QUEIXAS NÃO
Emmanuel
A vida é uma escola.
Por mais difícil o
processo educativo a que nos vejamos submetidos, saibamos valorizar o
tempo, agradecendo e trabalhando ao invés de reclamar ou ferir.
Todos somos chamados
a estudar e aprender, prestigiando as oportunidades e as horas.
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Imagina quanta
atividade ser-nos-á possível desenvolver em trinta minutos.
Despendendo
semelhante cota de tempo, conseguimos facilmente reconfortar corações
aflitos, estender apoio aos que sofrem mais que nós mesmos, reerguer
esperanças caídas e efetuar prestações de serviço, à feição de viveiros de
paz e luz.
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Por mais
constrangedoras as circunstâncias que nos cerquem, nunca nos lamentemos.
Ao contrário disso,
apliquemo-nos, quanto se nos faça possível, à concretização do bem de
todos.
Nessa diretriz,
entretanto, é indispensável se nos amplie a visão.
Compreender mais,
para servir melhor.
Os motivos para
inquietação surgem freqüentemente no cotidiano, mas, se lhes penetramos o
objetivo, saberemos acolhê-los, de imediato, por ensinos da vida em nosso
favor.
A desarmonia sugere
a necessidade de entendimento.
O obstáculo leciona
confiança.
A solidão fornece
aulas de auto-análise.
O fracasso
administra experiência.
Imperioso discernir,
a fim de que nos reconheçamos na condição de alunos, em todos os lances e
dificuldades do caminho que nos foi apontado ao trânsito comum.
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Cada dia é uma
fração de recursos que podemos empregar em aprendizado e melhoria por
fora, para enriquecimento e sublimação por dentro de nós.
Ante aqueles que já
despertaram nas responsabilidades próprias, não existe ocasião para
queixas.
Todas as horas são
instrumentos que favorecem a execução das tarefas que fomos induzidos ou
claramente requisitados a realizar no campo do bem.
Empenhemo-nos em
lutar pela própria elevação.
Ninguém está
excluído.
Quantos se afastam
de semelhante imposição da existência caem facilmente na reclamação ou na
rebeldia, encontrando em si mesmos o infortúnio dos que param de agir e
servir.
Inexperientes ainda,
acomodam-se com a ociosidade e com a sombra, esquecendo-se, porém, de que
unicamente aqueles que dormem sobre colchões de rosas são os que sabem
dramatizar a agressão dos espinhos.
(De “Instrumentos do
Tempo”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)
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