"E
Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás
longe do Reino de Deus." (Marcos, 12:34)
Após
ter tido uma disputa com alguns saduceus sobre a ressurreição,
aproximou-se de Jesus um escriba e lhe fez a seguinte pergunta: "Qual é
o primeiro de todos os mandamentos?'
O Mestre, então, lhe respondeu: o primeiro de todos os mandamentos é: "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor."
"Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças: este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que estes."
O escriba, tomando a palavra, lhe disse: "Muito bem, Mestre, e como verdade disseste que há um só Deus, que não há outros, além dele. E amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo com a si mesmo é mais do que todos os holocaustos, todos os sacrifícios."
E Jesus, vendo que ele havia respondido sabiamente, disse-lhe: "Não estás longe do Reino de Deus."
O evangelista Mateus, discorrendo sobre o mesmo ensinamento (22:34-40), afirma que o Mestre corroborou, ainda mais, enfaticamente, o ensino supra, quando asseverou: "Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." O que implica em afirmar que todas as leis estabelecidas anteriormente e todas as prescrições emanadas dos antigos profetas giravam em torno destes dois mandamentos principais: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo."
A Humanidade já foi presenteada com três Revelações básicas: a primeira personificada em Moisés, que se constituiu no princípio sobre o qual se assentaria, mais tarde, a segunda. A segunda, trazida por Jesus Cristo, consagrou toda a parte divina e moral da primeira, derrogando tudo o que tinha caráter transitório, que á havia sido superado no tempo e no espaço, evidenciando, em síntese, que nenhuma instituição religiosa poderia prevalecer, se não estivesse alicerçada sobre as leis do amor.
O Mestre, então, lhe respondeu: o primeiro de todos os mandamentos é: "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor."
"Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças: este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que estes."
O escriba, tomando a palavra, lhe disse: "Muito bem, Mestre, e como verdade disseste que há um só Deus, que não há outros, além dele. E amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo com a si mesmo é mais do que todos os holocaustos, todos os sacrifícios."
E Jesus, vendo que ele havia respondido sabiamente, disse-lhe: "Não estás longe do Reino de Deus."
O evangelista Mateus, discorrendo sobre o mesmo ensinamento (22:34-40), afirma que o Mestre corroborou, ainda mais, enfaticamente, o ensino supra, quando asseverou: "Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." O que implica em afirmar que todas as leis estabelecidas anteriormente e todas as prescrições emanadas dos antigos profetas giravam em torno destes dois mandamentos principais: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo."
A Humanidade já foi presenteada com três Revelações básicas: a primeira personificada em Moisés, que se constituiu no princípio sobre o qual se assentaria, mais tarde, a segunda. A segunda, trazida por Jesus Cristo, consagrou toda a parte divina e moral da primeira, derrogando tudo o que tinha caráter transitório, que á havia sido superado no tempo e no espaço, evidenciando, em síntese, que nenhuma instituição religiosa poderia prevalecer, se não estivesse alicerçada sobre as leis do amor.
A terceira, cumprida com o advento da Doutrina Espírita, consubstancia
todos os ensinamentos de Jesus, em cuja base granítica se assentou, com
o objetivo de conduzir a Humanidade a seus nobilitantes objetivos, através
do aprimoramento moral, da reforma intima e da assimilação e vivência
dos postulados evangélicos, que gravitam em torno da aplicação
das leis do amor, sem nenhuma limitação.
"Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", eis a súmula de tudo o que constitui a preocupação máxima dos antigos profetas, que Jesus Cristo deixou bem caracterizada nas páginas dos Evangelhos, sendo, atualmente, uma das normas fundamentais incorporadas à Doutrina Espírita.
O escriba em apreço, conflitando com o modo de pensar da maioria dos doutores da lei de sua época, foi bastante categórico: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo vale mais que todos os holocaustos, todos os sacrifícios."
Aqui é conveniente analisar estas últimas palavras: "vale mais que todos os holocaustos, todos os sacrifícios". E evidente que o escriba não se referia ao sacrifício praticado, com desprendimento, em favor do próximo, o qual é altamente meritório aos olhos de Deus. Ele se referia aos sanguinolentos sacrifícios de animais e mesmo de criaturas humanas, como eram comumente praticados naquela época, e em tempos ainda mais remotos.
Jesus, vendo nele um homem de mente arejada, livre dos entraves, dos preconceitos e da observância de vãs tradições, sentenciou-lhe: "Não estás longe do Reino de Deus."
