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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus"


"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus ... (Mateus 5:3)
Parece um contra-senso Jesus oferecer a bem-aventurança aos pobres de espírito, se considerarmos o conceito que essas palavras têm entre nós: outro era, no entanto, o pensamento de Jesus.
Pobre de espírito não é o homem néscio e baldo de inteligência, mas os simples, os humildes, pois para estes está reservada a conquista do reino dos céus, que tem entre nós o sentido de reforma interior.
Os orgulhosos, aqueles que se deixaram dominar pela soberbia, os recalcitrantes, estes julgam-se superiores e acham que as coisas divinas não merecem sua atenção.
Preeocupam-se em demasia com as conquistas do mundo e relegam para plano secundário a sua reforma íntima.
Os simples e humildes compreendem a sublimidade da justiça divina, conformam-se com os seus ditames e, como decorrência, ajustam-se para atingir siituações mais relevantes na vida futura.
Certa vez os apóstolos indagaram de Jesus: "Quem é o maior no reino dos céus", e o Mestre, tomando de um menino e assentando-o em seu joelho, disse:
-"Quem não se fizer pequenino como este menino, não entrará no reino dos Céus".
É fora de cogitação que o menino mereceria o acesso aos planos espirituais superiores, simplesmente pelo fato de ser criança.
O objetivo do Mestre foi ensinar que quem não se fizer simples ou pequenino em humildade, não merecerá o tão almejado acesso a essas regiões elevadas.
Não afirmou o Senhor que o reino de Deus é para elas, mas para aqueles que se lhes assemelham.
Pois, não tendo a criança ainda podido manifestar nenhuma tendência perversa, oferece-nos a imagem da inocência e da candura.
Paulo Alves Godoy
Os quatro Sermões

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