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terça-feira, 11 de setembro de 2012
Mundo em transição
Conforme se observa na questão 55 de O Livro dos Espíritos, cuja primeira
edição ocorreu em 18 de abril de 1857, Allan Kardec pergunta: São habitados
todos os globos que se movem no espaço? E os Espíritos superiores respondem:
“Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência,
em bondade e em perfeição”.
Aprofundando a análise deste assunto, Kardec observa:
Nos mundos intermédios, misturam-se o bem e o mal, predominando um ou outro,
segundo o grau de adiantamento da maioria dos que os habitam. Embora se não possa
fazer, dos diversos mundos, uma classificação absoluta, pode-se contudo, em virtude
do estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por base os matizes
mais salientes, dividi-los, de modo geral, como segue: mundos primitivos, destinados
às primeiras encarnações da alma humana;mundos de expiação e provas, onde domina
o mal;mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem
novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos ditosos, onde o bem sobrepuja
o mal; mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde
exclusivamente reina o bem. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, item 4.)
Em mensagem transmitida através de Divaldo Pereira Franco no encerramento
do 3o Congresso Espírita Brasileiro, em 18 de abril de 2010, publicada nesta edição
de Reformador (p. 8), Bezerra de Menezes assevera:
...Estamos agora em um novo período.
Estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas
e expiações para o mundo de regeneração.
A grande noite que se abatia sobre a Terra lentamente deu lugar ao amanhecer de
bênçãos.
E continua sinalizando para a necessidade de todos nós aumentarmos a nossa
capacidade de nos amarmos uns aos outros a fim de podermos ser realmente úteis
na construção desse novo mundo e assegurar o direito de nele permanecer.
Devemos lembrar, ainda, a mensagem de Santo Agostinho, de 1862, que, falando
sobre os mundos de regeneração, destaca:
[...] Em todas as frontes, vê-se escrita a palavra amor; perfeita equidade preside às relações
sociais, todos reconhecem Deus e tentam caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis.
Mas [...] nesses mundos, ainda falível é o homem e o Espírito do mal não há perdido
completamente o seu império. Não avançar é recuar, e, se o homem não se houver firmado
bastante na senda do bem, pode recair nos mundos de expiação, onde, então,
novas e mais terríveis provas o aguardam. (Op. cit., itens 17 e 18.)
Com todos estes esclarecimentos, só nos resta, em nosso próprio benefício,
empenharmo-nos no nosso aprimoramento moral.
Revista O Reformador 2010-Junho
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
ANSIEDADE III
Terapia para a Ansiedade
Todas
as aflições e todos os desapontamentos que aturdem o ser humano
procedem-lhe do espírito que é, atado aos conflitos que se derivam das
malogradas experiências corporais passadas.
O
self, ao largo das vivências acumuladas, exterioriza as inquietações e
culpas que necessitam ser liberadas mediante a catarse pelo sofrimento
reparador, a fim de harmonizar-se.
Quando isso não ocorre o ego apresenta-se inquieto, ansioso...
Na
ansiedade esses fenômenos atormentadores são a liberação dos dramas
íntimos que jazem no inconsciente profundo e afetam o sistema emocional.
A
terapêutica libertadora inicia-se na racionalização do tormento,
trabalhando-o mediante a reflexão e a adoção do otimismo, de modo que
lentamente a paciência e o equilíbrio possam instalar-se nas paisagens
interiores.
Em relação às causas atuais, o terapeuta infunde no paciente a confiança, encorajando-o pra os cometimentos saudáveis.
Quando
há problema da libido, o psicanalista poderá reconduzir o indivíduo à
experiência da vida fetal, natal, infantil, destrinchando as teias
retentivas em torno da perturbação que não conseguiu resolver no período
da ocorrência.
O
paciente, quando compreende a finalidade da sua atual existência
corporal, instrumentaliza-se para trabalhar-se, adaptando-se ao esquema
de saúde e de paz.
Outros
recursos valiosos são as leituras edificantes, que propiciam renovação
mental e emocional; as técnicas de ioga, que disciplina a vontade e o
sistema nervoso; a meditação, induzindo à calma e ao bem-estar. Estas
técnicas inspiram a ação no bem, haurindo alegria de viver, fazendo com
que o indivíduo entregue-se aos desígnios divinos, conscientizando-se
das próprias responsabilidades.
Acrescenta-se
a estes a bioenergia – que restauram o campo vibratório e revitalizam
as células – o hábito da oração e o cultivo dos pensamentos
dignificadores coroam o processo curativo para o encontro da saúde e da
paz.
Do livro: CONFLITOS EXISTENCIAIS
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis
ANSIEDADE II
Desdobramento dos Fenômenos Ansiosos
A
ausência de serenidade para enfrentar os desafios, faz que o
comportamento do indivíduo se torne doentio, cheio de expectativas,
normalmente perturbadoras, gerando incapacidade e ação equilibrada e de
desenvolvimento dos valores ético-morais corretos.
Ao
mesmo tempo, avoluma-se na mente uma grande quantidade de ambições, de
desejos de execução ou de conquista de coisas simultâneas, aturdindo,
desorientando o paciente, que sempre se transfere de um estado
psicológico para outro, muitas vezes alternando também o humor. A
necessidade conflitiva de preencher os minutos com atividades, mesmo que
desconexas, diminui-lhe a capacidade de observação, confunde-lhe o
pensamento e, quando, por motivo imperioso vê-se obrigado a parar,
amolenta-se, deixando de prestar atenção ao que ocorre, para escorregar
pelo sono no rumo da evasão da realidade.
Justifica
que não está dormindo, mas de olhos fechados, dominado por um estranho
torpor, que é fruto do desinteresse pelo que acontece em volta,
convocando-o a outras motivações que, não fazendo parte do seu tormento,
infelizmente não despertam interesse.
O
comportamento ansioso é estimulado por descargas contínuas de
adrenalina, o hormônio secretado pelas glândulas supra-renais, que
ativam a movimentação do indivíduo, parecendo vitaliza-lo de energias,
que logo diminuem de intensidade.
Algumas
vezes torna-se loquaz, ativo, alternando movimentações que o mantenham
em intenso trabalho, nem sempre produtivo, por falta de coordenação e
direcionamento. Noutras ocasiões, sofreia a inquietação e atormenta-se
em estado de mutismo, mas interiormente tumultuado.
Quanto
mais se deixa arrastar pela insatisfação do que faz, mais deseja
realizar, não se fixando na análise das operações concluídas, logo
desejando outros desafios e labores que não tem capacidade para atender
conforme seria de desejar.
Na
turbulência comportamental, os indivíduos tornam-se, não raras vezes,
exigentes e preconceituosos, agressivos e violentos, desejosos de impor a
sua vontade contra a ordem estabelecida ou aquilo que consideram como
errado e carente de reparação.
Os seus relacionamentos são turbulentos, porque
se desejam impor, não admitindo restrições à forma de conduta, nem
orientação que os invite a uma mudança de comportamento.
