Os Pais e os Filhos Problema
Os filhos doentes são mensageiros de amor que Deus te envia, para que o amor se desentranhe de qualquer forma do egoísmo enquistado e se inflame de luz, na luz da sublimação". (Emmanuel)
Os laços de família não se verificam por acaso: há uma Lei Divina comandando o destino e a união das almas na vida corpórea. Antes de acolhermos nos braços, com ternura, o ser pequenino, pelas vias da maternidade sagrada, idealizamos para ele o melhor: o corpo mais perfeito, a saúde orgânica integral, a inteligência lúcida; mas não devemos esquecer que essa escolha já foi feita realmente por nós, desde muito tempo, sem ilusões e sonhos, na maioria das vezes, antes de reencarnarmos. Deste modo não devemos alarmar-nos com o que os filhos possam trazer para nós de trabalhos dificuldades e problemas, desde tenra idade.
Nossos filhos, em verdade, não são nossos filhos: São filhos de Deus, e temporariamente se encontram sob nossos cuidados. Junto aos filhos simpáticos, pacíficos e obedientes, surgem também aqueles outros que, desde o berço, já começam a provocar preocupações, irritações, tensões emocionais, aborrecimentos, angústias e canseiras físicas e psíquicas, por apresentarem um temperamento forte de rebeldia e desobediência, destacando-se pela insubordinação e leviandade. São os filhos problema que a Lei da Reencarnação trouxe ao nosso convívio familiar, ensejando a oportunidade de renovação de seus destinos. É o reencontro para a reconciliação indispensável entre pais e filhos, em busca de um melhor futuro espiritual. Na intimidade do coração, os pais sempre indagam quem são estes filhos diferentes que trazem uma maior dose de lutas e trabalhos. O mentor espiritual Emmanuel explica: "Os filhos-problema são aqueles mesmos espíritos que prejudicamos, desfigurando-lhes o caráter e envenenando-lhes os sentimentos".
Os filhos difíceis são filhos de nossas próprias obras, em vidas passadas, que a Providência Divina agora encontra a possibilidade de nos unir pelos laços da consanguinidade, dando-nos a maravilhosa chance de resgate, reparação e os serviços árduos da educação.
A primeira atitude construtiva dos pais, ante os filhos rebeldes, é desenvolverem em si mesmos a grande compreensão, para não se deixarem dominar pela revolta e amargura, julgando que são infelizes e perseguidos pela má sorte... O evangelho de Allan Kardec nos ensina: "Não recuseis, portanto, o filho que no berço repele a mãe, nem aquele que vos paga com a ingratidão: não foi o acaso que o fez assim e que o enviou. Uma intuição imperfeita do passado se revela e dela podeis deduzir que um ou outro já odiou ou foi odiado, que um ou outro veio para perdoar ou para expiar".
Encontramos no livro do espírito André Luiz, "Nos Domínios da Mediunidade" cap. 24, psicografia de Francisco C. Xavier, um fato interessante sobre reencarnação e família. Na encarnação atual, vamos encontrar o pai de nome Júlio, espírita convicto, acometido de paralisia das pernas e que possui quatro filhos desorientados: Américo sofre de perturbação mental. Márcio é vítima do alcoolismo e Guilherme e Benício vivem na leviandade e extravagâncias noturnas. Os Espíritos Superiores revelaram a André Luiz que, em vida passada Júlio, o pai, fora chefe de um grupo de assaltantes e desencaminhou quatro rapazes para aventuras delituosas, os quais, hoje, são seus filhos desequilibrados. Teremos sempre os filhos de que precisamos e merecemos, dentro dos estatutos da Justiça Divina e através dos processos redentores das reencarnações expiatórias.
Os pais espíritas com cérebros esclarecidos e os corações iluminados pela Doutrina Kardecista, devem ficar felizes por encontrarem esta oportunidade grandiosa de cooperar na recuperação de espíritos infelizes; a quem devem e que talvez, há longo tempo, esperam por esta bênção do reencontro.
Autor: Walter Barcelos
Caros amigos leitores , gostaríamos, na medida do possível ,contar com a interação de todos ,através de comentários , tornando se seguidores deste blog divulgando para seus conhecidos ,para que assim possamos estudar e aprendermos juntos , solidários e fraternos. Inscrevam-se no blog!
terça-feira, 31 de julho de 2012
Ansiedade
Ansiedade
Definimos comportamento como o conjunto de reações e condutas de um indivíduo em resposta a um estímulo. Em outras palavras, é a forma de ser, agir e reagir exclusiva de cada pessoa.
Nossas convicções íntimas é que determinam nossos comportamentos exteriores; portanto, reside em nós mesmos a influência que exercemos sobre as situações imediatas ou sobre as circunstâncias futuras de nossa vida. Nenhuma de nossas condutas ou atitudes manifestadas é livre de efeitos. Embora possa não ser notada no momento, futuramente será percebida e influenciará outros eventos em outras ocasiões.
O poder das crenças e dos pensamentos é fator impressionante nas ocorrências de nosso cotidiano.
Sabendo dessas verdades, não seria de vital importância que observássemos melhor nossos pensamentos habituais e analisássemos nossas crenças mais profundas?Não seria mais adequado verificarmos onde estamos pondo nosso poder de fé?
É freqüente idealizarmos ansiosamente o nosso futuro.Atribuímos momentos felizes e expectativas irreais à nossa vida,encaixando-os em ocasiões especiais como a formatura,o casamento,os filhos,um bom emprego.Quase sempre,quando o fato se concretiza,ficamos por demais frustrados,pois a realidade nunca corresponde exatamente à nossa idealização precipitada.
A preocupação pode produzir ansiedade,levando-nos,a partir então,a imaginar fatos catastróficos.Quando nos preocupamos com o futuro,não vivemos o agora e sofremos imensa imobilização,que toma conta do nosso presente,advinda de coisas que irão ou não acontecer no amanhã.A reunião de todas as nossas ansiedades não poderá alterar nosso destino;somente nosso empenho,determinação e vontade no momento presente é que poderá transformá-lo para melhor.
As situações calamitosas que imaginamos apenas se materializarão,se as dramatizarmos constantemente.Se imprimirmos com pensamentos trágicos os fatos e acontecimentos da vida,eles assumirão proporções que não tinham a princípio e,realmente,se tornarão realidade.Criaturas trágicas atrairão certamente a tragédia.
Crer com firmeza que Deus nunca erra e sempre está se manifestando e se pronunciando em tudo e em todos será sempre um método feliz de se despreocupar.Crer que Ele está sempre disposto a nos prover de tudo o que necessitamos para o nosso amadurecimento espiritual é o melhor antídoto contra a ansiedade e os excessos de imaginação dramática.
Deus é a “Consciência do Universo”,a “Alma da Natureza” e a “Harmonia das Forças Cósmicas”.
As Entidades Benevolentes e Sábias que elaboram os fundamentos da Doutrina Espítita responderam que :”...Deus é eterno,infinito,imutável,material'>imaterial,único,onipotente,soberanamente justo e bom(...)do vosso ponto de vista(...)porque credes abranger tudo.”
Acreditar que a vida é perfeita e que nada existe que não tenha uma razão de ser nos conduzirá sempre ao discernimento de que tudo está certo de maneira inequívoca e absoluta.Mesmo quando estamos iludidos pelos aspectos exteriores das coisas,pela falta de fé,pelos exageros de qualquer matiz,ainda assim a Vida Providencial nos levará a “um só rebanho e um só Pastor”.
Lembremo-nos,porém,de que a imaginação serve para criarmos quadros de alegria,beleza,progresso
amor.No entanto,se a estivermos usando para produzir tristeza,ansiedade,abandono,medo e desconfiança,o melhor a fazer é interronper o negativismo e mudar o estado mental.
Cada um transita pelo caminho certo,na hora exata,de acordo com seu estado evolutivo.Não há com que nos preocuparmos;tudo está absolutamente correto,porque todos estamos amparados pela sabedoria providencial das Leis Divinas.
Mensagem do Espírito: Hammed
Definimos comportamento como o conjunto de reações e condutas de um indivíduo em resposta a um estímulo. Em outras palavras, é a forma de ser, agir e reagir exclusiva de cada pessoa.
Nossas convicções íntimas é que determinam nossos comportamentos exteriores; portanto, reside em nós mesmos a influência que exercemos sobre as situações imediatas ou sobre as circunstâncias futuras de nossa vida. Nenhuma de nossas condutas ou atitudes manifestadas é livre de efeitos. Embora possa não ser notada no momento, futuramente será percebida e influenciará outros eventos em outras ocasiões.
O poder das crenças e dos pensamentos é fator impressionante nas ocorrências de nosso cotidiano.
Sabendo dessas verdades, não seria de vital importância que observássemos melhor nossos pensamentos habituais e analisássemos nossas crenças mais profundas?Não seria mais adequado verificarmos onde estamos pondo nosso poder de fé?
É freqüente idealizarmos ansiosamente o nosso futuro.Atribuímos momentos felizes e expectativas irreais à nossa vida,encaixando-os em ocasiões especiais como a formatura,o casamento,os filhos,um bom emprego.Quase sempre,quando o fato se concretiza,ficamos por demais frustrados,pois a realidade nunca corresponde exatamente à nossa idealização precipitada.
A preocupação pode produzir ansiedade,levando-nos,a partir então,a imaginar fatos catastróficos.Quando nos preocupamos com o futuro,não vivemos o agora e sofremos imensa imobilização,que toma conta do nosso presente,advinda de coisas que irão ou não acontecer no amanhã.A reunião de todas as nossas ansiedades não poderá alterar nosso destino;somente nosso empenho,determinação e vontade no momento presente é que poderá transformá-lo para melhor.
As situações calamitosas que imaginamos apenas se materializarão,se as dramatizarmos constantemente.Se imprimirmos com pensamentos trágicos os fatos e acontecimentos da vida,eles assumirão proporções que não tinham a princípio e,realmente,se tornarão realidade.Criaturas trágicas atrairão certamente a tragédia.
Crer com firmeza que Deus nunca erra e sempre está se manifestando e se pronunciando em tudo e em todos será sempre um método feliz de se despreocupar.Crer que Ele está sempre disposto a nos prover de tudo o que necessitamos para o nosso amadurecimento espiritual é o melhor antídoto contra a ansiedade e os excessos de imaginação dramática.
Deus é a “Consciência do Universo”,a “Alma da Natureza” e a “Harmonia das Forças Cósmicas”.
As Entidades Benevolentes e Sábias que elaboram os fundamentos da Doutrina Espítita responderam que :”...Deus é eterno,infinito,imutável,material'>imaterial,único,onipotente,soberanamente justo e bom(...)do vosso ponto de vista(...)porque credes abranger tudo.”
Acreditar que a vida é perfeita e que nada existe que não tenha uma razão de ser nos conduzirá sempre ao discernimento de que tudo está certo de maneira inequívoca e absoluta.Mesmo quando estamos iludidos pelos aspectos exteriores das coisas,pela falta de fé,pelos exageros de qualquer matiz,ainda assim a Vida Providencial nos levará a “um só rebanho e um só Pastor”.
Lembremo-nos,porém,de que a imaginação serve para criarmos quadros de alegria,beleza,progresso
amor.No entanto,se a estivermos usando para produzir tristeza,ansiedade,abandono,medo e desconfiança,o melhor a fazer é interronper o negativismo e mudar o estado mental.
Cada um transita pelo caminho certo,na hora exata,de acordo com seu estado evolutivo.Não há com que nos preocuparmos;tudo está absolutamente correto,porque todos estamos amparados pela sabedoria providencial das Leis Divinas.
Mensagem do Espírito: Hammed
A VIOLÊNCIA NO CORPO E NA MENTE DO ADOLESCENTE
A adolescência sempre foi considerada um período difícil no
desenvolvimento do ser humano, com mais desafios do que na infância,
criando embaraços para o próprio jovem como para os seus pais e todos
aqueles que com ele convivem.
Trezentos anos antes de Cristo, Aristóteles escrevera que os
adolescentes são impetuosos, irascíveis e tendem a se deixar levar por seus
impulsos, demonstrando uma certa irritabilidade em relação ao comportamento
juvenil. Por sua vez, Platão desaconselhava o uso de bebidas alcoólicas pelos
jovens antes dos dezoito anos, em razão da rápida excitabilidade dos mesmos,
e propunha: Não se despejar fogo sobre fogo.
Os conceitos sobre a adolescência sempre ganharam aceitação,
particularmente quando de natureza censória, intolerante.
No século 17, em sermão fúnebre, um clérigo afirmava que a juventude
era como um navio novo lançado ao oceano sem um leme, sem lastro, ou
piloto para dirigi-lo, como resultado de uma observação externa, sem
aprofundamento, de modo que se pudesse compreender as significativas
transformações que se operam no ser em formação, compelindo-o para as
atitudes anticonvencionais, período assinalado por mudanças estruturais.
Essas mudanças, que se operam na forma física, repercutem
significativamente na conduta psicológica, propondo diferentes
relacionamentos com os companheiros, experimentando novos modelos
educacionais, vivenciais, enquanto todo ele se encontra em maturação
biológica apressada, sem precedentes na sua história orgânica.
Nesse período, compreensivelmente, surgem os conflitos de identidade,
em tentativas internas de descobrir quem é e o que veio fazer aqui na Terra.
Logo depois surgem-lhe as indagações de como conduzir-se e qual a melhor
maneira de aproveitar o período promissor, sem o comprometimento do futuro.
Esse estado de mudanças pode ser breve, nas sociedades mais simples,
mais primitivas, ou prolongado, nas tecnologicamente mais desenvolvidas,
podendo dar-se de maneira abrupta, ou através de uma gradual transição das
experiências antes vivenciadas para as atuais desafiadoras. Em todas as
culturas, porém, apresenta-se com um caráter geral de identidade: alterações
físicas e funcionais da puberdade, assinalando-lhe o início inevitável.
Os hormônios, que desempenham um fundamental papel na
transformação orgânica e na constituição dos elementos secundários do sexo,
igualmente interferem na conduta psicológica, fazendo ressuscitar problemas
que se encontravam adormecidos no inconsciente profundo, na memória do
Espírito reencarnado. Isto porque, a reencarnação é oportunidade de
refazimento e de adestramento para desafios sempre maiores em relação ao
si, na conquista da imortalidade. Na adolescência, em razão das
transformações variadas, antigos vícios e virtudes ressumam como tendências
e manifestam-se, exigindo orientação e comando, a fim de serem evitados
novos e mais graves cometimentos morais perturbadores.
Localizada na base do cérebro, a hipófise tem importância especial na
proposta do desenvolvimento da puberdade. Os seus hormônios permanecem
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inibidos até o momento que sucede um amadurecimento das células do
hipotálamo, que lhe enviam sinais específicos, a fim de que os libere. Tal
fenômeno ocorre em diferentes idades, nunca sendo no mesmo período em
todos os organismos.
Esses hormônios são portadores de uma carga muito forte de estímulos
sobre as demais glândulas endócrinas, particularmente a tireóide, a adrenal, os
testículos e os ovários, que passam a produzir e ativar os seus próprios,
responsáveis pelo crescimento e pelo sexo.
Surgem, então, os andyogênios, os estrogênios e as progestinas, estas
últimas responsáveis pela gravidez. No metabolismo geral, todos eles
interagem de forma que propiciem o desenvolvimento físico e fisiológico
simultâneos.
Nesse período de transformações orgânicas acentuadas, o adolescente,
não poucas vezes, sente-se estranho a si mesmo. As alterações
experimentadas são tão marcantes que ele perde o contacto com a sua própria
realidade, partindo então para o descobrimento de sua identidade de forma
estranha, inquieta, gerando distúrbios que se podem acentuar mais, caso não
encontre orientação adequada e imediata.
Em razão da dificuldade de identificação do si, o jovem tem necessidade
de ajustar-se à imagem do seu corpo, detendo-se nos aspectos físicos, sem
uma percepção correta da realidade, o que o conduz a conclusões
equivocadas, a respeito de ser amado ou não, atraente ou repulsivo, por falta
de uma capacidade real para a avaliação.
Nas meninas, o ciclo menstrual surge de uma forma desafiadora e quase
sempre causa surpresa, reação prejudicial, quando não estão preparadas, por
ignorarem que se trata de um ajustamento fisiológico, ao mesmo tempo
símbolo de maturidade sexual.
A desorientação pode deixar sinais negativos no seu comportamento,
particularmente sensações físicas dolorosas, rejeição e irritabilidade, na área
psicológica, após a menarca.
Outras seqüelas podem ocorrer na pré ou na pós-menstruação, exigindo
terapia própria.
Os rapazes, por sua vez, se não esclarecidos, podem ser surpreendidos
com os fenômenos sexuais espontâneos, como a ereção incontrolada e as
ejaculações desconhecidas.
Nessa fase eles vivem um espaço no qual tudo pode tomar
características de manifestação sexual: odor, som, linguagem, lembrança...
Não sabendo ainda como administrar essas manifestações espontâneas do
organismo, embaraçam-se e descontrolam-se com relativa facilidade.
Certamente, os jovens da atualidade se encontram muito mais informados
do que os outros das gerações passadas, não obstante esses conhecimentos
estejam muito distorcidos na mente juvenil, o que perturba aqueles de
formação tímida ou portadores de qualquer distúrbio ainda não definido.
A questão da maturação sexual nos jovens não tem período demarcado,
podendo ser precoce ou tardia, que resulta em estados de apreensão ou
desequilíbrio, insegurança ou audácia, a depender da personalidade, no caso,
do Espírito reencarnado com o patrimônio dos méritos e dívidas.
O amadurecimento psicológico faz-se, nessa ocasião, com maior rapidez
do que na infância. Há mudanças cognitivas muito fortes, que desempenham
um papel crítico para o jovem cuidar das demandas educacionais, sociais,
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vocacionais, políticas, econômicas, sempre cada dia mais complexas.
As alterações nos relacionamentos, entre pais e filhos, propõem
necessidade de maior intercâmbio no lar, a fim de proporcionar um
desenvolvimento psicológico saudável, quanto intelectual, equilibrado.
Uma outra questão muito significativa do momento da adolescência é o
conflito entre o real e o possível, vivenciado pelo jovem em transição. Ao
constatar que o real deixa-lhe muito a desejar, porque se encontra num período
de enriquecimento psíquico, torna-se rebelde e transtorna-se, o que não deixa
de ser uma característica transitória do seu comportamento.
A harmonia que se deve estabelecer entre o físico e o psíquico, libertando
o adolescente da violência existente no seu mundo interior, será conseguida a
esforço de trabalho, de orientação, de vivências morais e espirituais, o que
demanda tempo e amadurecimento, compreensão e ajuda dos adultos, sem
imposições absurdas, geradoras de outras agressões.
Livro: Adolescência e Vida . Joana de Angelis /Divaldo Franco
O SEMEADOR INCOMPLETO
Irmão X
Conta-se que existiu um cristão inteligente e sincero,
de convicções forte e maneiras francas, que, onde estivesse, atento às
letras evangélicas, não deixava de semear a palavra do Senhor.
Excelente conversador, ocupava a tribuna com êxito
invariável. As imagens felizes fluíam-lhe dos lábios quais arabescos
maravilhosos de som. Ensinava sempre, conduzia com lógica, aconselhava com
acerto, espalhava tesouros verbais. No entanto, reconhecia-se
incompreendido de toda gente.
Em verdade, no fundo, exaltava o amor; todavia, acima
de tudo, queria ser amado. Salientava os benefícios da cooperação;
contudo, estimava a colaboração alheia, sentindo-se diminuído quando as
situações lhe reclamavam concurso fraterno. Sorria, contente, ao receber o
titulo de orientador; entretanto, dificilmente sabia utilizar o titulo de
irmão. Habituara-se, por isso, ao patriarcado absorvente criado pelos
homens na imitação do patriarcado libertador de Deus.
Com a passagem do tempo, todavia, suas palavras
perderam o brilho. Faltava-lhe a claridade interior que somente a
integração com Jesus pode proporcionar.
Servo caprichoso e rígido, insulou-se no estudo das
letras sagradas e buscou situar-se nos símbolos da Boa Nova, descobrindo
para ele mesmo a posição do semeador incompreendido.
As estações correram sucessivas e a luz de cada dia
encontrou-o sempre sozinho e distante...
Dizia-se enfastiado das criaturas. Semeara entre elas,
afirmava triste, as melhores noções da vida, recebendo, em troca, a
ingratidão e o abandono. Sentia-se ausente de sua época, desajustado entre
os companheiros e descrente do mundo. E porque não desejava contrariar a
si mesmo, retirara-se das atividades sociais, a fim de aguardar a morte.
Efetivamente, o anjo libertador, decorrido algum tempo,
veio subtraí-lo ao corpo físico.
Estranho, agora, durante muitos anos. Mantinha-se
apagada a lâmpada de seu coração. Não possuía suficiente luz para
identificar os caminhos novos ou para ser visto pelos emissários celestes.
O inteligente instrutor, por fim, valeu-se da prece.
Afinal, fora sincero em seus pontos de vista e leal a si próprio. E tanto
movimentou os recursos da oração que o Senhor, ouvindo-lhe as suplicas bem
urdidas, desceu em pessoa aos círculos penumbrosos.
Sentindo-se agraciado, o infeliz alinhou frases
preciosas que Jesus anotava em silencio.
Depois de longa exposição verbal do aprendiz, perguntou
o Mestre, amável:
- Que missão desempenhaste entre os homens?
O interpelado fixou o gesto de quem sofre o golpe da
injustiça e esclareceu:
- Senhor, minha tarefa foi semelhante à daquele
semeador de tua parábola. Gastei varias dezenas de anos, espalhando tuas
lições na Terra. No entanto, não fui bem-sucedido no ministério. As
sementes que espargi a mancheias sempre caíram em terra sáfara. Quando não
eram eliminadas pelas pedras do orgulho, apareciam monstros da vaidade,
destruindo-as, surgiam espinhos da insensatez sufocando-as, crescia o lodo
do mal, anulando-me o serviço. Nunca fugi ao esforço de oferecer teus
ensinamentos com abundância. Atirei-os aos quatro cantos do mundo, através
da tribuna privada ou da praça livre. Todavia, meu salário tem sido o
pessimismo e a derrota...
Jesus fitava-o, condoído. E porque os lábios divinos
nada respondessem, o aprendiz acentuou:
- Portanto, é imperioso reconhecer que te observei as
advertências... Fui sincero contigo e fiel a mim mesmo...
Verificando-se novo intervalo, disse o Senhor com
imperturbável serenidade:
- Se atiraste tantas semente a esmo, que fazias do
solo? Acreditas que o Supremo Criador conferiu eternidade ao pântano e ao
espinheiro? Que dizer do lavrador que planta desordenadamente, que não
retira as pedras do campo, nem socorre o brejo infeliz? É fácil espalhar
sementes porque os principais sublimes da vida procedem originariamente da
Providencia Divina. A preparação do solo, porém, exige cooperação direta
do servo disposto a contribuir com o próprio suor. Que fizeste em favor
dos corações que converteste em terra de tua semeadura? Esperavas, acaso
que o logo lodacento te procurasse as mãos para ser drenado, que as pedras
te rogassem remoção, que os carrascais te pedissem corrigenda?
Permaneceria a sementeira fora do plano educativo estabelecido pelo Pai
Eterno para o Universo inteiro?
Ante nova pausa que se fizera, o crente, desapontado,
objetou:
- Contudo, tua parábola não se refere aos nossos
deveres para com o solo...
- Oh! – tornou Jesus, complacente – estará o mestre
obrigado a resolver os problemas dos discípulos? Não me reportei a Vinha
do Mundo, à charrua do esforço, ao trigo da verdade e ao joio da mentira?
Não expliquei que o maior no Reino dos Céus será sempre aquele que se
transformou em servo de todos? Não comentei, muitas vezes, as necessidades
do serviço?
O ex-instrutor silenciou em pranto convulso.
O Senhor, todavia, afagou-lhe pacientemente a fronte e
recomendou:
- Volta, meu amigo, ao campo do trabalho terrestre e
não te esqueças do solo, antes de semear. Cada coração respira em clima
diferente. Enquanto muitos permanecem na zona fria da ignorância outros se
demoram na esfera tórrida das paixões desvairadas. Volta e vive com eles,
amparando a cada um, segundo as suas necessidades. Aduba a sementeira do
bem, de conformidade com as exigências de cada região. Esse ministério
abençoado reclama renuncia e sacrifício. Atendendo aos outros, ajustarás a
ti mesmo. Por enquanto, és apenas o semeador incompleto. Espargiste as
sementes, mas não consultaste as necessidade de chão. Cada gleba tem as
suas dificuldades, os seus problemas e percalços diversos. Vai e, antes de
tudo, distribuí o adubo da fraternidade e do entendimento.
Nesse instante, o ex-pregador da verdade sentiu-se
impelido por vento forte. A lei do renascimento arrebatava-o às esferas
mais baixas, onde, novamente internado na carne, trabalharia, não para ser
compreendido, mas para compreender.
Livro:
Pontos e Contos
Psicografia Francisco Cândido Xavier - Pelo espírito: Irmão
X
domingo, 29 de julho de 2012
GANHANDO RESISTÊNCIA
GANHANDO RESISTÊNCIA
André Luiz
Reconhece você que a sua resistência
precisa aumentar; por isso mesmo não despreze o esforço no bem algum
tanto a mais além do nível.
Se o trabalho parece estafante, suporte
mais um pouco as dificuldades em que se lhe envolvem os encargos.
Onde lhe pareça já haver exercitado o
máximo de humildade, apague-se um tanto mais em favor de outrem para que
o seu grupo alcance a segurança ideal.
Demonstre um pouco mais de paciência nos
momentos de inquietação e evitará desgostos incalculáveis.
Abstenha-se algo mais de reclamações mesmo
justas, no que se reporta aos seus interesses pessoais, e observará
quanta simpatia virá depois ao seu encontro.
Mostre um pouco mais de serenidade nos
instantes de crise e você se transformará no apoio providenciai de muita
gente.
Confie algo mais na proteção da Bondade
Divina e conseguirá superar obstáculos que se lhe figuravam
intransponíveis.
Nos dias de enfermidade agüente um tanto
mais as dificuldades do tratamento e você apressará as suas próprias
melhoras de maneira imprevisível.
Tolere um tanto mais as intrigas que,
porventura, lhe assediem o campo de ação, sem lhes oferecer qualquer
importância e defenderá a sua própria felicidade, com inesperado
brilhantismo.
Você vive no mundo em meio de provas e
lutas, desafios e necessidades, ao modo de aluno entre as lições de que
precisa na escola, em favor do próprio aproveitamento; aprenda a
suportar os convites ao bem dos outros e você ganhará os melhores
valores da resistência.
Livro Respostas da Vida. Psicografia de
Francisco Cândido Xavier.
PAIS DE FAMÍLIA / QUEM NÃO PEDIU PARA NASCER?
PAIS DE
FAMÍLIA
Emmanuel
Chico
Xavier conta-nos como foi recebida a mensagem abaixo: “Antes das tarefas
programadas, muitos dos visitantes, notadamente dos mais jovens na vida
física, solteiros e casados, faziam perquirições sobre as diretrizes dos
bons espíritos às pessoas que tivessem pais ou mães de trato difícil, vários
companheiros destacando os obstáculos de que se sentem objeto. Os estudos
realizados reportaram-se à questão nº. 203 de “O Livro dos Espíritos”,
aberto, como sempre, ao acaso. Ao término da reunião o nosso caro Emmanuel
escreveu a página que lhe envio”.
Na Terra,
habitualmente, esperamos encontrar, em nossos filhos, gênios de grandeza
moral. De igual modo, quando na condição de filhos, desejamos possuir nos
pais modelos intocáveis de virtude.
Mais
longamente internados na escola física vamos reconhecendo, a pouco e pouco,
seja qual seja a posição que nos cabe no mundo, que somos o que somos,
criaturas ainda incompletas a caminho da perfeição, unidas transitoriamente
umas às outras, entre as paredes do lar ou nos compromissos domésticos para
fins de resgate ou burilamento.
Reflete
nisso. E se a vida te entregou a pais ou mães difíceis, que não puderam ou
não te podem apresentar, por agora, dia por dia, inalteravelmente uma
certidão de irrepreensibilidade, não deixe de amá-los e respeitá-los mesmo
assim.
