(PREFÁCIO)
Meu amigo, no
vasto caminho da terra, cada criatura procura o alimento espiritual que
lhe corresponde à posição evolutiva.
A abelha
suga a flor, o abutre reclama despojos, o homem busca emoções, cada
espírito exige tipos especiais.
Há os
sofredores inveterados que outra coisa não demandam além do sofrimento,
pessimistas que se enclausuram em nuvens negras, atendendo a propósito
deliberado, durante séculos. Suprem a mente de torturas contínuas e não
pretendem construir senão a piedade alheia, sob a qual se comprazem.
Temos os
ironistas e caçadores de gargalhadas que apenas solicitam motivos para o
sarcasmo de que se alimentam.
Observemos os discutidores que devoram páginas respeitáveis, com o único
objetivo de recolher contradições para sustentarem polêmicas
infindáveis.
Reparamos
os temperamentos enfermiços que sorvem tóxicos intelectuais, através de
livros menos dignos, com a incompreensível alegria de quem traga
envenenado licor.
Nos
variados climas do mundo, há quem se nutra de tristeza, de insulamento,
de prazer barato, de revolta, de conflitos, de cálculos, de aflições, de
mentiras...
O
discípulo de Jesus, porém – aquele homem que se entediou das substâncias
deterioradas da experiência transitória-, pede a luz da sabedoria, a fim
de aprender a semear o amor em companhia do Mestre...
Para os
companheiros que esperam ávida renovada em Cristo, famintos de claridade
eterna, foram escritas as páginas deste livro despretensioso.
Dentro
dele, não há palavras de revelação sibilina.
Traduz,
simplesmente, um esforço para que nos interemos no Evangelho, celeiro
divino do nosso pão de imortalidade.
Não é
exortação, nem profecia.
É apenas
um convite.
Convite
ao trabalho santificante, planificado no Código do Amor Divino.
Se a
candeia ilumina, queimando o próprio óleo, se a lâmpada resplende,
consumindo a energia que a usina lhe fornece, ofereçamos a
instrumentalidade de nossa vida aos imperativos da perfeição, para que o
ensinamento do Senhor se revele, por nosso intermédio, aclarando a senda
de nossos semelhantes.
O
Evangelho é o Sol da Imortalidade que o espírito reflete, com sabedoria,
para a atualidade do mundo.
Brilhe
vossa luz! – proclamou o Mestre.
Procuremos brilhar! – repetimos nós
Emmanuel
Pedro Leopoldo, 25
de Novembro de 1951.
Livro Vinha de
Luz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Comentário do blog.
O reino esta dentro de nós, em nossa consciencia; transforma-lo em reino de Deus, nos convida a uma vida de abnegação na construção de valores eternos, nos tornando luz e instrumento de Deus na execução de suas obras.
O reino esta dentro de nós, em nossa consciencia; transforma-lo em reino de Deus, nos convida a uma vida de abnegação na construção de valores eternos, nos tornando luz e instrumento de Deus na execução de suas obras.
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