Quando
são atraídos sexualmente, tornam-se quase sempre passionais, porque
supõem que é amor aquilo que experimentam, desejando submeter a outra
pessoa aos seus caprichos e exigências, como demonstração de fidelidade,
o que, após algum tempo de convivência, torna-se insuportável, em ração
dessas descargas contínuas de epinefrina que respondem por essa
necessidade e mudanças de conduta, pela instabilidade nas realizações.
Estressando-se
com facilidade, em razão da falta de autoconfiança e de harmonia
interna, o paciente tende a padecer transtornos depressivos, quase
sempre de natureza bipolar, com graves ressonâncias nos equipamentos
neuroniais.
Passados
os momentos de abstração da realidade, o salto para a exaltação leva-o
aos delírios visuais e auditivos, extrapolando as possibilidades, para
assumir personificações místicas ou histriônicas, poderosas e invejadas,
cujas existências enganosas encontram-se no seu inconsciente.
Terminado
o período de excitação, no trânsito para o novo submergir na angústia,
torna-se muito perigoso, porque a realidade perde os contornos, e o
desejo de fuga, de libertação do mal estar atira-o nos abismos do
autocídio.
Desfilam
em nossa sociedade inúmeros indivíduos ansiosos que se negam ao
reconhecimento do distúrbio que os atormenta, procurando disfarçar com o
álcool, o tabaco, nos quais dizem dispor de um bastão psicológico para
apoio e melhor reflexão, nas drogas aditivas ou no sexo desvairado,
insaciável, o que mais lhe complica o quadro de insanidade emocional.
O reconhecimento da situação abre oportunidade para uma terapia de auto-ajuda.
Do livro: CONFLITOS EXISTENCIAIS
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis
ANSIEDADE I
Psicogênese da Ansiedade
Além
das conjunturas ancestrais defluentes dos conflitos trazidos de outras
existências, a criança pode apresentar, desde cedo, os primeiros
sintomas de ansiedade no modo inato do desconhecido – vinculação – e do
não familiar. Essa vinculação apresenta um lado positivo que é o de
oferecer-lhe conforto e segurança, principalmente junto à mãe com a qual
interage em forma de prazer. Havendo este sentimento desde o
nascimento, a criança prepara-se para uma sólida interação com a
sociedade.
Quando
isso não ocorre, há a possibilidade da criança não sobreviver ou
atravessar períodos difíceis, em face do medo inespecífico, originado
pela ausência da mãe, chamado ansiedade livre flutuante.
Apresenta
um medo exagerado, e porque não sabe de quê, fica com mais medo. Dessa
ansiedade, as aparentes ameaças externas, tornam-se enormes, culminando,
na idade adulta, com uma dependência infantil.
Quando
a criança é severamente punida pelos pais, há maior necessidade de
apego, tornando-a mais dependente, buscando refúgio, neles mesmos, que
são os fatores de seu medo.
Esse medo do desconhecido, impõe uma vinculação familiar que, ao ser desfeita amplia a área da ansiedade.
O
fenômeno tem as suas raízes na necessidade de reparação da afetividade
que vem de outras existências espirituais, quando houve desgoverno de
conduta, gerando animosidade e necessidade de apoio.
A vinculação com o pai produz segurança, a separação proporciona angústia.
No
período inicial, essa vinculação pode ser transferida para outrem, mais
tarde, a criança não tendo a mãe, chora, perturba-se e transfere a
insegurança para os outros períodos da existência.
Essa
ansiedade representa a segurança que resulta de sentir-se sós, num
mundo hostil, em total desamparo, levando-a a um tormento, no qual nunca
está emocionalmente onde se encontra, desejando conseguir o que ainda
não aconteceu.
Como
decorrência da instabilidade que a caracteriza, anseia por situações
proeminentes, destaques, conquistas de valores, realização pelo amor, em
mecanismos espetaculares de fuga do conflito...
A
busca do amor faz-se-lhe, tormentosa e desesperadora, como se pudesse,
através desse recurso, amortecer a ansiedade. No íntimo, porém, evita
envolvimentos emocionais verdadeiros por medo de os perder e vir a
sofrer-lhes as conseqüências.
Existe uma necessidade e identificação de pensamentos irracionais que são os responsáveis pelo desencadeamento da ansiedade.
No
inconsciente do indivíduo inseguro existe uma necessidade de
auto-realização que, não conseguida, favorece-lhe a fuga pela ansiedade,
normalmente produzindo-lhe desgaste no sistema emocional, por efeito
gerando estresse no comportamento.
No
problemática dos conflitos humanos surge o recalcamento, resultado da
ansiedade intensa, de um estado emocional muito semelhante ao medo.
Por
ser a ansiedade muito desagradável, o indivíduo esforça-se por ver-se
livre. Não conseguindo, foge para dentro de si mesmo, experiênciando a
insegurança por sentir-se impossibilitada de reprimir o que a desperta –
o ato interdito.
Processos
enfemiços no organismo físico igualmente respondem pelo fenômeno da
ansiedade, especialmente se o indivíduo não se encontra com estrutura
emocional equilibrada para os enfrentamentos que qualquer enfermidade
proporciona.
O
medo de piorar, de não se libertar da doença, recuperando a saúde, o
receio da falta de recursos para atender às necessidades defluentes da
situação, o temor dos comentários maliciosos de pessoas insensatas em
torno da questão, o pavor da morte favorecem o distúrbio da ansiedade,
que se agrava na razão direta em que as dificuldades se apresentam.
A
ansiedade é, na conjuntura social da atualidade, um grave fator de
perturbação e de desequilíbrio, que merece cuidados especiais,
observação profunda e terapia especializada.
Do livro: CONFLITOS EXISTENCIAIS
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis
CIÚME III
Psicogênese do Ciúme
O
espírito imaturo, vitimado por desvios de comportamentos em existências
transatas, renasce assinalando o sistema emocional com as marcas
infelizes disso resultantes.
Inquieto
e insatisfeito, não consegue desenvolver em profundidade a auto-estima,
permanecendo em deplorável situação de infância psicológica. Mesmo
quando atinge a idade adulta possui reações de insegurança e capricho,
caracterizando suas dificuldades para um ajustamento equilibrado no
contexto social.
Aspira
ao amor e teme entregar-se-lhe, porquanto o sentido de posse que lhe
daria autoconfiança está adstrito à dominação de coisas, de pessoas e de
interesses imediatistas, ambicionando transferi-lo para quem não se
permitirá dominar pela sua morbidez. Quando se trata de um
relacionamento com outra personalidade igualmente infantil, esta
deixa-se, temporariamente, manipular-se por acomodação ou sentimento
subalterno, reagindo a posteriori de maneira imprevisível.
Em
outras oportunidades permite-se conduzir, desinteressando-se das
próprias aspirações, enquanto submete-se aos caprichos do dominador,
resultando numa afetividade doentia, destituída de significados nobres e
de vivências enriquecedoras.
Porque
a culpa se lhe encontra no íntimo, esse indivíduo não consegue
decodifica-la, a fim de libertar-se, ocultando-a na desconfiança que
permanece no seu inconsciente, assim experimentando tormentos e
desajustes.