***
Há quem
diga que não pediu aos genitores para nascer, entretanto, essa mesma
criatura em rebeldia talvez seja aquela que, antes do berço, se lhes erigia
em obsessor afetivo, a esmolar-lhes repetidamente uma nova existência na
Terra, até que lhes cedessem aos anseios, integrando-se um com o outro, para
que esse filho ou filha, hoje revoltados, atingissem o plano físico tentando
novas aquisições de progresso.
***
Se sofres
conflitos e ouves alguém a debitá-los na conta de traumas nascidos de
aversão, desprezo, inveja, ódio, vinculação afetiva ou superproteção por
parte dos pais difíceis que talvez tiveste ou que provavelmente ainda agora
te acompanham, recorda que semelhantes estudos poderão expressar a verdade
do ponto de vista terrestre, mas não te esqueças de que as leis da
reencarnação estão funcionando. E que na posição de pais ou filhos somos
seres em aperfeiçoamento, demandando à imortalidade, e que unicamente à
custa de compreensão e respeito recíproco lograremos sanas os próprios
desequilíbrios e desajustes.
***
Ante pais
ou mães complexos, auxilia-os, sem jamais reprová-los. Eles te pedem
entendimento e apoio, a fim de acertarem com os próprios rumos, tanto quanto
recebeste deles apoio e entendimento para alcançar a escola humana.
Todos nós,
os espíritos em evolução na Terra, por enquanto, nos achamos muito longe das
qualidades evangélicas. E todos nós, sem exceção, precisamos de amor e do
amparo do amor para viver, conviver e sobreviver.
QUEM NÃO PEDIU PARA NASCER?
Irmão
Saulo
A pergunta
203 de “O Livro dos Espíritos” refere-se aos elementos que os pais
transmitem aos filhos. A resposta dos espíritos é esta: “Dão-lhes apenas a
vida animal, pois a alma é indivisível. Um pai obtuso pode ter filhos
inteligentes e vice-versa”. Acreditava-se que os pais transmitiam aos filhos
alguma coisa de suas próprias almas. Os espíritos refutaram essa tese.
As
semelhanças de temperamento e tendências nas famílias não são explicadas no
Espiritismo pela hereditariedade física, mas pela afinidade espiritual. Na
reencarnação os espíritos são atraídos aos pais em virtude de ligações do
passado. As ligações positivas se reconhecem pela afinidade, as negativas
pela repulsão. Pais e filhos que se ajustam são espíritos afins, os que se
repelem são credores e devedores que se reencontram.
O espírito
suficientemente evoluído para ter consciência de suas deficiências, logo que
vence o prazo destinado à sua permanência na vida espiritual, pede para
reencarnar. Liga-se, então, por afeto ou por remorso, a pessoas de seu
convívio na vida anterior (ligações positivas ou negativas) pedindo-lhes que
os aceitem como filhos. Cada nascimento na Terra implica decisões tomadas no
mundo espiritual. Há os que pedem e os que imploram para nascer. Os que
imploram são geralmente os que mais reclamam nesta vida, os que mais se
desajustam em família, os mais rebeldes – porque mais necessitados.
O conceito
humano de que ninguém pediu para nascer é um erro produzido pela cegueira
espiritual dos homens. Como esquecemos os antecedentes espirituais do
nascimento – precisamente para podermos viver uma vida nova, sem lembranças
perturbadoras – temos a impressão de que fomos enviados ao mundo à revelia
do nosso desejo. E muitos acusam os pais de responsáveis pelo seu
nascimento, como se os pais tivessem o poder de gerar quando querem e de
escolher os espíritos que devem nascer como seus filhos.
A mensagem
de Emmanuel, colocando o problema em seus termos exatos, adverte-nos quanto
à necessidade de atendermos aos deveres da vida em família, pois o
cumprimento ou não desses deveres determinará a nossa futura situação na
vida espiritual. A vida material passa depressa e os laços espirituais
continuam além da morte e repercutem nas vidas futuras.
Livro “Chico Xavier pede licença” Psicografia Francisco C. Xavier Autores
diversos
Ante o Aborto
ante o
aborto
Emmanuel
Na
problemática do aborto imagina-te ansiando pelo ingresso em determinada
oficina, de cujo salário e experiência necessitas para efeito de
aperfeiçoamento e promoção.
Alcançando-a pelo concurso de mãos amigas, alimentas a melhor esperança.
Em tudo,
votos de paz e renovação aguardando o futuro.
Entretanto, ainda nesta hipótese, observas-te em profundo abatimento,
incapaz de comandar a própria situação. Assemelhas-te ao enfermo exausto,
sem recursos para te garantires e sem palavra que te exprima, suplicando em
silêncio a compaixão e a bondade daqueles aos quais a Sabedoria da Vida te
confiou a necessidade por algum tempo e a quem prometes reconhecimento e
veneração.
Mentalizado semelhante painel, reflete no desapontamento e na dor que te
tomariam de assalto se te visses inesperadamente debaixo de fria e
descaridosa expulsão, a pancadas de instrumentos cortantes ou a jatos de
venenosos agentes químicos.
Nessas
circunstâncias, que sentimentos te caracterização a reação?
Nesta
imagem simples colocamos, do Lado Espiritual da Vida, a posição da criatura
rejeitada a golpes e injúrias na passagem para o renascimento no Plano
Físico.
Por mais
pretenda basear-se em leis humanas de impunidade, o aborto sem apoio no
impositivo de salvação da vida materna será sempre um erro deplorável, a
seguir-se de conseqüências inquietantes e imprevisíveis.
Onde
estiveres, na execução dos encargos que o mundo te deu, organiza os temas de
sexo que te digam respeito, conscientizando as próprias responsabilidades no
relacionamento com o próximo, segundo os princípios de compromisso,
equilíbrio, controle e educação, nos vários graus de burilamento em que se
nos orienta a vida afetiva, até que possamos penetrar com segurança nos
domínios da sublimação. E conservamos a certeza de que também no sexo
funciona a lei de causa e efeito, pela qual sempre recolhemos de volta
aquilo que dermos ou impusermos aos outros.
Ainda
assim, se um ser humano se te incorpora à existência humana, não o condenes
à morte. Compadece-te do companheiro que se encontra contigo ou que se te
vincula ao coração, por enquanto sem voz para defender-se. Além disso, é
lícito considerar que se a criatura hoje ao teu lado te pede a bênção para
nascer, transformando-se em motivo de preocupação ou desgosto, é possível
que essa mesma criatura se te converta amanhã em base de sustentação e de
alegria no caminho do amor, para a obtenção de mais luz.
A MATANÇA DOS INOCENTES
Irmão
Saulo
Conta-nos
o evangelista Mateus o episódio da matança dos inocentes em Belém, por ordem
de Herodes, com o fim de aniquilar o mais glorioso destino que já se
desenrolou na Terra. Foi uma tentativa de aborto após nascimento, pois, não
tendo podido ordenar o aborto fisiológico, Herodes tentou o aborto histórico
do destino do Cristo. Os inocentes sacrificados em Belém dão-nos a imagem
brutal das conseqüências de cada crime dessa espécie para a humanidade
Centenas de destinos que se ligavam ao do nascituro são afetados pelas mãos
assassinas que o imolam.
