Emmanuel
      
      Traduzindo benevolência por fator de equilíbrio, nas relações humanas, 
      vale confrontar as atitudes infelizes com os obstáculos que afligem o 
      espírito, na caminhada terrestre.
      
      Aprendamos sinonímia de ordem moral, no dicionário da Natureza:
      
      Crítica destrutiva – labareda sonora.
      
      Azedume – estrada barrenta.
      
      Irritação – atoleiro comprido.
      
      Indiferença – garoa gelada.
      
      Cólera – desastre à vista.
      
      Calúnia- estocada mortal.
      
      Sarcasmo – pedrada a esmo.
      
      Injúria – espinho infecto.
      
      Queixa repetida – tiririca renitente.
      
      Conversa desnecessária – vento inútil.
      
      Preconceito – fruto bichado.
      
      Gabolice – poeira grossa.
      
      Lisonja – veneno doce.
      
      Engrossamento – armadilha pronta.
      
      Aspereza – casca espinhosa.
      
      Pornografia – pântano aberto.
      
      Despeito – serpente oculta.
      
      Melindre – verme dourado.
      
      Inveja – larva em pencas.
      
      Pessimismo- chuva de fel.
      
      Espiritualmente, somos filtros do que somos.
      
      Cada pessoa recebe aquilo que distribui.
      
      Se esperamos pela indulgência alheia, consignemos as manifestações que nos 
      pareçam indesejáveis e, evitando-as com segurança, saberemos cultivar a 
      benevolência, no trato com o próximo, para que a benevolência se nos faça 
      auxílio incessante, através dos outros.
      X
 
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário