Confesso
a vocês que tenho feito o máximo esforço para conter a indignação, mas,
por vezes, certas pessoas abusam demais da nossa capacidade espiritual
de permanecer em silêncio...
Eu
não sei se vocês saberão do que estou falando, mas prometi a mim mesmo
não falar além do que devo – confio na capacidade dos leitores deste blog de atinarem com o que pretendo dizer, e, mais do que dizer, denunciar.
De
início, esclareço que o assunto nada tem a ver comigo, pois, com o
Espiritismo, tenho aprendido a não ser advogado em causa própria.
Tampouco, nada tem a ver com o amigo médium de que tenho me valido em
meus arrazoados de além-túmulo, pois, para se defender, ele não
necessita de mim...
A
questão é a seguinte: tem gente que, na tentativa de se justificar em
seus desmandos doutrinários – diria mesmo, desonestidades! –, está
tentando fazer com que Chico Xavier a ele se nivele...
É isto mesmo o que você está lendo, com estes seus olhos que, um dia, a terra também há de comer com um apetite voraz!
É impressionante!!!
De
repente, o nosso pobre Chico – homem de uma vida irretocável, em todos
os aspectos! – foi quem errou ao dizer isto, ao escrever aquilo,
tornando pública uma situação de lesa-Doutrina...
Com
sutileza maquiavélica, estão tentando induzir as pessoas a crer que
Chico também copiava, ou, se preferirem, plagiava! Ultrapassando todos
os limites do bom senso e do respeito – tem gente que para falar ou
escrever sobre Chico, precisava, antes, lavar a boca e as mãos com soda
cáustica! –, disseram, recentemente, que a obra “Nosso Lar”, de André
Luiz, é quase um plágio das obras de Swedenborg e de Vale Owen!!!
Vocês me desculpem os excessivos pontos de exclamação, mas, sinceramente, não tem como ser diferente...
Vejam o que, através deste médium, eu pude ler com estes meus olhos que a terra deste Outro Lado da Vida também há de comer, um dia: “Chico sempre teve comportamento irretocável nesse aspecto”!
Como para bom entendedor um pingo é letra, coitado do Chico noutros
aspectos, não é?! Não é o que você está entendendo, ou estou
exagerando?!
Primeiro: negam que Chico tenha a sido a reencarnação de Allan Kardec...
Segundo: “Nosso Lar” não é a obra sui-generis
que imaginamos... (Ora, senhores, vocês estão falando com quem conhece
as obras de Swedenborg, Vale Owen e Stainton Moses no original! – obras,
sem dúvida, interessantes, todavia, comparadas a “Nosso Lar”, é o
Jardim da Infância diante da Universidade!).
Terceiro: o objetivo disto tudo é o de reduzir a Chico a um mediunzínho qualquer!!!
Vocês
querem saber de uma coisa? Não fosse a Obra Mediúnica de Chico Xavier,
com toda a nossa reverência a Kardec, a sua seria uma Obra de mais de
150 anos atrás! E dê pinotes quem quiser... Esta é a pura verdade!
Então, por favor, mais respeito com o nosso Chico, um homem extremamente bondoso, que, quando insistentemente solicitado a tanto,
não hesitava em escrever um bilhete ou uma carta a quem estivesse
precisando, sem que isto quisesse significar mais do que simplesmente
isto: um gesto de fraternidade a um companheiro necessitado e, por
vezes, quiçá, arrependido pelo passado, mas não pelo presente!...
- Meu filho – disse ele, ao explicar-se a um amigo –, eu não posso desencarnar deixando problemas para o Movimento Espírita!...
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 20 de agosto de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário