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quinta-feira, 11 de abril de 2013

NEM NO MUNDO TODO

NEM NO MUNDO TODO
"Levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa." (João 4:35)
Encerrando o seu Evangelho, escreveu João Evangelista que muitas outras coisas Jesus fez e se cada uma das quais fosse escrita, nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem.
Trata-se evidentemente de uma afirmativa um tanto paradoxal e arrojada, sabendo-se da imensidão do nosso mundo. Demais é fora de qualquer cogitação pensar-se que por mais que o Mestre ensinasse ou fizesse, tudo isso não caberia no vasto orbe onde vivemos.
Como nada daquilo que está contido nos Evangelhos deve ser perdido, e considerando-se que João não tivesse cometido mera divagação ao fazer uma afirmação dessa natureza, cumpre-nos procurar extrair das suas palavras um significado diferente, não abrangendo o mundo físico que nos serve de morada, mas o mundo interior do homem.
O Evangelho de Jesus é o Livro da Vida e, como tal, deve estar ao alcance de todos, para a solução de quaisquer problemas que assolam a criatura humana. Os ensinos do Mestre devem avassalar todo o mundo, devem preencher todos os vazios que existem, devem empolgar todos os corações.
A majestade dos ensinamentos contidos nas páginas dos Evangelhos é de tal magnitude que, à semelhança do ar que respiramos, deve penetrar os mais recônditos lugares do mundo.
Esses ensinos devem ser comportados pelo mundo interior dos homens, entretanto, muitos ainda têm os corações empedernidos, impermeáveis a qualquer sorte de ensinamento, tendo mesmo o Mestre, a seu tempo, declarado que muitos dos seus contemporâneos eram criaturas duras de cerviz e incircuncisas de coração.

Os homens demoram na assimilação dos ensinamentos evangélicos, porque isso equivale a entrar pela porta estreita, preconizada por Jesus Cristo em seu Evangelho, quando, na realidade, grande é o contingente de pessoas que porfiam em entrar pela porta larga. Os homens, em seu mundo interior, não se dão conta da necessidade de aproveitarem ao máximo os benefícios das reencarnações, principalmente quando gozam de saúde e desfrutam de bem-estar material. Nessas circunstâncias geralmente relegam para plano secundário o seu processo de reforma interior, caracterizado por Jesus Cristo como sendo a conquista do Reino dos Céus, que entendemos melhor quando dizemos ser nossa evolução espiritual e nossa caminhada rumo a Deus.
Portanto, o dizer de João que, se escrevessem tudo aquilo que Jesus Cristo fez, os livros não caberiam no mundo, equivale a dizer que o mundo interior do homem é tão diminuto, tão acanhado, que não consegue assimilar nem pequena parcela do que foi ensinado, que dirá se absorver tudo aquilo que está contido nos Evangelhos, e mais o que está nas entrelinhas dos ensinamentos exarados pelo Mestre Nazareno.
Paulo A. Godoy
O Evangelho Pedi Licença

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