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domingo, 29 de julho de 2012

NO MOMENTO DE JULGAR

no  MOMENTO  DE  JULGAR
                                               
Emmanuel

No momento de julgar alguém, como poderás julgar esse alguém, de todo, se não conheces tudo?
Terá sucedido um crime, estarrecendo a multidão.
Suponhamos que um homem desequilibrado haja posto uma bomba em certa casa, no intuito de destruir-lhe os moradores. Entretanto, por trás dele estão aqueles que fabricaram o engenho mortífero; os que o conservaram para utilização em momento oportuno; os outros que lhe identificaram o perigo, aprovando-lhe a existência; e aqueles outros ainda que, indiferentes,lhe acompanharam o fogo no estopim, se a mínima disposição de apagá-lo.
De que maneira medirias o remorso do espírito de um homem assassinado, na hipótese desse mesmo assassinado haver provocado o seu contendor até que o antagonista lhe furtasse o corpo, num instante de insanidade? E como observarias o pesar do semelhante, à vezes, ilhado no fundo de uma penitenciária, na posição de um vivo-morto, quando o imaginado morto permanece vivo? E com que metro verificarias o sofrimento de um e outro?
Com que pancadas ou palavras agressivas conseguirias punir, durante algumas horas, a criatura menos feliz que já carrega em si o tormento da culpa, à feição de suplício que lhe atenaza o coração, noite e dia?
Ante a queda moral de alguém, é mais razoável entrarmos para logo no assunto, na condição de partícipes dela, antes que nos alcemos à indébita função de censores.
Não precisaríamos tanto de justiça, se não praticássemos a injustiça e nem tanto de medicina se não tivéssemos doença.
Necessitaríamos, porventura, na Terra, de tantas e tão multiplicadas lições, em torno do bem, se o mal não nos armasse riscos, quase que em todas as direções do Planeta?
E onde estão aqueles que estejam usufruindo a glória da instalação segura no bem, sem o prejuízo de algum mal, ou aqueles outros que atravessam os espinheiros do mal, sem a vantagem de algum bem?
No momento de julgar, peçamos a Inspiração da Providência Divina para os magistrados que as circunstâncias vestiram com a toga, a fim de que acertem, nas suas decisões,em louvor do equilíbrio geral, porquanto é tão delicado o encargo de juiz chamado a interferir no corpo da ordem social, quão difícil é a tarefa do cirurgião convocado para interferir no corpo físico.
E quanto a nós outros, os que não somos trazidos a sentenças de lei, já que não nos achamos compromissados para isso, usemos a sobriedade e a compaixão em todos os nossos processos de vivência pessoal no cotidiano, conscientes, quanto devemos estar, de que os justos são as âncoras dos injustos e de que os bons constituem a esperança para todos aqueles que a maldade ensandece.
No momento de julgar, ainda que te coloquem no último banco, entre os últimos réus, e mesmo que se te negue o direito de defender a própria consciência edificada e tranqüila, a ninguém condenes, nem mesmo àqueles que, porventura, te condenem.
Usa sempre a misericórdia e acertarás.
Digitado por: Ismael Soares de Almeida

O TÚNEL MEDIÚNICO

Irmão Saulo

 Na hora em que a descoberta da antimatéria pela Física levanta a hipótese dos universos duplos, cientificamente elaborada, a imagem do túnel mediúnico reveste-se de maior expressão. Essa imagem é também uma elaboração científica, e por sinal do eminente físico inglês Sir Oliver Lodge que sustentou o seguinte: Vivemos num mundo só, num verdadeiro Universo, mas que deve ser compreendido como Universo, dividido em duas partes. De um lado fica a planície dos Homens e do outro o planalto dos Espíritos. Dividindo as duas regiões ergue-se a montanha desconhecida.
A curiosidade humana é imensa e desde todos os tempos os homens vêm cavando e perfurando a base da montanha no anseio de ver o que existe do outro lado.Pouco a pouco um túnel foi sendo aberto. E de súbito os homens começaram a ouvir pancadas surdas que vinham ao seu encontro. São os moradores do planalto que, impelidos pela mesma curiosidade, perfuram também o seu túnel. Dia a dia as pancadas se tornam mais audíveis de lado a lado. As duas equipes se aproximam e chegamos no momento em que a abertura do túnel se torna iminente.
Essa imagem encontra o referendo atual da hipótese físico-astronômica dos Universo duplos. Isaac Azimov, em seu livro “O Universo”, considerando que as partículas de antimatéria produzidas em laboratório explodem ao encontrar-se com partículas correspondentes de matéria,numa explosão dupla, em que as duas se desintegram, propõe a existência de um elemento intermediário que ao mesmo tempo separa e liga os dois universos. Esses elementos corresponde à teoria do fluido universal no Espiritismo, tendo as mesmas características genéticas, dinâmicas e funcionais desse fluido.
Por outro lado, essas características são as mesmas do perispírito, elemento procedente do fluido universal e que serve de ligação entre o espírito e o corpo,na constituição psicossomática do homem. E é graças a esse elemento intermediário que ocorrem os fenômenos mediúnicos, permitindo a comunicação dos Espíritos através de pessoas especialmente sensíveis,como no caso de Francisco Cândido Xavier. O túnel mediúnico se abre, assim, pelo duplo esforço dos médiuns e dos espíritos,no anseio recíproco de vencerem a morte e a separação, para atingirem a era cósmica da comunicação transespaciais e transtemporal.
Nesse irrefreável e surdo processo, que se desenvolve nas profundezas do próprio homem,à revelia da sua cultura sensorial e portanto exterior, os Espíritos se mostram mais interessados no desenvolvimento moral da Humanidade Terrena. Isso porque a evolução intelectual do homem já o capacita para a integração na Humanidade Cósmica, que povoa os Universos duplos pelo Infinito. Essa a razão por que Chico Xavier, no seu trabalho psicográfico de mais de 40 anos, tendo publicado até agora 116 livros, além de milhares de mensagens incursionando várias vezes pelo campo das Ciências - recebe maior quantidade de comunicações de natureza filosófica e moral.


