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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Brilhe vossa Luz


“De tal modo brilhe a vossa luz diante dos homens, que eles vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 05:16)

Fazer brilhar nossa luz é apagar nossas imperfeições e refletir em nossa vida, nos nossos atos e pensamentos, sentimentos e vibrações, a Luz Pura do Cristo. É chegar à condição declarada por Paulo de Tarso: “(...) já não sou eu quem vivo, mas o Cristo que vive em mim” (Gálatas 02:20). Para chegar a esta condição, o caminho é longo e se inicia no autoconhecimento: identificar o que trazemos para melhorar, o que temos de modificar, o que devemos desenvolver. É novamente o trabalho do autoamor, o qual, bem conduzido, nos leva à reforma íntima. Um roteiro prático para tal é sugerido por Santo Agostinho, à questão 919 de “O Livro dos Espíritos”.

O apóstolo Paulo de Tarso, em três cartas a três povos distintos, aponta a necessidade de praticarmos o Bem, fazendo nossa parte para que a porta do Bem seja a “porta larga” da Terra.

Na segunda carta ao povo de Corinto, Paulo lembra a necessidade de levarmos adiante o Bem que recebemos:
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação (...)” (2ª carta de Paulo aos Coríntios 01:03-04)


Em sua carta a seus patrícios hebreus, Paulo alerta que devemos focar nossa atenção em nossa evolução moral, ou nossa salvação:
“Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e que acompanham a salvação (...)” (Carta de Paulo aos Hebreus 06:09)


Escrevendo aos habitantes da Galácia, Paulo esclarece que o foco exclusivo nas ilusões mundanas a nada leva, enquanto que o trabalho pela evolução moral traz benefícios imperecíveis:
“Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” (Carta de Paulo aos Gálatas 06:08)


Pratiquemos, portanto:
  • Consolar. Consolo é palavra formada pela união de duas palavras do latim: cum + solis (com + sol). Portanto, consolar é levar a Luz e calor ao coração, após as “tempestades” das provas a que todos estamos sujeitos para nosso aprendizado e evolução;
  • Solidariedade. É a ação de solidar, ou oferecer solo para os que, por traumas em sua história de vidas, ficaram “sem chão”, física e/ou emocionalmente;
  • Misericórdia. É a união das palavras do latim misereo (miséria) + cor (coração) sentimento de empatia, de colocar a miséria do próximo em nosso próprio coração.
Carla e Hendrio

terça-feira, 17 de julho de 2012

BRILHE VOSSA LUZ

(PREFÁCIO)
       Meu amigo, no vasto caminho da terra, cada criatura procura o alimento espiritual que lhe corresponde à posição evolutiva.
         A abelha suga a flor, o abutre reclama despojos, o homem busca emoções, cada espírito exige tipos especiais.
         Há os sofredores inveterados que outra coisa não demandam além do sofrimento, pessimistas que se enclausuram em nuvens negras, atendendo a propósito deliberado, durante séculos. Suprem a mente de torturas contínuas e não pretendem construir senão a piedade alheia, sob a qual se comprazem.
         Temos os ironistas e caçadores de gargalhadas que apenas solicitam motivos para o sarcasmo de que se alimentam.
         Observemos os discutidores que devoram páginas respeitáveis, com o único objetivo de recolher contradições para sustentarem polêmicas infindáveis.
         Reparamos os temperamentos enfermiços que sorvem tóxicos intelectuais, através de livros menos dignos, com a incompreensível alegria de quem traga envenenado licor.
         Nos variados climas do mundo, há quem se nutra de tristeza, de insulamento, de prazer barato, de revolta, de conflitos, de cálculos, de aflições, de mentiras...
         O discípulo de Jesus, porém – aquele homem que se entediou das substâncias deterioradas da experiência transitória-, pede a luz da sabedoria, a fim de aprender a semear o amor em companhia do Mestre...
         Para os companheiros que esperam ávida renovada em Cristo, famintos de claridade eterna, foram escritas as páginas deste livro despretensioso.
         Dentro dele, não há palavras de revelação sibilina.
         Traduz, simplesmente, um esforço para que nos interemos no Evangelho, celeiro divino do nosso pão de imortalidade.
         Não é exortação, nem profecia.
         É apenas um convite.
         Convite ao trabalho santificante, planificado no Código do Amor Divino.
         Se a candeia ilumina, queimando o próprio óleo, se a lâmpada resplende, consumindo a energia que a usina lhe fornece, ofereçamos a instrumentalidade de nossa vida aos imperativos da perfeição, para que o ensinamento do Senhor se revele, por nosso intermédio, aclarando a senda de nossos semelhantes.
         O Evangelho é o Sol da Imortalidade que o espírito reflete, com sabedoria, para a atualidade do mundo.
         Brilhe vossa luz! – proclamou o Mestre.
         Procuremos brilhar! – repetimos nós
Emmanuel
Pedro Leopoldo, 25 de Novembro de 1951.
Livro Vinha de Luz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Comentário do blog.
O  reino esta dentro de nós, em nossa consciencia;  transforma-lo em reino de Deus, nos convida a uma vida de abnegação na construção de valores eternos, nos tornando luz e instrumento de Deus na execução de suas obras.