Emmanuel
Declara o mandamento expresso da Lei
Antiga:
- “Honrarás
pai e mãe.”
E Jesus, mais tarde em complementação das verdades celestes, afirmou
positivo:
-
“Eu não vim destruir a Lei”.
Entretanto, no decurso do apostolado
divino, o Senhor chega a dizer:
-
“Aquele que não renunciar ao
seu pai e à sua mãe não é digno de ser meu discípulo.”
Ao primeiro exame surge aparente
desarmonia nos textos da lição.
Contudo, é preciso encarecer que Jesus não nos endossaria qualquer
indiferença para com os benfeitores terrenos que nos ofertam a benção do
santuário físico.
O Mestre exortava-nos simplesmente a desistir da exigência de sermos por
eles lisonjeados ou mesmo comprometidos.
Prevenia-nos contra o narcisismo pelo qual, muitas vezes, no mundo,
pretendemos converter nossos pais em satélites de nossos pontos de vista.
Devemos, sim, renunciar ao egoísmo de guardá-los por escravos de nossos
caprichos, no cotidiano, a fim de que lhes possamos dignificar a presença,
com a melhor devoção afetiva, perfumada de humildade pura e de carinho
incessante.
Em tempo algum, pode um filho, por mais generoso, solver para com os pais
a dívida de sacrifício e ternura a que se encontra empenhado.
A Terra não dispõe de recursos suficientes para resgatar os débitos do
berço no qual retornamos em nome do Criador, para a regeneração ou
elevação de nossos próprios destinos.
Lembra-te ainda do Mestre Incomparável confiando a divina guarda de sues
dias ao apóstolo fiel, diante da cruz, e não te creias, em nome do
Evangelho, exonerado da obrigação de honrar teus pais humanos, em todos os
passos e caminhos do mundo, porque no devotamento incansável dos corações,
que nos abrem na Terra as portas da vida, palpita, em verdade, o amor
inconcebível do próprio Deus.
Espírito:
Emmanuel Psicografia:
Francisco Cândido Xavier Livro:
Família
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