Livro “Chico Xavier pede licença” Psicografia Francisco C. Xavier Autores diversos

CONFLITOS PSICOLÓGICOS

A  QUESTÃO  202
 
 
Chico Xavier
 
“Em nossa reunião pública, entre os visitantes amigos que procediam de cidades diversas, predominavam as perguntas sobre os conflitos psicológicos que estão merecendo longos estudos em toda parte. Os comentários em torno do assunto eram os mais animados. Quando as nossas tarefas tiveram início O Livro dos Espíritos nos ofereceu a questão 202 e as explanações prosseguiram.
No fim das atividades programadas o nosso caro Benfeitor Espiritual escreveu a página “Conflitos Psicológicos” que lhe envio para os seus oportunos estudos.”
 
CONFLITOS PSICOLÓGICOS
 
Emmanuel
 
Tão fácil julgar os conflitos sentimentais que surjam nos outros!
Habitualmente, a opinião pública na Terra quase que até agora, em assuntos de sexo, se restringia a entender e aprovar os que se davam ao casamento e a estranhar ou reprovar os que se mantinham em celibato.
A evolução, no entanto, descortinou as ciências psicológicas da atualidade e as ciências psicológicas empreenderam o estudo das complexidades da alma, quase a lhe operarem o desnudamento.
E os problemas do sexo vão sobrando em escala crescente.
Casados e solteiros, jovens e adultos, quando em lutas emocionais apresentam distúrbios afetivos e impulsos ambivalentes, insatisfação e carência de ordem sentimental, dificuldades através de condições inversivas e fenômenos diversos da bissexualidade.
Sempre valiosa a contribuição da psicologia em socorro de quantos se identificam no mundo em situação paranormal, nos domínios do afeto, particularmente quando ensina aos pacientes a conquista da auto-aceitação. Entretanto, sem os princípios reencarnacionistas, definindo a posição de cada espírito segundo as leis ele causa e efeito, qualquer tipo de assistência às vítimas de desajustes psicológicos resultará incompleto.
Nesse sentido é preciso recordar que todas as lesões afetivas que tenhamos imposto a alguém repercutem sobre nós, criando lesões conseqüentes e análogas em nosso campo espiritual.
Esse terá traumatizado almas queridas com os assaltos da ingratidão e se corporificou de novo no Plano Terrestre suportando os chamados desequilíbrios congênitos; aquele provavelmente haverá precipitado corações sensíveis em despenhadeiros do sentimento e renasceu carregando frustrações sexuais irreversíveis para todo o curso da própria existência; outro perseguiu criaturas irmãs do sexo oposto, mergulhando-as em desespero e delinqüência e terá voltado à Terra em condições inversivas; outros terão solicitado a própria internação em celas morfológicas de formação contraria aos seus impulsos mais íntimos, de modo a se isolarem transitoriamente para o desempenho de tarefas determinadas e nem sempre toleram as provas e empeços da própria escolha; e outros muitos ainda, que impuseram suicídios e crimes, traições e deserções a pessoas que lhes hipotecavam integral confiança, retornam à experiência física sofrendo tribulações complexas que variam conforme o grau da culpa com que dilapidaram a harmonia de si mesmos.
***
Diante dos nossos irmãos de Humanidade em problemas sexuais, saibamos administrar-lhes amor e esclarecimento ao invés de menosprezo ou condenação.
Normalidade física não quer dizer no mundo que os nossos débitos das existências passadas fiquem extintos. Em razão disso, muitas vezes, é possível que amanhã estejamos rogando amparo justamente àqueles aos quais hoje estendamos auxílio.
***
Encerrando os nossos apontamentos, lembremo-nos de que Allan Kardec formulou a questão número 202, em O Livro dos Espíritos, indagando da Espiritualidade Superior quanto à preferência dos amigos desencarnados, ante o renascimento no mundo, a perguntar para que setor da vida
humana mais se inclinavam: se para o campo de trabalho do homem ou da mulher. E os mentores da Codificação Kardequiana responderam convincentes:
– Isso, na essência, não lhes importa. Vale, sim, para eles, acima de tudo, a prova que lhes compete experimentar.
 
