Compartilhamos, em 
    nome da beneficência, de recursos vários, como sejam - a moeda e o agas
    Na 
    experiência terrestre, surge sempre um instante em que indagamos de nós 
    mesmos em que ponto nos achamos, quanto ao desajuste espiritual; e, se não 
    estamos afundados em plena desarmonia, muitas vezes identificamo-nos em 
    perturbação evidente. Isso porque, observado o princípio de que ninguém 
    existe absolutamente impassível, temos a vida sentimental permanentemente 
    ameaçada por desafios exteriores, em forma de episódios ou informes 
    desagradáveis que se nos erigem por medida de equilíbrio e resistência, na 
    luta moral que somos chamados a travar, na área de nossas atividades, em 
    favor do próprio burilamanto.
    
    Se à 
    frente desse ou daquele sucesso menos feliz, costumamos esquecer,sistematicamante, 
    paciência e conformação, entendimento e serenidade, então é preciso 
    estabelecer o intervalo para reflexão, nos mecanismos da mente, a fim de que 
    venhamos a fazes em nós mesmos as retificações necessárias. 
    Em tais 
    lances do cotidiano, quase sempre somos impelidos a pensar em obsessão, 
    supondo-nos vítimas de entidades vampirizantes. 
    O 
    problema, porém, não se limita à influenciação espiritual dos adversários 
    que se nos encrava na onda psíquica, mas, principalmente, diz respeito à nós 
    mesmos. Em muitas situações e circustâncias das existências passadas, caímos 
    em fundos precipícios de ódio e vingança, desespero e criminalidade, 
    operando em largas faixas de tempo contra nós próprios, comprometendo-nos o 
    destino; daí nasce o imperativo das experiências regenerativas e amargas que 
    se nos fazem indispensáveis, qual ocorre ao aluno que se atrasou na escola, 
    necessitado de novo exame, nas provas da repetência.
    
    À  
    vista  de  semelhantes  considerações,   toda  vez  que  o  sentimento  se  
    nos desgoverne,  procuremos  assumir  com  segurança  o  leme  do  barco  
    de  nossos pensamentos, na maré de provações da existência, na paz da 
    meditação e no silêncio da prece.
    
    Através 
    do auto-controle, vigiaremos a porta de nossas manifestações, barrando 
    gestos e palavras desaconselháveis, e, com o auxílio da oração, faremos luz 
    para entender o que há conosco, de maneira a impedir a própria queda em 
    alienação e tumulto.
    
    
    Atendamos constantemente a esse trabalho de auto-imunização mental, porque, 
    junto ao imenso número de companheiros perturbados e obsidiados que 
    enxameiam a Terra de hoje, em toda a parte, encontramos milhares de 
    criaturas irmãs que estão quase às portas da obsessão.
    (Do livro "Alma e Coração", de Francisco 
    Cândido Xavier, pelo Espírito de Emmanuel)
 
 
 
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