
Jesus incentivava assim as pessoas a terem fé. Ela pode começar pequena e crescer muito. À medida que vamos despertando a fé, somos capazes de enfrentar as dificuldades e se amarmos de verdade o nosso próximo, somos capazes de realizar muita coisa: sermos amigo de verdade, repartir o que temos com os pobres. Somos capazes de fazer o bem tanto para os outros como para nós mesmos.

Mais historinha de Jesus...

Jesus aproximou-se de uma figueira para comer do seu fruto. Mas não havia fruto nenhum, só folhas. Então Jesus disse:
- Se esta figueira não dá frutos para alimentar aos que têm fome, é melhor que ela seque para aí nascer outra que dê frutos.
A figueira secou para dar lugar a uma que daria frutos.
Vamos ver o que esta pequena parábola pode nos ensinar?
Se a figueira não dá frutos, nada produz, ela está sendo útil? A figueira é um símbolo, Jesus comparava a árvore que estava cheia de folhas, mas não dava frutos, com as pessoas que tem apenas as aparências do bem, mas na verdade não produzem nada de bom. São pessoas que querem passar uma imagem que não corresponde ao que realmente são.
Jesus está, nesta passagem evangélica, chamando a nossa atenção para as boas obras, não de aparência, mas de real valor para a Humanidade. A vida de aparência caridosa de ser pessoa boa pode enganar aos homens, mas não consegue ludibriar a Deus, que é eminentemente sabedoria e justiça.
A boa arvore é aquele que dá frutos, e é isso que queria ensinar Jesus. Nós temos a chance de produzir frutos, em todos os lugares aonde vamos, através do nosso exemplo. Ao nos comportarmos com educação em uma fila, ao respeitarmos os idosos, ao ajudar a mamãe a arrumar a casa, não responder os pais, não gritar com os outros, usar sempre as palavras mágicas, obedecer aos pais, estarão cumprindo com suas obrigações e dando bons frutos
Além dos locais como rua, de estudo, de lazer, devemos dar frutos em primeiro lugar, dentro de nossos lares. De que adianta, da porta pra fora sermos um cristão exemplar, se dentro do lar somos brigões, pirracentos e irritados com aqueles a quem amamos?
Se minha árvore somente produz brigas, fofocas, intolerância, agressão física ou verbal, egoísmos ela é tão seca quanto à figueira da história.
Quando estamos dando frutos? Quando estamos sendo fraternos, caridosos, humildes, amigos, espalhando o bem sempre que possível em toda parte.
A importância da Fé está em suas obras.
O convite desta passagem é de aproveitarmos todas as oportunidades de sermos úteis, em primeiro lugar na nossa família, depois no trabalho, na escola, no centro, na sociedade e termos a fé raciocinada, nunca a fé cega.

TERCEIRO MOMENTO: Apresentar as gravuras e ler a história – A Figueira Estéril, deixando a ultima gravura para o final. 
Pedir aos evangelizando que eles façam a interpretação da história ou a explique, depois concluir com a leitura da ultima gravura acrescentando se necessário. 

PRECE FINAL
HISTÓRIA – A FIGUEIRA ESTÉRIL





Fonte: Evangelização Espírita Infantil.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Parábola do Filho Pródigo

A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
(Lucas, capítulo 15º, versículos 11 a 32)




Um certo homem tinha dois filhos, que com ele moravam no seu lar.
Um dia, o mais moço disse ao seu pai:
— Papai, dá-me a parte da tua riqueza que me pertence. Eu desejo correr mundo, viajar por outras terras, conhecer nova gente...
O velho pai, diante desse pedido, repartiu com am­bos os seus haveres, dando a cada um a parte que lhes cabia, de sua fortuna.



Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todas as coisas que lhe pertenciam, partiu para um país distante, muito longe de sua terra natal.



Esse moço, infelizmente, não era ajuizado. Mal chegou ao país estrangeiro, começou a gastar, sem cuidado, todo o dinheiro que possuia. Durante mui­tos dias não fez senão desperdiçar tudo que tinha. Buscou a companhia de outros rapazes desajuizados e consumiu toda a sua fortuna em bebidas, teatros e passeios.


Um dia, viu que a última moeda havia desaparecido e se achava na mais absoluta miséria.
Foi nessa época que uma grande seca reduziu aquele país a uma situação tristíssima. Com a seca, veio a fome. Mesmo nos lares ricos havia falta de pão. A miséria se estendeu, desoladora...