ACÚSTICA PSICOLÓGICA
 
Irmão Saulo
 
No sentido orgânico, bio-fisiológico, os espíritos não têm sexo, pois não possuem o corpo material e não se reproduzem. Mas o sexo vegetal, animal e humano é simples manifestação de polaridade. Há, portanto, um problema espiritual de polaridade, semelhante ao das correntes ele energias que conhecemos, determinando a condição íntima do espírito e sua posição masculina ou feminina. Por isso, nos planos inferiores da espiritualidade, nas regiões de transição do plano físico para o metafísico, as regiões infernais das religiões clássicas ou as regiões umbralinas da concepção espírita, o corpo espiritual das entidades reproduz as condições sexuais que tiveram na vida terrena. Os íncubos e súcubos da Idade Média são exemplos dessas formas grosseiras de espíritos inferiores.
As manifestações desses seres inferiores confundem muitos estudiosos e médiuns-videntes que não aceitam a tese espírita de que os espíritos não têm sexo. Simples falta de melhor discernimento doutrinário. Mas, como ensina Emmanuel em sua mensagem, as lesões afetivas que produzimos nos outros repercutem em nós “criando lesões conseqüentes e análogas em nosso campo espiritual”. É um fenômeno de acústica psicológica, semelhante aos da acústica física e fisiológica das teorias de Helmholtz.
Os problemas sexuais, portanto, fazem parte da lei geral de ação e reação que determina as nossas provas e expiações. Essa a razão por que as vítimas de desequilíbrios nesse campo não devem ser encaradas e tratadas com a repulsa brutal e hipócrita do passado. Os que assim procedem, faltando com a caridade, podem estar preparando para si mesmos situações semelhantes no futuro.
Mas isso não justifica a aceitação em termos de normalidade, como hoje se pretende, pois então estaríamos endossando e estimulando o desequilíbrio e sua propagação, ao invés de ajudar as suas vítimas a se reequilibrarem. Emmanuel recomenda a aceitação caridosa do doente, mas recomenda que lhe apliquemos a terapêutica de “amor e esclarecimento, ao invés de menosprezo ou condenação” Porque foi assim que Jesus procedeu com os desequilibrados do seu tempo, desde o endemoninhado geraseno até a mulher adúltera.


Do livro “Na Era do Espírito”. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos
 

Obsessão-Extraído do Livro Leis do Amor

obsessão
Emmanuel
1-Existe relação entre obsessão e correntes mentais?
 
         -Quem se refere à obsessão há de reportar-se, necessariamente, às correntes mentais. O pensamento é a base de tudo.
 
2-Todos temos desafetos do pretérito?
 
         -Inegável que todos carreamos ainda, do pretérito ao presente, enorme carga de desafetos.
 
3-Qual a nossa posição, depois de desencarnados, quando não somos integralmente bons, nem integralmente maus?
 
         -Quando desencarnados, em condições relativamente felizes, guardadas as justas exceções, somos equiparados a devedores em refazimento, habilitando-nos, pelo trabalho e pelo estudo, ao prosseguimento do resgate dos compromissos de retaguarda.
 
4-Onde somos defrontados com mais freqüência pelos desafetos do passado, na Terra ou no Plano Espiritual?
 
         -É compreensível que seja na esfera física que mais direta e freqüentemente nos abordem aqueles mesmos Espíritos a quem ferimos ou com quem nos cumpliciamos na delinqüência.
 
5-Como poderíamos classificar aqueles que em outras existências nos foram inimigos ou de quem fomos adversários e que, no presente, desempenham, na base da profissão ou da família, o papel de nossos companheiros e de nossos parentes?
 
         -São elas as testemunhas de nosso aperfeiçoamento, experimentando-nos as energias morais, quando não lhes suportamos o permanente convívio, por força das provas regenerativas que trazemos ao renascer. Acompanha-nos por instrumentos do progresso a que aspiramos, vigiam-nos as realizações e policiam-nos os impulsos.
 
6-Quando estaremos realmente em paz com todos aqueles que ainda são para nós aversões naturais ou pessoas difíceis?
 
         -Um dia, chegaremos a agradecer-lhes a colaboração, imitando o aluno que, incomodado na escola, se rejubila, mais tarde, por haver passado sob as atenções do professor exigente.
 
7-Como se transformam os nossos adversários do passado?
 
         -Nos processos da obsessão, urge reconhecer que os nossos opositores ou adversários se transformam para o bem, à medida que, de nossa parte, nos transformamos para melhor.
 
8-As sessões de desobsessão têm valor? Em que condições?
 
