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sábado, 8 de junho de 2013

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 114

 
 

Aprendendo com o Livro dos Espíritos questão 113

 
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 Comentários de Miramez:
 

 

Estudo Aprofundado do Evangelho (EADE)- Módulo II- O Cristianismo-Roteiro 13 " As Viagens Missionárias do Apóstolo Paulo"

EADE - LIVRO I
ROTEIRO  13
Objetivos
• Destacar os acontecimentos significativos que marcaram
as viagens do apóstolo Paulo.
IDÉIAS PRINCIPAIS
CRISTIANISMO E ESPIRITISMO
MÓDULO II - O CRISTIANISMO
• As viagens missionárias de Paulo revelaram a sua missão especial como “Apóstolo
dos gentios”. Iniciadas, aproximadamente, no ano 33 da era cristã, Paulo consagrou
toda a sua existência ao serviço do Cristo. Bíblia de Jerusalém: As epístolas de São
Paulo, p. 1954.
• Paulo realizou quatro viagens missionárias. A primeira missão apostólica, no início
dos anos 40, fá-lo anunciar o evangelho em Chipre, Pontífia, Psídia e Licaônia (At
13-14), foi então, segundo Lucas, que ele começou a usar seu nome romano Paulo,
de preferência ao nome judaico Saulo (At 13:9) [...]. Bíblia de Jerusalém: As epístolas
de São Paulo, p. 1954.
• Na segunda viagem apostólica, Paulo se separa de Barnabé e João Marcos, que
seguem para Chipre (At 15:36-39), enquanto o apóstolo dos gentios, em companhia
de Silas, vai para a Síria e Cilícia; Derbe e Listra (onde encontra Timóteo - não o
apóstolo); Frígia e Galácia; Mísia e Trôade. (At 15:40-41; 16:1-8)
• A terceira viagem de Paulo ocorreu ao longo das localidades situadas no
mediterrâneo, saindo de Antioquia, indo a Éfeso, Filipos, Tessalônica, Acaia e
seguindo o roteiro que o conduziria a Jerusalém, passando por Tiro e Cesaréia.
• A última viagem missionária foi a Roma, saindo de Jerusalém, passando por Chipre,
Rodes e Creta, na Grécia, alcançando a Sicília e o sul da Itália. Após a sua estadia
em Roma, segue viagem para a Espanha, segundo informações de Emmanuel.
AS VIAGENS MISSIONÁRIAS
DO APÓSTOLO PAULO

Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
Paulo estava convencido que na estrada de Damasco o Senhor o encarregara
de levar o Evangelho aos povos gentílicos. Entretanto, compreendia que
os judeus, seus irmãos de raça, deveriam também conhecer a mensagem de
Jesus. Segundo relata Atos dos Apóstolos, «[...] sua prática usual era ir primeiro
à sinagoga local. Gálatas, 2:7-9, no entanto, indica que sua atividade era, de
maneira manifesta, dirigida aos gentios.» 2
Nas suas viagens visitou a maioria dos centros urbanos de destaque do
mundo antigo, como os da Grécia, da Ásia Menor, além de Roma e Espanha.
Passou por muitas atribulações, mas, de Espírito inquebrantável, conseguiu
levar o Evangelho a inúmeros corações sequiosos de paz e de esclarecimento.
Por onde passava, fundou igrejas ou núcleos de estudo do Evangelho.
Os convertidos ao Cristianismo e seguidores de Paulo eram, em geral,
escravos do Império Romano. A sua oratória exuberante atraia, também,
romanos cultos, pertencentes à classe alta.
Alguns eram claramente pessoas influentes, do tipo que levava litígios pessoais aos
tribunais de justiça, e que podia se permitir fazer doações para as boas causas. Os companheiros
de trabalho de Paulo desfrutavam também do estilo de vida tipicamente móvel
das classes mais altas; na ausência das igrejas instaladas em prédios, a comunidade cristã
dependia da generosidade de seus membros mais ricos para fornecer instalações para
o culto coletivo e hospitalidade para pregadores ambulantes. Ao mesmo tempo, Paulo
tinha a convicção de que o Evangelho transcendia as barreiras de raça, sexo e classe, e
insistia na igualdade de todos os crentes. 3
SUBSÍDIOS
MÓDULO II
Roteiro 13 Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
EADE -
Roteiro 13 - As viagens missionárias do apóstolo Paulo
1. As viagens missionárias do apóstolo Paulo
1.1 - A primeira viagem
A missão apostólica, propriamente dita, tem início em Antioquia, entre os
anos de 45 e 49. Paulo e Barnabé – seguidos do jovem João Marcos, autor do
segundo evangelho, – partem para propagar a Boa Nova, em terras distantes.
(Atos dos Apóstolos, 12:25)
De Antioquia vai a Chipre e Salamina; daí seguem até Pafos, onde encontra
um mago, falso profeta, chamado Bar-Jesus (ou Elimas) que tudo fez para
impedir o Procônsul Sérgio Paulo de ouvir a pregação de Paulo e Barnabé.
Paulo, entretanto, neutralizou a ação de Elimas, de forma que o Procônsul ficou
maravilhado pela Doutrina do Senhor. (Atos dos Apóstolos, 13:4-12)
De Pafos, alcançam Perge, da Panfília. João Marcos se separa do grupo,
retornando a Jerusalém.
Paulo e Barnabé saem de Perge e chegam a Antioquia da Psídia. (Atos dos
Apóstolos, 13:13-14)
Nessa localidade, os apóstolos atraíram grande multidão para ouví-los.
Entretanto, os judeus encheram-se de inveja e promoveram acirrada perseguição,
obrigando Paulo e Barnabé seguirem viagem para Icônio. (Atos dos
Apóstolos, 13:44-52)
Em Icônio, os dois mensageiros do Evangelho sofrem ultrajes e apedrejamentos
por parte dos membros da sinagoga, enciumados da boa receptividade
dos judeus e gregos que se maravilharam com os ensinos de Jesus. Paulo
e Barnabé fogem então, para Listra e Derbe, cidades da Licaônia. (Atos dos
Apóstolos, 14: 1-7)
Devido à boa recepção dos povos pagãos, o apóstolo começa a usar o «[...]
seu nome grego Paulo, de preferência ao nome judaico Saulo [...], e é também
então que ele suplanta seu companheiro Barnabé, em razão de sua preponderância
na pregação.» 1 (Atos dos Apóstolos,14:12)
Retornando a Antioquia, levanta-se ali a primeira controvérsia entre os
cristãos, procedentes de Jerusalém e ainda presos às tradições do Judaísmo,
que pretendiam impor a observância da lei moisaica aos cristãos convertidos,
provenientes do paganismo. Os cristãos de Antioquia decidem, então, enviar
Paulo e Barnabé a Jerusalém, para discutir o assunto com os apóstolos. (Atos
dos Apóstolos,15:2) Assim, catorze anos após a sua conversão (Gálatas, 2:1),
em 49, volta Paulo a Jerusalém para participar de um concílio apostólico,
onde seria aceito como apóstolo, com missão junto aos gentios, oficialmente
reconhecida. 1 (Gálatas, 2:2) Reuniram-se Pedro, Tiago e seus colaboradores,
constituindo o chamado «Assembléia ou Concílio de Jerusalém».
Nesse concílio ficou determinado que os cristãos de origem gentílica ou
judaica, teriam total liberdade para seguir, ou não, os rituais disciplinares
impostos pela lei moisaica, evitando, porém, manifestações idólatras. (Atos
dos Apóstolos, 15:1-30)
1.2 - A segunda viagem de Paulo
Esta viagem ocorreu, possivelmente, entre os anos 50 a 52. Paulo se encontrava
em Antioquia (Atos dos Apóstolos, 15:30-35) em companhia do apóstolo
Barnabé, do evangelista João Marcos e de mais dois amigos: Silas – cristão da
igreja de Antioquia – e Timóteo, discípulo da igreja de Listra (Licaônia), que
seriam seus companheiros de viagem, uma vez que Barnabé e Marcos foram
pregar em Chipre.
Os três viajantes (Paulo, Silas e Timóteo), por onde passavam fundavam
igrejas «[...] confirmadas na fé e crescidas em número, de dia a dia.» (Atos dos
Apóstolos, 16:4-5) Mais tarde, os três atravessaram a Frígia, indo até Listra e
Icônio. Seguiram para o norte passando pela região da Galácia: Trôade, Filipos,
Anfípolis, Beréia chegando à Ásia Menor. (Atos dos Apóstolos, 16:6-10) Em
Trôade Paulo teve uma visão de um macedônio que pedia-lhe auxílio. (Atos
dos Apóstolos, 16:9-10) Ao acordar, seguiu viagem para a Macedônia que
até a sua principal cidade, Filipos, uma colônia romana. Aí, Paulo libertou
uma mulher, que praticava a arte da adivinhação, subjugada por um Espírito
malévolo. A libertação espiritual da médium, porém, provocou ira nos que
se beneficiam das consultas mediúnicas. Assim, aprisionaram Paulo e Silas,
levando-os à presença dos magistrados sob alegação que eles estavam perturbando
a ordem imposta pelos romanos, relacionada às pregações religiosas.
Os dois discípulos sofreram graves agressões físicas, inclusive uma surra de
vara, antes de serem jogados na prisão, com os pés amarrados a um cepo. (Atos
dos Apóstolos, 16: 16-24) À noite, Paulo e Silas puseram-se a orar dentro da
prisão. De repente, sobreveio um terremoto de tal intensidade que abalou os
alicerces do cárcere. Imediatamente abriram-se todas as portas e os grilhões
se soltaram, libertando-os. (Atos dos Apóstolos, 16: 25-40)