A Doutrina Espírita consagra o princípio de que os atos exteriores, nos quais os corações não tomam parte, são nulos em si mesmos, que somente o ato bom e generoso, praticado com desprendimento e fundamentado na caridade em sua mais sublime expressão, pode aureolar uma religião e fazer com que ela realmente oriente os seus prosélitos, na senda verdadeira da auto-reforma, assimilando as normas sadias da prática do amor e, desta forma, se encaminhando para Deus.
Qual o método mais eficiente para se aquilatar, quando se está perto ou longe do Reino de Deus? Tudo indica que o simples fato de portar um rótulo religioso não é o bastante. Crer em Deus, ou depositar fé em seu poder, também não é indicação segura de se estar aproximando dele.
Se uma pessoa praticar a caridade com desprendimento e desinteresse, amando o seu próximo como a si mesma, perdoando aos seus inimigos, fazendo tudo isso espontaneamente, como um impulso íntimo partido do fundo de seu coração, poderá ter a certeza de que se está aproximando cada vez mais do Criador.
Ao tempo de Moisés, o povo acreditava que determinada observância de formalidades religiosas mantinha aplacada a "fúria" de Jeová. Quando Jesus esteve entre nós, ainda se defrontou com resquícios dessas crenças, e os homens ainda mantinham apego a numerosas tradições inócuas, muito pouco fazendo em favor do seu aprimoramento moral e espiritual.
O Espiritismo recomenda que não se deve dar nenhum apreço aos meros formalismos exteriores, que sempre se constituíram no apanágio daqueles que preferem uma religião fácil, capaz de conduzi-los ao Céu com o dispêndio de pouco esforço e sem os pesados encargos oriundos de uma vida bem vivida, duma vivência nos moldes balizados nos Evangelhos de Jesus Cristo, cumprindo assim, com fidelidade a vontade de Deus.
"Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", eis a súmula de tudo o que constitui a preocupação máxima dos antigos profetas, que Jesus Cristo deixou bem caracterizada nas páginas dos Evangelhos, sendo, atualmente, uma das normas fundamentais incorporadas à Doutrina Espírita.
O escriba em apreço, conflitando com o modo de pensar da maioria dos doutores da lei de sua época, foi bastante categórico: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo vale mais que todos os holocaustos, todos os sacrifícios."
Aqui é conveniente analisar estas últimas palavras: "vale mais que todos os holocaustos, todos os sacrifícios". E evidente que o escriba não se referia ao sacrifício praticado, com desprendimento, em favor do próximo, o qual é altamente meritório aos olhos de Deus. Ele se referia aos sanguinolentos sacrifícios de animais e mesmo de criaturas humanas, como eram comumente praticados naquela época, e em tempos ainda mais remotos.
Jesus, vendo nele um homem de mente arejada, livre dos entraves, dos preconceitos e da observância de vãs tradições, sentenciou-lhe: "Não estás longe do Reino de Deus."
A Doutrina Espírita consagra o princípio de que os atos exteriores, nos quais os corações não tomam parte, são nulos em si mesmos, que somente o ato bom e generoso, praticado com desprendimento e fundamentado na caridade em sua mais sublime expressão, pode aureolar uma religião e fazer com que ela realmente oriente os seus prosélitos, na senda verdadeira da auto-reforma, assimilando as normas sadias da prática do amor e, desta forma, se encaminhando para Deus.
Qual o método mais eficiente para se aquilatar, quando se está perto ou longe do Reino de Deus? Tudo indica que o simples fato de portar um rótulo religioso não é o bastante. Crer em Deus, ou depositar fé em seu poder, também não é indicação segura de se estar aproximando dele.
Se uma pessoa praticar a caridade com desprendimento e desinteresse, amando o seu próximo como a si mesma, perdoando aos seus inimigos, fazendo tudo isso espontaneamente, como um impulso íntimo partido do fundo de seu coração, poderá ter a certeza de que se está aproximando cada vez mais do Criador.
Ao tempo de Moisés, o povo acreditava que determinada observância de formalidades religiosas mantinha aplacada a "fúria" de Jeová. Quando Jesus esteve entre nós, ainda se defrontou com resquícios dessas crenças, e os homens ainda mantinham apego a numerosas tradições inócuas, muito pouco fazendo em favor do seu aprimoramento moral e espiritual.
O Espiritismo recomenda que não se deve dar nenhum apreço aos meros formalismos exteriores, que sempre se constituíram no apanágio daqueles que preferem uma religião fácil, capaz de conduzi-los ao Céu com o dispêndio de pouco esforço e sem os pesados encargos oriundos de uma vida bem vivida, duma vivência nos moldes balizados nos Evangelhos de Jesus Cristo, cumprindo assim, com fidelidade a vontade de Deus.
Paulo
A. Godoy
Casos Controvertidos do Evangelho
Casos Controvertidos do Evangelho
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