Chico
Xavier conta-nos como foi recebida essa mensagem na reunião pública de 7 de
março de 1972, em Uberaba. Eis as informações textuais que nos enviou :
“Duas
senhoras se manifestaram desejosas de conhecer que opinião seria a dos
amigos espirituais de sempre acerca do aborto. E falaram com bastante
conhecimento de causa sobre o que vai ocorrendo em outros países que se
regem por leis diferentes das nossas. Outros temas sobre maternidade,
filhos, familiares e vida doméstica afastaram o assunto inicial. Mas, no
desenrolar das tarefas da noite, a pergunta que nos veio em “O Livro dos
Espíritos”, para estudo, foi a que tem o número 358, e o problema do aborto
voltou ao exame de todos os presentes. Ao término da reunião, Emmanuel
escreveu a página que lhe entrego com estas noticias.”
Respondendo a pergunta 358, os espíritos afirmam, no livro citado, que o
aborto é um crime, mas na pergunta seguinte fazem uma ressalva quando se
trata de salvar a vida da mãe. Na mensagem de Emmanuel verificamos que o
problema é colocado nesses mesmos termos. O sacrifício da criança que vai
nascer só pode ter uma justificativa, a preservação da vida materna,
naturalmente em casos extremos. Não há necessidade de argumentos metafísicos
para se compreender isso. Um ser que nasce é um destino que se inicia na
Terra. Seja glorioso ou não, segundo o juízo humano, esse destino, por mais
obscuro, corresponde sempre a uma necessidade vital, a uma exigência da
evolução.
Não
faltaram nesse episódio evangélico os traços marcantes de cada crime de
aborto praticado na Terra. Uma luz no céu anuncia o nascimento de Jesus. Os
Reis Magos a seguem jubilosos através do deserto para verem a criança
esperada, e levam a notícia a Herodes que devia também alegrar-se com ela.
Um anjo avisa José e o manda fugir com Maria e a criança para o Egito.
Herodes finge alegrar-se, mas ordena a matança. Cada nascimento na Terra é
precedido sempre de uma luz no céu (que é o desígnio espiritual determinando
a ocorrência), do júbilo dos que o aguardam – mesmo à distância, no deserto
das provas e expiações do destino – da notícia levada aos que devem
alegrar--se com ela e da presença do anjo que vela pelo inocente.
Mas,
quando o crime do aborto é tentado ou se consuma, seus antecedentes são
sempre os do fingimento e da astúcia, originados pelo egoísmo e o comodismo
de Herodes. O anjo nunca deixa de avisar os pais, tocando-lhes a consciência
e o coração, ordenando-lhes a fuga, em defesa da criança, para longe das
mãos assassinas que se aprestam para sacrificá-la. Alguns estudiosos do
Evangelho desprezam essa alegoria, de Mateus. Mas o ensino espiritual que
ela encerra bastaria para mostrar às consciências cristãs e espirituais do
mundo – independente da veracidade histórica do episódio – que as
advertências divinas nunca faltam na Terra aos que se deixam fascinar pelo
canto da sereia das conveniências materiais.
Livro “Chico Xavier pede licença” Psicografia Francisco C. Xavier Autores
diversos
NO MOMENTO DE JULGAR
no
MOMENTO DE JULGAR
Emmanuel
No momento
de julgar alguém, como poderás julgar esse alguém, de todo, se não conheces
tudo?
Terá
sucedido um crime, estarrecendo a multidão.
Suponhamos
que um homem desequilibrado haja posto uma bomba em certa casa, no intuito
de destruir-lhe os moradores. Entretanto, por trás dele estão aqueles que
fabricaram o engenho mortífero; os que o conservaram para utilização em
momento oportuno; os outros que lhe identificaram o perigo, aprovando-lhe a
existência; e aqueles outros ainda que, indiferentes,lhe acompanharam o fogo
no estopim, se a mínima disposição de apagá-lo.
De que
maneira medirias o remorso do espírito de um homem assassinado, na hipótese
desse mesmo assassinado haver provocado o seu contendor até que o
antagonista lhe furtasse o corpo, num instante de insanidade? E como
observarias o pesar do semelhante, à vezes, ilhado no fundo de uma
penitenciária, na posição de um vivo-morto, quando o imaginado morto
permanece vivo? E com que metro verificarias o sofrimento de um e outro?
Com que
pancadas ou palavras agressivas conseguirias punir, durante algumas horas, a
criatura menos feliz que já carrega em si o tormento da culpa, à feição de
suplício que lhe atenaza o coração, noite e dia?
Ante a
queda moral de alguém, é mais razoável entrarmos para logo no assunto, na
condição de partícipes dela, antes que nos alcemos à indébita função de
censores.
Não
precisaríamos tanto de justiça, se não praticássemos a injustiça e nem tanto
de medicina se não tivéssemos doença.
Necessitaríamos, porventura, na Terra, de tantas e tão multiplicadas lições,
em torno do bem, se o mal não nos armasse riscos, quase que em todas as
direções do Planeta?
E onde
estão aqueles que estejam usufruindo a glória da instalação segura no bem,
sem o prejuízo de algum mal, ou aqueles outros que atravessam os espinheiros
do mal, sem a vantagem de algum bem?
No momento
de julgar, peçamos a Inspiração da Providência Divina para os magistrados
que as circunstâncias vestiram com a toga, a fim de que acertem, nas suas
decisões,em louvor do equilíbrio geral, porquanto é tão delicado o encargo
de juiz chamado a interferir no corpo da ordem social, quão difícil é a
tarefa do cirurgião convocado para interferir no corpo físico.
E quanto a
nós outros, os que não somos trazidos a sentenças de lei, já que não nos
achamos compromissados para isso, usemos a sobriedade e a compaixão em todos
os nossos processos de vivência pessoal no cotidiano, conscientes, quanto
devemos estar, de que os justos são as âncoras dos injustos e de que os bons
constituem a esperança para todos aqueles que a maldade ensandece.
No momento
de julgar, ainda que te coloquem no último banco, entre os últimos réus, e
mesmo que se te negue o direito de defender a própria consciência edificada
e tranqüila, a ninguém condenes, nem mesmo àqueles que, porventura, te
condenem.
Usa sempre
a misericórdia e acertarás.
Digitado por: Ismael Soares de Almeida
O TÚNEL MEDIÚNICO
Irmão
Saulo
Na hora
em que a descoberta da antimatéria pela Física levanta a hipótese dos
universos duplos, cientificamente elaborada, a imagem do túnel mediúnico
reveste-se de maior expressão. Essa imagem é também uma elaboração
científica, e por sinal do eminente físico inglês Sir Oliver Lodge que
sustentou o seguinte: Vivemos num mundo só, num verdadeiro Universo, mas que
deve ser compreendido como Universo, dividido em duas partes. De um lado
fica a planície dos Homens e do outro o planalto dos Espíritos. Dividindo as
duas regiões ergue-se a montanha desconhecida.
A
curiosidade humana é imensa e desde todos os tempos os homens vêm cavando e
perfurando a base da montanha no anseio de ver o que existe do outro
lado.Pouco a pouco um túnel foi sendo aberto. E de súbito os homens
começaram a ouvir pancadas surdas que vinham ao seu encontro. São os
moradores do planalto que, impelidos pela mesma curiosidade, perfuram também
o seu túnel. Dia a dia as pancadas se tornam mais audíveis de lado a lado.