         -Toda recomendação verbal e todo entendimento pela palavra, através das sessões de desobsessão, se revestem de profundo valor, mas somente quando autenticados pelo nosso esforço de reabilitação íntima, sem a qual todas as frases enternecedoras passarão, infrutífera, qual música emocionante sobre a vasa do charco.
 
9-Em que tempo e situação no podem atingir os fenômenos deprimentes da obsessão?
 
         -Salientando-se que o pensamento é a alavanca de ligação, para o bem ou para o mal, é muito fácil perceber que os fenômenos deprimentes da obsessão podem atingir-nos, em qualquer condição e em qualquer tempo.
 
10-É preciso que o obsediado observe a própria vida mental para contribuir para as próprias melhorias?
 
         -Sim. As correntes mentais são tão evidentes quanto as correntes elétricas, expressando potenciais de energias para realizações que nos exprimem direção, propósito ou vontade, seja para o mal ou para o bem.
 
11-Qual o papel do desejo, da palavra, da atividade e da ação no fenômeno obsessivo?
 
         -Cada um de nós é acumulador por si, retendo as forças construtivas ou destrutivas que geramos. Desejo, palavra, atitude e ação representam eletroímãs, através dos quais atraímos forças iguais àquelas que exteriorizamos, no rumo dos semelhantes.
 
12-Quais as conseqüências para quem se detém em qualquer aspecto do mal?
 
         -Deter-nos, em qualquer aspecto do mal, é aumentar-lhe a influência, sobre nós e sobre os outros.
 
13-Qual a relação entre as manifestações do sentimento aviltado e os desequilíbrios da personalidade?
 
         -Todas as manifestações de sentimento aviltado quais sejam a calúnia e a maledicência, a cólera e o ciúme, a censura e o sarcasmo, a intemperança e a licenciosidade, estabelecem a comunicação espontânea com os poderes que  os representa, nos círculos inferiores da natureza, criando distonias e enfermidades, em que se levantam fobias e fixações, desequilíbrios e psicoses, a evoluírem para a alienação mental declarada.
 
14-O que nos acontece moralmente quando emitimos um pensamento?
 
         -Emitindo um pensamento, colocamos um agente energético em circulação, no organismo da vida – agente esse que retornará fatalmente a nós, acrescido do bem ou do mal de que o revestimos.
 
15-Qual a relação entre os nossos pontos vulneráveis e o retorno do mal que praticamos?
 
         -Compreendendo-se que cada um de nós possui pontos vulneráveis, no estado evolutivo deficitário em que ainda nos encontramos, toda vez que o mal se nos associe a essa ou àquela idéia, teremos o mal de volta a nós mesmos, agravando-se doenças e fraquezas, obsessões e paixões.
 
16-O que recebemos dos outros?
 
         -Assimilamos dos outros o que damos de nós.
 
17-Que imagens reflete o espelho da mente?
 
         -A mente pode ser comparada a espelho vivo, que reflete as imagens que procura.
 
18-Qual o nexo existente entre a obsessão e os interesses da criatura?
 
         -A obsessão, em qualquer tipo pelo qual se expresse, está fundamentalmente vinculada aos processos mentais em que se baseiam os interesses da criatura.
 
19-As companhias têm influência na obsessão?
 
         -Assevera o Cristo: “Busca e acharás”.
         -Encontraremos, sim, os companheiros que buscamos, seja par ao bem ou para o mal.
 
20-Qual a solução mais simples ao problema da obsessão?
 
         -Consagremo-nos à construção do bem de todos; cada dia e cada hora, porquanto caminhar entre Espíritos nobres ou desequilibrados; sejam eles encarnados ou desencarnados, será sempre questão de escolha e sintonia.
 
 
Da Obra “Leis Do Amor” -  Espírito: Emmanuel –
Psicografias:  De Francisco Cândido Xavier Dos Capítulos Pares
E Waldo Vieira, Dos Capítulos Ímpares.
Digitado Por: Lúcia Aydir.
 

O TRATAMENTO DAS DOENÇAS E O ESPIRITISMO-Extraído do Livro Leis de Amor

O TRATAMENTO DAS DOENÇAS
E O ESPIRITISMO
 
Emmanuel
 
1-O Espiritismo pode contribuir par ao tratamento das doenças?
 
         -A doutrina Espírita, expressando o Cristianismo Redivivo, não apenas descortina os panoramas radiantes da imortalidade, ante o grande futuro, mas é igualmente luz para o homem, a clarear-lhe o caminho; desse modo, desempenha função específica no tratamento das doenças que fustigam a Humanidade, por ensinar a medicina da alma, em bases no amor construtivo e reedificante.
         -Nas trilhas da experiência terrestre, realmente, a cada trecho, surpreendemos desequilíbrios, a se exprimirem por enfermidades individuais ou coletivas.
 
2-Existe uma patologia da alma?
 
         -Mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos e irritações entretecem crises do pensamento, estabelecendo lesões mentais que culminam em processos patológicos, no corpo e na alma, quando não se convertem, de pronto, em pábulo da loucura ou em sombra da morte.
 