Saindo de Filipos, partiram para Tessalônica, atravessando Anfípolis e
Apolônia. Por três sábados seguidos pregou na sinagoga tessalonicense, explicando
que Jesus era o Messias aguardado. (Atos dos Apóstolos, 17: 1-4) A
opinião dos judeus ficou, então, dividida, ocorrendo conflitos que obrigaram
Paulo e Silas a partirem para Beréia, onde foram bem recebidos. No entanto,
os convertidos de Beréia providenciaram a partida dos dois para Atenas, uma
vez que os judeus enfurecidos da Tessalônica haviam seguido Paulo e Silas
para prendê-los. (Atos dos Apóstolos, 17:10-14)
O sonho de Paulo era pregar em Atenas, terra dos filósofos e de homens
cultos. A sua pregação no areópago, no entanto, a despeito de fervorosa e
bela, não mereceu a devida atenção dos intelectuais, vaidosos e superficiais,
que zombaram das sinceras convicções do pregador do Cristo, especialmente
quando este abordou a questão da ressurreição. Raros, como Dionísio, o areopagita
(membro do tribunal, juiz), e uma mulher por nome Dâmaris, ouviram
e aceitaram as idéias expostas por Paulo. (Atos dos Apóstolos, 17:15-34)
O contato de Paulo com os atenienses, no Areópago, apresenta lição interessante aos
discípulos novos. [...] É possível que a assembléia o aclamasse com fervor, se sua palavra
se detivesse no quadro filosófico das primeiras exposições. Atenas reverenciá-lo-ia, então,
por sábio [...]. Paulo, todavia, refere-se à ressurreição dos mortos, deixando entrever
a gloriosa continuação da vida, além das ninharias terrestres. Desde esse instante, os
ouvintes sentiram-se menos bem e chegaram a escarnecer-lhe a palavra amorosa e sincera,
deixando-o quase só.
O ensinamento enquadra-se perfeitamente nos dias que correm. Numerosos trabalhadores
do Cristo [...] são atenciosamente ouvidos e respeitados por autoridades nos assuntos
em que se especializaram; contudo, ao declararem sua crença na vida além do corpo, em
afirmando a lei de responsabilidade, para lá do sepulcro, recebem, de imediato, o riso
escarninho dos admiradores de minutos antes, que os deixam sozinhos, proporcionandolhes
a impressão de verdadeiro deserto. 4
Saindo de Atenas, Paulo foi para Corinto, onde conheceu o casal Áquila
e Priscilla, judeus recém-chegados da Itália. Ficou quase dois anos em Corinto,
pregando na sinagoga e dedicando-se à fabricação de tendas. Muitos se
converteram ao Cristianismo e aceitaram Jesus como o Messias. (Atos dos
Apóstolos, 18:1-4) Em Corinto, ele escreveu as duas cartas aos tessalonicenses.
Sendo continuamente hostilizado por alguns judeus, regressa a Antioquia,
acompanhado, até Éfeso, por Áquila e Priscila (Atos dos Apóstolos, 18:19-22)
permanecendo algum tempo em Cesaréia.

