Emmanuel
Estejamos convencidos de que ainda nos achamos a longa
distância do convívio com os eleitos da glória celeste;
entretanto,
pelo chamamento da fé viva que hoje nos trás ao
conhecimento superior, guardemos a certeza de que já somos os escolhidos:
para a regeneração de nós mesmos;
para o esquecimento de todas as faltas do próximo, de modo
a recapitular com rigor as nossas próprias imperfeições redimindo-as.
para o perdão incondicional, em todas as circunstâncias da
vida;
para a atividade infatigável na confraternização
verdadeira;
para auxiliar os que erram
para ensinar aos mais ignorantes que nós mesmos;
para suportar o sacrifício, no amparo aos que sofrem, ainda
sem a força da fé renovadora que já nos robustece o espírito;
para servir, além de nossas próprias obrigações, sem
direito à recompensa;
para compreender os nossos irmãos de jornada evolutiva, sem
exigir que nos entendam;
para apagar as fogueiras do ódio e da incompreensão, ao
preço de nossa própria renúncia;
para estender a caridade sem ruído, como quem sabe que
ajudar aos outros é enriquecer a própria existência;
para persistir nas boas obras sem reclamações e sem
desfalecimentos, em todos os ângulos do caminho;
para negar a nossa antiga vaidade e tomar, sobre os
próprios ombros,cada dia, a cruz abençoada e redentora de nossos deveres,
marchando, com humildade e alegria, ao encontro da vida sublime...
A indicação honrosa nos felicita.
Nossa presença nos estudos do Evangelho expressa o apelo
que flui do Céu no rumo de nossas consciências.
Chamados para a luz e escolhidos para o trabalho.
Eis a nossa posição real nas benções do “hoje”.
E se quisermos aceitar a escolha com que fomos
distinguidos, estejamos certos igualmente de que em breve “amanhã”
comungaremos felizes com o nosso Mestre e Senhor.
Do livro Instrumentos do Tempo. Psicografia de Francisco
Candido Xavier.
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