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sábado, 13 de outubro de 2012

DESCIDA DO ESPÍRITO SANTO


"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro Consolador, para que fique convosco para sempre." (João, 14:16)
No capítulo (16:12-13), o mesmo evangelista escreveu: "Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis compreender agora. Mas quando vier aquele Espírito de Verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas vos anunciará o que há de vir."

Desta forma, houve uma promessa de Jesus, de que em tempo adequado, quando os homens estivessem mais bem preparados, para assimilarem novas verdades, o Consolador, ou Espírito de Verdade, viria para reafirmar tudo o que Ele havia ensinado e muito mais.

Algumas teologias corroboram a promessa que, com a explosão mediúnica do Dia de Pentecostes, cumpriu-se de Jesus, somente com a diferença de que, em vez de uma falange de Espíritos Puros, as teologias proclamam que foi a descida do Espírito Santo.
Cumpre aqui esclarecer que, naquele tempo, não se falava em Espírito Santo, mas em Espírito de Deus, Santo Espírito e "Spiritum Bonum".

A crucificação de Jesus Cristo ocorreu na véspera da Páscoa, ou 50 dias antes do Dia de Pentecostes. Segundo o livro dos Atos dos Apóstolos, os Espíritos manifestantes passaram a apregoar os ensinamentos de Jesus em outros idiomas.
Esses ensinamentos já eram do conhecimento dos apóstolos e de muitos dos discípulos presentes, não se acrescentando nenhuma novidade no que tange à revelação cristã.

Se algumas semanas ou meses antes, os apóstolos não estivessem preparados para compreender como o poderiam estar em tão curto espaço de tempo?

Segundo a pregação do apóstolo Pedro, o que aconteceu no Dia de Pentecostes foi o cumprimento do vaticínio do profeta Joel, de que "o Espírito seria derramado sobre toda a carne".
Nesse dia, línguas repartidas, como se fosse de fogo, pousaram sobre a cabeça dos apóstolos, desenvolvendo suas mediunidades principalmente a poliglota, possibilitando-lhes as pregações dos ensinamentos do Mestre em outras línguas, principalmente aos estrangeiros de várias nações, que estavam em Jerusalém.

Nada de descida do Espírito Santo. O que aconteceu foi o desenvolvimento coletivo da mediunidade dos apóstolos, desrespeitando, assim, até a ordenação de Moisés, que proibia o intercâmbio entre Espíritos encarnados e desencarnados; pelo contrário, este fato provou que esse entrelaçamento entre os dois mundos — o visível e o invisível - sempre ocorreu em todas as épocas da Humanidade.

O advento do Consolador, ou do Espírito de Verdade, aconteceu realmente, mas foi quase 20 séculos após, com a revelação do Espiritismo, numa época com que a Humanidade já estava mais preparada para assimilar novas verdades, e quando podiam ser derrubados os dogmas e as deturpações que foram agregados ao Cristianismo no decurso dos séculos.
Paulo A. Godoy

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