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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

AS PRECES :"A prece é, pois, poderosa alavanca que nos ajuda a remover as imperfeições.."


"E, quando orardes, não sejais como os hipócritas: pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em oculto, e teu Pai, que vê em secreto, recompensar-te-á. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão atendidos" (Mateus 6: 5-7).
A prece deve ser concisa e emanada do âmago dos corações, para que possa atingir o seu objetivo.
Acrescentou ainda o Mestre que "Deus sabe o que nos é necessário antes de nós lho pedirmos" (Mateus 6:8).
Com o objetivo de ensinar a seus discípulos como fazer uma prece singela, curta, mas de elevado poder de síntese, o Senhor nos prescreveu a prece do Pai Nosso, ou Oração Dominical:
"Pai Nosso, que estas nos céus, santificado seja o seu nome: venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na Terra como no Céu: o pão nosso de cada dia nos dá hoje: e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores: não nos deixes cair em tentação, mas livrai-nos do ma! Assim seja !" (Mateus 6:9-13).
Na parábola do ''Fariseu e o Publicano ", Lucas 18:9-14, Jesus nos ensinou que entre a prece humilde do publicano, que apenas disse: "Meu Pai, sê propício a mim, pecador", e a prece prolongada do fariseu enaltecendo suas próprias qualidades e acusando o seu próximo, Deus apenas ouviu a prece do primeiro, o qual saiu do Templo justificado.
Ladainhas intermináveis, preces repetidas e prolongadas, orações impregnadas de orgulho e de vaidade, preces pagas ou encomendadas, não são formas eficazes de dirigirmo-nos a Deus.
"Deus é Espírito e em Espírito e em Verdade deve ser adorado pelos seus adoradores", conforme asseverou o Mestre à Mulher Samaritana (João 4:24).
No Horto das Oliveiras, Jesus Cristo elevou fervorosa prece ao Criador: 'Meu Pai: Se possível, passa de mim este cálice. Todavia, nâo seja como eu quero, e sim, como tu queres" (Mateus 26:39). Entretanto, apesar de o Mestre conhecer o valor da prece e a sua rogativa ser justa, Ele tinha de ser glorificado no sacrifício do Calvário, por isso a Sua prece foi indeferida e o grande drama consumou-se em seus mínimos detalhes.
Recomendou-nos Jesus Cristo que tudo aquilo que por meio da oração pedíssemos ao Pai, Ele nos daria, entretanto, estabeleceu uma fórmula: ''Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e acharás, batei e abrir-se-'a". Isso implica em dizer que, para pedir e receber, é também necessário buscar. Para recebermos os talentos que os céus nos concedem sob as mais variadas modalidades, é imperioso também darmos algo de nós. Isso é implícito na recomendação de Jesus Cristo: "Buscai antes o Reino dos Céus e sua justiça e todas as coisas serâo acrescentadas': (Mateus 6-33). Buscar o reino dos céus significa lutar pelo próprio aprimoramento e, sobretudo, amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
O Evangelho é pródigo na demonstração do valor da prece: - Jesus orou ao Pai para que Espíritos trevosos fossem afastados do apóstolo Pedro, não abalando as suas convicções e fé (Lucas.22:31-32).
- O apóstolo Paulo orou a Jesus para que afastasse dele os emissários das trevas que, idênticos a espinhos na carne, procuravam tolher o seu trabalho de divulgação da Boa Nova (lI Cor., 12:7-8).
A prece é um apelo veemente que dirigimos aos céus, imprecando sustentação, orientação e suavização daquilo que nos aflige.
A prece é mais do que simples enunciação de palavras belas ou ininteligíveis: é muito mais sublime do que um amontoado de vocábulos repetidos um após outro, de forma maquinal, emanado dos lábios e sem a participação dos corações.
É por intermédio dessa forma de elevarmos os nossos corações a Deus, que buscamos a assistência dos Bons Espíritos para as nossas dificuldades e tribulações. Na prece encontramos refúgio para as nossas tristezas e desencontros; nela haurimos forças para levar avante a nossa caminhada rumo à perfeição .
Na prece encontramos meios de interceder junto a Deus, mediante Seus prepostos, em favor dos nossos irmãos sofredores de todos os matizes: nela mantemos um colóquio interior com aqueles que nos foram caros na Terra, isto é, com os Espíritos que formaram a nossa família terrena e aos quais continuamos ligados por sentimentos de simpatia e amor.
A prece é, pois, poderosa alavanca que nos ajuda a remover as imperfeições que dormitam dentro de nossa alma, fazendo com que, um dia, possamos nos enquadrar na assertiva do Mestre: . 'Sede perfeito como perfeito é o nosso Pai Celeste" (Mateus 5-48).
Paulo Alves Godoy
Os quatro sermões

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