3-Por que acontece assim?
 
         -Isso acontece porque milhões de criaturas, repostas no lar, recapitulam amargosas e graves experiências, junto àqueles que atormentaram outrora ou que outrora lhes foram implacáveis verdugos; metamorfoseados em companheiros que, às vezes, trazem o nome de pais e figuram-se adversários intransigentes; responderam por filhos e mais se assemelham a duros algozes dos corações afetuosos que lhes deram o tesouro do berço; carregam a certidão de esposos e parecem forçados, em algemas duplas na pedreira do sofrimento; fazem-se conhecidos por titulares da parentela e exibem-se, à feição de carrascos tranqüilos.
 
4-Como classificar o reduto doméstico, onde se reúnem sob os mesmos interesses e sob o mesmo sangue os inimigos de existências passadas?
 
         -Do ponto de vista mental,os adversários do pretérito, reencarnados no presente, expandem entre si tamanha carga vibratória de crueldade e rebeldia, que transfiguram o ninho familiar em furna, minado por miríades de raios destrutivos de azedume e aversão.
 
5-Qual o papel dos princípios espíritas diante dos conflitos familiares?
 
         -Diante dos conflitos familiares, surgem os princípios espíritas por medicação providencial.
 
6-Qual o ponto fundamental do socorro espírita nos males de origem doméstica?
 
         Claramente, na educação individual e, evidenciando a reencarnação, destaca o impositivo da tolerância mútua, por terapêutica espiritual imediata, a fim de que os pontos nevrálgicos do indivíduo ou do grupo sejam definitivamente sanados.
 
7-Como classificam a Doutrina Espírita as pessoas difíceis da convivência ou da consanguinidade?
         -A Doutrina Espírita, proclamando o entendimento fraterno por medida inalienável, perante os ajustes precisos, cataloga os irmãos transviados na ficha dos enfermos carecentes de compaixão e socorro.
 
8-Como funcionam os ensinamentos espíritas na cura dos males que infelicitam as criaturas humanas?
         -Os ensinamentos espíritas, despertando a mente para a necessidade do trabalho e do estudo espontâneo, preparam a criatura em qualquer situação, para a obra do aperfeiçoamento próprio e desvelando a continuidade da vida, para lá da morte, patenteiam ao raciocínio de cada um que a individualidade não encontrará, além-túmulo, qualquer prerrogativa e sim a felicidade ou o infortúnio que construiu para si mesma, através daquilo que fez aos semelhantes.
 
9-A caridade pode auxiliar nas curas dos males humanos?
         -Fácil verificar, assim, que a Doutrina Espírita encerra a filosofia do pensamento reto, por agente preservativo da saúde moral, e consubstancia a religião natural do bem, cujas manifestações definem a caridade por terapêutica de alívio e correção de todos os males que afligem a existência.
 
10-Em que fórmulas essenciais se baseiam a terapêutica espírita?
         -Com os ensinamentos espíritas aprendemos que os atos de bondade, ainda os mais apagados e pequeninos, são plantações de alegrias eternas e que o perdão incondicional das ofensas é a fórmula santificante para supressão da dor e renovação do destino.
 
11-Quais são os medicamentos do espírito?
         -Nas atividades espíritas, colhemos do magnetismo sublimados benefícios imediatos, seja no clima do passe, sob o influxo da oração, ou no culto sistemático do Evangelho no lar, por intermédio dos quais, benfeitores e amigos desencarnados nos reequilibram as forças, através da inspiração elevada, apaziguando-nos os pensamentos, ou se valem de recursos mediúnicos esparsos no ambiente, a fim de nos propiciarem socorro à alma aflita ou às energias exaustas.
         -Se abraçastes, pois, a Doutrina Espírita, perlustra-lhes os ensinos e compreenderás que a humildade e a benevolência, o serviço e a abnegação, a paciÊncia e a esperança, a solidariedade e o otimismo são medicamentos do Espírito, transformando lutas em lições e dificuldades em bênçãos, porque no fundo de cada esclarecimento e de cada mensagem consoladora, que te fluem da inspiração, ouvirás a palavra do Cristo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
 
 
Da Obra “Leis Do Amor” -  Espírito: Emmanuel –
Psicografias:  De Francisco Cândido Xavier Dos Capítulos Pares
E Waldo Vieira, Dos Capítulos Ímpares.
Digitado Por: Lúcia Aydir.
 
 

Parentesco e filiação-Extraído do Livro Leis de Amor

parentesco  e  filiação
Emmanuel
1-A morte arquiva os serviços inacabados das criaturas humanas?
 
         -No mundo, a morte parece uma estação de problemas insolúveis, arquivando serviços inacabados. Entretanto, isso é apenas aparência.
 
2-As conseqüências dos crimes obscuros dos homens terminam com a morte?
 
         -Dramas passionais, crimes que não foram investigados pelos juízes humanos, tragédias íntimas e assaltos na sombra, cujos protagonistas sabemos identificar por vítimas e carrascos, não desaparecem no silêncio do túmulo, porque a vida prossegue, além da morte, desdobrando causas e conseqüências.
 
