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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Comunicações de Espíritos e materialização na Bíblia



O ministério dos anjos, esse ministério divino, a que o apóstolo Paulo se referiu tantas vezes, é exercido através da mediunidade. A própria Bíblia nos relata uma infinidade de comunicações mediúnicas. Veja-se, por exemplo, as palavras do rei Samuel, em Provérbios, 31:1-9, que, segundo o texto bíblico, são “a profecia com que lhe ensinou sua mãe”. Temos ali uma comunicação espírita integralmente reproduzida na Bíblia. A mãe do rei Samuel (não em forma de anjo, mas na sua própria forma humana) aparece ao Rei e lhe dita a mensagem.
A Bíblia condenou essa comunicação? Não. Pelo contrário, aprovou-a e transcreveu-a. Em Números 11:23-25, temos a descrição de dois fatos mediúnicos valiosos. Primeiro, o Senhor fala a Moisés. Depois, Moisés reúne os setenta anciãos, formando uma roda, e o Senhor se manifesta materialmente, descendo numa nuvem. Temos a comunicação pessoal de Jeová a Moisés, e a seguir o fenômeno evidente de materialização de Jeová, através da mediunidade dos anciãos, reunidos para isso na tenda. A nuvem é a formação de ectoplasma na qual o espírito se corporifica.
Só os que não conhecem os fenômenos espíritas podem aceitar que ali se deu um milagre, um fato sobrenatural. E podem aceitar, também, a manifestação do próprio Deus. Longe disso. Jeová era o espírito protetor de Israel, que se apresentava como Deus, porque a mentalidade dos povos do tempo era mitológica, e os espíritos eram considerados deuses. O filósofo Tales de Mileto já dizia, na Grécia, cinco séculos antes de Cristo: “O mundo é cheio de deuses”. Os espíritos elevados eram considerados deuses benéficos, e os espíritos inferiores eram deuses maléficos. Daí a invenção do Diabo, como concorrente de Deus no domínio do mundo e das almas.
Deuses, anjos e demônios, da Bíblia, dos Vedas, do Alcorão, de todos os livros sagrados, nada mais são do que espíritos. Como podem essas criaturas condenar o Espiritismo? Elas são a prova tradicional da verdade espírita, ao longo da História, como ensina Kardec. O que Moisés condenou foi apenas o abuso da mediunidade. Isso o Espiritismo também condena.

Livro: Visão Espírita da Bíblia.
Herculano Pires

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