O pobre rapaz, então, buscou um homem daquele país, contou-lhe sua desgraça e pediu-lhe a esmola de um emprego qualquer, mesmo que fosse o pior servi­ço. E o homem desconhecido o enviou para seus cam­pos a fim de guardar porcos. Os porcos se alimen­tavam de alfarrobas, que são frutos de uma árvore chamada alfarrobeira; mas, nem mesmo desses fru­tos davam ao pobre moço. Os porcos se alimenta­vam melhor do que ele!


Foi então que o moço começou a pensar no que havia feito com seu bondoso pai, tão amigo, tão com­preensivo, tão carinhoso... Refletiu muito... Como fora mau e ingrato para com seu paizinho! Como fora também ingrato para com Deus, desrespeitando o Seu Mandamento, que manda honrar os pais ter­renos... Sofrendo a conseqüência de seu pecado, o pobre rapaz arrependeu-se sinceramente de sua in­gratidão e de seus dias vividos no erro e no vício...
E pensou, então, entre lágrimas:
— Na casa de meu pai há muitos trabalhadores e todos vivem felizes pelo trabalho honesto. Vivem com abundância de pão e tranqüilidade... E eu, aqui, morrendo de fome!... Não, não continuarei aqui. Voltarei para minha casa, procurarei meu pai e lhe direi: “Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti; não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um simples empregado de tua casa ...
E o moço, como pensou, assim fez.
Abandonando o país estrangeiro, regressou àsua pátria e ao seu lar. Foi longa, difícil e triste a volta, pois ele não mais dispunha de dinheiro para as despesas de viagem. Passou muitas necessidades, sofreu fome e frio, dormiu nas estradas e nas flores­tas... Nunca abandonou, porém, a idéia de que vol­tar para casa era seu primeiro dever.
Finalmente, chegou ao seu antigo lar. Antes, porém, de atingir sua casa, seu velho pai o avistou de longe e ficou ainda mais compadecido, ao ver o filho naquele estado de grande miséria. Seu coração pa­terno, que nunca esquecera o filho ingrato, era todo piedoso. O bondoso pai correu, então, ao encontro do moço. E abraçando-o fortemente, beijou-o com imenso carinho.
Nesse momento, com lágrimas nos olhos, o filho disse ao seu pai compassivo:
— Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um empregado de tua casa...
O bondoso pai, porém, que nunca deixou de amar seu filho, disse aos empregados da casa:
— Depressa! Tragam a melhor roupa para meu filho, preparem uma refeição para ele. Tragam-lhe calçado novo! Comamos todos juntos e alegremo­-nos, porque este meu filho estava perdido e foi acha­do, estava morto e reviveu!

E todos os servos e empregados da casa atende­ram imediatamente o velho pai e houve imensa ale­gria naquele grande lar.
O filho mais velho, porém, não estava em casa.