1.3 - A terceira viagem de Paulo
Esta viagem aconteceu no período de 53 a 58 da nossa era. Começa em
Antioquia e termina em Jerusalém. De Antioquia Paulo viaja para Éfeso. Por
dois anos anda por toda a Ásia Menor, anunciando o Evangelho, fundando
inúmeras igrejas e promovendo a conversão de inúmeros gentios. Os seus
companheiros de viagem, apoio imprescindível na difusão do Cristianismo,
foram Timóteo (não um dos doze apóstolos) e Erasto. (Atos dos Apóstolos,
19:1-22) Nesse período escreve as cartas aos gálatas e a primeira aos corintios.
Retorna a Éfeso onde fica algum tempo com João, o evangelista.
O progresso do Cristianismo em Éfeso produziu um decréscimo no
movimento comercial e religioso, do célebre santuário de Artemis (Artemisa
ou Diana) ali existente. Tal situação provocou um motim, encabeçado pelos
ourives e negociantes devocionais, obrigando Paulo abandonar a cidade. (Atos
dos Apóstolos, 19:23-41) Seguiu, então, para Macedônia e Acaia, acompanhado
por alguns discípulos: Sópratos, Aristarco, Segundo, Gaio, Timóteo, Tíquico
e Trófimo. (Atos dos Apóstolos, 19:21-40; 20:1-6)
Embarcando em Filipos, escreve a segunda epístola aos coríntios, e empreende
viagem para Jerusalém.
Fez escalas em Trôade, Mileto, Tiro e outras cidades, chegando a Jerusalém,
no ano 58. Paulo e seus companheiros foram bem recebidos pelos irmãos
cristãos, e por Tiago e Pedro. (Atos dos Apóstolos, 20:7-38; 21:1-26)
Antes de seguir viagem para Jerusalém, Paulo sofreu perseguição de alguns
judeus enfurecidos que o mantiveram prisioneiro em Cesaréia por dois
anos. Nessa cidade, Paulo estreitou os laços de amizade com Filipe, um dos
doze apóstolos, que ali vivia com as suas quatro filhas profetizas. (Atos dos
Apóstolos 21:8-10)
Chegando em Jerusalém Paulo foi até a casa de Tiago (possivelmente,
Tiago filho de Alfeu) e, indo ao Templo, foi preso. (Atos dos Apóstolos, 21:17-
34)
Percebendo que seria morto se permanecesse prisioneiro em Jerusalém,
Paulo apela ao Procurador da Galiléia (Festo) para ser submetido ao julgamento
de César uma vez que era cidadão romano. (Atos dos Apóstolos, 21:34-40;
22:1-29)
Após os esclarecimentos que Paulo prestou ao tribuno romano, foi, então,
enviado a Roma para ser julgado. (Atos dos Apóstolos, 23:10-11)
223
Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
EADE - Roteiro 13 - As viagens missionárias do apóstolo Paulo
1.4 - A última viagem de Paulo (viagem a Roma)
Lucas narra todas as peripécias dessa viagem marítima: o naufrágio, o
refúgio em Malta e chegada em Roma. (Atos dos Apóstolos, 27:3-28;15) Ali
permaneceu em prisão domiciliar durante dois anos, recebendo visitas e trabalhando
na pregação do Evangelho. (Atos dos Apóstolos, 28:30-31) São
deste período as cartas do cativeiro: a Filemon, aos colossenses, aos efésios e
aos filipenses.
Há indicações que Paulo foi libertado no ano 63, situação que lhe permitiu
executar antigo projeto de pregar o Evangelho na Espanha, “nos confins do
mundo”, como afirmou em sua epístola aos romanos, 15:24.
Alguns estudiosos têm dúvidas se, efetivamente, Paulo pregou a Boa Nova
na Espanha, até porque não é fácil reconstruir o itinerário dessa última viagem.
Sabemos que ele voltou a Éfeso e dali partiu para Macedônia. Também esteve
em Creta (I Timóteo, 1:5), em Corinto e em Mileto (II Timóteo, 4:19-20). Nesse
período escreveu duas cartas: a primeira a Timóteo e a de Tito. Foi preso em
66 e levado de volta a Roma.
Emmanuel esclarece que Paulo foi à Espanha onde difundiu o Evangelho,
partindo para este país quando da chegada de Pedro a Roma.
Alegando que Pedro o substituíra com vantagem, debilerou embarcar no dia prefixado,
num pequeno navio que se destinava à costa gaulesa. [...] Acompanhado de Lucas,
Timóteo e Dimas, o velho advogado dos gentios partiu ao amanhacer de um dia lindo,
cheio de projetos generosos. A missão visitou parte das Gálias, dirigindo-se ao território
espanhol, demorando-se mais na região de Tortosa. 5
Enquanto Paulo estava na Espanha ocorreu a prisão do apóstolo João, que
ficou mantido sob vigilância nos cárceres imundos do Esquilino; Pedro envia
mensagem a Paulo, suplicando-lhe intercessão junto às autoridades romanas,
seus conhecidos, em benefício do filho de Zebedeu. Paulo interrompe, então,
seu trabalho evangélico na Espanha e retorna imediatamente a Roma. O ano
64 seguia o seu curso normal, indiferente às aflições que se abatiam sobre numerosos
cristãos. 6
Tempos depois, Paulo é outra vez aprisionado em Roma.
Este segundo cativeiro foi mais penoso do que o primeiro, pois o apóstolo
ficou em prisão comum, considerado malfeitor (desde o ano de 64, o nome
cristão era sinônimo de marginal por ordem do imperador Nero). Escreve a
segunda epístola a Timóteo. O texto existente em II Timóteo, 4:11, é considerado
o testamento do apóstolo. Supõe-se que escreveu a epístola aos hebreus
entre os anos 64-66, em Roma, ou talvez em Atenas. Segundo a tradição, foi
decapitado no ano 67, em Roma.
São tocantes momentos finais do apóstolo Paulo. Emocionadíssimo, escreve
a sua última epístola (a segunda, destinada a Timóteo), amparado pela
presença amiga de Lucas. 7 A firmeza de sua fé, a convicção irredutível no amor
do Cristo são grandiosas, envolvendo Tigilino, seu carrasco, que, trêmulo,
lastima ter que decapitá-lo. 8
Do outro lado, no plano espiritual, amigos sinceros o aguardavam, sendo
inicialmente abraçado por Ananias, aquele que lhe restituiu a visão nos
idos tempos, após os acontecimentos na estrada de Damasco. 9 Mais tarde,
encontra Gamaliel que, reunidos em caravana, viajam por todos os lugares
onde peregrinou, chegando em Jerusalém, no calvário, local onde Jesus foi
crucificado. A luminosa caravana espiritual ora fervorosamente, envolvidos
em júbilos elevados. Paulo vê, então, surgir à sua frente a radiante figura de
Jesus que tem, ao seu lado, Estêvão e Abigail. «[...] Deslumbrado, arrebatado,
o Apóstolo apenas pôde estender os braços, porque a voz lhe fugia no auge
da comoção.» 10