3-O princípio de causa e efeito funciona além da morte?
 
         -O princípio de causa e efeito tanto funciona na existência humana, quanto além dos implementos físicos perecíveis.
 
4-Para onde nos conduz a morte?
 
         -Porque nós outros, seres humanos, encarnados e desencarnados, somos ainda discípulos imperfeitos e inexperientes da vida, a morte não nos impele, em definitivo, às esferas superiores e nem nos rebaixa, indefinidamente, a círculos degradantes.
 
5-Para as criaturas humanas o que significa a vida terrestre?
 
         -Considera-nos a Lei Divina por inteligências juvenis, sob o patrocínio da escola, concedendo-nos, na vida terrestre, o mais alto campo edificante e reeducativo.
 
6-Qual a conexão entre a consangüinidade e o destino?
 
         -Nos elos da consanguinidade, reavemos o convívio de todos aqueles que se nos associaram ao destino, pelos vínculos do bem ou do mal, através das portas benditas da reencarnação.
 
7-Que precisamos para vencer na luta doméstica?
 
         -Devemos revestir-nos de paciência, amor, compreensão, devotamento, bom ânimo e humildade, a fim de aprender e vencer, na luta doméstica. No mundo, o lar é a primeira escola da reabilitação e do reajuste.
 
8-O que foram, em vidas anteriores, os pais despóticos?
 
         -Quase sempre, os pais despóticos de hoje são aqueles filhos do passado, em cuja mente inoculamos o egoísmo e a intolerância.
 
9-E o filho rebelde?
            -O filho rebelde e vicioso é o irmão que arrojamos, um dia, à intemperança e à delinqüência.
 
10-E a filha desatinada?
 
         A filha detida nos desregramentos do coração é a jovem que, noutro tempo, induzimos ao desequilíbrio e à crueldade.
 
11-E o marido desleal?
 
         -O marido ingrato e desleal, em muitas circunstâncias, é o mesmo esposo do pretérito, que precipitamos na deserção, com os próprios exemplos menos felizes.
 
12-E a esposa desorientada?
 
         -A companheira desorientada que nos amarga o sentimento, é  a mulher que menosprezamos, em outra época, obrigando-a a resvalar no poço da loucura.
 
13-E os parentes abnegados?
 
         -Os parentes abnegados, em que nos escoramos, são os amigos de outras eras, com os quais já construímos os sólidos alicerces da amizade e do entendimento, proporcionando-nos o reconforto da segurança recíproca.
 
14-Como influir o nosso passado no clima familiar e na atividade profissional?
 
         -Cada elo de simpatia ou cada sombra de desafeto, que surpreendemos na família ou na atividade profissional, são forças do passado a nos pedirem mais amplas afirmações de trabalho na vitória do bem.
 
15-Em vista de tudo isso, que nos cabe fazer ante os parentes?
 
         -Diante dos parentes e dos companheiros de jornada, consagremo-nos à felicidade de todos e façamos o melhor ao nosso alcance, a benefício de cada um.
 
16-O que devemos fazer se a presença de alguém nos é penosa?
 
         -Se a presença de alguém nos é penosa ou difícil ao coração, anulemos os impulsos negativos que nos surjam na alma e convertamos as nossas relações com esse alguém numa sementeira constante de paz e luz.
 
17-Todo laço de parentesco possui razão de ser?
 
         -Ninguém possui sem razão esse ou aquele laço de parentesco, de vez que o acaso não existe nas obras da Criação.
 
Da Obra “Leis Do Amor” -  Espírito: Emmanuel –
Psicografias:  De Francisco Cândido Xavier Dos Capítulos Pares
E Waldo Vieira, Dos Capítulos Ímpares.
Digitado Por: Lúcia Aydir.
 
 

CAUSAS ESPIRITUAIS DAS DOENÇAS-Esxtraídas do livro Leis de Amor

CAUSAS ESPIRITUAIS  DAS DOENÇAS
Emmanuel
1-O que estrutura espiritualmente o corpo de carne?
 
-O corpo espiritual ou perispírito é o corpo básico, constituído de matéria sutil, sobre o qual se organiza o corpo de carne.
 
2-O erro de uma encarnação passada pode incluir na encarnação presente, predispondo o corpo físico às doenças? De que modo?
 
         -A grande maioria das doenças tem a sua causa profunda na estrutura semimaterial do corpo espiritual. Havendo o espírito agido erradamente, nesse ou naquele setor da experiÊncia evolutiva, vinca o corpo espiritual com desequilíbrios ou distonias, que o predispõem à instalação de determinadas enfermidades, conforme o órgão atingido.
 
3-Quais os dois aspectos da Justiça?
 