Achava-se trabalhando no campo. Quando voltou e viu aquela grande movimentação no interior da casa e ouviu as belas canções que os músicos acompanha­vam com seus instrumentos, chamou um dos servos e perguntou o que era aquilo.
O servo respondeu:
— Foi teu irmão que chegou. Teu pai, de tão alegre e feliz, mandou que preparássemos uma ceia e uma festa, porque o jovem voltou são e salvo.
O filho mais velho, cheio de ciúme, revoltou-se contra a bondade de seu pai e não quis entrar em casa.
Em vão, o velho pai chamou-o. Mas, ele lhe res­pondeu:
— Meu pai, há muitos anos que te sirvo, sem nunca te desobedecer e nunca preparaste uma ceia para mim e meus amigos. Mas, para meu irmão, que gastou teu dinheiro nas orgias, em terra estrangeira, tu lhe preparas uma grande festa...
O bondoso pai, querendo vencer a revolta do filho, desviá-lo do seu ciúme e incliná-lo à bondade e ao perdão, disse-lhe:
— Meu filho, tu estás sempre comigo e tudo que émeu é teu também. Mas, é justo que nos alegremos com a volta de teu irmão, que é também meu filho como tu. Lembra-te de que ele estava perdido e foi achado. Estava morto e reviveu para nosso amor e para nosso lar.
* * *
Querida criança: certamente você entendeu tudo que o Senhor nos quer ensinar com a Parábola do Filho Pródigo.
Deus é como o Bondoso Pai da história. Deus é bom, supremamente bom e está sempre disposto a receber Seus filhos arrependidos. É preciso, contudo, que o arrependimento seja verdadeiro como o do fi­lho caçula da história.
Percebeu como foi triste para o moço abandonar seu pai e seu lar? Viu como ele sofreu no país estran­geiro, onde nem mesmo teve as alfarrobas que os porcos comiam?
Assim acontece também com as almas que aban­donam os retos caminhos de Deus. Sofrem muito, pois quem se afasta do dever e da virtude conhecerá, mais cedo ou mais tarde, as dores do remorso e as tristezas da vida.
Arrependendo-se sinceramente, no entanto, Deus o escuta e usa de bondade a alma arrependida, como o pai da parábola, que é um símbolo de nosso Pai do Céu.
Que você se conserve no bom caminho, meu fi­lho. Mas se sentir que pecou contra Deus ou contra os homens, arrependa-se com a mesma humildade do filho pródigo. Nunca imite o filho mais velho da história, que era ciumento e orgulhoso e não teve compaixão do próprio irmão arrependido.
Deus é nosso Pai Compassivo e Eternamente Amigo. Não nos ausentemos nunca de Seu Amor. Mas, se errarmos, corramos para Ele, na estrada da oração sincera, com o coração arrependido e disposto a não errar mais. Ele nos ouvirá e virá ao nosso encontro, porque não há ninguém tão bom quanto Deus. Nem há quem nos ame tanto quanto Ele.

*Fonte: Histórias que Jesus contou, Clóvis Tavares; imagens retiradas da internet.

Fonte retirada: Evangelização Espírita Infantil

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

EVANGELIZAÇÃO PARA CRIANÇAS


Bezerra de Menezes
Que diz da existência, no Lar, de uma Escola Espírita de Evangelização? E da administração de aulas a crianças num Centro Espírita, no posto mediúnico? (A existência de um Grupo Espírita, para fins mediúnicos, num Lar, sabemos prejudicar a atmosfera psíquica).
“Consideramos que o Culto do Evangelho em casa pode funcionar e deve funcionar em apoio da Escola Espírita de Evangelização, sob amparo e supervisão dos pais que, a rigor, são os primeiros orientadores dos filhinhos.
Somos de opinião que o recinto de evangelização pública, num templo espírita, é sempre o lugar mais adequado à evangelização da criança, porquanto semelhante cenáculo do pão espiritual guarda consigo a natureza da escola.”
Será que uma Escola Espírita de Evangelização em uma entidade espírita corre o risco de prejudicar demais a formação do caráter das crianças, se os orientadores deixarem de observar para consigo mesmos certos requisitos como: cumprimento de horário, preparação criteriosa das aulas, assiduidade, etc.?
- “Perfeitamente. A primeira cartilha da criança, na escola da vida, é o exemplo dos adultos que a cercam”.
(Respostas dadas por Bezerra de Menezes, pelo médium Francisco Cândido Xavier, para a “Didática Especial de Espiritismo” elaborada pela Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora, 1970)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