1. BÍBLIA DE JERUSALÉM. As epístolas de São Paulo. Nova edição, revista e
ampliada. São Paulo: Paulus, 2002, p. 1954.
2. DICIONÁRIO DA BIBLIA. Vol. 1: As pessoas e os lugares. Organizado por
Bruce M. Metzger e Michael D. Coogan. Tradução de Maria Luiza X. de A.
Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2002, p. 247.
3. ______. p. 247-248.
4. XAVIER, Francisco Cândido. Pão nosso. Pelo Espírito Emmanuel. 27. ed.
Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 114 (Novos atenienses), p. 243-244.
5. ______. Paulo e Estêvão. Episódios históricos do Cristianismo primitivo.
Pelo Espírito Emmanuel. 43. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Segunda parte,
cap. 10 (Ao encontro do Mestre), p. 648.
6. ______. p. 650-652.
7. ______. p. 678-679.
8. ______. p. 683.
9. ______. p. 684-685.
10. ______. p. 688-689.
REFERÊNCIAS
EADE - Roteiro 13 - As viagens missionárias do apóstolo Paulo
226
Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
Realizar um estudo que tenha como base
o levantamento dos fatos mais importantes que
caracterizem as viagens de Paulo, em seu trabalho
de evangelização. Veja, em anexo, o roteiro das
viagens.
ORIENTAÇÕES AO MONITOR
EADE - Roteiro 13 - As viagens missionárias do apóstolo Paulo
227
Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
1ª Viagem de Paulo
Fonte: FEB

quarta-feira, 5 de junho de 2013

EVANGELIZAÇÃO (...)"A grande necessidade, ainda e sempre, é a da evangelização íntima, para que todos os operários da causa da verdade e da luz conheçam o caminho de suas atividades regeneradoras"...

EVANGELIZAÇÃO
Emmanuel
 
Todos os estudiosos que solicitam de amigos do Além um roteiro de orientação não devem esquecer o Evangelho de Jesus, roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
 
Habitualmente, invoca-se a velhice de sua letra e a repetição de seus enunciados. O Espírito do Evangelho de Cristo, porém, é sempre a luz da vida. Determinados companheiros buscam justificar o cansaço das fórmulas, alegando que em Espiritismo, temos obras definitivas da revelação, com o sabor de novidade preciosa, em matéria de esclarecimento geral e esforço educativo. O Evangelho, todavia, é como um Sol de espiritualidade. Todas essas obras notáveis dos missionários humanos, na sua tarefa de interpretação, funcionam como telescópios, aclarando-lhe a grandeza. É que a sua luz se dirige à atmosfera interior da criatura, intensificando-se no clima da boa vontade e do amor, da sinceridade e da singeleza.
 
A missão do Espiritismo é a do Consolador, que permanecerá entre os homens de sentimento e de razão equilibrados, impulsionando a mentalidade do mundo para uma esfera superior. Vindo em socorro da personalidade espiritual que sofre, nos tempos modernos, as penosas desarmonias do homem físico do planeta, estabelece o Consolador a renovação dos valores mais íntimos da criatura e não poderá executar a sua tarefa sagrada, na hipótese de seus trabalhadores abandonarem o esforço próprio, no sentido de operar-se o reajustamento das energias morais de cada indivíduo.
 
A capacidade intelectual do homem é restrita ao seu aparelhamento sensorial; todavia, a iluminação de seu mundo intuitivo o conduz aos mais elevados planos de inspiração, onde a inteligência se prepara, em face das generosas realizações que lhe compete atingir no imenso futuro espiritual.
 
A grande necessidade, ainda e sempre, é a da evangelização íntima, para que todos os operários da causa da verdade e da luz conheçam o caminho de suas atividades regeneradoras, aprendendo que toda obra coletiva de fraternidade, na redenção humana, não se efetua sem a cooperação legítima, cuja base é o esclarecimento sincero, mas também é a abnegação, em que o discípulo sabe ceder, tolerar e amparar, no momento oportuno.
 