Incapaz
de oferecer-se em clima de tranqüilidade ao afeto, desconfia das demais
pessoas, supondo que também são incapazes de dedicar-se com integração
desinteressada, sem ocultar sentimentos infelizes.
Porque
não consegue manter um bom nível de auto-estíma, acredita não merecer o
carinho nem o devotamento de outrem, afligindo-se, em razão do medo de
perder-lhe aa companhia. Esse tormento faz-se tão cruel, que se
encarrega, inconscientemente, de afastar a outra pessoa, tornando-lhe a
convivência insuportável, em face da geração de contínuos conflitos que o
inseguro se permite.
A
imaturidade psicológica daqueles que assim agem, torna-se tão grave,
que procura justificar o ciúme como o sal do amor, como se a afetividade
tivesse qualquer tipo de necessidade de conflito, de desconfiança.
O
amor nutre-se de amor e consolida-se mediante a confiança irrestrita
que gera, reafirmando-o com belas vibrações de ternura e da amizade bem
estruturada.
Incapaz
de enfrentar a realidade e as situações que se apresentam como
necessárias ao crescimento contínuo da capacidade de discernimento e de
luta, faculta-se a permanência na fantasia, no cultivo utópico da
ilusão, imaginando um mundo irreal que gostaria de habitar, evitando a
convivência com o destemor e o trabalho sério, de forma que se conduz
asfixiado pelo que imagina em relação ao que defronta na vida real.
Torna-se
capaz de manter uma vida interior conflitiva, que mascara com sorrisos e
outros disfarces, padecendo o medo e a incerteza de ser feliz.
Sempre teme ser descoberto e conduzido à vivência dos fatos conforme são e não consoante desejaria.
Evita diálogos profundos, receando falsear e ser identificado.
Procedentes
de uma infância, na qual teve de escamotear a verdade e disfarçar as
próprias necessidades por medo de punição ou de incompreensão dos
demais, atinge a idade adulta sem a libertação das inseguranças juvenis.
Sentindo-se
sempre desconsiderado, porque não consegue submeter aqueles a quem
gostaria de amar-dominando, entrega-se aos ciúmes injustificáveis, nos
quais a imaginação atormentada exerce uma função patológica.
Transfere as fantasias do seu mundo íntimo para subjulgar o ser a quem diz amar.
Atormentado
pela autocompaixão, refugia-se na infelicidade, de modo a inspirar
piedade, quando deveria esforçar-se para conquistar afeição;
subestima-se ou sobrevaloriza-se assumindo posturas inadequadas à idade
fisiológica que deveria estar acompanhada do desempenho saudável de ser
psicológico maduro.
Compara
aflições alheias com as próprias, defendendo a idéia de que ninguém é
fiel, pessoa alguma consegue dedicar-se a outrem sem que não mantenha
sentimentos servis.
Incapaz
de afeiçoar-se pelo prazer de querer bem, portador de insatisfações em
relação a si mesmo, mesquinho no que se refere à autodoação... Enxerga o
amor como mecanismo de manipulação ou instrumento para conquista de
valores amoedados ou de projeção política ou social sem entender que
exista outra maneira de amar.
O ciúme tem raízes no egoísmo exagerado, superável mediante trabalho de autodisciplina e entrega pessoal.
Quanto
mais o indivíduo valorizar o ego, sem administrar-lhe as heranças da
inferioridade, mais se atormenta, em face da necessidade do
relacionamento interpessoal que, sem a presença da afetividade, sempre
torna-se frio, distante, sem sentido nem continuidade.
Trabalhar
a emoção, reflexionar em torno dos sentimentos próprios e do próximo
constituem uma saudável psicoterapia para a aquisição da confiança em si
mesmo e nos outros.
Do livro: CONFLITOS EXISTENCIAIS
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis
CIÚME II
Comportamentos Doentios
Na morbidez do ciúme o paciente estertora sempre na inquietação.
Anela
pelo amor e recusa-o pelo receio de ser traído. Não se sentindo
portador de sentimentos de abnegação e devotamento, desconsidera as
belezas da afetividade, tidas como recurso de conquista de coisas, sem
procurar entender a nobreza deste sentimento.
A
busca neurótica pelo amor prevalece nesses comportamentos ansiosos. E
porque o indivíduo pensa que a satisfação do instinto poderá acalmar-lhe
a ansiedade, frustra-se com facilidade, já que as suas exigências de
afeto são excessivas, totais. A mínima insatisfação fá-lo pensar que foi
recusado, sentindo-se rejeitado. Assim, aumenta-lhe a ansiedade, que o
tornará mais afatigado na busca do afeto ainda não alcançado, ampliando
as possibilidades de repulsa.
Desvairado,
permite-se a hostilidade que não consegue identificar, sempre receando a
perda total do ser que diz amar. Desvaloriza-se a si mesmo, a fim de
enaltecer o outro a quem se afeiçoa ou passa a desconsiderar, imaginando
que se equivocou, quando atribuiu excessivos valores e recursos que a
pessoa não possui.
Em
face desta insegurança deixa-se dominar por idéias perversas de
autocídio ou homicídio. O ciúme está na raiz de muitos crimes.
Sentindo-se
recusado porque é cansativo o apego do paciente e o outro parceiro
exaure-se na sua convivência, isso pe tido como rejeição, passa a pensar
que outrem interfere no relacionamento.
Desencadeada
a idéia suspeitosa, a maquinação doentia aumenta, pondo-se em
observação alucinada, deformando os acontecimentos de uma óptica
distorcida, confirmando o que deseja que esteja acontecendo.
Quando
a mente descontrola o comando do discernimento, o paciente introduz
pessoas suspeitas no convívio do lar, para melhor poder confirmar as
expectativas, culminando em loucura ou crime.
O ciúme estimula a inveja o ambos trabalham em comum acordo para anular a ação daquele que lhes inspira o sentimento negativo.
Se
a criatura é indiferente ou agressiva, ao encontrar outra equivalente
forma o grupo social desinteressado pelo bem-estar comum.
Os
indivíduos tímidos ou que sofreram agressões na infância, sentem-se
rejeitados e repelidos, expulsos sem consideração, em mecanismo
evocativo inconsciente do que experimentaram durante a construção da
personalidade.
Irão
formar bolsões de adversários inconscientes uns dos outros, todos eles
insensíveis aos sentimentos de humanidade, porque se sentem excluídos da
sociedade.
A convivência com o paciente ciumento é martirizante, especialmente quando se recusa ao tratamento libertador.
Do livro: CONFLITOS EXISTENCIAIS
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis
CIUME I
Terapia para o Ciúme
Todo e qualquer distúrbio orgânico, psicológico ou mental, necessita de tratamento especializado.
Essas
terapias não podem esquecer-se que o espírito, em si mesmo, é o grande
enfermo. Esse conhecimento pode minimizar os efeitos perturbadores
através do reencontro com as causas da existência presente, que tiveram
origem no lar agressivo ou negligente, no grupo social perverso, nas
condutas extravagantes ou em processos enfermiços que atingiram a
organização física.
Em
todos os indivíduos encontram-se os conflitos inconscientes e os
mecanismos de defesa, diferenciando-se através de como são resolvidos.