As duas equipes se aproximam e chegamos no momento em que a abertura do
túnel se torna iminente.
Essa
imagem encontra o referendo atual da hipótese físico-astronômica dos
Universo duplos. Isaac Azimov, em seu livro “O Universo”, considerando que
as partículas de antimatéria produzidas em laboratório explodem ao
encontrar-se com partículas correspondentes de matéria,numa explosão dupla,
em que as duas se desintegram, propõe a existência de um elemento
intermediário que ao mesmo tempo separa e liga os dois universos. Esses
elementos corresponde à teoria do fluido universal no Espiritismo, tendo as
mesmas características genéticas, dinâmicas e funcionais desse fluido.
Por outro
lado, essas características são as mesmas do perispírito, elemento
procedente do fluido universal e que serve de ligação entre o espírito e o
corpo,na constituição psicossomática do homem. E é graças a esse elemento
intermediário que ocorrem os fenômenos mediúnicos, permitindo a comunicação
dos Espíritos através de pessoas especialmente sensíveis,como no caso de
Francisco Cândido Xavier. O túnel mediúnico se abre, assim, pelo duplo
esforço dos médiuns e dos espíritos,no anseio recíproco de vencerem a morte
e a separação, para atingirem a era cósmica da comunicação transespaciais e
transtemporal.
Nesse
irrefreável e surdo processo, que se desenvolve nas profundezas do próprio
homem,à revelia da sua cultura sensorial e portanto exterior, os Espíritos
se mostram mais interessados no desenvolvimento moral da Humanidade Terrena.
Isso porque a evolução intelectual do homem já o capacita para a integração
na Humanidade Cósmica, que povoa os Universos duplos pelo Infinito. Essa a
razão por que Chico Xavier, no seu trabalho psicográfico de mais de 40 anos,
tendo publicado até agora 116 livros, além de milhares de mensagens
incursionando várias vezes pelo campo das Ciências - recebe maior quantidade
de comunicações de natureza filosófica e moral.
Livro “Chico Xavier pede licença” Psicografia Francisco C. Xavier Autores
diversos
CONFLITOS PSICOLÓGICOS
A QUESTÃO 202
Chico Xavier
“Em nossa reunião pública, entre os
visitantes amigos que procediam de cidades diversas, predominavam as
perguntas sobre os conflitos psicológicos que estão merecendo longos
estudos em toda parte. Os comentários em torno do assunto eram os mais
animados. Quando as nossas tarefas tiveram início O Livro dos Espíritos
nos ofereceu a questão 202 e as explanações prosseguiram.
No fim das atividades programadas o nosso
caro Benfeitor Espiritual escreveu a página “Conflitos Psicológicos” que
lhe envio para os seus oportunos estudos.”
CONFLITOS PSICOLÓGICOS
Emmanuel
Tão fácil julgar os conflitos sentimentais
que surjam nos outros!
Habitualmente, a opinião pública na Terra
quase que até agora, em assuntos de sexo, se restringia a entender e
aprovar os que se davam ao casamento e a estranhar ou reprovar os que se
mantinham em celibato.
A evolução, no entanto, descortinou as
ciências psicológicas da atualidade e as ciências psicológicas
empreenderam o estudo das complexidades da alma, quase a lhe operarem o
desnudamento.
E os problemas do sexo vão sobrando em
escala crescente.
Casados e solteiros, jovens e adultos,
quando em lutas emocionais apresentam distúrbios afetivos e impulsos
ambivalentes, insatisfação e carência de ordem sentimental, dificuldades
através de condições inversivas e fenômenos diversos da bissexualidade.
Sempre valiosa a contribuição da psicologia
em socorro de quantos se identificam no mundo em situação paranormal, nos
domínios do afeto, particularmente quando ensina aos pacientes a conquista
da auto-aceitação. Entretanto, sem os princípios reencarnacionistas,
definindo a posição de cada espírito segundo as leis ele causa e efeito,
qualquer tipo de assistência às vítimas de desajustes psicológicos
resultará incompleto.
Nesse sentido é preciso recordar que todas
as lesões afetivas que tenhamos imposto a alguém repercutem sobre nós,
criando lesões conseqüentes e análogas em nosso campo espiritual.
Esse terá traumatizado almas queridas com os
assaltos da ingratidão e se corporificou de novo no Plano Terrestre
suportando os chamados desequilíbrios congênitos; aquele provavelmente
haverá precipitado corações sensíveis em despenhadeiros do sentimento e
renasceu carregando frustrações sexuais irreversíveis para todo o curso da
própria existência; outro perseguiu criaturas irmãs do sexo oposto,
mergulhando-as em desespero e delinqüência e terá voltado à Terra em
condições inversivas; outros terão solicitado a própria internação em
celas morfológicas de formação contraria aos seus impulsos mais íntimos,
de modo a se isolarem transitoriamente para o desempenho de tarefas
determinadas e nem sempre toleram as provas e empeços da própria escolha;
e outros muitos ainda, que impuseram suicídios e crimes, traições e
deserções a pessoas que lhes hipotecavam integral confiança, retornam à
experiência física sofrendo tribulações complexas que variam conforme o
grau da culpa com que dilapidaram a harmonia de si mesmos.
***
Diante dos nossos irmãos de Humanidade em
problemas sexuais, saibamos administrar-lhes amor e esclarecimento ao
invés de menosprezo ou condenação.
Normalidade física não quer dizer no mundo
que os nossos débitos das existências passadas fiquem extintos. Em razão
disso, muitas vezes, é possível que amanhã estejamos rogando amparo
justamente àqueles aos quais hoje estendamos auxílio.
***
Encerrando os nossos apontamentos,
lembremo-nos de que Allan Kardec formulou a questão número 202, em O Livro
dos Espíritos, indagando da Espiritualidade Superior quanto à preferência
dos amigos desencarnados, ante o renascimento no mundo, a perguntar para
que setor da vida
humana mais se inclinavam: se para o campo
de trabalho do homem ou da mulher. E os mentores da Codificação
Kardequiana responderam convincentes:
– Isso, na essência, não lhes importa. Vale,
sim, para eles, acima de tudo, a prova que lhes compete experimentar.
ACÚSTICA PSICOLÓGICA
Irmão Saulo
No sentido orgânico, bio-fisiológico, os
espíritos não têm sexo, pois não possuem o corpo material e não se
reproduzem. Mas o sexo vegetal, animal e humano é simples manifestação de
polaridade. Há, portanto, um problema espiritual de polaridade, semelhante
ao das correntes ele energias que conhecemos, determinando a condição
íntima do espírito e sua posição masculina ou feminina. Por isso, nos
planos inferiores da espiritualidade, nas regiões de transição do plano
físico para o metafísico, as regiões infernais das religiões clássicas ou
as regiões umbralinas da concepção espírita, o corpo espiritual das
entidades reproduz as condições sexuais que tiveram na vida terrena. Os
íncubos e súcubos da Idade Média são exemplos dessas formas grosseiras de
espíritos inferiores.
As manifestações desses seres inferiores
confundem muitos estudiosos e médiuns-videntes que não aceitam a tese
espírita de que os espíritos não têm sexo. Simples falta de melhor
discernimento doutrinário. Mas, como ensina Emmanuel em sua mensagem, as
lesões afetivas que produzimos nos outros repercutem em nós “criando
lesões conseqüentes e análogas em nosso campo espiritual”. É um fenômeno
de acústica psicológica, semelhante aos da acústica física e fisiológica
das teorias de Helmholtz.
