Emmanuel
Do apostolado
de Jesus,
destaca-se a simpatia por alicerce da felicidade humana.
A violência não consta
da sua técnica de conquistar.
Ainda hoje, vemos
vasta fileira de lidadores do sacerdócio usando, em nome dEle, a imposição e
a crueldade; todavia, o Mestre, invariavelmente, pautou os seus ensinamentos
nas mais amplas normas de respeito aos seus contemporâneos.
Jamais faltou com o
entendimento justo para com as pessoas e as situações.
Divino Semeador, sabia
que não basta plantar os bons princípios e sim oferecer, antes de tudo, à
semente favoráveis condições, necessários à germinação e ao crescimento.
Certo, em se tratando
do interesse coletivo, Jesus não menoscaba a energia benéfica.
Exprobra o
comercialismo desenfreado que humilha o Templo, quanto profliga os erros de
sua época.
Entretanto, diante das
criaturas dominadas pelo mal, enche-se de profunda compaixão e tolerância
construtivas.
Aos enfermos não
indaga quanto à causa das aflições que os vergastam, para irritá-los com
reclamações.
Aos enfermos não
indaga quando à causa das aflições que os vergastam, para irritá-los com
reclamações.
Auxilia-os e cura-os.
Os apontamentos que
dirige aos pecadores e transviados são recomendações doces e sutis.
Ao doente curado do
Tanque de Betesda, explica despretensioso:
_ Vai e não reincidas
no erro para que te não aconteça coisa pior.
À pobre mulher,
apedrejada na praça pública, adverte, bondoso:
_ Vai e não peques
mais.
Não indica o inferno
às vitimas da sombra. Reergue-as, compassivo, e acende-lhes nova luz.
Compreende os
problemas e as lutas de cada um.
Atrai as crianças a
si, compadecidamente, infundindo nova confiança aos corações maternos.
Sabe que Pedro é
frágil, mas não desespera e confia nele.
Contempla o torvo
drama do espírito de Judas, no entanto, não o expulsa.
Reconhece que a
maioria dos beneficiários não se revelam à altura das concessões que
solicitam, contudo, não lhes nega assistência.
Preso, recompõe e
orelha de Malco, o soldado.
À frente de Pilatos e
da Ántipas, não pede providências suscetíveis de lançar a discórdia, ainda
mesmo a título de preservação da justiça.
Longe de
impacientar-se com a presença dos malfeitores que também sofreram a
crucificação, inclina-se amistosamente para eles e busca entendê-los e
encoraja-los.
Á turba que o rodeia
com palavrões e cutiladas envia pensamentos de paz e votos de perdão.
E, ainda além da
morte, não foge aos companheiros que fugiram. Materializa-se, diante deles,
induzindo-os ao serviço da regeneração humana, com o incentivo de sua
presença e de seu amor, até ao fim da luta.
Em todas as passagens
do Evangelho, perante o coração humano, sentimos no Senhor o campeão da
simpatia, ensinando como sanar o mal e construir o bem. E desde a
Manjedoura, sob a sua divina inspiração, um novo caminho redentor se abre
aos homens, no rumo da paz e da felicidade, com bases no auxílio mútuo e no
espírito de serviço, na bondade e na confraternização.
Livro “Roteiro”, psicografado por Francisco
Cândido Xavier)
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