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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Moisés praticava e desejava a mediunidade bem orientada



As pretensas condenações da Bíblia ao Espiritismo são condenações das práticas de magia, que os judeus haviam aprendido na Babilônia e no Egito, e que iriam encontrar também em Canaã, pois os cananitas (habitantes da Palestina) como todos os povos antigos, davam-se a essas práticas. Mas nos mesmos livros da Bíblia, em que aparecem essas condenações, há numerosas ordenações que os mais aferrados seguidores da Bíblia não obedecem. Um pastor nos respondeu, em programa de televisão, que a sua igreja cumpria a palavra de Deus pela metade. O que vale dizer que a palavra de Deus é por ela desrespeitada. Preferimos cumprir a palavra de Deus integralmente, e por isso evitamos confundi-la com as palavras humanas e com a legislação envelhecida de povos antigos.
Conforme prometemos, vamos hoje demonstrar que Moisés, o grande legislador judeu, médium de excepcionais faculdades, não condenou, mas praticou a mediunidade e desejava vê-la praticada pelo seu povo. Quanto à prática da mediunidade por Moisés, não precisamos fazer novas citações. Ele recebia espíritos, conversava com espíritos, evocava espíritos, e além disso fazia-se acompanhar no deserto por uma equipe de médiuns, provocando até mesmo fenômenos de materialização. Isso tudo já demonstramos. Mas vamos agora a um episódio que pastores e padres não citam, mas que está na Bíblia, em todas as traduções.
O professor Romeu do Amaral Camargo, que foi diácono da I Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, comenta esse episódio em seu livro espírita De cá e de Lá. É o constante do livro de Números, capítulo 11, versículos 26 a 29. Foi logo após a reunião dos setenta médiuns na tenda, para a manifestação de Jeová.
Dois médiuns haviam ficado no campo: Eldad e Medad. E lá mesmo foram tomados e profetizavam, ou seja, davam comunicações de espíritos. Um jovem correu e denunciou o fato a Josué. Este pediu a Moisés que proibisse as comunicações.
A resposta de Moisés é um golpe de morte em todas as pretensas condenações do Espiritismo pela Bíblia. Eis o que diz o grande condutor do povo hebreu: “Que zelos são esses, que mostras por mim? Quem dera que todo o povo profetizasse, e que o Senhor lhe desse o seu espírito!” Comenta o professor Camargo: “Médium de extraordinárias faculdades, Moisés sabia que Eldad e Medad não eram mercenários nem mistificadores, não procuravam comunicar-se com o mundo invisível, mas eram procurados pelos espíritos”. Como acabamos de ver, Moisés aprovava a mediunidade pura que o Espiritismo aprova e defende. Mas o pior cego é o que não quer ver, principalmente quando fechar os olhos é conveniente e proveitoso.

Visão Espírita da Bíblia

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