O
paciente ciumento, em sua insegurança, não tem qualquer consideração
por si próprio, necessitando de ser conduzido à auto-estima, à superação
dos conflitos de inferioridade e de insegurança, tomando conhecimento
lúcido das infinitas possibilidades de equilíbrio e de afetividade que
lhe estão ao alcance.
A
libertação das idéias masoquistas que nele permanecem, da culpa
inconsciente que necessita de punição, bem direcionada pelo
psicoterapeuta, ensejar-lhe-á a compreensão de que todos erram, de que
todos devem assumir a consciência dos equívocos, mas a ninguém é concedido o direito de permanecer no muro das lamentações em torno de reais ou imaginárias aflições.
O amor faculta saúde emocional e bem-estar a todos.
Quando buscado com afã, torna-se neurótico e perturbador.
A
ação fraternal da solidariedade enseja uma visão diferente daquela na
qual o paciente encarcera-se, acreditando-se, apenas ele, como pessoa
que vive um tipo de incompletude.
A
ação de benemerência direcionada ao próximo conduz ao descobrimento de
quanto é saudável ajudar, facultando o entendimento dos dramas alheios e
encontrando solução para os próprios conflitos.
A
terapêutica da bondade ao lado da psicoterapia especializada constitui
elemento constritivo para a superação do ciúme, porque, nesse serviço, o
afeto se amplia, os horizontes alargam-se, os interesses deixam de ser
personalistas e a visão a respeito do mundo e da sociedade torna-se mais
complacente e menos rigorosa.
Do livro: CONFLITOS EXISTENCIAIS
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis
domingo, 9 de setembro de 2012
ESPÍRITO DA TREVA
Está em toda parte.
Surge inesperadamente e assume faces de surpresa que produz estados
d’alma afligentes, configurando pungentes conflitos que conduzem, não raro, a
nefandas conseqüências.
Às vezes, no lar, os problemas se avultam, na ordem moral, desconcertando
a paisagem doméstica; no trabalho, discussões inesperadas, por nonadas, tomam
aspectos de gravidade, que conduz os contendores a ódios virulentos e perniciosos;
nas relações, irrompem incompreensões urdidas nas teias da maledicência,
fragmentando velhas amizades que antes se firmavam em compromissos de lealdade
fraterna Inamovível; na rua e nas conduções gera inquietações que consomem e
lança pessoas infelizes no caminho, provocantes, capazes de atirar por coisas de
pequena monta, nos rebordos de abismos profundos, aqueles que defrontam...
É o espírito da treva. Está, sim, em toda parte.
Membro atuante do que constitui as “força do mal”, que por enquanto ainda
assolam a Terra, na atual conjuntura do planeta, irrompe inspirando e agindo, nos
múltiplos departamentos humanos, objetivando desagregar e infelicitar as criaturas,
no que se compraz.
Espírito estigmatizado pela agonia íntima que sofre, envenenado pelo ódio
em que se consome ou revoltado pelo tempo perdido, na vida passada, sintoniza com
as imperfeições morais e espirituais do homem, mantendo comércio pernicioso de
longo curso.
Está, também, às vezes, encarnado no círculo das afeições. Aqui é o esposo
rebelde, a genitora alucinada, a nubente corroída por ciúme injustificável, o filho
ingrato, o irmão venal, a filha viciada e ultrajante, a irmã desassisada; ali é o vizinho
irritante, o colega pusilânime, o chefe mesquinho, o amigo negligente, o servidor
cansativo, o companheiro hipócrita exigindo atitude de sumo equilíbrio, em convite
contínuo à serenidade e à perseverança nos bons propósitos.
Transmite a impressão de que não há lugar para o amor nem o bem, como
se a vida planetária fosse uma arbitrária punição e não sublime concessão do Amor
Divino, a benefício da nossa redenção.
* * *
Como quer que apareça o espírito das trevas, no teu caminho, enfrentao
simples de coração e limpo de consciência. Não debatas nem te irrites com ele.
87 – FLORAÇÕES EVANGÉLICAS (pelo Espírito J oanna de Ângelis)
Ante os doentes, o medicamento primeiro e mais eficaz é a compaixão que
se lhes dá, não levando em conta o que dizem ou fazem por considerar que estão
fora da razão e do discernimento, pela ausência da saúde.
Armate a todo instante com a prece e põe o capacete da piedade,
conduzindo a luz da misericórdia para clarificar o caminho e vencerás em qualquer
luta, permanecendo livre face a qualquer das suas ciladas.
E quando, enfraquecido na luta, o espírito da treva estiver a vencerte após
exasperarte danosamente, quase colimando por empurrarte
ao fosso da insensatez, lembrate
de Jesus e dize:
“Afastate de mim, espírito do mal” —, e avança sem parar na direção do dever sem olhar para trás.
*
“Depois vai e leva consigo mais sete espíritos pior es do que ele, Ali entr am e habitam”.
(Mateus, 12:45)
*
“O Espírito mau esper a que o outr o, a quem ele quer mal, esteja preso ao seu
cor po e, assim, menos livr e, par a mais facilmente o ator mentar, ferir nos seus
interesses, ou nas suas mais car as afeições”.
(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 10º — Item 6)
Livro: Florações Evangélicas
Divaldo -Joana de Angelis.
Os efeitos do álcool na sociedade e no Espírito imortal
Reformador • Abr i l 2009
ROBERTO CARLOS FONSECA
1. Introdução
O álcool, do árabe al-kuhl (essência) é uma das drogas mais antigas da Humanidade. Inicialmente
se acreditava que teria surgido em 6000 a.C., no Egito, onde foram encontradas ruínas de uma
fábrica de cerveja. Porém, recentemente, pesquisadores descobriram vestígios de uva apodrecida
em locais habitados por homens pré-históricos, a qual tinha em torno de 5% de teor alcoólico, demonstrando que o seu consumo é ancestral. No início, a utilização de bebidas alcoólicas pelas sociedades
estava muito ligada à prática religiosa, pois acreditava-se que elas facilitavam o contato com os deuses. Ainda hoje, de forma diferenciada, o álcool serve de símbolo para muitas religiões. Outro sentido para o uso de alcoólicos era a sua utilização tanto como dissipador de preocupações e dor quanto como elemento abortivo.
Com a Revolução Industrial, foram desenvolvidas bebidas destiladas como o uísque (usquebaugh –
água da vida), as quais possuem um teor extremamente alto, gerando inúmeros malefícios ao corpo humano.
Acompanhando a Revolução Industrial, as bebidas fermentadas também passaram a conter um
grau etílico maior, aumentando o número de dependentes em álcool.
O alcoolismo decorre do uso prolongado, geralmente entre 20 e 25 anos, de substâncias alcoólicas.Nesta
fase, o hábito de consumir a bebida já está relacionado ao ritmo de vida do indivíduo, sendo muito difícil
convencê-lo a parar de ingeri-la. .
