A proximidade do Natal nos convida a refletir sobre a presença de Jesus na Terra.
O Mestre foi a encarnação do Verbo Divino entre os
homens; foi uma idéia materializada no corpo humano, a fim de fecundar
as almas; uma semente plantada no psiquismo da Humanidade para que se
desenvolvesse ao longo dos séculos... Essa semente, plantada por Deus,
há dois mil anos atrás, ainda germina dentro de cada um...
Jesus é o protótipo da idéia-vida; o Mestre é o Ideal acalentado pelo Criador em benefício da criatura...
Jesus viajou no tempo, veio do futuro ao passado, para
conduzir no presente, a Humanidade ao porvir, onde Ele nos aguarda.
Esta semente plantada pelo Criador está se desenvolvendo
lentamente, mas com segurança, haverá de florescer e frutescer. Em
alguns, naqueles que consideramos gênios e heróis da Humanidade a
semente a que nos referimos eclodiu mais depressa, ao ponto que em
outros, na maioria, somente agora ela começa a dar sinal de vida.
Interessante observarmos como, dentro de nós mesmos,
germina no tempo a idéia do Cristo; como, paulatinamente, o Cristo vai
ocupando nosso espaço interior, que é infinitamente maior que o espaço
do próprio Universo!
Está definitivamente plantada no homem a semente que é o
próprio Cristo dentro de cada um... Por mais que o homem resista, por
mais que cultive dentro de si a erva daninha do orgulho, por mais que
preserve a floresta da própria ignorância, o processo de germinação da
Semente Divina é irreversível, porque todos os homens, o que significa
dizer todos os espíritos, vinculados a Terra, encarnados e
desencarnados, foram fecundados desde o nascimento do Senhor sobre o
mundo!
Reparemos que, há dois mil anos, Cristo era uma semente
recusada pela terra, um verbo sem eco, uma presença que o homem não
suportava; no entanto, ao longo destes vinte séculos, reparamos que a
idéia vai, devagar, tomando conta do homem; é verdade que ainda existem
resistências, é verdade que o Cristo continua, até hoje sendo combatido,
mas é verdade também que se tem corporificado no planeta espíritos que
outrora combateram essa idéia e que, agora, estão encarregados de
fazê-las desenvolver...
Nas páginas do Novo Testamento, está claro que Herodes
tentou eliminar a semente, tentou destruir a idéia que o Senhor da Vida
viera plantar na gleba dos corações. Hoje, ainda os Herodes de ontem
pelejam contra o Evangelho; mudaram de tática, mas têm combatido, sem
tréguas, de modo sistemático, a Boa Nova. Mesmo na Doutrina Espírita,
abençoado celeiro da semente que Jesus representa mesmo na Doutrina
Espírita, repetimos, existem aqueles que desejam afastar a presença do
Cristo.
É indispensável, prezados irmãos que deixemos, dentro de
nós, crescer e alastrar-se a semente Divina. Paulo de Tarso, quando
afirmou: “Não sou eu quem vivo mas, sim, o Cristo que vive em mim”,
demonstrou que nele a semente que germinou ao Sol causticante do
deserto, às portas de Damasco, se desenvolveu de forma prodigiosa...
Paulo transformou-se num semeador das sementes provindas das sementes
primeiras!
Sejamos todos semeadores da semente que em nos foi
plantada. Semeemos, espalhemos a semente cristã, para que o mundo se
transforme em sementeira do Senhor.
Jesus a de nos abençoar e, sem dúvida, apesar de nossa
indiferença, a semente à qual nos referimos vingará e, um dia, haveremos
de nos transformar em uma árvore de grandes bênçãos para a Humanidade
inteira!...
Irmão José
Mediunidade, Corpo e Alma
Carlos A Baccelli
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