Para a generalidade dessa orientação moral faz-se indispensável que todos os centros de estudo doutrinário sejam iluminados pelo Espiritismo evangélico, a fim de que a mentalidade geral se aplique à luta da edificação própria, sem fetichismos e sem o apoio temporal de forças exteriores, mesmo porque se Jesus convocou ao seu coração magnânimo todos os que choram com o “vinde a mim, vós os que sofreis”, também asseverou “tomai a vossa cruz e segui-me!...”, esclarecendo a necessidade de experiências edificantes no círculo individual.
 
Resumindo, somos compelidos a concluir que, em Espiritismo, não basta crer. É preciso renovar-se. Não basta aprender as filosofias e as ciências do mundo, mas sentir e aplicar com o Cristo.
 
De “Relicário de Luz”, de Francisco Cândido Xavier

A Árvore do Tempo

a  árvore  do  tempo

Irmão X

 

Quando o Anjo da Morte cumpriu suas atribuições junto aos primeiros homens que habitavam a Terra, houve grande revolta entre os que eram separados da vestimenta material. O generoso missionário sentiu-se crivado de observações ingratas. No íntimo, as almas guardavam a certeza, relativamente às finalidades gloriosas de seus destinos. Todas haviam sido chamadas à existência para se elevarem ao Trono de Deus; entretanto, nenhuma se conformava com a própria situação.
Debalde o sábio mensageiro procurava lembrar o objetivo divino e esclarecer a excelência de sua cooperação. Os homens, porém, cobriam-no de impropérios, alegando os trabalhos incompletos que haviam deixado sobre a face do mundo. Uns recordavam as famílias ameaçadas sem a sua presença, outros comentavam as nobres intenções com que se atiravam na Terra aos serviços da evolução. E as lágrimas se confundiam com os gritos de desespero irremediável.
*
Acabrunhado pelos acontecimentos, o solícito missionário, como quem começa um serviço sem o conhecimento de toda a sua complexidade e extensão, suplicou ao Senhor o socorro de seu auxilio divino, de modo a fazer face à situação.
Foi por esse motivo que o Salvador veio al encontro da grande fileira de Espíritos infortunados, acercando-se de suas amarguras com a inesgotável generosidade e sabedoria de sempre.
*
_ Ah! Senhor _ exclamou um dos infelizes _ O Anjo da Morte nos reduziu à miserável condição de escravos sem esperanças. Sabemos que a nossa marcha se dirige ao Altíssimo; entretanto, fomos subtraídos ao laborioso esforço de preparação na Terra...
_ Existem, porém, outros planos à espera de vossas atividades _ esclareceu o interpelado com bondade carinhosa. _ O planeta terrestre não é o único santuário consagrado à vida. Além disso, o mensageiro da morte não é um tirano e sim um benfeitor que personifica a grande lei de renovação.
A essas palavras, todavia, a pequena turba avançou a reclamar lamentosamente, invocando as razões que a vinculavam ao mundo terreno.
_ Jamais me poderei separar dos filhos idolatrados _ dizia um velhinho de semblante inquieto _ não desejo marchar sem a afetuosa companhia deles! Não me submetais ao sacrifício insuportável da separação!
*
_ Meu esposo _ bradava uma pobre mulher _ clama por mim, dia e noite!... Meu estado de inquietação é angustioso!... Não creio que possa ser feliz, nem mesmo nas claridades do Paraíso!...
_ E minha fazenda? _ Ponderava ainda outro, em tom de súplica. _ Não permitais que meus trabalhos sejam interrompidos... Assim procedo, Senhor, em obediência ao dever de velar pelos patrimônios que me conferistes!...
_ Nunca julguei _ comentava um jovem, desesperadamente _ que o Anjo da Morte me roubasse o sonho do noivado, quase no instante de minha desejada ventura... Nada mais conservo em meus olhos, senão o derradeiro quadro de minha companheira a chorar... Não haverá compaixão no céu para uma aspiração justa e santa da Terra?...
*
Nesse instante, o Senhor entrou em grande meditação, mostrando triste o semblante. A pequena multidão continuou revelando o grau de seu desespero em rogativas dolorosas. Dando a entender pelo seu silêncio a importância e a complexidade das aquisições que os Espíritos  da Terra necessitavam realizar, prosseguiu por largo tempo em serenas reflexões e, quando se aquietou o ânimo geral, em forte expectativa, tomou a palavra na assembléia e falou solenemente:
_ Conheço a extensão das vossas necessidades, mas não disponho de tempo para velar pessoalmente pela solução dos vossos problemas particulares, mesmo porque não sois os meus únicos tutelados. Se pretendesse convencer-vos pela palavra, não sairíamos, talvez, dos círculos escuros da contendas e, se desejasse acompanhar-vos, individualmente, nas experiências indispensáveis, teria de me acorrentar aos fluidos da Terra por milênios, descurando de outros deveres sagrados confiados ao meu coração por Nosso Pai! Estarei convosco, por todos os séculos, ligado perenemente ao vosso amor, mas não posso estacionar à maneira de um homem. Tenho de agir e trabalhar por todos, sem o capricho de amar somente a alguns.
A presente situação, porém, será remediada. Dar-vos-ei, doravante, a árvore bendita do tempo.
 