         -A Justiça na Terra pune simplesmente a crueldade manifesta, cujas conseqüências transitam nas áreas do interesse público, dilapidando a vida e induzindo à criminalidade; entretanto, esse é apenas o seu aspecto exterior, porque a Justiça é sempre manifestação constante da Lei Divina, nos processos da evolução e nas atividades da consciência.
 
4-Qual a relação existente entre doenças e a Justiça?
 
         -No curso das enfermidades, é imperioso venhamos a examinar a Justiça, funcionando com todo o seu poder regenerativo, para sanar os males que acalentamos.
 
5-O que faz o Espírito, antes de reencarnar-se visando à própria melhoria?
 
         -Antes da reencarnação, nós mesmos, em plenitude de responsabilidade, analisamos os pontos vulneráveis da própria alma, advogando em nosso próprio favor a concessão dos impedimentos físicos que, em tempo certo, nos imunizem, ante a possibilidade de reincidência nos erros em que estamos incursos.
 
6-Que pedem, para regenerar-se, os intelectuais que conspurcaram os tesouros da alma?
 
         -Artífices do pensamento, que malversamos os patrimônios do espírito, rogam empeços cerebrais, que se façam por algum tempo alavancas coercitivas, contra as nossas tendências ao desequilíbrio intelectual.
 
 
7-Que medidas de reabilitação rogam os artistas que corromperam a inteligência?
 
         -Artistas, que intoxicamos a sensibilidade alheia com os abusos da representação viciosa, imploramos moléstias ou mutilações, que nos incapacitem para a queda em novas culpas.
 
8-Que emendas solicitam os oradores e pessoas que influenciaram negativamente pela palavra?
 
         -Tarefeiros da palavra, que nos prevalecemos dela para caluniar ou para ferir, solicitamos as deficiências dos aparelhos vocais e auditivos, que nos garantam a segregação providencial.
 
9-Que providências retificadoras pedem para si próprios aqueles que abraçaram graves compromissos do sexo?
 
         -Criaturas dotadas de harmonia orgânica, que arremessamos os valores do sexo ao terreno das paixões aviltantes, enlouquecendo corações e fomentando tragédias, suplicamos as doenças e as inibições genésicas que em nos humilhando, servem por válvulas de contenção dos nossos impulsos inferiores.
 
10-Todas as enfermidades conhecidas foram solicitadas pelo Espírito do próprio enfermo, antes de renascer?
 
         -Nem sempre o Espírito requisita deliberadamente determinadas enfermidades de vez que, em muitas circunstâncias quais aqueles que se verificam no suicídio ou na delinqüência, caímos, de imediato, na desagregação ou na insanidade das próprias forças, lesando o corpo espiritual, o que nos constrange a renascer no berço físico, exibindo defeitos e moléstias congênitas, em aflitivos quadros expiatórios.
 
11-Quais são os casos mais comuns de doenças compulsórias, impostas pela Lei Divina?
 
         -Encontramos numerosos casos de doenças compulsórias, impostas pela Lei Divina, na maioria das criaturas que trazem as provações da idiotia ou da loucura, da cegueira ou da paralisia irreversíveis, ou ainda, nas crianças-problemas, cujos corpos, irremediavelmente frustrados, durante todo o curso da reencarnação, mostram-se na condição de celas regenerativas, para a internação compulsória daqueles que fizeram jus a semelhantes recursos drásticos da Lei. Justo acrescentar que todos esses companheiros, em transitórias, mas duras dificuldades, renascem na companhia daqueles mesmos amigos e familiares de outro tempo que, um dia, se cumpliciaram com eles na prática das ações reprováveis em que delinqüiram.
 
12-A mente invigilante pode instalar doenças no organismo? E o que pode provocar doenças de causas espirituais na vida diária?
 
         -A mente é mais poderosa para instalar doenças e desarmonias do que todas as bactérias e vírus conhecidos.
         Necessário, pois, considerar igualmente, que desequilíbrios e moléstias surgem também da imprudência e do desmazelo, da revolta e da preguiça. Pessoas que se embriagam a ponto de arruinar a saúde; que esquecem a higiene até se tornarem presas de parasitas destruidores; que se encolerizam pelas menores razões, destrambelhando os próprios nervos; os que passam, todas as horas em redes e leitos, poltronas e janelas, sem coragem de vencer a ociosidade e o desânimo pela movimentação do trabalho, prejudicando a função dos órgãos do corpo físico, em razão da própria imobilidade, são criaturas que geram doenças para si mesmas, nas atitudes de hoje mesmo, sem qualquer ligação com causas anteriores de existências passadas.
 
13-Qual a advertência de Jesus para que nos previnamos dos males do corpo e da alma?
 
         -Assinalando as causas distantes e próximas das doenças de agora, destacamos o motivo por que os ensinamentos da Doutrina Espírita nos fazem considerar, com mais senso de gravidade, a advertÊncia do Mestre: “Orai e vigiai, para não cairdes em tentação”.
 
 
Da Obra “Leis Do Amor” -  Espírito: Emmanuel –
Psicografias:  De Francisco Cândido Xavier Dos Capítulos Pares
E Waldo Vieira, Dos Capítulos Ímpares.
Digitado Por: Lúcia Aydir.
 