2-Efeitos no cérebro
Acreditar que o álcool é somente um estimulante é um grande engano. Ele, num primeiro momento,
ao agir diretamente no lobo frontal do cérebro, desinibe o indivíduo, modificando sobremaneira
seu comportamento social, mas sua principal característica é provocar a depressão. Seus efeitos
podem ser observados em três fases:
Na primeira, o indivíduo, via de regra, perde seu senso moral, seus medos e inibições, passando
a se comportar conforme pendores
íntimos que estavam reprimidos por medo das Leis do Estado e pelos costumes vigentes no grupo
social em que se relaciona. Se tinha comportamento tímido, passa a se soltar, principalmente em
relação ao sexo oposto. Se era quieto, torna-se loquaz.
Na segunda, podem ocorrer falta de coordenação motora, descontrole dos reflexos, descontrole
emocional e agressividade. Isto explica a mudança brusca de comportamento, visualizada geralmente
quando ocorrem atos de violência após o consumo de bebidas alcoólicas. Muitos pais de
família, que fazem uso de alcoólicos, ao retornarem ao lar acabam por extravasar seus pendores de
violência na esposa e nos filhos.
A terceira é caracterizada pela depressão, condição em que o indivíduo reclama de tudo e de todos,
da vida, do salário, e normalmente extravasa suas angústias por meio de lágrimas. Ocorrem
também problemas digestivos como: vômitos, diarreias, dores de cabeça, sono, mal-estar geral, coma
etc. Esta fase é mais perigosa, pois a depressão alcoólica pode levar ao suicídio, principalmente
em alcoolistas que, ao retornarem à realidade, percebem que não conseguiram ficar sem a bebida.
Este sentimento de fracasso é agente impulsionador do comportamento suicida.
3-A dependência
Denomina-se alcoolismo a dependência à bebida alcoólica, caracterizada pelo consumo compulsivo
de álcool, com progressiva tolerância à intoxicação produzida pela droga e desenvolvimento de
sintomas de abstinência, quando o consumo é interrompido. Os sintomas mais comuns no caso de
uma crise de abstinência são sudorese, aceleração cardíaca, insônia, náuseas e vômitos. Num estado
mais avançado, ela se caracteriza como delirium tremens, causando confusão mental, alucinações
e convulsões.
Inicialmente, o alcoolista era discriminado, sendo tratado como um ser de personalidade fraca.
Mas, com o avanço da Ciência e dos tratamentos, chegou-se à conclusão de que o alcoolismo
é uma doença, potencialmente forte e destruidora do caráter do indivíduo, que faz de tudo para ter
satisfeita a sua vontade de beber: mente, rouba, trai, seduz.
O alcoolismo gera deterioração psicológica e física. O indivíduo, aos poucos, pela perda dos neurônios,
tem sua capacidade mental reduzida, descuida-se da sua apresentação, torna-se impontual e
tem a concentração nas atividades corriqueiras limitada.
Para esta doença não há cura, o que existe é um tratamento ininterrupto, a fim de que jamais ocorra
novamente o consumo, sob risco de retornar todo o prazer em sorver os alcoólicos, colocando
a perder todo o tratamento já realizado.
4-O álcool e a sociedade
Impulsionado pelos costumes sociais, pela tradição das festas
e comemorações múltiplas, o homem não se dá conta de que o álcool é um dos maiores males que
existem na face da Terra. É agente impulsionador da violência, possui inúmeras doenças atreladas ao
seu uso abusivo, e está entranhado em quase todas as ocasiões em que um grupo humano se reúne, como
se fosse impossível conversar, trocar ideias, tomar decisões na vida particular ou em sociedade, sem
estar com um copo na mão.
Aliado ao baixo custo de produção, tornando-o uma droga acessível a qualquer grupo social, e às políticas de governo pouco eficazes no combate ao seu consumo indiscriminado, ele se torna um verdadeiro destruidor de vidas, de carreiras e da sociedade.
5. Considerações
Se o indivíduo bebe uma vez por semana, é um bebedor social; se de três a quatro vezes, é um
bebedor excessivo; mas se bebe todos os dias, é considerado bebedor dependente.Nem todo bebedor
social vai ser um bebedor dependente, porém todo dependente, um dia, já foi bebedor social. Na
fase da dependência, ele dificilmente sairá sem ajuda; é preciso solicitar auxílio a parentes, amigos
e especialistas.
A maior dificuldade de se combater o uso abusivo de alcoólicos está em ser o álcool uma droga
socialmente aceita. A maioria das pessoas tem o seu primeiro contat com o álcool dentro do próprio
lar.
6. O álcool e o Espírito imortal
Joanna de Ângelis nos alerta que o uso de alcoólicos reflete o declínio dos valores espirituais da
sociedade, sendo aceito como hábito social. Enfatiza que a viciação alcoólica inicia-se pelo aperitivo
inocente, repete-se através do hábito social, impõe-se aos poucos como necessidade e converte-se em
dominação absoluta pela dependência.
Alerta também que a desencarnação se dá através do suicídio indireto, graças à sobrecarga destrutiva que o dependente de álcool depõe sobre o corpo físico.1
Os efeitos do consumo desta substância transcendem os umbrais da morte, vão além dos danos causados
ao corpo físico, instrumento de trabalho da alma reencarnada, que o devolve à terra após o desenlace, a
morte. Esta substância deixa inúmeras marcas no perispírito e na mente do dependente alcoólico, que
se refletirão na próxima encarnação.
Da análise do texto de Manoel P. de Miranda no livro Nas Fronteiras da Loucura, psicografia de
Divaldo P. Franco, podemos concluir que a intoxicação alcoólica traz os seguintes prejuízos a quem
dela se torna dependente:
1. Libera toxinas que impregnam o perispírito;
2. Introduz impurezas amortecendo as vibrações;
3. Entorpecimento psíquico;
4. Insensibilidade ao tratamento espiritual;
5. A dependência prossegue depois da morte;
6. As lesões do corpo físico refletem-se no corpo espiritual;
7. O perispírito imprime as lesões nas futuras organizações fisiológicas;
1FRANCO, Divaldo P. Após a tempestade.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 8. ed. Salvador
(BA): LEAL, 1985. Cap. 9, Viciação
alcoólica, p. 49.
ROBERTO CARLOS FONSECA
1. Introdução
O álcool, do árabe al-kuhl (essência) é uma das drogas mais antigas da Humanidade. Inicialmente
se acreditava que teria surgido em 6000 a.C., no Egito, onde foram encontradas ruínas de uma
fábrica de cerveja. Porém, recentemente, pesquisadores descobriram vestígios de uva apodrecida
em locais habitados por homens pré-históricos, a qual tinha em torno de 5% de teor alcoólico, demonstrando que o seu consumo é ancestral. No início, a utilização de bebidas alcoólicas pelas sociedades
estava muito ligada à prática religiosa, pois acreditava-se que elas facilitavam o contato com os deuses. Ainda hoje, de forma diferenciada, o álcool serve de símbolo para muitas religiões. Outro sentido para o uso de alcoólicos era a sua utilização tanto como dissipador de preocupações e dor quanto como elemento abortivo.