Os problemas sexuais, portanto, fazem parte
da lei geral de ação e reação que determina as nossas provas e expiações.
Essa a razão por que as vítimas de desequilíbrios nesse campo não devem
ser encaradas e tratadas com a repulsa brutal e hipócrita do passado. Os
que assim procedem, faltando com a caridade, podem estar preparando para
si mesmos situações semelhantes no futuro.
Mas isso não justifica a aceitação em termos
de normalidade, como hoje se pretende, pois então estaríamos endossando e
estimulando o desequilíbrio e sua propagação, ao invés de ajudar as suas
vítimas a se reequilibrarem. Emmanuel recomenda a aceitação caridosa do
doente, mas recomenda que lhe apliquemos a terapêutica de “amor e
esclarecimento, ao invés de menosprezo ou condenação” Porque foi assim que
Jesus procedeu com os desequilibrados do seu tempo, desde o endemoninhado
geraseno até a mulher adúltera.
Do livro “Na Era do Espírito”. Psicografia
de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos
Obsessão-Extraído do Livro Leis do Amor
obsessão
Emmanuel
1-Existe relação entre obsessão e
correntes mentais?
-Quem se refere à obsessão há de reportar-se, necessariamente, às
correntes mentais. O pensamento é a base de tudo.
2-Todos temos desafetos do pretérito?
-Inegável que todos carreamos ainda, do pretérito ao presente,
enorme carga de desafetos.
3-Qual a nossa posição, depois de
desencarnados, quando não somos integralmente bons, nem integralmente
maus?
-Quando desencarnados, em condições relativamente felizes,
guardadas as justas exceções, somos equiparados a devedores em refazimento,
habilitando-nos, pelo trabalho e pelo estudo, ao prosseguimento do resgate
dos compromissos de retaguarda.
4-Onde somos defrontados com mais
freqüência pelos desafetos do passado, na Terra ou no Plano Espiritual?
-É compreensível que seja na esfera física que mais direta e
freqüentemente nos abordem aqueles mesmos Espíritos a quem ferimos ou com
quem nos cumpliciamos na delinqüência.
5-Como poderíamos classificar aqueles
que em outras existências nos foram inimigos ou de quem fomos adversários
e que, no presente, desempenham, na base da profissão ou da família, o
papel de nossos companheiros e de nossos parentes?
-São elas as testemunhas de nosso aperfeiçoamento,
experimentando-nos as energias morais, quando não lhes suportamos o
permanente convívio, por força das provas regenerativas que trazemos ao
renascer. Acompanha-nos por instrumentos do progresso a que aspiramos,
vigiam-nos as realizações e policiam-nos os impulsos.
6-Quando estaremos realmente em paz
com todos aqueles que ainda são para nós aversões naturais ou pessoas
difíceis?
-Um dia, chegaremos a agradecer-lhes a colaboração, imitando o
aluno que, incomodado na escola, se rejubila, mais tarde, por haver
passado sob as atenções do professor exigente.
7-Como se transformam os nossos
adversários do passado?
-Nos processos da obsessão, urge reconhecer que os nossos
opositores ou adversários se transformam para o bem, à medida que, de
nossa parte, nos transformamos para melhor.
8-As sessões de desobsessão têm valor?
Em que condições?
-Toda recomendação verbal e todo entendimento pela palavra,
através das sessões de desobsessão, se revestem de profundo valor, mas
somente quando autenticados pelo nosso esforço de reabilitação íntima, sem
a qual todas as frases enternecedoras passarão, infrutífera, qual música
emocionante sobre a vasa do charco.
9-Em que tempo e situação no podem
atingir os fenômenos deprimentes da obsessão?
-Salientando-se que o pensamento é a alavanca de ligação, para o
bem ou para o mal, é muito fácil perceber que os fenômenos deprimentes da
obsessão podem atingir-nos, em qualquer condição e em qualquer tempo.
10-É preciso que o obsediado observe a
própria vida mental para contribuir para as próprias melhorias?
-Sim. As correntes mentais são tão evidentes quanto as correntes
elétricas, expressando potenciais de energias para realizações que nos
exprimem direção, propósito ou vontade, seja para o mal ou para o bem.
11-Qual o papel do desejo, da palavra,
da atividade e da ação no fenômeno obsessivo?
-Cada um de nós é acumulador por si, retendo as forças
construtivas ou destrutivas que geramos. Desejo, palavra, atitude e ação
representam eletroímãs, através dos quais atraímos forças iguais àquelas
que exteriorizamos, no rumo dos semelhantes.
12-Quais as conseqüências para quem se
detém em qualquer aspecto do mal?
-Deter-nos, em qualquer aspecto do mal, é aumentar-lhe a
influência, sobre nós e sobre os outros.
13-Qual a relação entre as
manifestações do sentimento aviltado e os desequilíbrios da personalidade?
-Todas as manifestações de sentimento aviltado quais sejam a
calúnia e a maledicência, a cólera e o ciúme, a censura e o sarcasmo, a
intemperança e a licenciosidade, estabelecem a comunicação espontânea com
os poderes que os representa, nos círculos inferiores da natureza,
criando distonias e enfermidades, em que se levantam fobias e fixações,
desequilíbrios e psicoses, a evoluírem para a alienação mental declarada.
14-O que nos acontece moralmente
quando emitimos um pensamento?
-Emitindo um pensamento, colocamos um agente energético em
circulação, no organismo da vida – agente esse que retornará fatalmente a
nós, acrescido do bem ou do mal de que o revestimos.
15-Qual a relação entre os nossos
pontos vulneráveis e o retorno do mal que praticamos?
-Compreendendo-se que cada um de nós possui pontos vulneráveis,
no estado evolutivo deficitário em que ainda nos encontramos, toda vez que
o mal se nos associe a essa ou àquela idéia, teremos o mal de volta a nós
mesmos, agravando-se doenças e fraquezas, obsessões e paixões.
16-O que recebemos dos outros?
-Assimilamos dos outros o que damos de nós.
17-Que imagens reflete o espelho da
mente?
-A mente pode ser comparada a espelho vivo, que reflete as
imagens que procura.
18-Qual o nexo existente entre a
obsessão e os interesses da criatura?
-A obsessão, em qualquer tipo pelo qual se expresse, está
fundamentalmente vinculada aos processos mentais em que se baseiam os
interesses da criatura.
19-As companhias têm influência na
obsessão?
-Assevera o Cristo: “Busca e acharás”.
-Encontraremos, sim, os companheiros que buscamos, seja par ao
bem ou para o mal.
20-Qual a solução mais simples ao
problema da obsessão?
-Consagremo-nos à construção do bem de todos; cada dia e cada
hora, porquanto caminhar entre Espíritos nobres ou desequilibrados; sejam
eles encarnados ou desencarnados, será sempre questão de escolha e
sintonia.
Da Obra “Leis Do Amor” - Espírito:
Emmanuel –
Psicografias: De Francisco Cândido Xavier
Dos Capítulos Pares
E Waldo Vieira, Dos Capítulos Ímpares.
Digitado Por: Lúcia Aydir.
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