 
Fonte: Livro “Doutrina E Aplicação”. - Psicografia Chico Xavier - Espíritos Diversos.
Digitado por: Maria Luiza da Silveira Chaves.

DEPRESSÕES

DEPRESSÕES

Emmanuel
 
Se trazes o Espírito agoniado por sensações de pessimismo e tristeza, concede ligeira pausa a ti mesmo, no capítulo das próprias aflições, a fim de raciocinar.
*
Se alguém te ofendeu, desculpa.
Se feriste alguém, reconsidera a própria atitude.
Contratempos do mundo estarão constantemente no mundo, onde estiveres.
Parentes difíceis repontam de todo núcleo familiar.
Trabalho é Lei do Universo
Disciplina é alicerce da educação.
Circunstâncias constrangedoras, assemelham-se a nuvens que aparecem no firmamento de qualquer clima.
Incompreensões com relação a caminhos e decisões que se adote são empeços e desafios, na experiência de quantos desejem equilíbrio e trabalho.
Agradar a todos, ao mesmo tempo, é realização impossível.
Separações e renovações representam imperativos inevitáveis do progresso espiritual.
Mudanças equivalem a tratamento da alma, para os ajustes e reajustes necessários à vida.
Conflitos íntimos atingem toda criatura que aspire a elevar-se.
Fracassos de hoje são lições para os acertos de amanhã.
Problemas enxameiam a existência de todos aqueles que não se acomodam com estagnação.
*
Compreendendo a realidade de toda pessoa que anseie por felicidade e paz, aperfeiçoamento e renovação, toda vez que sugestões de desânimo nos visitem a alma, retifiquemos em nós o que deva ser corrigido e abraçando o trabalho que a vida nos deu a realizar, prossigamos à frente.

Do Livro “Coragem”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
 

NO DOMÍNIO DAS PROVAS

NO  DOMÍNIO  DAS  PROVAS

Emmanuel
 
 Imaginemos um pai que, a pretexto de amor, decidisse furtar um filho querido de toda relação com os revezes do mundo.
 Semelhante rebento de tal devoção afetiva seria mantido em sistema de exceção.
 Para evitar acidentes climáticos inevitáveis, descansaria exclusivamente na estufa, durante a fase de berço e, posto a cavaleiro, de perigos e vicissitudes, mal terminada a infância, encerrar-se ia numa cidadela inexpugnável, onde somente prevalecesse a ternura paterna, a empolgá-lo de mimos.
 Não freqüentaria qualquer educandário, a fim de não aturar professores austeros ou sofrer a influência de colegas que não lhe respirassem o mesmo nível; alfabetizado, assim, no reduto doméstico, apreciaria unicamente os assuntos e heróis de ficção que o genitor lhe escolhesse.
 Isolar-se-ia de todo o contacto humano para não arrostar problemas e desconheceria todo o noticiário ambiente para não recolher informações que lhe desfigurassem a suavidade interior.
 Candura inviolável e ignorância completa.
 Santa inocência e inaptidão absoluta.
 Chega, porém, o dia em que o genitor, naturalmente vinculado a interesses outros, se ausenta compulsoriamente do lar e, tangido pela necessidade, o moço é obrigado a entrar na corrente da vida comum.
 Homem feito, sofre o conflito da readaptação , que lhe rasga a carne e a alma, para que se lhe recupere o tempo perdido, e o filho acaba, enxergando insânia e crueldade onde o pai supunha cultivar preservação e carinho.
 A imagem ilustra claramente a necessidade da encarnação e da reencarnação do espírito nos mundos; inumeráveis da imensidade cósmica, de maneira a que se lhe apurem as qualidades e se lhe institua a responsabilidade na consciência.
 Dificuldades e lutas semelham materiais didáticos na escola ou andaimes na construção; amealhada a cultura, ou levantado o edifício, desaparecem uns e outros.
 Abençoemos, pois, as disciplinas e as provas com que a Infinita Sabedoria nos acrisolam as forças, enrijando-nos o caráter.
 Ingenuidade é predicado encantador na personalidade, mas se o trabalho não a transfigura em tesouro de experiência, laboriosamente adquirido, não passará de flor preciosa a confundir-se no pó da terra, ao primeiro golpe de vento.
(De “Coragem”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos)
 

ASSUNTO E TENTAÇÃO

ASSUNTO  E  TENTAÇÃO

Cornélio Pires

Deseja você saber,
Meu caro Joaquim Frazão,
De que maneira vencer
A força da tentação.
 