Com a Revolução Industrial, foram desenvolvidas bebidas destiladas como o uísque (usquebaugh –
água da vida), as quais possuem um teor extremamente alto, gerando inúmeros malefícios ao corpo humano.
Acompanhando a Revolução Industrial, as bebidas fermentadas também passaram a conter um
grau etílico maior, aumentando o número de dependentes em álcool.
O alcoolismo decorre do uso prolongado, geralmente entre 20 e 25 anos, de substâncias alcoólicas.Nesta
fase, o hábito de consumir a bebida já está relacionado ao ritmo de vida do indivíduo, sendo muito difícil
convencê-lo a parar de ingeri-la. .
2-Efeitos no cérebro
Acreditar que o álcool é somente um estimulante é um grande engano. Ele, num primeiro momento,
ao agir diretamente no lobo frontal do cérebro, desinibe o indivíduo, modificando sobremaneira
seu comportamento social, mas sua principal característica é provocar a depressão. Seus efeitos
podem ser observados em três fases:
Na primeira, o indivíduo, via de regra, perde seu senso moral, seus medos e inibições, passando
a se comportar conforme pendores
íntimos que estavam reprimidos por medo das Leis do Estado e pelos costumes vigentes no grupo
social em que se relaciona. Se tinha comportamento tímido, passa a se soltar, principalmente em
relação ao sexo oposto. Se era quieto, torna-se loquaz.
Na segunda, podem ocorrer falta de coordenação motora, descontrole dos reflexos, descontrole
emocional e agressividade. Isto explica a mudança brusca de comportamento, visualizada geralmente
quando ocorrem atos de violência após o consumo de bebidas alcoólicas. Muitos pais de
família, que fazem uso de alcoólicos, ao retornarem ao lar acabam por extravasar seus pendores de
violência na esposa e nos filhos.
A terceira é caracterizada pela depressão, condição em que o indivíduo reclama de tudo e de todos,
da vida, do salário, e normalmente extravasa suas angústias por meio de lágrimas. Ocorrem
também problemas digestivos como: vômitos, diarreias, dores de cabeça, sono, mal-estar geral, coma
etc. Esta fase é mais perigosa, pois a depressão alcoólica pode levar ao suicídio, principalmente
em alcoolistas que, ao retornarem à realidade, percebem que não conseguiram ficar sem a bebida.
Este sentimento de fracasso é agente impulsionador do comportamento suicida.
3-A dependência
Denomina-se alcoolismo a dependência à bebida alcoólica, caracterizada pelo consumo compulsivo
de álcool, com progressiva tolerância à intoxicação produzida pela droga e desenvolvimento de
sintomas de abstinência, quando o consumo é interrompido. Os sintomas mais comuns no caso de
uma crise de abstinência são sudorese, aceleração cardíaca, insônia, náuseas e vômitos. Num estado
mais avançado, ela se caracteriza como delirium tremens, causando confusão mental, alucinações
e convulsões.
Inicialmente, o alcoolista era discriminado, sendo tratado como um ser de personalidade fraca.
Mas, com o avanço da Ciência e dos tratamentos, chegou-se à conclusão de que o alcoolismo
é uma doença, potencialmente forte e destruidora do caráter do indivíduo, que faz de tudo para ter
satisfeita a sua vontade de beber: mente, rouba, trai, seduz.
O alcoolismo gera deterioração psicológica e física. O indivíduo, aos poucos, pela perda dos neurônios,
tem sua capacidade mental reduzida, descuida-se da sua apresentação, torna-se impontual e
tem a concentração nas atividades corriqueiras limitada.
Para esta doença não há cura, o que existe é um tratamento ininterrupto, a fim de que jamais ocorra
novamente o consumo, sob risco de retornar todo o prazer em sorver os alcoólicos, colocando
a perder todo o tratamento já realizado.
4-O álcool e a sociedade
Impulsionado pelos costumes sociais, pela tradição das festas
e comemorações múltiplas, o homem não se dá conta de que o álcool é um dos maiores males que
existem na face da Terra. É agente impulsionador da violência, possui inúmeras doenças atreladas ao
seu uso abusivo, e está entranhado em quase todas as ocasiões em que um grupo humano se reúne, como
se fosse impossível conversar, trocar ideias, tomar decisões na vida particular ou em sociedade, sem
estar com um copo na mão.
Aliado ao baixo custo de produção, tornando-o uma droga acessível a qualquer grupo social, e às políticas de governo pouco eficazes no combate ao seu consumo indiscriminado, ele se torna um verdadeiro destruidor de vidas, de carreiras e da sociedade.
5. Considerações
Se o indivíduo bebe uma vez por semana, é um bebedor social; se de três a quatro vezes, é um
bebedor excessivo; mas se bebe todos os dias, é considerado bebedor dependente.Nem todo bebedor
social vai ser um bebedor dependente, porém todo dependente, um dia, já foi bebedor social. Na
fase da dependência, ele dificilmente sairá sem ajuda; é preciso solicitar auxílio a parentes, amigos
e especialistas.
A maior dificuldade de se combater o uso abusivo de alcoólicos está em ser o álcool uma droga
socialmente aceita. A maioria das pessoas tem o seu primeiro contat com o álcool dentro do próprio
lar.
6. O álcool e o Espírito imortal
Joanna de Ângelis nos alerta que o uso de alcoólicos reflete o declínio dos valores espirituais da
sociedade, sendo aceito como hábito social. Enfatiza que a viciação alcoólica inicia-se pelo aperitivo
inocente, repete-se através do hábito social, impõe-se aos poucos como necessidade e converte-se em
dominação absoluta pela dependência.
Alerta também que a desencarnação se dá através do suicídio indireto, graças à sobrecarga destrutiva que o dependente de álcool depõe sobre o corpo físico.1
Os efeitos do consumo desta substância transcendem os umbrais da morte, vão além dos danos causados
ao corpo físico, instrumento de trabalho da alma reencarnada, que o devolve à terra após o desenlace, a
morte. Esta substância deixa inúmeras marcas no perispírito e na mente do dependente alcoólico, que
se refletirão na próxima encarnação.
Da análise do texto de Manoel P. de Miranda no livro Nas Fronteiras da Loucura, psicografia de
Divaldo P. Franco, podemos concluir que a intoxicação alcoólica traz os seguintes prejuízos a quem
dela se torna dependente:
1. Libera toxinas que impregnam o perispírito;
2. Introduz impurezas amortecendo as vibrações;
3. Entorpecimento psíquico;
4. Insensibilidade ao tratamento espiritual;
5. A dependência prossegue depois da morte;
6. As lesões do corpo físico refletem-se no corpo espiritual;
7. O perispírito imprime as lesões nas futuras organizações fisiológicas;
1FRANCO, Divaldo P. Após a tempestade.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 8. ed. Salvador
(BA): LEAL, 1985. Cap. 9, Viciação
alcoólica, p. 49.
sábado, 8 de setembro de 2012
Desobsessão Coletiva
SÉRGIO THIESEN-Revista o Reformador Dezembro de 1999
“Qual é o teu nome?” — indaga Jesus. Responde--lhe: “O meu nome é
Legião, porque somos muitos.” E lhe imploravam com insistência que não os
mandasse para fora daquela região (Gerasa). (Marcos, 5:9-10).