LEIS TRANSITÓRIAS

OBS:...Moisés havia estabelecido uma série de leis transitórias que
deveriam ter servido apenas para a sua época, legisladas com o objetivo de disciplinar
o povo embrutecido que ele havia libertado do Egito...
Jesus veio evoluir estas leis a luz do Amor.

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LEIS TRANSITÓRIAS:
“Eu sou a luz que vim ao mundo,
para que todo aquele que crê em mim
não permaneça nas trevas.”
(João, 12:46)
Os antigos escribas e fariseus eram inimigos figadais dos inovadores, por isso,
quando Jesus Cristo veio trazer a sua mensagem, com o objetivo de revolucionar o
mundo, ele encontrou pela frente o ódio e a resistência desses homens.
Na realidade eles não podiam aceitar a revelação cristã, uma vez que ela vinha
deitar por terra todo um sistema fundamentado sobre a mentira e a hipocrisia.
Os judeus contemporâneos de Jesus Cristo viviam subjugados por uma série de
tradições inócuas, que os mentores religiosos do povo impingiam como sendo de
origem divina; por isso o Mestre deparou com tremendo obscurantismo, no qual
algumas leis legisladas por Moisés quase vinte séculos antes ainda desfrutavam de
plena validade.
Na realidade, Moisés havia estabelecido uma série de leis transitórias que
deveriam ter servido apenas para a sua época, legisladas com o objetivo de disciplinar
o povo embrutecido que ele havia libertado do Egito. Obviamente, com a evolução do
povo, aquelas leis deveriam ter sofrido um aprimoramento, cedendo lugar a uma
legislação mais compatível com o progresso registrado. Isso, entretanto, não ocorreu,
porque quase todas as leis emanadas daquele grande legislador levavam o nome de
Deus, e os seus sucessores hesitavam em alterar normas que tinham por intróito o
célebre “Deus ordenou” ou “Deus não terá por inocente aquele que não a observar”.
Como decorrência, quando Jesus Cristo veio à Terra, ainda se apedrejavam
mulheres adúlteras, sacrificavam-se animais e observavam-se com verdadeiro zelo
religioso várias ordenações já obsoletas e aberrantes, que representavam verdadeiros
empecilhos à evolução dos homens, acobertados por um sistema impregnado de
superstições e de fanatismo.
A observância das leis mosaicas era tão estrita que até homens esclarecidos,
como Paulo de Tarso, se achavam a elas subjugados, tendo este último consentido na
morte de homens idealistas e inovadores, como foi o caso de Estevão, o jovem cristão
que foi apedrejado sob o olhar zeloso e fanatizado do futuro apóstolo dos gentios.
Todos os ensinamentos legados pelos grandes reformadores da Humanidade
foram ministrados segundo a linguagem da época, levando-se em consideração os
costumes e o ambiente no qual foram proferidos.
Tomemos um exemplo propiciado pelo próprio Jesus Cristo: quando se referia
aos planos inferiores que os homens denominam inferno, ele tomava como referência
a Geena, um lugar existente nas adjacências de Jerusalém, onde se cremavam
cadáveres de animais e todo o detrito proveniente da cidade. Era um lugar terrível,
onde “os vermes jamais deixavam de corroer e o fogo de arder”. Era, portanto, um
perfeito simbolismo para o ensinamento que desejava propiciar sobre os “lugares
onde há choros e ranger de dentes, onde o fogo jamais se extingue e os vermes jamais
deixam de corroer.”
Com o decorrer dos tempos os homens deveriam passar a compreender que
tendo Deus por Pai e sendo ele a expressão máxima do amor e da bondade, jamais
poderia condenar qualquer de seus filhos sem possibilidades de remissão. Isso não
ocorreu, entretanto. Os homens agravaram mais a situação criando um lendário
inferno eterno com todo um exército de demônios, sempre disposto a atormentar as
criaturas de Deus.
É óbvio que, para falar dos planos espirituais inferiores, o Mestre não precisava
apelar para a figura da Geena, que passou a ser sinônimo de Hades e de Inferno;
entretanto, se ele tivesse empregado outra linguagem, talvez não fosse compreendido.
A evolução humana não comporta leis inflexíveis. Somente as leis emanadas
de Deus são eternas e imutáveis.
Moisés recebeu no Monte Sinai um conjunto de leis morais que são eternas e
que foram sintetizadas por Jesus Cristo numa só: “Amar a Deus sobre todas as coisas
e ao próximo como a si mesmo”.
No entanto, as leis estabelecidas por Moisés, de sua própria concepção,
deveriam ter uma duração relativa, deveriam sofrer alterações com o decorrer do
tempo, o que não aconteceu, tendo elas contribuído poderosamente para que o
próprio Jesus Cristo, ao pretender destruí-las, fosse condenado a levar pesado
madeiro até o Calvário, onde foi crucificado.