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sexta-feira, 11 de julho de 2014

AS QUATRO MARIAS

"Disse então Maria: A minha alma engrandece o Senhor." (Lucas, 1 :46)
Os Evangelbos nos dão conta da existência de quatro personalidades com o nome de Maria, todas elas desempenhando tarefas de maior ou menor envergadura, no Messiado de Jesus Cristo.
Maria de Nazaré é a que desenvolveu tarefa de maior saliência, pois, foi o Espírito escolhido por Deus para servir de mãe carnal de Jesus Cristo. Era uma mulher de condições humildes e extremamente dedicada. Serviu de medianeira para que o Espírito sublime de Gabriel revelasse ao mundo o advendo do tão esperado Messias. Maria nasceu na cidade de Nazaré, na Galiléia.
Quando ela, em companhia do esposo, levou o menino ao Templo, para que nele se cumprisse segundo as tradições, ou seja, para ser submetido ao ato de circunscisão, ali surgiu o médium Simeão que dirigindo-se a Maria, lhe disse: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada transpassará também a sua própria alma, para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
Maria de Nazaré assistiu, angustiada, à crucificação do seu fiilho, e, segundo a tradição, viveu os restos dos seus dias em companhia do apóstolo João, em Éfeso.
Maria de Betânia era irmã de Marta e de Lázaro. Seu nome era oriundo da sua cidade natal, a aldeia de Betânia. Jesus costumava hospedar-se em sua casa todas as vezes que ia àquela aldeia. Numa dessas visitas à casa de Lázaro, quando o Mestre confabulava com alguns dos presentes, Maria assentou-se a seus pés e se preocupou em ouvir suas palavras. Marta, um tanto irrequieta e preocupada com os afazeres da casa, indagou do Senhor: Mestre, não te parece injusto que Maria deveria vir ajúdar-me? Ao que ele respondeu prontamente:
-Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas. Mas, uma só é necessária, e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será jamais tirada.
Estando uma vez em Betânia, na casa de Simão, o leproso, aproximou-se de Jesus a meiga Maria de Betânia, portando um vaso de alabastro, com ungüento de grande valor e derramou-o sobre a sua cabeça, quando ele estava assentado à mesa. Houve então um comentário por parte de um dos apóstolos: Por que este desperdício? Este ungúento poderia ter sido vendido por grande preço, dando-se o dinheiro aos pobres! Ouvindo esse comentário, o Mestre sentenciou: Por que afligis esta mulher? Pois ela praticou uma boa ação para comigo. Porquanto tendes sempre convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre, acrescentando, logo a seguir: Em verdade vos digo que onde quer que este Evangelho for pregado, em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua.
Maria Madalena era uma mulher formosa, que vivia transviada nos caminhos da vida. Sua cidade de origem era Magdala.
Era dotada de apreciável beleza física e vestia-se ricamente.
Defrontando-se com ela, Jesus expeliu sete Espíritos obsessores que a atormentavam. Dali por diante, Maria passou a ser uma das suas mais assíduas assessoras, seguindo-o, sempre que possível, em suas peregrinações, deixando para trás toda a sua vida desregrada. A sua reforma íntima foi tão completa que, após a crucificação, a primeira pessoa para quem o Espírito de Jesus Cristo apareceu foi para Maria Madalena, a fim de demonstrar toda a sua admiração pelas lutas íntimas que ela travou, pois mais do que ninguém ela cometera contra si mesma tantas arbitrariedades, sobrepujando vícios difíceis de serem vencidos. Foi a mulher que aceitou em toda a sua plenitude a recomendação do Mestre: Quem tomar do arado, não deve mais olhar para trás.
Maria de Cleofas, era prima-irmã de Maria de Nazaré, mãe de Jesus. Era desposada com Alfeu ou Klopas, de onde origiou o nome de Maria de Cleofas. Foi mãe dos três apóstolos: Tiago Menor, Simão Cananita e Judas Tadeu. Segundo o testemunho dos evangelistas João e Marcos, ela esteve presente, juntamente com Maria de Nazaré e Maria de Madalena, por ocasião da crucificação de Jesus, no cimo do Calvário, participando da dor imensa que assolava os corações dos amigos do Meigo Nazareno.
Paulo A. Godoy

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