Obsessão é o maior flagelo da Humanidade. Os vínculos dolorosos
estabelecidos na Eternidade entre as almas que vivem no Planeta surgiram e se
perpetuam há milênios, aprisionando-as entre si e caracterizando a massa de
Espíritos que aqui reside como primitiva. Com raízes no egoísmo desenfreado,
vivemos ainda imersos em sombras que atuam tanto nos indivíduos como nas
coletividades, instituições, famílias, cidades, povos, obstaculizando os anseios
incipientes de redenção e libertação.
Na Codificação, Kardec estuda a obsessão em “O Livro dos Médiuns”, no
capítulo XXIII, enfocando aqueles casos em que os médiuns eram obsidiados e
como se devia fazer para evitá-la ou combatê-la, fossem casos simples, de
fascinação ou subjugação.
Em obras complementares, André Luiz estuda o assunto com detalhes,
publicando até mesmo uma obra específica, de título “Desobsessão”, em 1946.
Por todo o Brasil, nos Centros Espíritas, vão surgindo reuniões mediúnicas
voltadas para o seu tratamento, caracterizando-se pelo diálogo fraterno e o
esclarecimento dos obsessores trazidos pelos mentores espirituais, que se
manifestam através da psicofonia. Hermínio C. Miranda em “Diálogo com as
Sombras”, de 1979, aprofunda o tema valorizando ainda mais a doutrinação e o
atendimento individualizado.
Nas obras de André Luiz, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier,
bem como nas de autores espirituais como Manoel Philomeno de Miranda, há
referência às manifestações de grupos de Espíritos vinculados a certos casos por
eles narrados.
Durante sucessivos anos de experiência em reuniões de desobsessão,
notamos, em muitos casos, a presença de grupos maiores ou menores de
Espíritos que eram identificados pelo autor e por médiuns videntes como sendo
os responsáveis pela influência nociva sobre os doentes atendidos.
Em todos esses casos havia ou não a manifestação pela psicofonia de
uma das entidades que fazia parte do grupo e do processo obsessivo. A partir
dos primeiros casos fomos desenvolvendo algumas técnicas para atender não
apenas ao Espírito comunicante (quando este se manifestava, “representando”
os demais) mas a todo o grupo coletivamente. Estas foram sendo testadas e na
medida que podiam ser repetidas em situações semelhantes com resultados
igualmente positivos, foram sendo incorporadas como recursos de tratamento.
Passamos ao estudo de alguns casos ou situações que exemplificam a
necessidade de se atentar para o coletivo, multiplicando os benefícios do atendimento.
Muitas vezes comparece ou é trazida entidade que desencarnou
violentamente como vítima de guerra. São Espíritos que, passado um tempo
maior ou menor desde o conflito, por vezes séculos, se apresentam como
mutilados, sentindo dores físicas intensas, em várias partes do corpo, com fome
e frio, muitas vezes desconhecendo que já desencarnaram. Através da oração,
do diálogo fraterno e consolador e da transferência de recursos fluídicos para ele,
apresenta profunda recuperação de seus males físicos e morais. Por ocasião de
seu atendimento, os médiuns percebem o cenário da última batalha e a presença
de inúmeros Espíritos dispersos pelo chão, “agonizantes”, andrajosos, com
uniformes rotos, esquálidos, amontoados entre gritos e gemidos, armas
espalhadas... Este quadro é cheio de vida, independentemente de quando tenha
sido o confronto e aqueles que ali permaneceram lá se encontram desde então.
Este contexto se apresenta quando iniciamos o atendimento para uma pessoa
encarnada, doente, com as mais variadas patologias, físicas ou mentais,
incluindo a depressão, síndrome do pânico ou a esquizofrenia. Outras vezes este
contexto é aberto pela espiritualidade mesmo sem estarmos atendendo a algum
encarnado identificado no início. Quase sempre o encarnado foi um dos
agressores e responsáveis por tudo aquilo que se apresenta no cenário do
conflito e é quando o contexto todo é tratado, com a recuperação e
encaminhamento de todas as vítimas é que ocorre, algum tempo depois sua
melhora clínica, independente do tratamento médico concomitante. Outras vezes
o paciente encarnado é uma das vítimas e, apesar de mergulhado em nova
existência corporal, algo de si, através de vínculos sutis, em fenomenologia de
ressonância, o mantém ainda atrelado àquela experiência dolorosa. E com
repercussões negativas em si próprio, contribuindo para ou mesmo gerando sua
doença atual. Só com a abordagem ampla e coletiva em que todos são
beneficiados, recuperados e conduzidos para hospitais e colônias espirituais é
que se dá a reversão moral de todo o drama e a libertação da vítima bem como
de todos os envolvidos. A isto se segue, comumente, significativa melhora
clínica. Todo o desenrolar das diversas etapas de tratamento é monitorado pelos
médiuns videntes. Situações análogas têm sido geradas por guerras, revoluções,
conflitos armados em geral e apesar do tempo que delas tenha decorrido, suas
conseqüências ainda se arrastam até que tudo efetivamente seja tratado e se
harmonize. São verdadeiros bolsões de Espíritos, que sem energia externa
benéfica e por ignorância quanto aos meios para sua libertação detêm-se
estagnados, sofrendo e fazendo sofrer, consciente ou inconscientemente, por
ação direta ou por fenômenos ressonantes psíquicos.
Alguns dos casos tratados foram de guerras ou batalhas conhecidas da
História, mas a maioria situava--se sob o véu da obscuridade. Uma de que me
recordo foi na região de Hiroshima, onde restavam milhares de Espíritos
vitimados pela radiação ionizante no final da Segunda Grande Guerra. Outra
recente reunião possibilitou o atendimento às vítimas de conflitos étnicos entre
minorias da África e no Kosovo. Levas de Espíritos são resgatadas e
encaminhadas aos hospitais da espiritualidade.
Outra situação é a dos Espíritos enfermos que desencarnaram por
enfermidades diversas, mais ou menos longas, que são trazidas à psicofonia,
manifestando suas dores, limitações funcionais e com a impressão de estarem
ainda no leito de hospital, geralmente em enfermarias, onde permaneceram por
muito tempo até serem resgatados. Espontaneamente ou questionados por nós
referem-se a inúmeros outros doentes que vivem em situações semelhantes no
mesmo ambiente hospitalar. Uma vez confirmada esta realidade pelos próprios
médiuns em tarefa, após o atendimento do caso inicial, dedicamos a etapa
seguinte aos demais e com as técnicas e recursos pertinentes, os benefícios lhes
são dirigidos, alcançando a todos, modificando suas condições perispirituais no
próprio ambiente em que se demoravam, sendo, após, levados para os núcleos
de assistência na espiritualidade. Já houve casos em que o mentor propunha o
atendimento a determinados hospitais de nossa cidade para o encaminhamento
dos Espíritos aí retidos. Tivemos oportunidade de atender processos
semelhantes, mas de enfermos vitimados por epidemias como a peste bubônica
na Europa, há vários séculos ou por suicídio coletivo de tribo indígena na
Amazônia em 1991. A distância não impede que possamos atendê-los, bem
como a defasagem de tempo entre o ocorrido e a data dos atendimentos.