Quero crer que você pensa
Que a morte, em si, nos ajeita
Para viver entre os anjos
Em paz na vida perfeita.
 
No entanto, não é assim...
A pessoa unicamente
Prossegue desencarnada
Em dimensão diferente.
 
Aí começa o conflito
Em que ainda me concentro:
Por fora, é muita mudança
E nós, os mesmos por dentro.
 
Nesses instantes, a sós,
Contamos, na revisão,
O tempo que se perdeu
Nos dias de provação...
 
Quanta vitória às avessas
Entre sonhos em falência!...
 
Triunfo em nós e por nós
Exige, em linhas gerais,
A decisão de servir
Agüentando sempre mais.
 
A tentação me parece
Gênio mau em nosso peito,
Quer vantagem sem trabalho,
Quer desejo satisfeito.
 
Reclama prêmios em tudo,
Tem ânsias de dominar,
Quando está junto dos outros
Quer o primeiro lugar.
 
Não consegue perceber
Se fere ou se grita em vão,
Em lucro, posse ou poderão
Quer a parte do leão.
 
Em razão disso, meu caro,
Na tentação, não a tente;
Muito mais vale humilhar-se
Que agir desastradamente.
 
Se alguém lhe agita a cabeça
Mesmo estando quase louco,
Use calma e tolerância,
Silencie mais um pouco.
 
Se a questão é sentimento,
Fique firme no dever,
Domínio próprio é lição
Que nos compete aprender.
 
Injúrias, lutas, pedradas,
Dor que pareça sem fim?
Se você busca vencer,
Trabalhe e agüente, Joaquim.


Livro "Baú de Casos" - Psicografia de Francisco Cândido Xavier - Espírito Cornélio Pires

 

ADVERSÁRIOS "Jesus, por isso, pede, acima de tudo, esquecimento do mal e disposição sincera para o bem, com atitudes positivas de boa vontade, a fim de que os nossos adversários nos identifiquem, com mais clareza, as boas intenções..."

ADVERSÁRIOS

 

Emmanuel

 
Quando o Mestre nos recomendou amor aos inimigos, não nos induziu à genuflexão improdutiva à frente dos nossos adversários.
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Ninguém precisa oscular o lodo escuro do pântano a fim de auxilia-lo.
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Ninguém necessita introduzir um espinho no próprio coração, a pretexto de aniquilar-lhe a expressão dilacerante.
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O Senhor pede entendimento.
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Imaginemo-nos na posição dos nossos inimigos, gratuitos ou não, e observemos como seria a nossa conduta se estivéssemos em lugar deles.
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Permanecerá o nosso adversário em nossa posição de madureza espiritual quando conseguirmos examina-lo com segurança moral?
Terá tido as mesmas oportunidades de que já dispomos para conhecer a verdade e semear o bem?
 
Guardaríamos o coração sem fel se nos demorássemos na posição onde se encontram, muitas vezes, dominados pela ignorância ou pelo desespero:
 
Assumiríamos conduta diferente daquela que lhes assinala as atividades, se fôssemos constrangidos a atravessar a zona empedrada em que jornadeiam?
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Dificilmente chegaríamos a conclusões afirmativas.
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Jesus, por isso, pede, acima de tudo, esquecimento do mal e disposição sincera para o bem, com atitudes positivas de boa vontade, a fim de que os nossos adversários nos identifiquem, com mais clareza, as boas intenções.
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Recebemos o inimigo como instrutor e auxiliá-lo-emos a dilatar a visão que lhe é própria.
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A compreensão é a raiz da verdadeira fraternidade.
 
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Aprendamos, assim, a perceber a luz onde a luz se encontra, a fim de que nos armemos contra o poderio das trevas em nosso coração.
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A boa vontade realiza milagres em nossa vida, se estamos realmente dispostos a caminhar para os cimos da vida.
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Lembremo-nos de que Jesus, até hoje, está trabalhando no auxílio aos inimigos e o único caminho por Ele escolhido para esse apostolado de amor, é o caminho do sentimento, porque só aquele que sabe conquistar o coração dos adversários pela cooperação e pela boa vontade pode, efetivamente, inflamar-se ao Sol do Amor Eterno, com a vitória sobre si mesmo, na subida espinhosa e santificante para a Glória Imortal.
 
Da Obra “A Verdade Responde” – Espíritos: Emmanuel E André Luiz – Médium: Francisco Cândido Xavier
Digitado por: Lúcia Aydir