No Limiar do Amanhã / A cura pela prece



A cura pela prece

“A cura espírita por meio de passes não é só uma sugestão? Por que o médium precisa esfregar a mão numa pessoa doente para curá-la? Os santos não curam, por meio de preces?”
Sim, todos nós podemos curar, por meio de preces. A prece é uma vibração. Essa vibração se dirige ao mundo espiritual e estabelece uma comunicação entre nós e os Espíritos, que nos podem atender. A prece, portanto, é uma maneira de falarmos com o mundo espiritual e ficou claramente explicada agora, com as investigações da Parapsicologia que, estudando o problema da transmissão do pensamento à distância, entre pessoas vivas, confirmou aquilo que o Espiritismo vem dizendo há mais de um século: que quando nós oramos, emitimos pensamentos que podem atravessar as maiores distâncias e podem comunicar-se com Espíritos que estejam nos planos mais elevados da Criação.
Muita gente diz: “Eu não acredito na prece, porque como Deus vai me ouvir? Deus é um Poder Superior, muito mais elevado do que qualquer um de nós. Está numa posição que não podemos nem imaginar; não sabemos a que distância ele se encontra de cada um de nós. Então, não adianta orar, porque a nossa prece não vai atingir a Deus”.
Em primeiro lugar, precisamos saber que Deus não é uma pessoa como nós, é uma Inteligência Suprema, criadora, e essa Inteligência é absoluta e não relativa, como a nossa. Nós nem mesmo podemos defini-la, descrevê-la. É praticamente impossível explicarmos o que seja Deus, a não ser por essa afirmação, que é a única que o Espiritismo admite: “Deus é a Inteligência Suprema do Universo, causa primária de todas as coisas”. Dessa Inteligência Suprema decorrem todas as criações do Universo.
Pode ser absurdo o que fazemos com Deus. Mas Deus não está apenas na distância; ele está também presente em nós. Ele está em nosso coração. Ele está em nossa mente, porque é onipresente, está em toda parte. Mas está em toda parte por que? Porque, sendo absoluto, tudo quanto existe está dentro Dele. Tudo quanto existe está ligado a Deus, está em Deus. É por isso que o apóstolo Paulo dizia, quando escreveu em suas epístolas: “Nós vivemos e nós morremos em Deus”.
Quando falamos a Deus, portanto, falamos dentro de nós mesmos, no nosso coração, na nossa inteligência, na nossa consciência. E Deus nos ouve. Deus nos pode responder. Quando estudamos o problema da prece, à luz do Espiritismo, nós vemos que ela representa uma das forças mais poderosas de que o homem pode dispor, na Terra.
É claro que a prece vale muito pela maneira como é feita; não a forma, mas a maneira. A maneira tem que ser espontânea, tem que ser real; nós temos de sentir aquilo que estamos pedindo. Temos que ter fé, acreditar, realmente, que estamos nos dirigindo a um Ser superior, que possa atender-nos. Essa crença, essa confiança, são importantes, porque estabelecem a ligação necessária entre nós e aquelas entidades espirituais a que nos dirigimos. Assim, a prece pode realmente produzir curas. Quantas pessoas já se curaram através da vibrações de uma prece?
Quanto ao médium dar passes, os mesmos são simplesmente a transmissão de fluidos e de vibrações, portanto de correntes energéticas, a um indivíduo doente. Existem o passe magnético, o passe hipnótico e o passe espírita. Esse último difere do passe hipnótico propriamente dito, porque é um passe em que o médium serve de instrumento para os Espíritos.

O Evangelho no Lar

“Tenho um casal de filhos, com situação ótima financeira. Eles têm tudo o que querem, em matéria de conforto e outras necessidades, que muitas pessoas gostariam de alcançar. Mas minha filha é revoltada. Eu não tenho possibilidades de dialogar com ela. Qual o motivo dessa revolta? Faço o possível para compreender meus filhos. Será que o fato se dá por eu ter dado a eles carinho em demasia? Será falta de uma ocupação, como, por exemplo, o trabalho? O que o senhor me aconselha?”
Esse problema de relacionamento em família está muito em voga, no momento. Você não está em dificuldades em relação a outros familiares. Nós sabemos que estamos numa fase de transição na vida terrena. Estamos passando para um mundo melhor. Mas essa passagem não se faz facilmente. Temos que saldar os nossos débitos com muitas outras criaturas. E elas podem aparecer dentro da nossa própria família, pelas suas relações de afinidade conosco. Não são nossos inimigos, mas criaturas a quem devemos.
Elas, por sua vez, têm também as suas dívidas para conosco. É preciso fazermos aquilo que Jesus nos ensinou, no Evangelho: acertarmos o passo com o nosso companheiro, enquanto estamos a caminho com ele. E é preciso procurarmos compreender aquelas criaturas que se mostram difíceis, procurando sempre o apoio do Alto, o refúgio na oração e na prece, que nos trará o auxílio dos bons Espíritos, para o que o nosso familiar se harmonize conosco, em casa.
Eu pergunto à querida ouvinte se ela realiza, em sua casa, o Evangelho no Lar. É ímã para o trabalho, muito bom, salutar, que corta muitas arestas, na rotina da vida em família. Uma vez por semana, reunimos a família em torno da mesa, lemos um trecho de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, e fazemos uma prece. É o suficiente, muitas vezes, para trazermos um novo clima, formarmos um novo ambiente e encontrarmos uma nova solução para os nossos problemas.