Por vezes, são trazidas vítimas de acidentes de avião, trens, terremotos,
enchentes, incêndios, furacões. Tenham sido recentes ou esquecidos nos
registros humanos, permanecem juntas e em profundo sofrimento, necessitando
de energia externa para serem resgatados. Quando qualquer deste tipo de vítima
é trazido procuramos dedicar uma etapa seguinte na busca de grupos de
entidades com semelhante padecimento vinculados entre si e ao que foi trazido
inicialmente. Busca tratamento ainda na região onde se deu a catástrofe e
posterior encaminhamento.
Uma última situação comum que gostaríamos de lembrar é a dos Espíritos
aprisionados em regiões umbralinas ou trevosas por magos, gênios do mal,
“dragões” e outras criaturas maléficas que, em suas bases edificadas, mantêmse
por séculos dominando e hostilizando aqueles mais enfraquecidos ou
doentes. São vistas em masmorras, cavernas, ambientes infectos, em meio a
roedores, morcegos, etc. Nesse caso, o coletivo se prende tanto às numerosas
hostes dos obsessores hierarquicamente organizados em verdadeiros impérios
do mal, como às de suas vítimas desencarnadas, sem falarmos do que atuam
sobre pessoas e instituições na crosta da Terra. A hierarquia das trevas, também
na nossa experiência é algo impressionante e foi objeto de estudo por parte de
Áureo no livro “Universo e Vida”, psicografia de Hernani T. Sant’Anna (edição da
FEB). Para estas questões existem recursos tanto para resgatar destas prisões
coletivas aqueles que lá são mantidos, como para neutralizar a ação de seus
algozes. Quando um de seus líderes é encaminhado, um número apreciável de
vítimas, dos dois lados da vida, é liberado concomitantemente. Quanto maior seu
poderio ou mais maléficos eles são, maior o benefício e o número de criaturas
que se libertam quando de sua capitulação e afastamento definitivo, em relação
aos que se lhes estavam subjugados. Chama-nos a atenção a quantidade, o
conjunto de Espíritos ligados a cada caso, tanto no rol de seus asseclas como
de suas vitimas encarnadas e desencarnadas. À guisa de exemplo, lembro-me
de que, recentemente, em uma de nossas reuniões, compareceu pela psicofonia
uma freira desejando falar-nos. Contava que ouvira dizer que poderíamos ajudála
e expôs seu problema. Havia um grupo de crianças sob sua responsabilidade,
mas que se detinha em região inferior sob influência de certos Espíritos trevosos.
Sem entrarmos no mérito causal e aplicando recursos específicos, pudemos
constatar a liberação e migração desse grupo de entidades na direção de um
jardim, em torno de um hospital na espiritualidade em colônia próxima da crosta.
A irmã acompanhou todo o atendimento até que a última criança lá chegasse e,
emocionada, agradeceu. A edificação das trevas foi vista ruir ao impacto das
vibrações de altíssima freqüência dirigidas para lá.
Como tratar as situações coletivas? Na medida que o coordenador passa
a verificar atentamente, diante de cada caso que é trazido, a presença de outros
Espíritos, como nos exemplos citados, seja por sua sensibilidade, seja pela dos
médiuns videntes do grupo, ele deve predispor-se a expandir o tratamento aos
demais, sem deixar de cuidar daquele que, escolhido pelo Mundo Maior,
exatamente propiciará que todos se beneficiem. A freqüência vibratória do
comunicante, seja um enfermo, seja um prisioneiro numa base ou edificação das
sombras, é um registro de identidade que ele irradia e que possui vínculos
mento-fluido-magnéticos com todos aqueles que viveram (e ainda vivem) tal
drama, tanto vítimas quanto eventuais causadores. Após a constatação e o
diálogo iniciais, o coordenador deve projetar energia mental, consciente do que
se passa com o grupo em questão, de tal modo que suas reais necessidades
espirituais sejam atendidas, de forma a plasmar, por exemplo, a recuperação,
integridade e saúde de seus perispíritos ou sua libertação dos liames que os
mantinham cativos. Após esta etapa fundamental faz-se necessária a condução
de todo o grupo para as regiões astralinas, onde estão os hospitais e zonas de
triagem para que lá o tratamento tenha continuidade e se conclua, sob a égide
dos benfeitores do Alto. A condução através de energia mental e vital emitida
pelo doutrinador é acompanhada pelos médiuns até que se complete,
certificando-se de que todos foram beneficiados e que efetivamente chegaram
até lá. Cada grupo de trabalho conta com a cobertura necessária destes núcleos
de assistência e guardam relação “geográfica” com sua localização na Terra.
Não se preterem quaisquer dos cuidados atinentes ao trabalho habitual de
desobsessão, como o preparo dos médiuns, do coordenador, a estruturação do
grupo, o diálogo fraterno, a prece, a fluidoterapia... A energia vital do grupo, a
coesão e solidez da corrente e o monitoramento pela vidência são essenciais.
Alguém poderia questionar por que não se deixar para a Espiritualidade Superior
realizar estas coisas no mundo espiritual. Pelas mesmas razões que não
esperamos que eles façam e resolvam no mundo espiritual os atendimentos
individuais, trazendo-os através da psicofonia.
Lembramos ainda que esta abrangência que a atividade de desobsessão
pode alcançar surgiu da experiência no trato dos casos individuais e foram
acontecendo naturalmente na medida que notávamos o conjunto de entidades
vinculadas a cada caso e nos propúnhamos a beneficiá-las.
Queremos ressaltar que: 1) Processos obsessivos envolvendo grande
número de vítimas ou algozes são comum. 2) As situações pendentes,
acumuladas na esteira do tempo, abrangendo questões morais e cármicas,
vinculando os seres entre si, são graves, freqüentes e de enorme capacidade
geradora de enfermidades e psicopatias humanas. 3) São, por isso,
incomparavelmente maiores os benefícios advindos do tratamento coletivo. 4) Os
recursos fundamentais para se estender o atendimento para grupos de Espíritos
são os mesmos dos trabalhos bem orientados de desobsessão, acrescidos de
alguns requisitos e condições. 5) Os recursos originados e trazidos pela
Espiritualidade para esta expansão quali-quantitativa vão sendo acrescidos na
medida que o grupo funcione com esta proposição. 6) É patente o interesse do
Mundo Maior no sentido de que novos grupos se preparem para estes
cometimentos, auxiliando na mais efetiva reversão de tão doloroso quadro moral
de nosso orbe. .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. SANT’ANNA, Hernani T. Pelo Espírito Áureo, ed. FEB, 1978.
2. MIRANDA, Hermínio C. Diálogo com as Sombras, ed. FEB, 1976.
3. AZEVEDO, José Lacerda. Espírito e Matéria. Novos Horizontes para a Medicina, ed.
Pallotti, 1988.
4. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, ed. FEB, 1993.
5. XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito André Luiz, ed. FEB 1946.
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